segunda-feira, 30 de setembro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
DEGRADAÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA
Por Dr. Thomas G. Barnes
Há três campos de força importantes associados com
o planeta terra, um campo gravitacional, um campo elétrico, e um campo
magnético. O campo gravitacional nos atrai para a terra e nos impede de sair
voando para o espaço devido à rotação da terra. O campo elétrico da terra é
muito instável e produz tempestades elétricas de lugar em lugar e em momentos
impossíveis de se prever.
O campo magnético da terra é devido a uma corrente
elétrica enorme, bilhões de Ampères, circulando no núcleo da terra. Mas as
complicações principais são o fato que há uma infinidade de fontes estranhas
que produzem distorção no campo magnético. Como conseqüência, o campo magnético
da terra é muito complexo. A instabilidade aparece às vezes como tremendas
tempestades magnéticas e impede transmissões transoceânicas de rádio. Existem
todo tipo de anomalias que resultam em distorção no campo magnético. Muitas
variações no campo magnético são impossíveis de serem previstas no tempo e na
sua localização.
Navegantes não dependem mais da bússola magnética
como antigamente. Quando os navegantes usavam a bússola magnética eles tinham
que atualizar os mapas magnéticos para prover correções de divergências
grosseiras no campo magnético da terra de lugar para lugar sobre o globo
terrestre. Isto lhes ajudava a corrigir as orientações para "falsas"
direções indicadas pela bússola, mas os mapas não podem corrigir todas as
distorções.
Apesar de toda a distorção do campo magnético, há
métodos modernos de redução de dados ao tomar uma época de dados mundiais e
"lavando" o "ruído" (distorção) obtendo assim o campo
magnético básico. O campo básico é aquele campo produzido pela corrente que
circula no núcleo da terra. Este campo básico é chamado de campo dipolo. É
semelhante ao campo magnético de um único imã localizado perto do centro da
terra e tendo um polo norte e outro polo sul, daí o nome de dipolo. Às vezes
este é chamado de o campo magnético principal da terra. O campo magnético
dipolo é o campo magnético de interesse neste artigo.
RÁPIDO
DECAIMENTO DO CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA
É de conhecimento que o campo magnético da terra
está se deteriorando mais rapidamente que qualquer outro fenômeno geofísico
mundial. Uma reportagem técnica da ESSA dá os valores do momento do dipolo
magnético da terra (o vetor que dá a força e direção do imã) desde o tempo em
que Karl Gauss fez a primeira avaliação em 1835. As avaliações foram feitas a
cada 10 ou 15 anos. Cada avaliação requereu leituras mundiais precisas durante
um período (em torno de um ano cada) e uma redução matemática especial para
"lavar" o "ruído". Estes dados fidedignos mostram
claramente a decadência relativamente rápida. O relatório declarou que o campo
magnético da terra, em projeção de linha reta, desapareceria no ano de 3991 DC.
Mas uma decadência deste tipo é exponencial e neste caso tem uma meia-vida de
1400 anos.
Um relatório preliminar, relativamente recente, de
um satélite da NASA, evidencia uma decadência rápida do campo magnético da
terra. Nenhum cientista sério desmente o fato da diminuição rápida do campo
magnético da terra, nem questiona que a corrente elétrica a ele associada, no
núcleo da terra, está gastando energia. A taxa presente de perda é sete bilhões
de quilowatts hora por ano. A terra está esgotando aquela energia original que
teve em seu campo magnético original.
DEGRADAÇÃO
PREVISÍVEL DO CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA
A fonte original do campo magnético da terra era a
corrente elétrica original que circulava no núcleo da terra. Ninguém sabe sobre
como aquela corrente elétrica começou mais do que se sabe por que a terra
estava girando originalmente ao redor do seu eixo. Os dois não são relacionados
entre si mas ambos são estados originais da terra.
A corrente elétrica e seu campo magnético associado
têm se deteriorado desde a origem da terra. Alguém poderia perguntar por que a
corrente elétrica não desapareceu mais rapidamente? A lei de indução de Faraday
impediu o desaparecimento mais rápido. A medida que o campo magnético diminui
ele induz uma corrente elétrica que se opõe à decadência e esta estende seu
tempo de vida. O enorme balanço deste fenômeno responde por tal vida estendida.
O raio do núcleo da terra é de 3.473 x 106 metros. A questão física total deste
problema é formidável mas foi resolvido2-3. A solução prediz a decadência. A
equação de meia-vida se escreve:
* Meia-vida = 2,88 x 10 -15 (Condutividade) (Raio
2) (onde a meia-vida está em anos, o raio em metros, e a condutividade está em
mhos/metro).
O senhor Horace Lamb obteve esta equação em 1833.
Como mencionado na seção anterior, pela análise estatística dos dados foi
obtida uma meia-vida de 1400 anos. Lamb não teve um bom valor para a
condutividade e por isto não foi capaz de fazer uma boa previsão, mas ele sabia
que duraria apenas por alguns milhares de anos e que isto era uma explicação
plausível para o campo eletromagnético da terra. Ainda é a única explicação
teórica/matemática razoável. Esta agora pode ser usada para avaliar a
condutividade elétrica do núcleo da terra, porque os dados mostram uma
meia-vida de 1400 anos. O valor da condutividade elétrica do núcleo é, por esta
equação, igual a 4.04 5 x 104 mhos/meter. Isto é um valor muito razoável para
ferro fundido debaixo das temperaturas calculadas para o núcleo da terra. Este
é o único bom meio de se fazer uma avaliação da condutividade do núcleo da
terra.
Retrocedendo no tempo para muitos milhares de anos,
esta equação fornece um valor insuportavelmente grande para o campo magnético e
do calor eletricamente gerado, armazenado no núcleo da terra. (Veja Monografia
Técnica do ICR: Origem e Destino do Campo Magnético da Terra.4) Nesta
monografia foi mostrado um postulado razoável para se obter um limite superior
de idade de 10,000 anos para a terra.
REFUTAÇÃO DA
HIPÓTESE DA REVERSÃO
Para proteger a cronologia de longa idade, os evolucionistas
mantém uma hipótese de reversão. É dito que o campo magnético tem permanecido a
essencialmente o mesmo valor durante o tempo geológico, com exceção de
intervalos, nos quais entrou por uma reversão, diminuindo para zero e se
levantando novamente com a polaridade inversa. Supõe-se que a última reversão
tenha acontecido uns 700.000 anos atrás.
A hipótese de reversão não tem nenhum apoio teórico
válido. Isso é reconhecido em um recente artigo da Cientific American:
"Ninguém desenvolveu uma explicação de por que as reversões de sinal
acontecem. As reversões fortuitas aparentes do campo do dipolo da terra
permaneceram inescrutináveis." (5)
Também não se dispõe de quaisquer dados seguros
para apoiar a hipótese de reversão. Já foi feita referência ao grande número de
perturbações magnéticas, "ruído" que dificulta avaliar o momento do
dipolo magnético da terra sempre quando se usa medidas absolutas para toda a
terra. No entanto, é absolutamente essencial que se avalie o momento magnético
da terra se se pretende reivindicar conhecer o estado do imã da terra naquele
momento.
A grande quantidade de dados sobre anomalias
magnéticas é importante em exploração porque elas são evidências de não
uniformidades onde se poderia esperar por encontrar minerais, etc. Mas elas são
inúteis no que concerne a história do imã dipolo da terra.
Em referência para as reivindicações sobre os
padrões de magnetização do fundo do mar que se relacionam a uma história do
campo magnético da terra e vento continental, A.A. e Howard Meyerhoff dão uma
refutação extensa e muito firmemente concluem: " As denominadas anomalias
magnéticas não são o que se pretende que elas sejam - uma " gravação de
fita" de eventos magnéticos durante a criação do chão do oceano novo entre
continentes ". (6)
Um dos fatores que fazem a magnetização de pedra
completamente independente como evidência para as alegadas reversões é o
processo de auto-reversão que é conhecido existir em pedras, totalmente
independente do campo magnético da terra. Richard Doell e Alan Cox atestam que:
" A magnetização invertida de algumas pedras é agora conhecido ser devido
a um mecanismo de auto-reversão. Além disso, foram propostos muitos mecanismos
de auto-reversão teóricos. . . Porém, para definitivamente rejeitar a hipótese
de reversão de campo é necessário mostrar que todas as pedras reversamente
magnetizadas as são devido à auto-reversão. Esta seria uma tarefa muito difícil
porque alguns dos mecanismos de auto-reversão são de difícil detecção e não são
reproduzíveis em laboratório". (7) É interessante notar que estes autores
tentam mudar o peso da prova para os oponentes da hipótese da reversão, mas
fazendo assim eles destróem a confiabilidade dos mesmos dados dos quais eles
dependem.
J.A. Jacobs afirma que: "Isto mostra que a
gente deve ser cauteloso sobre interpretar todas as reversões como sendo devido
a uma reversão de campo e o problema de decidir quais pedras indicam uma
reversão do campo, pode em alguns casos ser extremamente difícil. Provar que
uma amostra de pedra invertida foi magnetizada por uma reversão do campo da
terra, implica em mostrar que não pode ter sido invertido por um processo
físico-químico. Esta é então uma tarefa virtualmente impossível porque mudanças
físicas podem ter ocorrido desde a magnetização inicial ou podem acontecer
durante certos testes " de laboratório".
Um forte conflito de dados acontece quando uma
comparação direta é feita entre
1) as avaliações em tempo real do campo dipolo
magnético através de Gauss et al, e
2) deduções de avaliações do "campo"
magnético seguindo suposições evolutivas sobre a magnetização em pedras e
artefatos.
Durante os dois séculos passados o trabalho de
Gauss et al mostrou uma degradação contínua do campo magnético da terra. Isso
geralmente é aceito como fato, considerando-se que o método de pedra-artefato
magnetizado não mostra qualquer traço desta tendência.
CONCLUSÃO
A única explicação matemática teórica válida e os
únicos dados sustentáveis apoiam a conclusão de que o campo magnético da terra
foi criado com uma quantia considerável de energia magnética original e tem se
deteriorado continuamente desde então e que está indo em direção à sua extinção
em mais alguns mil anos. Olhando para trás no tempo, há uma idade limite porque
há um limite para a quantidade de energia magnética que a terra poderia ter
tido originalmente. Postulados razoáveis sobre o campo magnético máximo da
terra poderia ter o limite para sua idade para alguns mil anos.
A hipótese de reversão que foi proposta para
estender o campo magnético por bilhões de anos não tem, nem uma base matemática
teórica válida, nem apoio observacional. Os dados de paleo-magnetismo dos quais
se depende para apoio não se correlacionam com o estado do campo magnético da
terra, isto é, seu momento magnético.
REFERÊNCIAS
1. McDonald, K.L. and R.H. Gunst, Earth’s Magnetic
Field 1835 to 1965, ESSA Tech. Rept. U.S. Dept. Com, 1967, pp 1 & 15.
2. Lamb, H., Phil. Trans., London V. 174, 1883, pp.
519-549.
3. Barnes T. G. Creation Research Society
Quarterly. Vol 9(l) 1972, pp. 47-50.
4. Barnes T. G.., Origin and Destiny of the Earth’s
Magnetic Field, ICR Tech. Mon. No. 4, 1973.
5. Carrigan C. R. and David Gubbins The source of
the Earth’s Magnetic Field. Sci. Amer., feb. 1979 p 125
6. A. A. and Howard Meyerhoff, "The new Global
Tectonics, Amer. Assoc. Petr. Geolo., Bul. V. 56 (2),1972 p. 337. Doell,
Richard and Allrn Cox, Mining Geophysics, V. II, Soc. Expl. Geophysicist’s,
1967, p. 452.
8. Jacobs, J. A., The Earth’s Core and
Geomagnetism, MacMillan, pp 105-106.
9. Burlatskaya, S. P. "Change in Geomagnetic
lntencity in the Last 8500 Years," Inst. of Terrestrial Physics, USSR
Acad. Sci., 1969, pag. 547.
sábado, 28 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Cientistas questionam teoria de Darwin sobre origem da vida
REBECCA MORELLE
da BBC BrasilCientistas disseram ter encontrado evidências que invalidam a teoria de que a vida teria começado "numa poça morna", como sugeriu o pai da teoria da evolução, Charles Darwin.
Testes realizados em poças vulcânicas, por uma equipe da Universidade da Califórnia, sugeriram que estas não davam condições para permitir o surgimento de formas de vida.
Essa descoberta será apresentada e discutida hoje em uma conferência de dois dias sobre a origem da vida na Terra, na Royal Society, em Londres, a academia de ciências do Reino Unido.
"Já faz 140 anos desde que Darwin sugeriu que a vida pode ter começado em uma 'poça morna'. Estamos testanto a idéia dele, em pequenas poças em regiões vulcânicas em Kamchatka, na Rússia, e Mount Lassen, na Califórnia", afirmou o chefe da equipe da Universidade da Califórnia, o professor de Química David Deamer.
"Os resultados são surpreendentes e, de certa forma, frustrantes. Parece que as águas ácidas quentes da lama não fornecem as condições adequadas para que componentes químicos se transformem em 'organismos pioneiros'", disse ele.
Deamer afirmou que aminoácidos e DNA, dois componentes básicos na formação da vida, e fosfato, outro ingrediente essencial, se prendem à superfície de partículas do barro nas poças vulcânicas.
"Isso é significativo porque havia a pressuposição de que barro promove interessantes reações químicas ligadas à origem da vida", explicou ele. "Entretanto, nos nossos experimentos, os componentes orgânicos ficaram tão grudados às partículas de barro que não poderiam fazer parte de qualquer reação química."
Outras teorias
Apesar dos avanços da ciência, a explicação para o surgimento da vida ainda não foi encontrada. A conferência em Londres, que vai reunir mais de 200 cientistas internacionais, também vai discutir outras teorias, como a possibilidade de a vida ter sido trazida do espaço.
"Acredita-se que a vida tenha surgido numa sopa rica em componentes carbônicos, mas de onde vieram essas moléculas?", questionou Max Bernstein, do Instituto Seti, nos Estados Unidos.
Ele acredita que a resposta possa estar na poeira interestelar, e vai falar sobre a possibilidade de um cometa ou asteróide ter trazido à Terra os ingredientes necessários para o surgimento de vida. Os cientistas também vão discutir se pode haver vida em outros planetas.
A professora Monica Grady, da Open University do Reino Unido vai explorar a possibilidade de vida ter existido em Marte. Ela vai examinar a hipótese de uma biosfera ter existido no planeta, com base em pesquisas feitas da química de carbonos de Marte.
O professor Ian Smith, da Universidade de Cambridge, organizador da conferência, disse : "Tentar entender como a vida emergiu na Terra em algum ponto desde sua formação é um problema científico fascinante e um passo essencial para prever a presença de vida em outros pontos do universo".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u50900.shtml
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
O PROBLEMA DA FUGA DO HÉLIO
Larry Vardyman, Ph.D.
A explicação padronizada
evolucionista-uniformitariana da origem da atmosfera da terra é a soltura de
gases de combinações voláteis da terra sólida,¹ e a sua modificação através da
fuga de gases e processos biológicos.2 Supostamente, esses processos ocorreram
num período de 4,5 bilhões de anos. Muitos problemas, contudo, surgem quando
tentamos reconciliar a composição e os processos, na atmosfera de hoje, com os
princípios básicos desse modelo. Por exemplo, a composição de nenhuma atmosfera
planetária, no sistema solar, combina com o pressuposto material primordial,
que supostamente teria formado a original nebulosa, mesmo depois que complexos
roteiros de aquecimento, recombinações, soltura de gases e fuga são
considerados. A controvérsia continua quanto à atmosfera original da terra, se
era redutora ou oxidante. Não sabemos com certeza como o dióxido de carbono
mantém o seu equilíbrio ou por que o dióxido de carbono mantém o seu equilíbrio
ou por que ele aumentou nos últimos anos, nem está claro por que o metano é tão
abundante na terra.
Um dos problemas mais intrigantes do modelo
evolucionista tem sido a tentativa de explicar por que não existe maior
quantidade de hélio na atmosfera de hoje, se a terra já existe há 4,5 bilhões
de anos. Este artigo vai explorar esse problema e sugerir uma alternativa para
o modelo evolucionista.
Fontes de
Hélio
A atmosfera da terra é predominantemente de
nitrogênio (78%) e oxigênio (21%). Também contém muitos outros constituintes
menos importantes. O quadro no 1 apresenta alguns deles segundo Walker.3
O modelo evolucionista-uniformítariano da origem da
atmosfera presume que não houve gases primordiais, mas que eles todos foram
soltos pela terra sólida. Uma das fontes do hélio na atmosfera de hoje são,
segundo geralmente se aceita, os processos em andamento na crosta terrestre. A
decomposição radioativa do urânio e do tório, na crosta terrestre, produz 4He,
um dos isótopos do hélio, que se filtra para a superfície e subseqüentemente se
mistura à atmosfera. O fluxo do hélio, através desse processo, é calculado em
cerca de 2x106 átomos/cm2-seg3. Essa é uma média calculada porque a composição
exata da crosta e do envoltório da terra não é conhecida e, portanto, a média
exata da decomposição do urânio e do tório também é desconhecida. As
estimativas são baseadas em médias medidas e calculadas do fluxo do calor e
réplicas composicionais da terra. O fluxo do calor da terra pressupõe-se
causado por um calor inicial da formação da terra e a decomposição radioativa
do urânio, do tório e do potássio.
A quantidade de argônio na atmosfera, pressupõe-se
totalmente retida na atmosfera depois da decomposição radioativa do potássio, e
permite fazer estimativas máximas do fluxo do hélio. Infelizmente a
pressuposição da idade avançada da terra está abaixo das estimativas do fluxo
de calor e do acúmulo de argônio na atmosfera também. Essa pressuposição afeta
igualmente o cálculo do acúmulo de hélio. Medidas diretas de hélio, atualmente
feitas, podem ajudar a melhorar essas estimativas.
Há duas fontes possíveis de outro isótopo de hélio,
3He, na atmosfera. Ele é produzido por colisões dos neutrons dos raios cósmicos
com chumbo, que leva à formação de trítio, que então se decompõe em 3He. O
trítio e o 3He também são injetados diretamente na atmosfera pelo vento solar.
A concentração atualmente observada de 3He poderia ter sido fortemente afetada
se a terra fosse rodeada por um teto de vapor de água até cerca de 4.000 anos
atrás, conforme foi sugerido por Vardiman4 e outros.
A concentração de 3He seria muito maior se um teto
de vapor existisse, resultando em uma alta concentração residual nos dias de
hoje.
A abundância de neônio na atmosfera ajuda a
estabelecer um limite mais alto para os gases que podem ter sido incorporados
pelo sol. O neônio, como o argônio, é demasiadamente compacto para ter escapado
da atmosfera da terra. Comparando o neônio com o fluxo do 3He do sol,
calcula-se que cerca de 10 3He átomos/cm2 .seg. são injetados na atmosfera.3
Usando esses fluxos calculados de hélio, a atual
abundância do 4He acumular-se-ia em 1,8 milhões de anos. Apenas 370 mil anos
seriam necessários para suprir a atmosfera com o seu atual conteúdo de 3He.
Mesmo no caso de 4He, ainda seria 3.000 vezes pouco demais. O hélio deve estar
escapando da atmosfera, de alguma forma, para que o modelo evolucionista seja
real. Caso contrário, haveria uma quantidade muito maior de hélio atualmente.
Fuga Térmica
do Hélio
O processo principal que foi considerado para
explicar a excessiva perda de hélio pelos teóricos da idade avançada da terra,
é a fuga térmica. Esse é o processo pelo qual pequenas moléculas de gás ou
átomos podem fugir da atração gravitacional de um planeta se ultrapassarem à
velocidade de fuga. A teoria para a fuga térmica foi desenvolvida pela primeira
vez por Jeans5. Uma quantidade significativa de esforços foram empregados na
aplicação dessa teoria da fuga do hélio terrestre nos 25 anos passados (veja
MacDonald3 e Walker2).
A velocidade média da fuga térmica de 4He foi
calculada ser em cerca de 6x104 átomos/cm2 .seg.
A atual abundância de 4He na atmosfera ainda se
acumularia em cerca de dois milhões de anos. A razão da fuga térmica de 3He foi
calculada ser em cerca de 4 átomos/cm2.seg., também muito menos do que o seu
influxo calculado.
A velocidade da fuga do hélio, descobriu-se, ser
dependente da velocidade de perda na região de elevada pressão atmosférica e
não em sua difusão ascendente. A principal variação que afeta a perda de hélio
é a temperatura na base da exosfera, a região da atmosfera na qual as colisões
entre as moléculas ou átomos de gás são insignificantes. Se a temperatura fosse
cerca de 2.000 K ou mais, a velocidade da fuga poderia possivelmente explicar a
perda de 4He. Contudo, a temperatura é normalmente menor que 1.500 K, o que
provoca uma velocidade de perda muito menor. Se a temperatura na base da
exosfera fosse suficientemente elevada para explicar a perda de 4He, a perda de
3He ainda assim não combinaria com o seu influxo. Na verdade tem-se demonstrado
que nenhuma temperatura pode ser mantida para que ambos os fluxos, 3He e 4He,
permaneçam em equilíbrio. Depois de muitos anos de pesquisas sobre o assunto,
chegou-se, agora, à conclusão de que só a fuga térmica não pode explicar a
perda de hélio na atmosfera da terra.2,3,6,7
Fuga
Não-Térmica de Hélio
Se uma pessoa está convencida de que a idade da
terra é de cerca de 4,5 bilhões de anos e a atual quantidade de hélio na
atmosfera levaria cerca de 2 milhões de anos para acumular-se, então deve haver
algum outro processo de perda adicional à fuga térmica. Algumas sugestões foram
feitas. Três das sugestões mais populares são as seguintes: 1) o vento polar;
2) o vento solar;
3) permuta
de íons aquecidos.
O vento polar é uma expansão magnetohidrodinâmica
no espaço do plasma ionosférico em elevadas altitudes perto dos pólos, onde o
campo geomagnético é forçado "correnteza abaixo" pelo vento solar. Os
íons são puxados através de linhas abertas do campo magnético pelo campo
elétrico de separação de cargas. A elevadas altitudes, os íons positivos são
suficientemente acelerados pelo campo elétrico para escapar e não se
estabelecer o equilíbrio difusivo. O processo parece ser relativamente
eficiente para a remoção do hidrogênio de um planeta, mas ainda não se
demonstrou de maneira adequada que faz o mesmo com o hélio. A ação do vento
solar é um processo em que o plasma do vento solar varre íons quando sopra
através de um planteta não-magnetizado. Isso parece ser importante em Vênus e
Marte, que têm campos magnéticos fracos, mas não na Terra. A permuta de íons
aquecidos é um processso, através do qual, um íon energético, transfere sua
energia cinética para um íon neutro de hélio, que então escapa. A permuta de
íons aquecidos é considerada como o melhor candidato para explicar a fuga do hélio
terrestre, embora a razão da transferência pareça baixa demais. Nenhuma das
médias desses processos propostos foi exatamente quantificada houve até mesmo o
início de observações adequadas para se confirmá-las ou negá-las. Chamberlain
declara que o problema da fuga do hélio "não vai desaparecer e não está
resolvido7."
Um Modelo de
Terra Jovem
Uma alternativa óbvia ao modelo evolucionista, mas
que se opõe à pressuposição básica do modelo evolucionista-uniformitariano, é
que a atmosfera da terra é relativamente jovem (menos de 10.000 anos). O hélio
que observamos na atmosfera é primordial, com aumentos, possivelmente menores,
devido à decomposição recente de urânio e tório radioativos na crosta terrestre
e algumas conseqüências desconhecidas do colapso de um teto de vapor durante o
dilúvio.4
Se a razão do afluxo e defluxo do hélio na
atmosfera terrestre não está em equilíbrio, então poderíamos calcular o tempo,
quando acontecimentos como o dilúvio de Noé entraram em choque com a
concentração do hélio. Os cálculos rudimentares deste artigo já demonstraram
períodos relativamente curtos para a acumulação de hélio. Tais estudos já foram
feitos para o carbono radioativo por Lingenfelter8, Cook9 e Whitelaw10.
Conclusão
O estudo dos processos de afluxo e defluxo de gases
como o hidrogênio, hélio, argônio, neônio e criptônio pode levar a melhores
estimativas da idade da atmosfera da terra.
Os modelos evolucionistas-uniformitarianos da
atmosfera da terra encontram obstáculos formidáveis para explicar esses
processos. Nós cremos que a fonte desses problemas é a pressuposição de que a
atmosfera da terra tem bilhões de anos de idade.
A pesquisa à luz dos processos em uma atmosfera
jovem, processos esses que podem ter sido significativamente modificados por um
dilúvio recente de extensão mundial, levaria à solução do problema do hélio.
Referências
1. Rubey, W.W., "Geologic history of sea
water," Bull. Geol. Soc. Am., 62, 1951, pp. 1111-1147.
2. Walker, J.C.G., Evolution of the Atmosphere,
Macmillan, 1977, 318 pp.
3. MacDonald, G.J.F., "The escape of helium
from the earth's atmosphere," The Origin and Evolution of Atmospheres and
Oceans Ed. by P.J. Brancazio and A.G.W. Cameron, 1964, pp.127-182.
4. Vardiman, L., "The sky has fallen,"
ICR Impact no 128, 1983.
5. Jeans, J. H., The Dynamical Theory of Gases,
Cambridge U. Press, 1916, (4th Ed, 1925).
6. Cook, M.A., "Where is the earth's
helium?," Nature, 179:213 (1957).
7. Chaberlain, LW., Theory of Planetary
Atmospheres, Academic Press, 1978, 330pp. S. Lingenfelter, R.E., "Production
of C-14 by Cosmic Ray Neutrons,'' Rev. of Geophys., 1, 1963, p. 51.
8. Lingenfelter, R.E., "Production of C-14 by
Cosmic Ray Neutrons", Rev. of Geophys., 1, 1963, p.51.
9. Cook, M.E., "Do Radological Clocks Need
Repair?," Creation Research Soc. Quart., Vol. 5, 1968, p. 70.
10. Whitelaw, R.L., "Radiocarbon Confirms
Biblical Creation," Creation Research Soc. Quart., Vol. 5, 1968, p. 80.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Pascal + ciência afirmam: Não só Fé, mas inteligência
Contribuição de Martin:
Aqui vou construir um pequeno tópico sobre algo
que, pelas buscas no fórum, não foi ainda relatado: um pensamento FILOSÓFICO
sobre o quanto é meramente INTELIGENTE acreditar [e seguir] Deus+Jesus, sem
embasamento de crenças nem evidências arqueológicas nenhuma, puramente a lógica
filosófica/matemática, e uma nova notícia, esta não sobre crer, mas sim sobre a
Fé em si, que saiu recentemente na revista Saúde!
A notícia da revista Saúde! vai ter que esperar,
uma vez que eu não estou com ela. Eis a filosofia de Pascal, adaptada por mim:
Frase-início: Acreditar em Deus e segui-Lo não é
meramente uma questão de Fé ou escolha de crença entre crenças quaisquer; é uma
questão de razão lógica onde os resultados, independentes do contexto ser
verdadeiro ou falso, apontam sempre para o bem do que crê em sua totalidade
esplêndida ou, no mínimo, mais do que satisfatória.
Prova-se:
-->Com relação à existência de Deus+Jesus, temos
apenas duas faces para o problema, ambas, matematicamente falando, de 50%: ou
Deus EXISTE, ou Deus NÃO EXISTE.
-->Com relação à tomar uma decisão frente a
Deus, independente de termos provas ou não de qual das duas afirmações
anteriores é verdadeira, temos que: ou SEGUIMOS a Deus e o servimos (Fé em
Cristo/Cristianismo), ou NÃO SEGUIMOS a Deus e o ignoramos (ateísmo).
Tendo-se em vista este contexto como verdadeiro,
temos então, por probabilidade matemática, 4 situações possíveis para a vida de
cada indivíduo frente à realidade do ambiente, isto é, do Universo:
1º: Deus existe + o indivíduo segue-O
2º: Deus existe + o indivíduo NÃO o segue
3º: Deus não existe + o indivíduo segue-O
4º: Deus não existe + o indivíduo NÃO o segue
Tomemos então, por questões de análise de
resultados, que:
-->Se a pessoa está certa com relação à sua vida
no MUNDO, 100% de aproveitamento "mundano".
-->Se a pessoa está certa com relação à sua vida
ETERNA, pós-morte, 100% de aproveitamento "espiritual".
-->Para ocasião de INCERTEZAS, isto é, se existe
tanto chances de aproveitamento total quanto para nenhum, em qualquer um dos
casos, 50% de aproveitamento.
Utilizando-se esta pontuação, temos que o
aproveitamento máximo consiste de 200% (100% no mundo + 100% na vida
pós-morte), enquanto que o aproveitamento mínimo seria de 0%. Começamos, então,
analisando cada possibilidade:
1º: Deus
existe + o indivíduo segue-O
Se a pessoa segue a Deus, então vive segundo os
mandamentos de Deus, isto é (exemplos):
"amem-se uns aos outros como a si mesmo",
"Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza,
paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;",
"Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação,
maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos
outros", "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados,
de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de
longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente (...)",
"Acima de tudo isto, porém, esteja o amor (...)" "Seja a paz de
Cristo o árbitro em vosso coração (...)", "Habite, ricamente, em vós
a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a
sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com
gratidão, em vosso coração." (Colossenses 3)
Além de uma pessoa que segue a Deus almejar
caminhar em perfeita santidade de atos, tais como os poucos descritos acima,
ainda recebe, pela Palavra de Deus, consolo para problemas, soluções para
problemas difíceis, regozijo para dias de felicidade, dicas para se viver
melhor em sociedade, e todas as demais coisas que só a Palavra oferece (porque
há ainda mais).
Alguém que serve a Deus estará sempre feliz consigo
própria, pois terá consciência de que faz o Bem para todos. Mesmo quando for
perseguido, sua Fé em Deus o sustentará e o fará feliz, estando ele sob pena de
morte ou não. Tendo-se em vista que, segundo os que servem a Deus, é sabido que
vale sofrer por Cristo, até o sofrimento por seguir a Deus torna-se algo bom
para os que assim são.
Enfim, ainda pode-se pegar exemplos vivos, quem
desejar, mas a suma é óbvia e todos os que estão sob o título de Filhos de
Deus, que testemunhem: viver com Jesus é ter um aproveitamento 100% em sua
vida. Não há do que se entristecer; sabe-se que a vida com Jesus é a melhor, e
assim aproveita-se, em verdade e longe das falsidades temporárias do mundo,
toda a vida. Seguir a Deus é 100% de aproveitamento.
E se Deus realmente existe? Então, aí sim que fica
melhor, porque, uma vez que Deus existe, então a Fé deixa de ser uma Fé em algo
inexistente, mas em algo consistente: Deus. Uma vez Deus existindo, orações são
atendidas, promessas são dadas e cumpridas, e entre tantas mais coisas, o
melhor, a coisa que somente Deus pode conceder: a vida eterna. Se Deus existe,
então a vida após a morte, uma vez servindo-o, é simplesmente 100% de
aproveitamento.
Conclusão: se alguém serve a Deus (100%) e ainda
Deus existe, garantindo-o a vida eterna (100%), então o resultado final é de
200% de aproveitamento. Viver com Deus, este existindo, é simplesmente a melhor
coisa possível.
3º: Deus não
existe + o indivíduo segue-O
[modifiquei a ordem para que a conclusão fique
melhor. Peço desculpas]
Se o indivíduo segue a Deus, então, como já foi
demonstrado, sua vida é 100% de aproveitamento.
Mas e se Deus não existe? Bom, então ocorre alguns
problemas. Em primeira questão, temos que a vida do servo de Deus é meramente
embasada numa mentira. Isso diminui a classificação, mas será que o simples
evento de servir a Deus é servir uma mentira tira todo o crédito de servi-Lo?
NÃO! Porque, mesmo que suas orações venham a não ser atendidas porque não há
ninguém para atendê-las, mesmo que não haja nenhum Deus para fazer as promessas
e cumpri-las, mesmo que 50% de toda a Bíblia passe a ser falsa, ainda assim
muita coisa subsiste. Acreditando em Deus e servindo-o, a pessoa não irá ser
uma pessoa falsa, pois não irá mentir. Não haverá nenhum Deus para
recompensá-la depois, mas na própria vida haverá mais paz e felicidade pela
ação desta pessoa. Mesmo que Deus não exista, o ato de amar a todos e desejar o
bem de todos, segundo a simples regra do "quem planta, colhe", terá
sempre bons resultados.
Uma pessoa que vive segundo Deus e este não existe,
mesmo sendo assim, terá uma vida feliz. Poderá acabar morrendo por causa dessa
mentira, mas, em sua consciência, morrerá feliz, pois acreditará que está
fazendo o melhor, o correto. Pelo embasamento em falsidade, não pode-se dizer
que a vida de alguém que serve a Deus, este não existindo, não podemos dizer
que a vida dele terá 100% de aproveitamento, mas que 90% permanecerá, isso sim,
pois os fundamentos humanos para uma vida feliz permanecerão. Até saúde é
creditado à Fé! [reportagem da revista que apresentarei depois]
Se Deus não existe, então não há nada depois da
morte. O aproveitamento espiritual é de 0%, mas o final ainda é muito
satisfatório e positivo: 90%. Uma pessoa que segue a Deus, mesmo este não
existindo, será uma pessoa que viverá feliz. Os que vivem segundo Cristo que o
digam.
4º: Deus não
existe + o indivíduo NÃO o segue
Se a pessoa não segue a Deus, então não há o peso
de mandamentos sobre sua consciência, sobre seus atos. Ele tem toda a liberdade
para mentir ou não, para matar ou não, para estuprar, para roubar, para cometer
demais males à sociedade. Pode também fumar, usar drogas, embebedar-se, e
também de outras formas vir a contrair mal para si mesmo. Não tendo a Bíblia
como refúgio e fortaleza, não seria de se surpreender caso, em momentos
difíceis, não conseguisse suportar os problemas do mundo e viesse a cometer
suicídio, deixando tristes os parentes, trazendo apenas o mal. Uma pessoa que
não tem o compromisso de seguir a Deus está por conta própria, segundo aquilo
que o mundo entregar para ele, segundo aquilo que seus pais ensinarem a ele,
segundo aquilo que aparentar ser o melhor a ser feito. No final, sempre haverá
a decisão do indivíduo para fazer ou não o bem, mas, não acreditando em Deus e
na sua Palavra, como ele mesmo poderá ter certeza do que é reto e do que não é?
Do que é correto e do que não é? Do que é justo, do que é bom sempre, do que
não é enganoso? Como poderá ter discernimento para trazer o bem para si próprio
com 100% de chances de acerto?
Uma pessoa que não segue a Deus está jogada às
próprias custas. Aqueles que tiverem melhor educação e mais dinheiro, bem como
melhores amigos e um melhor companheiro, possivelmente até poderão ter uma vida
satisfatoriamente boa, mas não plena. Aquele que não tiver uma boa educação,
nem tampouco dinheiro, e nem também bons amigos e um bom companheiro para sua
vida, terá alguma VIDA? Aproveitará o que a existência tem a oferecer?
Dificilmente. Aquele que não tem Deus, embaseia-se nas coisas do mundo para
sobreviver. Se destas ele não dispõe, sequer razão para existir ele conseguirá
encontrar [com raras exceções]. Uma vida sem seguir a Deus é uma vida incerta.
50% de aproveitamento.
Deus não existe? OK, ele não foi enganado por toda
a sua vida. E também não receberá a Vida Eterna.
Resultado: 50% de aproveitamento.
2º: Deus
existe + o indivíduo NÃO o segue
Se o indivíduo não segue Deus, já sabemos o que
pode acontecer. Uma vida sem Deus é uma vida duvidosa, com chances de se
aproveitá-la até que bem, mas também com grandes chances de até cometer
suicídio de tão ruim que ela possa vir a ficar. 50% de aproveitamento é o que
se coloca.
Agora, e se Deus EXISTE? Bom, é aí que o loco
dança. Porque ele não acreditou [e tampouco serviu] a Deus durante toda a sua
vida, enquanto Deus era a pura verdade! Não acreditar em Deus é a mesma coisa
que acreditar que Deus não existe. Logo, ele acreditou, durante toda a sua
vida, numa horrível mentira! Pois, Deus existindo, Este poderia ter dado toda a
máxima felicidade possível para ele, e não deu, tudo porque o indivíduo não acredito
e não serviu a Deus. Se Ele tinha promessas ótimas para a vida do sujeito, não
se concretizaram. Se Ele tinha um desejo, um plano de vida para a pessoa, foi
para o lixo. Se o cara estava com problemas, Deus poderia tê-lo ajudado e não o
fez porque não podia, uma vez que o sujeito não queria ser ajudado. Se o
sujeito teve uma vida humanamente boa, tudo bem, ele chegou a aproveitar, mas
teria sido muito melhor se ele tivesse seguido a Deus! Não seria 70%, 80% de
aproveitamento, seria 100% garantido! E, se a sua vida estava humanamente ruim,
então a coisa ficou ainda pior, porque sequer ele estava aproveitando um pouco
da vida, e poderia ter aproveitado tudo se tivesse servido ao Senhor. 30%, 20%,
10% foi a sua vida, e se ele tivesse alcançado a verdade, teria pulado para os
100%.
Pior do que poder ter vivido em plenitude e não
tê-lo feito é o que vem por consequência: se ele tivesse seguido a Deus, após a
sua morte a vida eterna estaria preparada para ele. Mas, uma vez que ele não o
serviu, é o lago que arde com fogo e enxofre que o espera. Ora, "Pois que
aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?", ou
seja, "do que adianta aproveitar a sua curta vida na terra e passar todas
as eternidades no inferno?"
Não adianta para nada ou, para os que quiserem
salvar um pouco, quase nada. Se 50% era o que foi creditado à sua vida por não
seguir a Deus, por mais que este, por sorte tenha chegado a uns 90% de
aproveitamento, ainda assim perde tudo porque sua alma e seu espirito vai para
o inferno, e de eternidades a eternidades passará no lugar onde há choro e
ranger de dentes. 1% é o máximo que sobra para este sujeito.
PERGUNTA para os ateus, céticos e cia.:
Racionalmente, independente de Deus existir ou não: vale a pena NÃO seguir a
Deus? Vale a pena correr o risco de perder tudo? Mesmo com todas as provas da
existência de Deus e da veracidade da Bíblia que aqui não foram consideradas e
que qualquer pessoa, tendo disposição e meios [quem está lendo isto aqui, no
Orkut, tem meios] para conseguir, pode ter, ainda assim não vale à pena sequer
arriscar descobrir o VERDADEIRO Deus, não o das expressões idiomáticas, não os
das falácias do povo, não aquele pregado por hipócritas/falsos religiosos, não
aquele resumido a uma mera crença/crendice, mas o Deus Vivo e Verdadeiro,
aquele cujo grande amor se manifesta no desejo que Ele tem por ti para te
salvar assim como já fez a mim e a milhões nesta Terra? Vale a pena colocar
tudo a prova, apostar na decisão filosófica e matematicamente pior, sabendo-se
que não haverá segunda chance?
Reflita um pouco. Use toda a sua capacidade.
Reconsidere um novo começo, verdadeiro, livre de mentiras e impregnações que
falsamente são tidas como cristãs. Pense.
Para refletir, um velho ditado popular:
"Melhor é pervenir do que remediar".
A paz, a graça e a comunhão do Senhor Jesus Cristo
seja com todos, amém.
domingo, 22 de setembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
O Crânio 1470 de Richard Leakey
Duane T. Gish, Ph.D.
É cedo demais para avaliar acertadamente o
verdadeiro significado da descoberta feita por Richard Leakey perto da praia
leste do lago Rodolfo, no Quênia. Não obstante, o impacto sobre as teorias
evolucionistas relacionadas com a origem do homem é potencialmente tão
explosivo que essa notícia merece, uma tentativa de avaliação. Um jornal disse:
"Por causa dele (o crânio 1470 de Leakey), todos os livros sobre
antropologia, todos os artigos sobre evolução e os desenhos da árvore
genealógica do homem terão de ser jogados no lixo. Estão aparentemente
errados".
O artigo publicado em Science News¹ tinha o
seguinte título: "O novo crânio de Leakey muda o nosso pedigree..."
Richard Leakey é filho do Dr. Louis Leakey. O Dr.
Leakey adquiriu fama mundial através de uma série de descobertas supostamente
sensacionais em Olduvai George, na Tanzânia, cerca de 800km ao sul do lago
Rodolfo. A descoberta principal do Dr. Leakey foi um crânio de um pretenso
"homem-macaco", que se chamou de Zinjanthropus, ou "Homem do
Leste da África". Através de uma combinação de julgamentos apressados,
reivindicações exageradas e grande publicidade feita pelo National Geographic,
outros jornais e outros meios de comunicação, muitas pessoas, e quase todos os
evolucionistas, ficaram convencidos de que o Dr. Leakey tinha realmente
encontrado os restos mortais de uma criatura muito especial, uma criatura da
qual o homem teria descendido diretamente e que viveu cerca de dois milhões de
anos atrás.
Uma avaliação mais completa e cuidadosa de achado
do Dr. Leakey feitos por técnicos da matéria revelou finalmente que o
"Zinjanthropus" do Dr. Leakey não passava de uma variedade de
Australophithecos (como o próprio Dr. Leakey finalmente admitiu), uma criatura
parecida com um macaco, cujos restos foram descobertos 35 anos antes por R. A.
Dart na África do Sul. O Dr. Leakey ficou, portanto, por ter
"descoberto" uma coisa que já tinha sido descoberta muitos anos
antes! Embora algumas autoridades, como Montagu ² e von Koenigswald,³ há muito
tinham afirmado que o australopithecus estão fora da linhagem dos ancestrais do
homem, a opinião geral dos evolucionistas era que os australopithecus foram
macacos bípedes parecidos com o homem em linha direta na árvore genealógica do
homem.
Richard Leakey não tem doutorado em antropologia.
Na verdade, ele não é formado em nada. Ele nem mesmo freqüentou uma faculdade.
Não obstante, passou muitos anos trabalhando e estudando com o seu pai, e
reuniu uma equipe que inclui cientistas formados. Durante os anos passados, sua
pesquisa deu forte apoio àqueles que defendiam que os australopithecus não
tinham nada a ver com a origem do homem. Nós já fizemos a nossa avaliação das
evidências relacionadas com essas criaturas, evidências que nós cremos que
provam conclusivamente que eles foram macacos. Ponto final.4 Se a avaliação de
Richard Leakey de sua descoberta, o Crânio de 1470, for aceita, terá não apenas
acabado completamente com as teorias de seu pai sobre a origem do homem, nas
quais o australopithecus recebeu um papel principal, mas também terá acabado
com as teorias de todos os outros também.
Com base em evidências extremamente fragmentárias (
e com fortes idéias preconcebidas ), a opinião geral dos evolucionistas tem
sido que os australopithecus andavam abitualmente sobre duas pernas, uma das
características para a forma transicional entre o suposto ancestral do homem
parecido com um macaco e o próprio homem. Evidências apresentadas por Richard
Leakey nos dois ou três anos passados deram forte apoio ao fato de que os
australopithecus não andavam sobre duas pernas, mas tinham longos braços,
pernas curtas e andavam com o auxilio das mãos, como os demais macacos
africanos ainda existentes.5,7
A última descoberta de Leakey talvez tenha agora
dado o último golpe para derrubar o australopithecus como candidato a
antepassado do homem; na verdade, se aceita, vai destruir todas as teorias
atualmente defendidas pelos evolucionistas sobre os antepassados do homem. Em
sua conferência no ano passado em San Diego (que o autor assistiu), Leakey disse
que o que ele encontrou destrói tudo o que aprendemos até agora acerca da
evolução do homem, e, ele disse, "Eu não tenho nada para oferecer em seu
lugar!"
As idéias geralmente aceitas até agora sobre a
evolução do homem incluíam um antepassado hipotético comum para homens e
macacos, que deveria ter existido cerca de 30 milhões de anos atrás mais ou
menos, talvez um pouco mais (no que se refere aos verdadeiros fósseis) até que
se chegou ao estágio do australopithecus, cerca de dois milhões de anos atrás segundo
se supõe. Mais tarde, cria-se, esses antepassados do homem parecidos com
macacos foram seguidos por uma criatura mais parecida com o homem (ou menos
parecida com o macaco!), representada em Java pelo Pithecanthropus Erectus (o
Homem de Java), e na China pelo Sinanthropus Pekinensis (o Homem de Pequim).
Eles foram datados pelos evolucionistas (através de simples conjecturas) em
cerca de 500.000 anos, e atualmente a maioria dos evolucionistas os coloca em
uma só espécie intitulada Homo Erectus. Já discutimos em alguns detalhes por
que cremos que a única evolução que ocorreu nessas criaturas foi a evolução dos
modelos e descrições feitas pelos evolucionistas desde que foram descritos pela
primeira vez! 4 As primeiras descrições dessas criaturas eram muito parecidas
com os macacos, mas elas foram se tornando cada vez mais parecidas com o homem
nos relatórios subseqüentes, culminando nos modelos de Franz Weidenreich, que
eram quase humanos. Infelizmente, todos os ossos desapareceram durante a
Segunda Guerra Mundial, portanto não há meios agora de confirmar se essa
criatura era um homem ou um macaco. Estamos convencidos de que, tal como os
australopithecus, eram simplesmente macacos.
Assim, temos o quadro:
* antepassado comum do homem e do macaco (30 m.a.)
* australopithecus (homem parecido com macaco, 2
m.a.)
* o Homem de Java, o Homem de Pequim (quase homem,
0,5 m.a.)
* o homem atual (foi reconhecido que o homem de
Neandertal era totalmente homem, o Homo Sapiens ).
Isso é muito pouco, considerando um suposto período
evolucionário de 30 milhões de anos e a fértil imaginação dos evolucionistas!
Richard Leakey reivindica agora que a sua equipe
descobriu um crânio (chamado de KNMR 1470) muito mais recente ainda do que o
"Homem de Pequim", essencialmente o mesmo, de fato, do homem moderno
(exceto no tamanho), e ainda assim foi datado em cerca de três milhões de
anos!8,9 Se a avaliação de Leakey tiver apoio, e, se as datas atribuídas aos
australopithecus (2 milhões de anos), o "Homem de Pequim" (112 milhão
de anos), e o KNMR 1470 (3 milhões de anos) forem aceitas, é óbvio que nem os
australopithecus nem o "Homem de Pequim" estão na árvore genealógica
do homem, pois corno poderia o homem moderno, ou essencialmente o homem
moderno, ser mais velho que seus antepassados? Quem já ouviu falar de pais que
são mais jovens que seus filhos?
Conforme foi reconstituído pela Sra. Richard
Leakey, o Dr. Bernard Wood, um anatomista londrino, e outros, o crânio é
notavelmente semelhante ao do homem moderno? A parede do crânio é fina, sua
conformação geral é humana, e não possui as pesadas saliências dos supercílios,
as cristas supramastóides e outros aspectos simiescos encontrados variadamente
nos australopithecus e no "Homem de Pequim". Além disso, a algumas
milhas de distância, mas na mesma camada, o Dr. John Harris, um paleontólogo
ligado aos Museus Nacionais do Quênia, descobriu ossos de membros que, segundo
consta, não diferem em nada dos ossos do homem moderno. São presumivelmente
ossos de membros de criaturas idênticas ao 1470.
A capacidade craniana do 1470 foi calculada por
Leakey em apenas 800 cc. Embora isso seja muito mais que o atribuído aos
australopithecus (450 a 500 cc), e, considerando sua alegada antigüidade, ele é
chamado de "cérebro grande", embora esteja abaixo da média do homem
moderno (cerca de 1.000 a 2.000 cc, com uma média de 1.450 cc). A idade e o
sexo do 1 1470 não pôde ser determinado com certeza (primeiro pensou-se que
fosse macho; agora crê-se que seja fêmea).
A pequena capacidade craniana desse crânio é difícil
de reconciliar com o fato de que tudo mais nele seja, segundo consta,
essencialmente parecido com o homem moderno. (0 Dr. Alec Cave, um anatomista
inglês, descreveu o crânio como "tipicamente humano"10 ). Até mesmo
um pigmeu deveria possuir uma capacidade craniana maior do que a do 1470,
embora já tenha ,-,do encontrada uma mulher aborígene australiana com uma
capacidade craniana de cerca de 900 cc.
Um recente artigo publicado em um jornal" fala
de uma entrevista com o Dr. Alan Mann, um antropólogo da Universidade da
Pennsylvania, que passou quatro semanas com Leakey no Quênia no verão passado.
Conta-se que Mann foi no começo muito cético quanto aos relatórios de Leakey
sobre o 1470, mas depois de sua experiência durante o verão, ficou convencido
de que Leakey revolucionou a antropologia. Ele conta que Leakey agora encontrou
um segundo crânio, e que esse crânio é bastante grande para ser colocado em
cima do 1470. Mann, como a maioria dos outros evolucionistas, ficou totalmente
confuso pelas desnorteantes implicações da descoberta de Leakey. Ele teria
dito: "Simplesmente não sabemos o que aconteceu. Não há teorias reais.
Todos estão um tanto confusos. ...Simplesmente voltamos ao ponto de
partida."
E o que dizer da data atribuída por Leakey ao seu
1470, como também das datas atribuídas ao "Zinjanthropus" 1 e 3/4
milhões de anos) e ao "Homem de Pequim"? Seria legítimo que um
criacionista que crê numa terra jovem e, portanto, crê que os métodos para
datar usados para chegar a essas datas são inválidos, que usasse essas mesmas
datas para invalidar a teoria evolucionista? Absolutamente. Se o que Leakey
relata acerca do seu 1470 é verdadeiro, e se as datas atribuídas a essa
criatura, ao "Zinjanthropus" e ao "Homem de Pequim " são
válidas, então o "Zinjanthropus" (e todos os Australopithecus) e o
"Homem de Pequim" são eliminados como antepassados do homem, e os
evolucionistas ficam sem nada. Por outro lado, se a idade da terra tem alguns
milhares de anos em vez de bilhões de anos, então todo o conceito da evolução se
torna inconcebível. Assim, tanto num como no outro caso, ficamos sem nenhum
antepassado evolucionista. para o homem.
Gostaríamos de enfatizar que a esta altura estamos
quase completamente dependentes do julgamento de Richard Leakey e seus colegas
quanto à natureza dos seus achados. No momento, além disso, estamos; limitados
às notícias publicadas em jornais e revistas pseudocientíficas. A importância e
as implicações das descobertas de Leakey são assim publicadas com base em
relatórios que talvez não sejam assim tão dignos de confiança e dados que ainda
não foram examinados pelos críticos. Devemos, portanto, olhar para tudo isso
com muita cautela. Não obstante, podemos dizer a este ponto, que o último
relatório de Leakey dê considerável apoio aos criacionistas , que defendem que
o homem e os macacos sempre foram contemporâneos. Por outro lado, isso teve o
efeito de uma bomba entre os evolucionistas. Talvez seja por isso que em nossas
muitas discussões e debates com os evolucionistas, neste último ano, não tenhamos
encontrado ninguém que queira conversar sobre a evolução humana!
Outros acontecimentos recentes fortaleceram a
posição dos criacionistas. Por exemplo, o Homem de Neandertal costumava ser
descrito como uma criatura primitiva sub-humana, o antepassado imediato do Homo
Sapiens. Cria-se que ele possuía uma postura apenas semiereta e que possuía
alguns outros aspectos primitivos, inclusive destacadas saliências nos
supercílios, pescoço curto e em declive, ombros curvos e pernas em arco.
Durante muitos anos o Museu de História Natural de Chicago exibiu uma família
do Homem de Neandertal, apresentado-o como uma criatura sub-humana, inclinada
para frente, arrastando os braços no chão, cabeluda, grunhindo, espiando sob
uma compacta saliência supraciliar, com olhos profundamente encaixados.
Essa figura do Homem de Neandertal foi desenvolvida
porque o indivíduo cujo esqueleto foi usado para essa figura sofria de uma
forma severa de artrite o outras condições patológicas. Já no século XIX isso
foi destacado por Virchow, um famoso anatomista. Isso foi confirmado mais
recentemente por Straus e Cave que disseram:
"Não há, portanto, motivos válidos para
presumir que a postura do Homem de Neandertal... diferisse significativamente
dos homens da atualidade... Talvez o 'ancião' artrítico de La
Chapelle-aux-Saints, o protótipo da postura do homem de Neandertal, se postasse
e andasse com algum tipo de cifose patológica; mas, nesse caso, ele tem os seus
companheiros entre os homens modernos semelhantemente afligidos com osteoartrite
espinal. Ele não pode, à vista de sua manifesta patologia, ser usado para. nos
dar um quadro digno de confiança de um neandertaliano normal e sadio. Não
Obstante, se ele pudesse ser reencarnado e colocado em um metrô de New York
(depois de tomar um banho, fazer a barba e vestir roupas atualizadas ),
duvidamos que atraísse mais atenção do que outros cidadãos."¹²
Ainda mais recentemente, o Dr. Francis lvanhoe
declarou que os dentes do Homem de Neandertal apresentam evidências de
raquitismo (causada pela ausência de vitamina D) e que radiografias dos ossos
do Homem de Neandertal indicam o característico padrão do raquitismo.13 Ele
ainda diz que cada crânio das crianças de Neandertal estudado até agora
apresenta sinais associados a severo raquitismo: cabeça grande com testa alta e
bulbosa, fechamento retardado das juntas ósseas e fragmentos de ossos
defeituosos, e dentes fracos.
Por isso é que o Homem de Neandertal foi um tipo de
má postura! Seus supercílios salientes, a testa bulbosa, os ombros caídos, as
pernas arcadas e outros aspectos "primitivos" eram devidos ao
amolecimento dos seus ossos e outras condições patológicas causadas por uma
séria deficiência de vitamina D. Vamos ainda lhe dar uma artrite e teremos o
quadro do Homem de Neandertal que enfeita tantos livros escolares há 100 anos -
a figura que os evolucionistas reivindicaram provar que o Homem de Neandertal
era um elo entre o homem moderno e criaturas semelhantes aos macacos.
Mas agora essa figura do Homem de Neandertal foi
abandonada e hoje ele já não é mais classificado como Homo Neanderthalensis,
mas é classificado como Homo Sapiens, exatamente como eu e você. 0 Museu de
História Natural de Chicago retirou os seus antigos modelos do Homem de
Neandertal e os substituiu com modelos atualizados, mais modernos. Assim, um a
um: - o "Homem de Nebraska" (construído com base num dente de
porco!), o "Homem de Piltdown" (construído a partir do maxilar de um
macaco da atualidade!), o "Zinjanthropus", ou o "Homem do Leste
da África", o "Homem de Pequim", o Homem de Neandertal, - nossos
supostos antepassados semelhantes a macacos foram deixados de lado. E Richard
Leakey clama por fundos para começar tudo de novo!
REFERÊNCIAS
1. Science, News, Vol. 102, p. 324 (1972),
2. A. Montagu, Man: His First MiIion Years, World
Publishers, Yonkers, N. Y., 1957, p.51
3. G. H. R. von Koenigswald, The Evolution of Man,
University of Michigam Press, Ann Arbor, 1962; ( veja também a crítica deste
livro feita por J. Hawkes, Science, Vol. 204, p. 952, 1964)
4. D. T. Gish, Evolution: The Fossils Say No!,
Institute for Creation Research, San Diego, 1973.
5. R. E. F. Leakey, Nature, Vol. 231, p. 241 (197
1).
6. Sience News, Vol. 99, p. 398 (1971).
7. Science News, Vol. 100, p. 357 (1971).
8. Science News, Vol. 102, p. 324 (1972).
9. R. E. F. Leakey, National Geographic, Vol. 143,
p. 819 (1973).
10. J. Hillaby, "Dem Ole Bones'', New
Scientist, December 21, 1972.
11. J. N. Shurkin ( Knight Newspapers writer ), The
Cincinnat Enquirer, October 1 0 1973. p. 6.
12. W. L. Straus, Jr., and A, J. E. Cave, The
Quarterley Review of Biology, December, 1957, pp. 358, 359.
13. F. lvanhoe Nature, August 8, 1970 (veja também
Science Digest, February, 197 1, P. 35, Prevention, October, 1971, p. 115).
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
O deus dos palpiteiros
Olavo de
Carvalho
Se há um Deus onipotente, onisciente e onipresente,
é óbvio que não podemos conhecê-Lo como objeto, ou mesmo como sujeito externo,
mas apenas como fundamento ativo da nossa própria autoconsciência, maximamente
presente como tal no instante mesmo em que esta, tomando posse de si, se
pergunta por Ele. Tal é o método de quem entende do assunto, como Platão,
Aristóteles, Sto. Agostinho, S. Francisco de Sales, os místicos da Filocalia,
Frei Lourenço da Encarnação ou Louis Lavelle.
Quando um Richard Dawkins ou um Daniel Dennett
examinam a questão de um “Ser Supremo” que teria “criado o mundo” e chegam
naturalmente à conclusão de que esse Ser não existe, eles raciocinam como se
estivessem presentes à criação enquanto observadores externos e, pior ainda,
observadores externos de cuja constituição íntima o Deus onipresente tivesse
tido a amabilidade de ausentar-se por instantes para que pudessem observá-Lo de
fora e testemunhar Sua existência ou inexistência. Esse Deus objetivado não
existe nem pode existir, pois é logicamente autocontraditório. Dawkins, Dennett
e tutti quanti têm toda a razão em declará-lo inexistente, pois foram eles
próprios que o inventaram. E ainda, por uma espécie de astúcia inconsciente,
tiveram o cuidado de concebê-lo de tal modo que as provas empíricas da sua
inexistência são, a rigor, infinitas, podendo encontrar-se não somente neste
universo mas em todos os universos possíveis, de vez que a impossibilidade do
autocontraditório é universal em medida máxima e em sentido eminente, não
dependendo da constituição física deste ou de qualquer outro universo.
Se você não “acredita” no Deus da Bíblia, isso não
faz a mínima diferença lógica ou metodológica na sua tentativa de investigar a
existência ou inexistência d’Ele, quando essa tentativa é honesta. Qualquer que
seja o caso, você só pode discutir a existência de um objeto previamente
definido se o discute conforme a definição dada de início e não mudando a
definição no decorrer da conversa, o que equivale a trocar de objeto e discutir
outra coisa. Se Deus é definido como onipotente, onisciente e onipresente, é
desse Deus que você tem de demonstrar a inexistência, e não de um outro deus
qualquer que você mesmo inventou conforme as conveniências do que pretende
provar.
O método dos Dawkins e Dennetts baseia-se num erro
lógico tão primário, tão grotesco, que basta não só para desqualificá-los
intelectualmente nesse domínio em particular, mas para lançar uma sombra de
suspeita sobre o conjunto do que escreveram sobre outros assuntos quaisquer,
embora seja possível que pessoas incompetentes numa questão que julgam
fundamental para toda a humanidade revelem alguma capacidade no trato de
problemas secundários, onde sua sobrecarga emocional é menor.
Longe de poder ser investigado como objeto do mundo
exterior, Deus também é definido na Bíblia como uma pessoa, e como uma pessoa
sui generis que mantém um diálogo íntimo e secreto com cada ser humano e lhe
indica um caminho interior para conhecê-La. Só se você procurar indícios dessa
pessoa no íntimo da sua alma e não os encontrar de maneira alguma, mesmo
seguindo precisamente as indicações dadas na definição, será lícito você
declarar que Deus não existe. Caso contrário você estará proclamando a
inexistência de um outro deus, no que a Bíblia concordará com você integralmente,
com a única diferença de que você imagina, ou finge imaginar, que esse deus é o
da Bíblia.
Quando o inimigo da fé faz um esforço para ater-se
à definição bíblica, ele o faz sempre de maneira parcial e caricata, com
resultados ainda piores do que no argumento da “criação”. Dawkins argumenta
contra a onisciência, perguntando como Deus poderia estar consciente de todos
os pensamentos de todos os seres humanos o tempo todo. A pergunta é aí
formulada de maneira absurda, tomando as autoconsciências como objetos que
existissem de per si e questionando a possibilidade de conhecer todos ao mesmo
tempo ex post facto. Mas a autoconsciência não é um objeto. É um poder
vacilante, que se constitui e se conquista a si mesmo na medida em que se
pergunta pelo seu próprio fundamento e, não o encontrando dentro de seus
próprios limites, é levado a abrir-se para mais e mais consciência, até
desembocar numa fonte que transcende o universo da sua experiência e notar que
dessa fonte, inatingível em si mesma, provém, de maneira repetidamente
comprovável, a sua força de intensificar-se a si próprio. Dez linhas de Louis
Lavelle sobre este assunto, ou o parágrafo em que Aristóteles define Deus como
noesis noeseos, a autoconsciência da autoconsciência, valem mais do que todas
as obras que Dawkins e Dennett poderiam escrever ao longo de infinitas
existências terrestres. Um Deus que desde fora “observasse” todas as
consciências é um personagem de história da carochinha, especialmente inventado
para provar sua própria inexistência. Em vez de perguntar como esse deus seria
possível, sabendo de antemão que é impossível, o filósofo habilitado parte da
pergunta contrária: como é possível a autoconsciência? Deus não conhece a
autoconsciência como observador externo, mas como fundamento transcendente da
sua possibilidade de existência. Mas você só percebe isso se, em vez de brincar
de lógica com conceitos inventados, investiga a coisa seriamente desde a sua
própria experiência interior, com a maturidade de um filósofo bem formado e um
extenso conhecimento do status quaestionis.
O que mata a filosofia no mundo de hoje é o
amadorismo, a intromissão de palpiteiros que, ignorando a formulação mesma das
questões que discutem, se deleitam num achismo inconseqüente e pueril, ainda
mais ridículo quando se adorna de um verniz de “ciência”.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
O Mito de Evolução Química
por David Rosevear
Os gregos antigos acreditaram na geração espontânea
de vida. Mais recentemente, Louis Pasteur mostrou que a vida não surgiu de
material não-vivente. Mas aqueles que negam a existência do Criador têm que
acreditar que isto aconteceu alguma vez. Evolucionistas calculam que terra pode
ter 4.6 bilhões anos de idade e os fósseis mais antigos aproximadamente 3.8
bilhões de anos de idade. Uma Terra inicialmente quente poderia levar, digamos,
0.3 bilhões anos para se tornar “amigo do usuário;” desta forma a primeira vida
só tomou, aproximadamente, meio bilhão de anos para surgir de matéria abiótica
(não-vivente). Se é tão fácil como tendo apenas as condições apropriadas, a
gente poderia pensar que a vida deveria ter evoluída muitas vezes antes do
advento da fotosíntese produzir uma concentração de oxigênio que fornecia
condições desfavoráveis. Mas toda a vida trilha nas mesmas biomoléculas,
metabolismos, e informação genética, portanto a vida teve uma origem, criada ou
evoluída.
Teorias modernas da origem da vida datam desde o
cientista soviético Oparin em 1924. Suas idéias de uma Sopa Primordial foram
promovidas no Oeste pelo colega comunista J.D.S. Haldane de Cambridge. Em 1953
Urey & Millerpublicaram os resultados de algumas experiências simples em
química orgânica que pareciam dar credibilidade à teoria da Sopa Primordial.
Interessantemente, quarenta anos depois, Miller admitiu que a pergunta da
origem da vida é muito mais complexa do que ele, ou qualquer outro, tinha
pensado. Agarrados em palhas, outros sugestionaram os dorsos de fundo de oceano
(com os seus coquetéis de substâncias químicas quentes) como o berço da vida,
enquanto outros postularam semeadura extraterrestre da Terra. Esta sugestão
posterior não oferece um mecanismo para a abiogenese.
Com o desenvolvimento da biologia molecular desde o
tempo de Oparin e Haldane, a célula não é mais considerada simples. A membrana
de plasma Viva permeia para dentro ou para fora apenas combinações bem
específicas. Simplesmente não se trata de uma membrana semi-permeável. Células
contêm ácidos nucléicos que levam informação sobre a estrutura e funções do
organismo. Elas também contêm ribosomes onde as proteínas são feitas usando um
mecanismo complexo de ácidos nucléicos e mais de cem proteínas diferentes, cada
qual com uma tarefa específica. As células também contêm mitocondria onde
energia (ATP) é produzida. A complexidade de todas estas partes das células é
enorme. Lynn Margulis sugeriu que a primeira proto-célula assimilasse estes
organelos por um processo de simbiose. Porém, estes componentes não podem
existir agora independentemente, nem a célula poderia existir sem as
contribuições deles. Além disso, um tipo de organela, conhecida como lisosoma,
contém enzimas cuja função é digerir corpos estranhos. Com todos os componentes
incrivelmente complexos, mutuamente dependentes, parece que a célula teve que
estar completa desde o princípio, em lugar de se ajuntar peça por peça durante
anos de evolução.
Os bioquímicos principais das células vivas são
proteínas e ácidos nucléicos. Nenhuma proteína biologicamente significante ou
ácidos nucléicos foram sintetizados por qualquer experiência como essas de
Miller ou seus sucessores. Proteínas são cordoalhas de aminoácidos cujas
atividades enzimáticas surgem de grupos ativos dentro de uma forma
tridimensional específica. Estes são devido a uma sucessão precisa dos
aminoácidos. Em proteínas encontramos vinte aminoácidos, embora existam muitos
outros que não são usados no metabolismo. Quimicamente eles são NH2CH(R)COOH,
onde R é H, no caso mais simples, glicínia, mas também pode haver também uma
variedade de grupos orgânicos como CH3 em alanine.
Em todos os aminoácidos exceto glicínia, o carbono
central é cercado por um tetraedro de quatro grupos diferentes, H, R, amina e
ácido carboxílico. Por causa desta assimetria, aminoácidos existem em duas
formas, designados direito e esquerdo (Ou d e l, ou R e S). Em proteínas (um
filete de amino-ácidos NHCH(R)CONHCH(R')CO etc. formados pela condensação
externa de uma molécula de água, HOH, entre cada par), todos os aminoácidos são
esquerdos. Essa tendência à esquerda dá para a cadeia uma torção espiral e
conduz a uma forma específica tridimensional que é essencial para a sua função.
Na célula viva, são feitas proteínas por meio de RNA e muitas proteínas
especializadas (enzimas). Considerando que se necessita de proteínas fazer
proteínas, não é fácil especular como uma primeira proteína poderia surgir por
processo de casualidade.
Em experiências de laboratório dirigidas a simular
condições de uma Terra inanimada, pode se formar uma mistura suja de
aminoácidos constituída principalmente de glicínia e alanina de d/l.- Não se
pode sintetizar desta forma todos os aminoácidos encontrados em proteínas,
enquanto muitos não usados em sistemas vivas resultam destas experiências.
Resulta um produto que jamais consiste apenas de aminoácidos exclusivamente
esquerdos, e de considerações teóricas também não poderia resultar. Misturas de
racemic de d/l apenas são formadas. Peptização, o acoplamento dos aminoácidos para
formar uma proteína pela eliminação de água, é difícil de se realizar através
de meios não biológicos. Proteinóides são instáveis na presença de água.
Considerando que eles não podem se reproduzir, seleção natural não pode ser uma
força motriz para sua melhora. A ordem precisa de aminoácidos em proteínas em
células é governada através da informação dos ácidos nucléicos que fornecem os
códigos para eles, desta forma isto não poderia ser alcançado por casualidade.
Além disso, os subprodutos tipo breu tendem a envenenar qualquer atividade
enzimática em proteínas.
Ácidos Nucléicos se encontram em células vivas como
o DNA, RNA - ribosomal, RNA mensageiro e RNA transferência, cada um com
propriedades específicas.- Eles consistem de filetes de nucleotídios que são
compostos de uma base nitrogenosa, um açúcar e um acoplamento de fosfato. DNA
leva a informação genética para o organismo enquanto RNA é usado na síntese de
proteína. Há quatro bases diferentes no DNA de dupla espiral. As espirais são
unidas através de laços fracos de hidrogênio entre as bases em cada espiral. A
estrutura das bases é tal que em cada espiral só une com um outro tipo de base
na outra espiral. Uma única espiral de DNA então age como uma chablona para a
outra espiral, isto durante duplicação da célula. Três bases sucessivas agem
como um codon para transferir informação para especificar um amino-ácido em
particular, ou começar ou parar uma sucessão. Esta informação sobre um filete
de DNA (gene) é responsável para a formação de uma proteína em particular. Já
que há quatro bases, há sessenta e quatro codons (430000000000),que passam
informação como cartas e pontuação de uma mensagem escrita. Este é um mecanismo
preciso. Transferência de informação é conferida a uma taxa rápida através das
proteínas por alterações fortuitas, conhecidas como mutações que perdem
informação. Nenhuma mutação poderia conduzir a um aumento de informação, assim
o neo-Darwinismo não pode ser um mecanismo para a macroevolução. Consiste uma
doutrina da Teoria de Informação que informação só vem de uma fonte
inteligente, portanto informação genética deve ter sido criada, informação não
só implica em significado, mas também propósito. Este é o oposto de acaso. Como
portador de informação a molécula de DNA é 4.5x101300000000 (45 trilhões) vezes
mais eficiente que o megachip de silicone que foi feito por equipes de
projetistas. Incidentemente, uma base estereoquímica para a relação entre
quaisquer três nucleotídios em particular e o amino-ácido para os quais eles
codificam não têm contudo sido elucidado.
Quando nucleotídios são unidos em laboratório,
considerações termodinâmicas permitem uma posição específica para unir fosfato
a açúcar e ao próximo fosfato. Porém, tal pseudo DNA espiral não é
biologicamente útil. A posição de união encontrada em DNA, os 3' e 5' carbonos
da ribose, está na melhor posição possível porque as proteínas utilizadas para
unir isto agem como chablonas para conseguir corretamente a junção através do
açúcar. Os açúcares, deoxiribose em DNA, e ribose em RNA, também são
espiralados, como os aminoácidos, mas neste caso os açúcares são todos de
espiral de mão direita. Novamente, não há nenhum mecanismo concebível para
organizar isto por casualidade.
Urey e Miller tiveram que assumir, ao contrário a
todas as opiniões dos geólogos, que a Terra jovem não teve nenhum oxigênio em
sua atmosfera. Isto é porque aminoácidos são destruídos através do oxigênio.
Mas a ausência de oxigênio imputa ausência de ozônio, outra forma de oxigênio.
Ozônio em nossa atmosfera nos protege da alta energia dos raios ultravioletas
do Sol. Ácidos Nucléicos são decompostos rapidamente através de luz UV. Uma
dificuldade adicional para esses que postulam síntese abiogênica é que as
moléculas formadas são destruídas pelas mesmas condições (como calor,
irradiação UV e eletricidade) que as fazem. Proteínas e poli-nucleotídios são
termodinamicamente instáveis. Eles também são instáveis com respeito a
hidrólise e reações com outros reagentes simples. Além disso, quanto mais a
experiência se prolonga, mais produtos de decomposição são formados.- Muitos
processos são reversíveis, e no estado de equilíbrio materiais iniciais mais
simples predominam sobre produtos mais complexos. Tempo não ajuda a reação a
progredir. As melecas remanescentes destas experiências está em contraste total
ao metabolismo limpo das células vivas com seus altos rendimentos limpos de
produtos precisamente formados.
Nas suas experiências simuladas de abiogenia, os
pesquisadores começam cada fase com compostos puros em altas concentrações.
Isto pode não refletir as condições naturais em uma Terra pré-biótica.
Na célula viva, o DNA codifica para proteínas e o
DNA é construído usando proteínas. É uma situação de galinha e ovo. Foi
sugerido que o RNA possui algumas das propriedades enzimáticas das proteínas
enquanto que tem a capacidade de portar a informação do DNA. Pode um postulado
para uma primeira proto-célula que dependeu do RNA para ambas as funções,
resolver o problema? Nenhuma experiência de sopa primordial jamais produziu
qualquer coisa que se assemelha ao RNA. RNA não se reproduz, uma necessidade
principal para uma célula viva. As propriedades enzimáticas do RNA não são
suficientemente versáteis para até mesmo uma imaginável proto-célula mais
simples. O problema da origem de informação na RNA portador de informação
permanece sem solução. Uma proto-célula baseada somente em proteínas é
igualmente impossível, pelo fato que às proteínas falta a habilidade para se
reproduzirem.
Cada componente de uma célula viva é
impressionantemente complexo, contudo em isolamento não pode sobreviver nem se
reproduzir. Todas as partes da célula são necessárias para o seu funcionamento
e replicação. Nada funciona até que tudo funciona. Isto foi chamado de
complexidade irreduzível. Mesmo pequenas partes das células podem ser
inimaginavelmente complexas. Um exemplo disto é a enzima síntase adenosina
trifosfato, que se encontra em todas as células vivas, inclusive animais,
plantas, fungos e bactérias. Os elucidatores da estrutura da síntase de ATP
ganharam um 1997 Prêmio Nobel. Toda célula contém centenas destes motores
miniatura embutidas nas superfícies da mitocondria. Cada um é 200.000 vezes
menor que uma cabeça de alfinete. O motor forja um laço entre ADP e fosfato
para formar ATP.
O ATP junta com outros processos na célula que
exige energia reformar ADP e fosfato. Desta forma é dirigida energia para
contrair músculos, bater o coração e fomentar processos de pensar no cérebro,
enquanto os produtos são reciclados. No centro da síntase do ATP está uma roda
minúscula que gira a aproximadamente 100 revoluções por segundo e expele três
moléculas de ATP por rotação. Só para nos manter pensando e caminhando, os
seres humanos têm que reciclar o seu próprio peso de ATP a cada dia. Cada
enzima está composta de trinta e uma proteínas separadas que, por outro lado,
são compostas de milhares de aminoácidos minuciosamente organizados. Retire
qualquer uma das 31 proteínas e o motor é inútil. Não poderia ter evoluído.
Considere: A informação genética e RNA mais as proteínas necessárias para
construir a síntase de ATP, estão em seu todo, ainda mais irredutivelmente
complexos do que a própria síntase de ATP. (Uma fábrica de carros é mais
complexa do que um carro.)
O conceito de abiogenese é vital ao evolucionista
ateísta. É conseqüência dos seus raciocínios que se vida pode surgir
espontaneamente debaixo das condições certas, então haverá talvez milhões de
planetas no Universo onde vida já existe. Em alguns destes lugares pode ter
evoluído vida inteligente. Estas idéias desovaram um grande volume de
literatura, filmes e jogos de vídeos que envolvem vida extraterrestre
imaginária. Bilhões de dólares foram gastos pelo patrocínio de governo para
procurar por mensagens do espaço (por exemplo, projeto SETI). A ironia é que os
evolucionistas reconheceriam que um sinal não aleatório vindo do espaço que
leva informação com significado e propósito deve ter vindo de um ser
extraterrestre inteligente. Por outro lado eles consideram ácidos nucléicos na
célula viva, uma sucessão de não aleatória de nucleotídios, que leva muito mais
informação com significado preciso e propósito primoroso, e dizem que deve ter
aparecido por casualidade!
Fonte: Dr.
Rosevear é o Diretor do Movimento de Ciência de Criação na Inglaterra.