segunda-feira, 31 de agosto de 2015
domingo, 30 de agosto de 2015
Jesus apareceu para dez, onze ou os doze?
Dez.
Jo 20:19-24
Onze. Mt 28:16, Mc 16:14, Lc 24:33, 24:36
Doze. I Co 15:5
Descontradizendo
I Co 15:5:
”e que foi visto por Cefas e depois pelos doze”.
Bom, parece ser meio óbvio que os doze aqui não
incluía Judas, pois este já havia morrido. O décimo segundo apóstolo aqui
descrito era Matias (At 1:26).
Leiam o contexto:
5 – ”e que foi visto por Cefas e depois pelos doze”.
6 – ”Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos
irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também”.
7 – ”Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os
apóstolos”
8 – ”e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim,
como a um abortivo”.
Quando Paulo escreveu sua carta aos Coríntos,
Matias já havia substituído Judas. E, Matias era uma testemunha ocular da
ressurreição de Jesus conforme At 1:21-23:
21 – ”É necessário, pois,
que, dos varões que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou
e saiu dentre nós,”
22 – ”começando desde o
batismo de João até ao dia em que dentre nós foi recebido em cima, um deles se
faça conosco testemunha da sua ressurreição”.
23 – ”E apresentaram dois:
José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias”.
Portanto, Nos Evangelhos, quando se referem aos
onze, Matias não está incluído. Foi após a ascensão que Matias foi incluído
entre os onze e chamado o décimo segundo apóstolo, entrando no lugar de Judas.
Por isso, Paulo diz que Jesus apareceu aos doze,
pois Matias era uma testemunha ocular de que Jesus havia ressuscitado.
Descontradizendo
os Evangelhos:
João deixa claro que houveram três encontros de
Jesus com seus discípulos:
Jo 21:14 – ”E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus
discípulos depois de ter ressuscitado dos mortos”.
Partindo disso, ele descreve que houve um primeiro
encontro em que Tomé não estava presente (Jo 20:19-23). João também diz no
vs.18: ”Maria
Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor e que ele lhe dissera
isso”. Se o texto diz que elas haviam dito tudo o que Jesus lhes
dissera, isto significa que eles já sabiam que era para se encontrarem com
Jesus na Galiléia. Portanto, este primeiro encontro foi em Jerusalém. Ao
ouvirem o que as mulheres tinham dito, obedeceram e foram se encontrar com Ele
na Galiléia. Não há razão nenhuma para acreditarmos que eles tenham ficado mais
uma semana em Jerusalém, para que, somente depois de Jesus aparecer a Tomé é
que foram se encontrar com Jesus na Galileía.
Fala também de um segundo encontro em que Tomé
estava presente. Este possivelmente foi na Galiléia. Pois, Mateus relata um
segundo encontro quando os onze estavam presentes:
Mt 28:16-17 – ”E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte
que Jesus lhes tinha designado. E, quando o viram, o adoraram; mas alguns
duvidaram”.
Mateus diz que os onze estavam presentes neste
encontro. E mesmo Jesus aparecendo a Eles, Mateus diz que alguns ainda
duvidavam. Isto é confirmado por João no capítulo 20:27 – ”Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê
as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas
crente”.
A NVI traduz de uma forma mais clara o mesmo texto:
”E Jesus disse a Tomé: “Coloque o seu dedo aqui; veja as
minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia”.
Ou seja, parece que mesmo diante de Jesus
ressurreto, Tomé ainda não acreditava plenamente no que estava diante dos seus
olhos. E só depois de tocar nas feridas de Jesus é que ele se convence em
definitivo.
Portanto, o relato de Mateus está correto ao
afirmar que alguns ainda duvidavam mesmo diante de Jesus ressurreto.
O mesmo podemos dizer de Marcos:
Mc 16:14 – ”Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados
juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por
não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado”.
Ou seja, primeiro de tudo, o texto diz que os onze estavam
presentes. E segundo, o texto diz que Jesus repreende a incredulidade, pois
alguns já eram testemunhas dele ressurreto. E quem era o único que não tinha
testemunhado ainda a sua ressurreição? Tomé! Então, Marcos também está
descrevendo o segundo encontro na Galiléia.
Lucas diz que o primeiro encontro ocorreu em
Jerusalém:
Lc 24:33 – ”E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém e
acharam congregados os onze e os que estavam com eles,”
Quando os dois discípulos chegaram e contaram aos
onze, Tomé certamente estava presente. Porém, João descreve que quando Jesus se
apresenta entre eles, Tomé não estava presente no momento:
Jo 20:24 – ”Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles
quando veio Jesus”.
Comparem também:
Lc 24:36-40 – ”E, falando ele dessas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no
meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco. E eles, espantados e atemorizados,
pensavam que viam algum espírito. E ele lhes disse: Por que estais perturbados,
e por que sobem tais pensamentos ao vosso coração? Vede as minhas mãos e os
meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem
ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os
pés”.
Jo 20:19-20 – ”Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e
cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado,
chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco! E, dizendo
isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram,
vendo o Senhor”.
Isto significa, que Lucas confirma que, quando Tomé
estava ausente, ele também mostrou aos discípulos suas feridas. E depois mais,
tarde (uma semana depois), mostrou-as novamente a Tomé na Galiléia (conforme o
relato de João).
João relata então um terceiro encontro no capítulo
21 à margem do mar de Tiberíades.
Obs1: João não relata a ascensão de Cristo.
Obs2: Lucas diz que a ascensão ocorreu nas
proximidades de Betânia (24:50-52). Porém, isto só ocorreu depois do terceiro
encontro descrito por João.
Obs3: Marcos nos traz o seu relato final de uma
forma bem reducionista: Mc 16:19-20 – ”Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no
céu e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas
as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais
que se seguiram. Amém!”.
• Note que ele não menciona que a ascensão ocorreu
em Betânia. A impressão lendo o texto, é de que isto teria ocorrido na
Galiléia, durante o segundo encontro. Porém, a luz de Lucas 24, a ascensão
ocorreu nas proximidades de Betânia.
Obs4: Mateus não menciona a ascensão.
Conclusão:
1. No primeiro encontro, Jesus encontrou apenas dez
dos discípulos. Tomé não estava. Portanto João está correto em seu relato.
2. No segundo e no terceiro encontro, os onze
discípulos estavam presentes. Portanto, Mateus, Marcos e Lucas estão corretos.
Pois não estão falando do mesmo primeiro encontro que João relata.
3. E Paulo também está correto em seu relato pois
acrescentou Matias aos onze conforme At 1.
Portanto, não há nenhuma contradição!
Pipe
sábado, 29 de agosto de 2015
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Cristianismo é Plágio do Mitraísmo?
Uma apologia, por Dr. Norman Geisler.
Alguns críticos contemporâneos do cristianismo
argumentam que essa religião não é baseada na revelação divina, mas foi
emprestada das religiões de mistério, tais como o mitraísmo. O autor mulçumano
Yousuf Saleem Chishti atribui doutrinas como a divindade de Cristo e a expiação
a ensinamentos pagãos dos pais da igreja.
Teoria de fonte pagã. Chishti tenta demonstrar a
vasta influência das religiões de mistério sobre o cristianismo:
“A doutrina cristã da expiação de pecados foi
altamente influenciada pelas religiões de mistério, principalmente o mitraísmo,
que tinha seu filho de deus e mãe Virgem, crucificação e ressurreição após
expiação dos pecados da humanidade e, finalmente, sua ascensão ao sétimo céu.”
Ele acrescenta:
Quem estudar os ensinamentos do mitraísmo
juntamente com os do cristianismo, certamente se surpreenderá com a afinidade
que é visível entre eles, tanto que muitos críticos são obrigados a concluir
que o cristianismo é o fac-símile ou a segunda edição do mitraísmo (Chishti,
p.87).
Chishit descreve algumas semelhanças entre Cristo e
Mitra: Mitra foi considerado o filho de Deus, foi um salvador e nasceu de uma
virgem, teve doze discípulos, foi crucificado, ressuscitou dos mortos no
terceiro dia, expiou os pecados da humanidade e voltou para o seu pai no céu
(ibid.,87-8).
Avaliação: Uma leitura honesta do NT demonstra que
Paulo não ensinou uma nova religião nem baseou-se em mitologia existente. As
pedras fundamentais do cristianismo são tiradas claramente do judaísmo em geral
e da vida de uma personagem histórica chamada Jesus.
Jesus é a origem da religião de Paulo. Um estudo
cuidadoso das epístolas e dos evangelhos revela que a fonte dos ensinamentos de
Paulo sobre a salvação era o AT e os ensinamentos de Jesus. Uma comparação
simples dos ensinamentos de Jesus e Paulo demonstrará isso.
Ambos ensinaram que o cristianismo cumpria o
judaísmo. Paulo, como Jesus, ensinou que o cristianismo era um cumprimento do
judaísmo. Jesus declarou:
“Não pensem que vim abolir a Lei ou os profetas;
não vim abolir, mas cumprir” (Mt 5.17). Jesus acrescentou:“A lei e os Profetas
profetizaram até João. Desse tempo em diante estão sendo pregadas as boas novas
do Reino de Deus, e todos tentam forçar sua entrada nele.É mais fácil os céus e
a terra desaparecerem do que cair da lei o menor traço." (Lc.16.16,17).
O cristianismo de Paulo e de Jesus é bom conhecedor
do judaísmo e está completamente alheio às seitas de mistério. Paulo escreveu
aos romanos: “Porque o fim da lei é Cristo, para a justificação de todo o que
crê” (Rm 10.4). Ele acrescentou aos colossenses: “Ninguém os julgue pelo que
vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou a
celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do
que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo” (Cl 2.16,17).
O cristianismo ensinou que os seres humanos são
pecadores. tanto Paulo quanto Jesus ensinaram que os seres humanos são
pecadores. Jesus declarou: “Eu lhes asseguro que todos os pecados e blasfêmias
dos homens lhes serão perdoados” (Mc 3.28). Ele acrescentou em João: “ Eu lhes
disse que vocês morrerão em seus pecados.se vocês não crerem que eu Sou (aquele
que afirmo ser), de fato morrerão em seus pecados.” (Jo 8.24).
Paulo declarou que todos os seres humanos são
pecadores, insistindo em que “todos pecaram e estão destituídos da glória de
Deus” (Rm 3.23). Ele acrescentou em Efésios: “Vocês estavam mortos em suas
transgressões e pecados”(Ef.2.1). Na verdade, parte da própria definição do
evangelho era que “Cristo morreu por nossos pecados segundo as Escrituras” (1
Co 15.3).
O cristianismo ensinou que a expiação de sangue era
necessária. Tanto Jesus como Paulo insistiram em que o sangue derramado de
Cristo era necessário como expiação pelos nossos pecados. Jesus proclamou:
“Pois nem mesmo o Filho do Homem veio para ser servido, mas para servir e dar a
sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.45).
Ele acrescentou na Última Ceia: “Isto é o meu
sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados”
(Mt 26.28).
Paulo também é enfático. Afirmou que em Cristo
“temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com
as riquezas da graça de Deus” (Ef.1:7).
Em Romanos, acrescentou: “Mas Deus demonstra seu
amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (5.8).Referindo-se
à páscoa do AT., ele disse: “Cristo nosso Cordeiro pascal foi sacrificado” (1
Co 5.7).
O cristianismo enfatizou a ressurreição de Cristo.
Jesus e Paulo também ensinaram que a morte e o sepultamento de Jesus foram
completados por sua ressurreição corporal . Jesus disse:
“está escrito que o Cristo haveria de sofrer e
ressuscitar ao terceiro dia” (Lc 24.46).
Jesus fez um desafio:
”Destruam este templo, e eu o levantarei em três
dias (...)Mas o templo do qual ele falava era o seu corpo”( Jô 2.19,21).
Depois de ressuscitado dos mortos, seus discípulos
lembraram-se do que ele disse. Então creram nas escrituras e nas palavras que
Jesus havia dito (Jo 2.22;cf. 20.25-29).
O apóstolo Paulo também enfatizou a necessidade da
ressurreição para a salvação.
Aos romanos ele escreveu:
“Ele (Jesus) foi entregue à morte por nossos
pecados e ressuscitado para nossa justificação”( Rm 4.25). Na verdade, Paulo
insistiu que a crença na ressurreição era essencial para a salvação, ao
escrever:
“Se você confessar com a sua boca que Jesus Cristo
é senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dos mortos, será salvo”
(Rm 10.9).
O cristianismo ensinou que a salvação é pela graça
mediante a fé. Jesus afirmou que todas as pessoas precisam da graça de Deus. Os
discípulos de Jesus lhe disseram: “Neste caso, quem pode ser salvo?”.
Jesus olhou para eles e respondeu: “para o homem é
impossível, mas para Deus, todas as coisas são possíveis (Mt 19.25,26).
Em todo o evangelho de João, Jesus apresentou
apenas uma maneira de obter a salvação graciosa de Deus: “Quem crê no Filho tem
a vida eterna” (3.36; v.3.16;5.24;Mc 1.15).
Paulo ensinou a salvação pela graça mediante a fé,
afirmando:
“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé,
e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras para que ninguém se
glorie” (Ef 2.8,9; v. Tt 3. 5-7). Ele acrescentou aos romanos: “Todavia, àquele
que não trabalha mas confia em Deus, que justifica o ímpio, sua fé lhe é
creditada como justiça” (4.5).
Uma comparação dos ensinamentos de Jesus e Paulo
sobre salvação revela claramente que não há base para especular sobre qualquer
fonte dos ensinamentos de Paulo além dos ensinamentos de Jesus.
O cristianismo baseou-se no judaísmo e não no
mitraísmo.
Na realidade, a mensagem de Paulo acerca do evangelho
foi examinada e aprovada pelos apóstolos originais (Gl 1 e 2 ), demonstrando o
reconhecimento oficial de que a sua mensagem não se opunha a de Jesus.
A acusação de que Paulo corrompeu a mensagem
original de Jesus foi respondida a muito tempo por J. Gresham Machen na sua
obra clássica A origem da religião de Paulo e por F. F. Bruce em Paulo e Jesus.
Origem da Trindade: A doutrina cristã da Trindade
não tem origem pagã. As religiões pagãs eram POLITEÍSTAS e PANTEÍSTAS, mas os
trinitários são monoteístas. Os trinitários não são TRITEÍSTAS que acreditam em
três deuses separados; eles são monoteístas que acreditam num deus manifesto em
três pessoas distintas.
Embora o termo Trindade ou sua fórmula específica
não apareçam na Bíblia, ele expressa fielmente todos os dados bíblicos. Uma
compreensão precisa do desenvolvimento histórico e teológico dessa doutrina
ilustra de forma ampla que foi exatamente por causa dos perigos do paganismo
que o Concílio de Nicéia formulou a doutrina ortodoxa da Trindade. Pra um
tratamento breve da história dessa doutrina, v. E. Calvin Beisner, (Deus em
três pessoas).Dois clássicos nessa área são G.L. Prestige (Deus no pensamento
patrístico) e J.N.D. Kelly, Doutrinas centrais da fé cristã.
Mitraísmo e cristianismo. Com base nisso é evidente
que o cristianismo se originou do judaísmo e dos ensinamentos de Jesus.É
igualmente evidente que ele não se originou do mitraísmo. As descrições de
Chishti dessa religião são infundadas. Na verdade ele não dá referências para
as semelhanças que alega. Ao contrário do cristianismo, o mitraísmo é baseado
em mitos. Ronald Nash, autor de O cristianismo e o mundo Helenístico, escreve:
O que sabemos com certeza é que o mitraísmo, tal
como seus competidores entre as religiões de mistérios, tinha um mito básico.
Mitra supostamente nasceu quando emergiu de uma rocha; estava carregando uma
faca e uma tocha e usando um chapéu frígio. Lutou primeiro contra o Sol e
depois contra um touro primevo, considerado o primeiro ato da criação. Mitra
matou o touro, que então se tornou a base da vida para a raça humana (Nash,
p.144).
O cristianismo afirma a morte física e ressurreição
corporal de Cristo. O mitraísmo, como outras religiões pagãs, não tem
ressurreição corporal. O autor grego Ésquilo resume a visão grega: “Quando a
terra tiver bebido o sangue de um homem, depois de morto, não há ressurreição”.
Ele usa a mesma palavra grega para ressurreição , anastasis , que Paulo usa em
1 Coríntios 15 (Ésquilo, Eumenides, p.647).Nash observa:
“Alegações da dependência cristã primitiva do
mitraísmo foram rejeitadas por várias razões. O mitraísmo não tem conceito da
morte e ressurreição de seu deus nem lugar para qualquer conceito de
renascimento – pelo menos durante seus primeiros estágios(...) Durante os
primeiros estágios da seita, a idéia de renascimento seria estranha à sua visão
básica (...) Além disso, o mitraísmo era basicamente uma seita militar.
Portanto é preciso ser cético com relação à sugestões de que tenha atraído
civis como primeiros cristãos.
Mitraísmo -
encerrando o caso.
Conclusão Todas as alegações de dependência cristã
para com as religiões gnósticas e de mistério foram rejeitadas por
especialistas em estudos bíblicos e clássicos. O caráter histórico do
cristianismo e a data antiga dos documentos do NT não oferecem tempo suficiente
para desenvolvimentos mitológicos. E há uma falta absoluta de evidência antiga para
apoiar tais idéias.o teólogo britânico Norman Anderson explica:
” A diferença básica entre o cristianismo e as
religiões de mistério é a base histórica de um e o caráter mitológico das
outras. As divindades das religiões de mistério eram apenas “figuras nebulosas
de um passado imaginário”, enquanto o cristo que o kerigma apostólico proclamou
que viveu e morreu poucos anos antes dos primeiros documentos do NT serem
escritos. Mesmo quando o apóstolo Paulo escreveu sua primeira carta aos
Coríntios, a maioria das cerca de quinhentas testemunhas da ressurreição ainda
estava viva.(Anderson, p. 52-3).
Também há evidências que revelam que a informação
de que Mitra teria sido crucificado, morrido, ressuscitado e ascendido, surgiu
por volta de 400 d.C. Ou seja. A crença na crucificação e ressurreição de Mitra
pode ter sido baseada no cristianismo.
Fonte:
"Enciclopédia de Apologética", Norman
Geisler, Ed. Vida; pg.606-608;
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Livro: "Os Fatos Sobre Criação e Evolução" de John Ankerberg & John Weldon
Descobertas científicas recentes e debates
didáticos acalorados colocaram a controvérsia criação/evolução novamente sob a
luz dos refletores. Examine, sob uma nova perspectiva, as perguntas mais
importantes sobre este assunto fascinante:
• A teoria da evolução é realmente científica?
• O criacionismo é apenas religioso?
• Até que ponto a teoria da evolução influenciou o
mundo moderno?
• A evidência está a favor da criação especial ou
contra ela?
• Quais as implicações morais e sociais da
evolução?
Acompanhe os respeitados pesquisadores Ankerberg e
Weldon na abordagem do tópico que influencia todos os outros as origens do
Universo.
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Se Jesus testifica a ele próprio, o testemunho dele é verdadeiro?
Não.
Jo 5:31 - Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é
verdadeiro.
Sim.
Jo 8:14 - Respondeu Jesus e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim
mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim e para onde vou;
mas vós não sabeis de onde vim, nem para onde vou.
Descontradizendo:
Segundo a Bíblia de Estudo NVI, "os judeus
exigiam mais de um testemunho para condenar ou justificar uma declaração".
Por isso Jesus diz:
Jo 5:31 - "Se
eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro".
e
continua...:
32 - "Há
outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é
verdadeiro".
34 - "Eu,
porém, não recebo testemunho de homem, mas digo isso, para que vos
salveis".
36 - "Mas
eu tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que o Pai me deu
para realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me
enviou".
37 - "E
o Pai, que me enviou, ele mesmo testificou de mim. Vós nunca ouvistes a sua
voz, nem vistes o seu parecer;"
Ou seja, havia a necessidade de mais de um
testemunho para que fosse validado suas palavras.
Voltando um versículo também temos Jo 8:13 - "Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu
testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro".
Jesus então
responde:
Jo 8:14 - "Respondeu
Jesus e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é
verdadeiro, porque sei de onde vim e para onde vou; mas vós não sabeis de onde
vim, nem para onde vou".
Continuando
o contexto:
16 - "E,
se, na verdade, julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e
o Pai, que me enviou".
17 - "E
na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é
verdadeiro".
18 - "Eu
sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai, que me
enviou".
Concluindo:
Observe as
palavras de Jesus no todo:
"Ainda
que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro,"
Por quê?
"...
porque sei de onde vim e para onde vou;"
Ou seja, Jesus sabia que o Pai testificava dEle. Os
judeus não aceitavam isto porque não conheciam o Pai.
Continuando
o contexto:
"E, se,
na verdade, julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o
Pai, que me enviou".
Ou seja, ele aqui confirma que o testemunho dEle
não é apenas dEle. O seu testemunho conta com o testemunho do Pai, ou seja,
duas pessoas.
"Eu sou
o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai, que me
enviou".
Ou seja, haviam dois testemunhando. Portanto, seu
testemunho é verdadeiro!
Conclusão:
O testemunho de Jesus só seria válido se houvesse o
testemunho de uma segunda pessoa. É isso que Ele quer dizer em Jo 5:31. Por
isso Ele reivindica o testemunho do Pai.
No contexto de Jo 8:14, Ele novamente usa o
testemunho do Pai como suporte para validar o seu testemunho.
Portanto, não há nenhuma contradição!
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Diabo - Quem ele é, e/ou era?
Perguntas enviadas por Eduardo:
1. O diabo
era um anjo?
A resposta: Pelo menos é o que a Bíblia revela em
alguns textos:
Jó 1:6 -
"Certo dia
os anjos vieram apresentar-se ao
Senhor, e Satanás também veio com
eles".
Mt 25:41
- "Então ele
dirá aos que estiverem à sua esquerda: ´Malditos, apartem-se de mim para o fogo
eterno, preparado para o Diabo e os seus
anjos".
Veja que ele é sempre colocado junto com a palavra “anjos”.
Esta tem sido a opinião que vem de séculos nas três
maiores religiões: Cristianismo, Judaísmo e Islamismo.
2. Ele foi
um anjo que se revoltou contra Deus?
Sim, apesar da Bíblia não falar claramente a
respeito disto. Fica implícito que se trate de um anjo que caiu do seu estado
original:
Lc 10:18
- "Ele
respondeu: "Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago".
Jd 6 - "E, quanto aos
anjos que não conservaram suas posições de autoridade mas abandonaram sua
própria morada, ele os tem guardado em trevas, presos com correntes eternas
para o juízo do grande dia".
e outros textos mais que demonstram que de fato ele
caiu do seu estado original de anjo de luz.
3. Ele era o
"regente da orquestra celestial"?
Bom, esta história é bem falada no meio evangélico.
O texto de onde esta ideia foi extraída se trata de uma interpretação forçada
deste texto:
Ez 28:13
– “Estiveste no
Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia,
topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro;
em ti se faziam os teus tambores e os
teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados”.
Se especula que a parte que diz “em ti se faziam os
teus tambores e os teus pífaros” logo significa que o diabo era regente da
orquestra celestial.
4. "Por
isso o ministério de música é o mais atacado nas igrejas"?
O ministério de música não é o mais atacado pelo
Diabo. É o mais atacado pelos super-egos do músicos e não pelo diabo.
O inimigo do ministério de música é o meu próprio
ego. O mais se trata apenas de questões normais em qualquer relação humana.
Conviver não é fácil e nem sempre as coisas acontecem como desejamos.
Quem fala este tipo de coisa deveria ir perguntar
para os evangelistas de rua, os missionários na janela 10/40 (região islâmica),
etc... se eles também não são ou até, mais atacados pelas investidas do diabo.
5. O nome
dele é Lúcifer?
Is 14:12
- "Como
caíste do céu, ó estrela da manhã
(Lúcifer), filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as
nações!"
"Lúcifer (em latim, ´portador da luz`) - Esse
era o nome latino para o planeta Vênus, o objeto mais brilhante do céu,
excetuando o sol e a lua, que algumas vezes aparece de noite, e outras vezes de
manhã, como estrela matutina.
Em Isaías 14:12 aparece como tradução do vocábulo
helel (´brilhante`: a septuaginta traduz por heosphoros, ´portador da luz`; cf.
o árabe para Vênus, zuhratum, ´o brilhante resplandecente`), sendo título
aplicado insultosamente ao rei da Babilônia, o qual, em sua glória e
pomposidade, se considerava entre os deuses.
Esse nome é apropriado em vista do fato que a
civilização da babilônia teve início na madrugada cinzenta da história, e tinha
fortes ligações astrológicas. Os babilônicos e assírios costumavam personificar
a estrela matutina como Belite e Istar.
A similaridade da descrição dessa passagem bíblica
com outros trechos como Lc 10:18 e Ap 9:1 (cf.12:9) tem levado à aplicação
desse título a Satanás.
Lc 10:18
- "E
disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.
Ap 1:9 -
"E o quinto
anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe
dada a chave do poço do abismo".
Mas o verdadeiro candidato a esse título, conforme
é demonstrado em Ap 22:16, é o Senhor Jesus Cristo em sua glória que agora tem,
depois da sua ascensão.
Ap 22:16
- "Eu,
Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou
a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã (Lúcifer)".
Fonte: "O Novo Dicionário da Bíblia";
organizado por J. D. Douglas; ed. Vida Nova; pg.967.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
domingo, 23 de agosto de 2015
DIVULGAÇÃO DA "VERDADE SOBRE O DILÚVIO" PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
A revista "National Geographic Magazine"
publicou em seu número de julho de 2000 notícias sobre descobertas efetuadas no
fundo do Mar Negro por pesquisadores, que foram associadas a evidências de uma
inundação catastrófica que deveria ter ocorrido há cerca de 7.000 anos, segundo
certos cálculos.
Logo no dia 29 de julho, as operadoras de TV por
assinatura estavam veiculando um vídeo com intensa propaganda através dos meios
de comunicação, com manchetes alusivas a "Uma catástrofe que mudou o
mundo" e "O dilúvio de Noé - Em busca da verdade".
Lamentavelmente, acabou sendo apresentada como
verdade uma catástrofe local, ficando o dilúvio universal relegado à posição de
um mito ligado à "ira dos deuses", originado naquele episódio do mar
Negro.
Os artigos apresentados a seguir visam resgatar o
caráter verdadeiramente universal da catástrofe relatada no texto bíblico.
O DILÚVIO
UNIVERSAL E O MAR NEGRO
Gary A. Byers
O Mar Negro
Não existindo sólidas evidências sobre o local do
pouso da arca, uma interessante consideração foi feita a respeito do Mar Negro,
situado a cerca de 800 quilômetros de distância do moderno Monte Ararate. Nesse
local, em 1.999, algumas semanas após a descoberta do mais antigo naufrágio do
mundo em águas profundas, no Mediterrâneo oriental, o explorador marinho Bob
Ballard dirigiu outra pesquisa submarina patrocinada pela "National
Geographic Society". Famoso pelas suas descobertas anteriores dos navios
Titanic, Bismark, e Yorktown, Ballard atua hoje como"explorador residente"
da "National Geographic Society", e dirige o "Institute for
Exploration".
Os esforços de Ballard deram continuidade a vários
anos de pesquisas arqueológicas submarinas e em terra firme, na região de Sinop
no Mar Negro. Em 1.998, uma expedição submarina havia identificado uma série de
estruturas aparentemente construídas pelo homem. Mas foi somente em setembro de
2.000 que foram descobertas claras evidências de artefatos e estruturas feitas
pelo homem, que foram fotografadas e mapeadas pela equipe de Ballard.
Um antigo
dilúvio
A descoberta de Ballard complementou a pesquisa de
William Ryan e Walter Pitman, relatada em seu livro "Noah's Flood"
(1.999). Trabalhando ao longo do litoral norte do Mar Negro, eles propuseram a
ocorrência de um imenso derretimento glacial em 5.500 A.C. (7.500 anos atrás),
que elevou o nível dos oceanos em todo o mundo em dezenas de metros. De acordo
com Ryan e Pitman, essa imensa inundação foi a base para a história bíblica
sobre o dilúvio nos tempos de Noé.
Os "Associates for Biblical Research",
embora acreditem que existam evidências científicas a favor do dilúvio bíblico
universal, não acreditam que Ballard, Ryan e Pitman as tenham descoberto.
Ballard descobriu evidências impressionantes de uma imensa inundação no
passado, mas nenhum dos três pesquisadores acredita que elas sejam evidências
de um dilúvio universal. E nós também concordamos com eles. O dilúvio universal
foi de tal proporção que alterou completamente a superfície da Terra, e criou o
leito geológico do Mar Negro. Esta inundação ocorreu após o dilúvio universal.
As descobertas de Ballard são deveras interessantes
e oferecem uma singular visão de uma civilização antiga. É necessário que as
pesquisas continuem para que se consiga datar a estrutura e identificar o povo
que viveu no local. A inundação de Ballard foi impressionante, mas o dilúvio
bíblico foi muito maior!
O DILÚVIO DO
MAR NEGRO FOI O DILÚVIO DE GÊNESIS?
Carl R.
Froede Jr., P. G.
Evidências geológicas obtidas em amostras de rochas
sedimentares retiradas do fundo do Mar Negro indicam a presença de flora e
fauna que sugerem que a área no passado foi um lago de água doce bem menor.
Recentemente foi proposto por alguns cientistas uniformistas que comunidades
humanas pré-históricas vivendo nas adjacências desse lago foram rapidamente destruídas
quando o Mediterrâneo transbordou e inundou o Mar Negro com água salgada.
Alguns geólogos marinhos acreditam que esse evento foi a base para a história
bíblica do dilúvio.
Entretanto, nenhum dos trabalhos que estão sendo
dirigidos por esses pesquisadores tem qualquer relação com o dilúvio relatado
nas Escrituras. Minha proposição é que as habitações submersas no mar Negro (se
realmente forem habitações) representam comunidades pós-diluvianas que sofreram
impacto adverso da rápida elevação do nível do mar, associada com o fim da
Idade Glacial. O transbordamento do Mediterrâneo no Mar Negro forçou os
habitantes das comunidades adjacentes às águas do pequeno lago de água doce a
migrarem para regiões mais elevadas.
Conclusão
A descoberta de vilas submersas no Mar Negro (se
novas pesquisas as confirmarem) possivelmente registra a elevação do nível do
mar após o clímax da Idade Glacial. Muitas dessas comunidades humanas
pós-diluvianas foram obrigadas a se deslocar de suas habitações devido ao
rápido aumento do nível do mar associado ao fim da Idade Glacial. As estruturas
que Ballard e outros puderam identificar no Mar Negro nada têm a ver com o
dilúvio bíblico; ao contrário, elas refletem comunidades pós-diluvianas que
viveram nas proximidades de uma fonte de alimentos e água.
Geólogos marinhos e oceanógrafos só agora estão
começando a pesquisar estruturas submersas associadas com povos que se
deslocaram devido ao aumento do nível do mar. Estou convicto de que muitas mais
serão descobertas, especialmente ao longo do litoral que sofreu impacto devido
à rápida elevação do nível do mar associado ao término da Idade Glacial. Brian
Rucker e eu identificamos muitos desses sítios ao longo da costa da Flórida.
Nada do que foi descoberto no Mar Negro defende a hipótese do dilúvio feita por
Ryan e Pitman. Apenas tudo mostra que a Terra foi muito diferente durante a
Idade Glacial. A elevação do nível do mar no final da Idade Glacial, que foi um
evento recente, fez mais do que simplesmente elevá-lo globalmente - ela deslocou
várias comunidades estabelecidas durante a Idade Glacial.
O DILÚVIO:
APENAS UMA CÁTASTROFE LOCAL?
William H.
Shea
Um exame da evidência arqueológica e das tradições
lingüísticas e literárias mostra que a simples inundação de um vale da
Mesopotâmia não pode explicar adequadamente o dilúvio bíblico.
Criacionistas e evolucionistas discordam quanto ao
dilúvio. Os criacionistas argumentam que a Bíblia é um documento divinamente
inspirado e que seu registro do dilúvio descreve um acontecimento histórico
real, um dilúvio universal. Os evolucionistas respondem à narrativa bíblica de
diversos modos.
Alguns a rejeitam como não histórica e indigna de
consideração séria. Outros, contudo, dão uma explicação que não concorda com a
opinião criacionista.
Sugerem que houve um acontecimento histórico que
fornece a base para a história, mas que a história tem sido muito exagerada em
relação ao acontecimento original. Pensam que houve uma inundação local grave
no rio Tigre ou no Eufrates (ou em ambos), e que essa inundação foi ampliada de
tal modo que quando o relato chegou ao escritor ou escritores bíblicos, foi
considerado um dilúvio universal.
EVIDÊNCIAS
GEOLÓGICAS DO DILÚVIO DE GÊNESIS
Ariel A. Roth
Um acontecimento como o dilúvio narrado em Gênesis
haveria de deixar evidência significativa nas camadas de rochas da Terra.
Quando essas camadas são examinadas, grande número de descobertas importantes
sugere uma interpretação na base da ocorrência de um dilúvio. Durante um
dilúvio universal, havia-se de esperar atividade catastrófica tão rápida quanto
extensa, e pode-se ver tal evidência. Devemos ter em mente, porém, que, ao
tratar de um acontecimento passado como o dilúvio, estamos lidando com interpretações
e não com observações diretas.
Fonte:
sábado, 22 de agosto de 2015
A Misteriosa Rocha do Decálogo
Ao pé de uma montanha no Estado de Novo México,
E.U.A., a oeste da localidade de Los Lunas, há uma rocha de 70 toneladas com
inscrições cinzeladas que antes eram um mistério para os indígenas do lugar, e
agora o é também para os arqueólogos, historiadores e outros.
Em 1800 os índios informaram aos brancos a
existência dessa rocha. Os brancos de então não conseguiram ler as inscrições,
e só recentemente os eruditos se aperceberam que a escrita era
hebraico-fenícia, quase idêntica ao alfabeto usado na Pedra Moabita.
A segunda surpresa foi que a inscrição é o
Decálogo. Tinha algumas pequenas abreviações, porém eram os 10 mandamentos de
Êxodo 20.
O geólogo George Morehouse calculou que a inscrição
tem 3.000 anos, o que a leva ao tempo do rei Salomão. Talvez I Reis 9:26-27
ajude a explicar como os hebreus chegaram às Américas 1000 anos antes da era
cristã.
A Sociedade de Epigrafia fez uma tradução
certificada da inscrição, pois a descoberta afeta muitos detalhes da história
antiga e do mundo conhecido antes de Colombo.
Veja mais em:
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Livro: "Examine as Escrituras" de Ralph O. Muncaster
Editora CPAD
Escrito por um ex-ateu, a abordagem prática e integrada
desta obra lhe conduzirá através das principais evidências que confirmam a fé
cristã, tais como: a existência de Deus na criação, a confiabilidade da Bíblia,
as profecias bíblicas sobre Deus e Jesus, a ressurreição de Jesus, lista de
perguntas para evolucionistas, e muito mais...
Um curso completo e projetado para preparar pessoas a
responderem perguntas específicas com respostas rápidas.
Autor: Ralph O. Muncaster é PhD em Educação e Administração
de Negócios Religiosos na Universidade Internacional para Estudos Diplomados e
Gordon-Conwell Seminary. Escreveu 26 livros com temas apologéticos e
teológicos.
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
A Teia da Aranha
Por Rivelino V. D. Montenegro
À medida que se aprofunda o conhecimento científico
sobre as estruturas e mecanismos dos seres vivos, encantamonos cada vez mais
com a complexidade e a funcionalidade de tais sistemas biológicos, mesmo entre
aqueles considerados “simples” ou “primitivos”.
O termo Biomimética se tornou comum nos meios
científicos, e se refere ao trabalho de diversos cientistas (engenheiros,
químicos, físicos, biólogos, etc.) que tentam copiar os processos biológicos e
aplicá-los em diferentes áreas tecnológicas e científicas.
Introdução
A história está repleta de exemplos de engenheiros,
cientistas e artistas que se inspiraram na natureza. Dentre eles, podemos citar
os irmãos Wright, que voaram após observar o vôo rasante dos abutres. Inspirado
na estrutura dos ossos, Eiffel projetou a famosa torre que leva o seu nome, e
que suporta seu enorme peso em suas curvas presas de cobras, e o velcro, que
foi baseado no campo. E mais recentemente, tintas que elegantes (1).
Outros exemplos são as pontas o mesmo princípio
daqueles carrapichos que imitam a superfície da flor de Lótus, sendo de agulhas
hipodérmicas moldadas como grudam nas meias durante uma caminhada dessa forma
tintas auto-limpantes.
Neste campo científico, um dos produtos naturais
que mais chamam a atenção é a teia de aranha. Inúmeros cientistas em todo o
mundo tentam copiar as propriedades da seda que a aranha produz e, de maneira
muito mais interessante ainda, tentam reproduzir o método que as aranhas
utilizam para fabricar a teia.
A tenacidade, a resistência e a elasticidade desta
seda continua a intrigar os cientistas, que se perguntam o que dá a este
material natural suas qualidades inusitadas. Mais fina que um fio de cabelo,
mais leve que o algodão, e (nas mesmas dimensões) mais forte que o aço, a teia
”atormenta” os cientistas que tentam copiar suas propriedades, ou sintetizá-la,
para produção em larga escala. Várias aplicações desse novo material surgem na
mente dos pesquisadores, tais como roupas e sapatos à prova d’água, cabos e
cordas, cintos de segurança e pára-quedas mais resistentes, revestimento
anti-ferrugem, pára-choques para automóveis, tendões e ligamentos artificiais,
coletes à prova de balas, etc (2).
Um fio comum da seda de teia de aranha é capaz de
estender-se por até 70 km sem se quebrar sob seu próprio peso, e pode ser
esticado até 30 ou 40 % além de seu comprimento inicial, sem se romper,
enquanto o nylon suporta apenas 20 % de estiramento (3). A seda que a aranha
produz tem tal resistência que se chegou à hipótese de que, caso fosse possível
construir uma teia com a espessura do fio equivalente ao de uma caneta
esferográfica, tal teia seria capaz de parar um Boeing 747 em pleno vôo! (3, 4)
Os fios de seda da teia de aranha já foram usados
antigamente nos retículos de lunetas astronômicas, micrômetros e outros
instrumentos ópticos.Algumas tribos da América do Sul empregaram as teias de
aranha como hemostático em feridas. Pescadores da Polinésia usam o fio da
aranha Nephila, que é exímia tecedeira, como linha de pescar. Em Madagascar,
nativos capturavam as aranhas Nephila, e obtinham rolos de fios, que eram
usados para fabricar tecidos de cor amarelo-dourada (3). Algumas tribos na Nova
Guiné usam teias de aranha como chapéu para se protegerem da chuva.
Muitas fibras sintéticas, tais como o kevlar e
fibras de polietileno de altíssima densidade, atingem módulos de elasticidade
(Young) e tensões de estiramento elevadíssimos, devido a
cristalinidades muito altas. Em virtude da alta
cristalinidade, estas fibras tendem a ser quebradiças, não sendo assim muito resistentes
quando sob compressão. O fio da teia de aranha, entretanto, apesar de não
atingir os módulos de elasticidade (Young) extremamente altos de algumas fibras
sintéticas, possui um alto alongamento de ruptura, e é mais forte sob
compressão (5).
Há várias glândulas localizadas no abdômen da
aranha, as quais produzem os fios de seda. Cada glândula produz um fio para
propósitos específicos. São conhecidas sete diferentes glândulas. Cada aranha,
entretanto, possui apenas algumas dessas glândulas e não todas ao mesmo tempo.
As glândulas conhecidas como Ampullaceae (Maior e
Menor), são usadas para produzir os fios por onde a aranha anda. A glândula
Pyriformes é usada para produção dos fios conectivos. A glândula Aciniformes
produz fios para o encapsulamento da presa. A glândula Tubiliformes produz fios
para os casulos. A glândula Coronatae é usada para produção de fios adesivos
(6). Normalmente, a aranha tem três pares de órgãos (equivalentes a “máquinas
de fiar”) que produzem os fios. Mas há aranhas que possuem apenas um par ou
mesmo quatro pares destes órgãos. Há pequenos tubos, que são conectados às
glândulas. O número de tubos pode variar entre 2 e 50.000. A seda da teia de
aranha é constituída principalmente de uma proteína que tem peso molecular de
30.000 Daltons, enquanto dentro da glândula. Fora da glândula, ela se
polimeriza para dar origem à fibroína, que tem peso molecular em torno de
300.000 Daltons (6, 3). Muitas aranhas tecedeiras reciclam suas teias. Isso
acontece porque a teia tem que ser renovada freqüentemente e, como na sua
fabricação é gasta uma grande quantidade de nitrogênio, a aranha se alimenta da
teia para reaproveitar o nitrogênio(3).
As aranhas produzem uma série de diferentes fibras,
nas quais a seqüência de aminoácidos das proteínas componentes são precisamente
controladas a fim de ajustar as propriedades mecânicas de cada teia para sua
função específica (7).
A matéria prima inicial que as aranhas usam para
tecer a teia é uma solução líqüida cristalina, contendo proteínas, que flui facilmente
pelas tubulações presentes no abdômen da aranha. A solução contém 50% de
proteína, concentração que normalmente acarreta altíssima viscosidade, fazendo
que o processo de tecer a teia em laboratório se torne inviável. Entretanto, as
aranhas conseguem resolver este problema mantendo as proteínas numa conformação
enrolada enquanto estão tecendo a teia, e só em seguida é que as proteínas
deixam essa conformação enrolada, esticando-se e arranjando-se para produzir a
a elasticidade final do fio (8).
Os fios de seda da teia da aranha são compósitos
macromoleculares de domínios deproteínasamorfas,quepossuemligações cruzadas e
são reforçadas por microcristais (ß-sheets). A quantidade de ligações cruzadas
e de reforços de microcristais determina importantes propriedades mecânicas (9,
10). Por exemplo, os primeiros fios a serem tecidos, que são utilizados como
bases de sustentação da teia, contêm de 20 a 30 % de cristal por volume (10,
11), formando uma fibra que é rígida (módulo de Young inicial igual a 10 GPa),
forte e dura (energia para rompimento igual a 150 MJ/m3). O fio adesivo
utilizado para tecer a espiral contém 5% ou menos de cristal por volume e é
mecanicamente semelhante a borracha bem flexível, com baixa rigidez (módulo de
Young inicial igual a 3 MPa) e alta extensibilidade (10).
Muitas companhias de biotecnologia estão
interessadas no desenvolvimento de proteínas transgênicas da teia de aranha
para incorporação em novos materiais (8).
A construção da teia (12)
Como a
aranha constrói a sua teia?
A parte mais difícil parece ser o primeiro fio. Mas
a solução é simples. A aranha produz um fio que fica preso por uma das
extremidades a um ponto inicial, e a outra extremidade é levada pelo vento para
então prender-se em algum outro ponto (exemplos: galho de árvores, parede,
etc). Neste estágio a aranha conta com a ajuda do vento (em locais sem vento a
aranha precisa carregar o fio até encontrar outro ponto de fixação). Assim,
forma-se a primeira ponte. A aranha, cautelosamente, cruza o fio inicial
reforçando-o com um segundo fio. O processo é repetido até que o fio esteja
forte o suficiente. Depois deste fio, a aranha constrói um fio folgado e em
seguida, a partir deste fio, tece um terceiro formando um Y. Estes são os
primeiros 3 raios da teia. Uma armação é então construída para conectar os
outros raios. Os raios da teia são então terminados. A distância entre os raios
nunca é maior que o alcance da aranha. Agora o fio adesivo é traçado entre os
raios a partir do centro da teia, formando a espiral.
Há muitas variações (13) na maneira das aranhas
construírem suas teias; o exemplo mostrado é um dos mais simples. A forma como
se constrói a teia está sujeita a vários fatores, desde a espécie de aranha até
as condições do ambiente onde a teia será construída.
Há vários estudos na literatura científica sobre
fatores que influenciam a construção da teia. Um dos estudos mais
interessantes, realizado por cientistas da NASA, mostrou que é possível
detectar a toxicidade de substâncias químicas injetando-as em aranhas e verificando
como a teia é então construída. Os resultados mostraram uma relação direta
entre a toxicidade das substâncias e a desorganização na construção da teia, ou
seja, quanto mais tóxica a substância, mais deformada será a teia. Foram
testadas drogas como maconha, cafeína e outras. No caso da cafeína, por
exemplo, a aranha só conseguiu tecer alguns fios e de forma bastante aleatória.
A partir destes resultados, os pesquisadores acham
ser possível, com a ajuda de um programa de computador, quantificar estes
efeitos e produzir assim um novo mecanismo para teste de toxicidade (14).
Por que a aranha não fica grudada na própria teia?
(15)
A aranha coloca-se no centro de sua teia e ali
espera imóvel que algum inseto fique preso nela. Assim que isto acontece, a
aranha orienta-se na direção do inseto e move-se sem hesitar ao longo de algum
dos fios radiais, afastando-se do centro da teia para rapidamente segurar a
presa. Esta ação da aranha não constitui nenhum risco para si mesma, visto que
toda a seda utilizada para construir o centro, os fios radiais, e os fortes
fios de sustentação, não é adesiva. Somente a seda produzida para construir a
espiral que conecta os fios radiais, é coberta com uma forte cola. Contudo,
quando observamos a aranha andando rapidamente ao longo dos fios radiais, ela
regularmente toca a espiral adesiva com suas pernas, ao se aproximar da vítima
o mais próximo possível a fim de imobilizá-la, envolvendo-a com a teia e
dando-lhe uma mordida venenosa fatal.
Evidentemente, a aranha não teme ficar grudada em
sua própria teia, e caminha facilmente ao longo dos fios não adesivos, bem com
sobre os adesivos. Como, porém, ela é capaz disso? Para responder tal pergunta
somos forçados a examinar em alta resolução as pernas de uma aranha.
O que vemos num primeiro relance são duas garras
escuras e serrilhadas. Elas são usadas para se ter um bom controle sobre a
superfície lisa dos galhos e folhas de árvores, entre as quais a aranha
constrói a teia, e também para mover-se sobre o solo. Em frente destas garras
há uma garra menor, fortemente fixada, que é cercada por um certo número de
pêlos encurvados. A impressionante diferença entre estes pêlos e os demais
presentes em outras partes das pernas da aranha não é apenas o fato de serem
encurvados, mas também deles serem providos de um considerável número de
pequenos ”espinhos”. Estes pêlos e a terceira garra exercem juntos uma função
crucial na capacidade das aranhas se locomoverem em suas próprias teias.
Quando a aranha coloca a ponta de uma de suas
pernas contra um fio a terceira garra é inclinada para trás e sua ponta aguda
direciona-se obliquamente. O fio é empurrado contra os pêlos elásticos. Então a
terceira garra gira para frente, o gancho agarra o fio, forçando o fio e os
pêlos para trás. Agora a perna da aranha está segurando o fio bem firme comum a
área de superfície mínima do fio em contato com os ”espinhos” dos pêlos e com a
margem interna da terceira garra. Para soltar o fio, o gancho da terceira garra
é simplesmente levantado e os pêlos retornam para sua posição original,
empurrando o fio para longe da perna. Deste modo, mesmo um fio adesivo torna-se
facilmente desprendível.
Embora este dispositivo mecânico sozinho possa ser
suficiente para uma aranha de jardim mover-se livremente por sua teia sem
correr o risco de ficar presa nela, pode existir ainda outro mecanismo. Em
alguns livros se menciona que uma secreção oleosa cobre as pernas da aranha,
impedindo-a de ficar presa nos fios adesivos. Embora esta possibilidade pareça
plausível, até agora nenhuma publicação científica apoiou tal afirmação. Por
enquanto, a única explicação para o fato da aranha não ficar presa à sua
própria teia é o formato muito especial das extremidades de suas pernas.
Considerações
Finais
As propriedades mecânicas da seda da teia de aranha
são superiores à maioria das fibras sintéticas. Além do mais, a teia exibe um
comportamento não usual no qual a tensão necessária para romper a teia aumenta
com o aumento da deformação(16).
Associada à verdadeira engenharia aplicada na
construção da teia, a complexidade com que a aranha tece e controla a
composição química da teia (processos ainda longe de serem copiados) para cada
finalidade bem específica, mostra o quanto tais sistemas biológicos requerem um
planejamento e, portanto, um planejador.
Segundo os evolucionistas, as aranhas surgiram há
aproximadamente 125 milhões de anos, porém estudos recentes mostram que a teia
parece ter sofrido pouquíssimas modificações durante todas essas eras(17,18),
ou seja, parece que as aranhas já surgiram com um sistema extremamente
desenvolvido para solucionar o problema da sobrevivência da espécie(19), o que
parece ser bastante paradoxal para a teoria da evolução!
Sim senhor! É impressionante a complexidade de uma
teia de aranha. Mais impressionante ainda é alguém ter fé que surgiu por acaso
este complexo.
A TEIA DE ARANHA MAIS ANTIGA CONSERVADA EM ÂMBAR?
Em um pedaço de âmbar achado no Líbano foi
encontrado o tesouro mais antigo da aranha – um filamento sedoso de uma teia.
Segundo os cálculos evolucionistas teria 130 milhões de anos – 90 milhões de
anos mais velho que os restos paleontológicos conhecidos até agora. A teia tem
4 milímetros de comprimento e é do tipo de seda viscosa similar às fibras
pegajosas que algumas aranhas modernas usam para caçar suas presas. O biólogo
que o estudou, Samuel Zschokke, da Universidade de Basel, na Suíça, disse que,
apesar de sua idade, tem todas as semelhanças com a teia de aranha moderna.
Zschokke descreve este delicado fóssil na revista Nature de 7 de agosto. Indica
que sem dúvida pertence a um ancestral das aranhas de “patas de pente” que são
os aracnídeos que produzem teias viscosas sobre as árvores, e assim a teia foi
englobada pela resina que exsuda da árvore. (Sc.N.Ag. 30-03).
Bibliográficas
1. Ball, P. Nature 2001, 413-416.
2. Vide o site: www.sciencenews.org/sn_edpik/ps_5.htm
3. Vide o site:
www.geocities.com/~esabio/aranha/teia_e_a_seda.htm
4. Vide o site:
www.xs4all.nl/~ednieuw/spiders/info/spindraad.htm
5. Valluzzi, R.; Szela, S.; Autges, P.;Kirshner,
D.; Kaplan, D. J. Phys. Chem.B 1999, 103, 11382-11392.
6. Vide o site:
www.xs4all.nl/~ednieuw/spiders/infoned/webthread.html
7. Zhou, Y.; Wu, S.; Conticello, V.
P.Biomacromolecule 2001, 2, 111-125.
8. Mckay, D.; Davies, M. J. Trends in Biotechnology
2001, 19, 204.
9. Denny, M., The mechanical properties of
biological materials, Cambrige Univ. Press 1980, 475-559.
10. Gosline, J. M. et al., Biomimetics, A/P Press.
1995, 237-261.
11. Simmons, A. H.; Michael, C. A.; Jelinski, L. W.
Science 1996, 271, 84.
12. Vide o site: www.xs4all.nl/~edni…/spiders/info/construction_of_a_web.html
13. Vide o site:
www.unibas.ch/dib/nlu/staff/sz/webconstructbd.html
14. Bonner, J. New Scientist 1995, 1975, 5. 17.
Gatesy, J.; Hayashi, C.; Motriuk, D.;
15. Vide o site: http://www.microscopy- Woods, J.;
Lewis, R. Science 2001, 077spidersilk uk.org.uk/mag/art97b/benspid.html 291,
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16. Kaplan, D. American Chemical Society 18.
Selden, P. Palaeontology 1990, 33, Symposium 1994, 544, 176-184.
17. Gatesy, J.; Hayashi, C; Motriuk, D.; Woods, J.;
Lewis, R. Science 2001, 291, 2603.
18. Selden, P. Palaeontology 1990, 33, 257.
19. Vide o site:
http://whyfiles.org/shorties/077spidersilk