quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Livro: "Em defesa da Teologia" de Gordon H. Clark

Editora Monergismo

O Dr. Gordon Clark apresenta uma defesa inteligente e irrefutável da teologia cristã. Deus revelou-se em palavras organizadas em proposições lógicas. Somos obrigados a entender e a crer em tais palavras. Não há nenhuma outra maneira para se conhecer a verdade e obter a vida.

Ao longo dos séculos, a teologia cristã tem tido muitos oponentes, tanto cristãos como arreligiosos, cuja incredulidade varia grandemente nos detalhes, mas, ao que parece, todos se apegam a uma ideia comum: intelecto e religião são antitéticos. Este livro visa a esses oponentes da teologia cristã.

sábado, 2 de dezembro de 2017

Livro: "Deus e o Mal" de Gordon H. Clark

- O Problema Resolvido - 

Editora Monergismo

Enquanto outros recuam e são transigentes, cedendo ponto após ponto, ele enfrenta o desafio com conhecimento e precisão. Ele mantém a natureza de Deus constante e explica todas as outras coisas por meio dela. Esta é a única abordagem correta, e resulta numa resposta que não pode ser questionada. No processo, ele interage com vários teólogos filósofos, chega a definições apropriadas para termos cruciais, e responde as objeções.

O tratamento de Gordon Clark ao assunto é uma joia rara. Enquanto outros recuam e são transigentes, cedendo ponto após ponto, ele enfrenta o desafio com conhecimento e precisão. Ele mantém a natureza de Deus constante e explica todas as outras coisas por meio dela. Esta é a única abordagem correta, e resulta numa resposta que não pode ser questionada. No processo, ele interage com vários teólogos filósofos, chega a definições apropriadas para termos cruciais, e responde as objeções. A exposição de forma geral tão excelente que torna quase todas as outras tentativas supérfluas.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Coleção C.S.Lewis

Thomas Nelson relança cinco obras do C.S.Lewis com nova arte. São eles:
O peso da glória
Os quatro amores
A abolição do homem
Cristianismo puro e simples
Cartas de um diabo e seu aprendiz

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Livro: "O Fascismo Moderno" de Gene Edward Veith Jr

- A cosmovisão judeu-cristã ameaçada - 

Editora Esperança

Em O Fascismo Moderno Gene Edward Veith Jr. expõe a influência fascista que continua a permear a cultura e o pensamento modernos. Mediante uma combinação habilidosa de narrativa história, crítica cultural e análise teológica, Veith demonstra como o fascismo, talvez de um modo desconhecido, afeta nosso pensamento. Mas Veith também oferece orientação e esperança para aqueles que se sentem abalados pelas contracorrentes ideológicas ao demonstrar, de maneira convincente, que a teologia cristã não refreia a verdade.

"Espero que O Fascismo moderno traga um repensar cuidadoso da cultura, da política e das forças espirituais de nosso tempo. Embora o fascismo tenha sido derrotado militarmente na Segunda Guerra Mundial, suas ideias estão florescendo hoje. Com erudição e um senso de urgência constrangedor, este livro explora novos territórios e mapeia novamente velhos territórios de modo inesperado. O Fascismo moderno é um desafio espiritual, intelectual e moral que não deve ser ignorado."

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Livro: "O Universo ao Lado" de James W. Sire

Hagnos

Neste livro, James Sire apresenta um esboço sobre as cosmovisões básicas que determinam o modo pelo qual pensamos sobre nós mesmos, outras pessoas, o mundo natural e Deus ou realidade final, traçando um panorama histórico de como estas cosmovisões se desenvolveram desde o declínio da visão teísta até o advento da pós-modernidade. O autor conduz o leitor a uma percepção mais objetiva das diferentes abordagens existentes no pensamento e na vida em sociedade a respeito de questões fundamentais para uma comunicação eficaz em nossa sociedade pluralista.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Livro: "Por que acredito naquele que fez o mundo" de Antonino Zichichi

- Entre a fé e a Ciência - 

Editora Objetiva

Antonino Zichichi, físico nuclear de renome internacional, expõe neste livro  suas idéias de que fé e ciência, dois tradicionais oponentes, não precisam ser conceitos excludentes. Neste ensaio apaixonante, que lemos como um vibrante manifesto, Zichichi desmente tal  contraposição e a inverte, argumentando que não existe nenhuma descoberta científica que possa ser usada para contestar a existência de Deus. Diante do novo milênio,  quando a cada dia somos surpreendidos por novos milagres tecnológicos, as reflexões de Zichichi trazem uma visão otimista dos novos tempos, uma mensagem de esperança que aponta para a possibilidade de um futuro em que ciência e fé serão aliadas na construção de um mundo melhor.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Livro: "A Última Superstição: Uma Refutação do Neoateísmo" de Edward Feser

Edições Cristo Rei

O filósofo Quentin Smith, defensor muito mais sério e admirável do ateísmo do que qualquer um dos ditos “neoateus”, lamentou a espantosa falta de conhecimento que muitos dos seus colegas pensadores secularistas manifestam quando tentam criticar a crença religiosa. Pois eles geralmente mostram desconhecer os sofisticados argumentos apresentados por filósofos de inclinação religiosa, preferindo, em lugar disso, atacar espantalhos e apresentar simplórias caricaturas jornalísticas da religião. Segundo Smith, a conclusão é que, com exceção dos poucos filósofos secularistas especialistas nos argumentos dos pensadores religiosos sérios e em responder a eles, como ele próprio, “a grande maioria dos filósofos naturalistas têm uma crença injustificada de que o naturalismo é verdadeiro e de que o teísmo (ou sobrenaturalismo) é falso”. O filósofo político Jeremy Waldron, que ninguém pode acusar de ser membro da “direita religiosa”, faz juízo semelhante das atitudes dos secularistas em relação ao emprego do discurso religioso na política:

“Teóricos secularistas costumam supor que sabem como o discurso religioso funciona: apresentam-no como uma prescrição divina rudimentar, sustentada pela ameaça de condenação ao Inferno e derivada de uma revelação geral ou particular e o contrastam com a elegante complexidade de um argumento filosófico de Rawls (digamos) ou Dworkin. Com tal imagem em mente, acham uma obviedade que o discurso religioso deva ser excluído da vida pública. Mas aqueles que se deram ao trabalho de conhecer bem os argumentos de fundo religioso existentes na teoria política moderna sabem que isso é em grande parte uma farsa.”

Além disso, mesmo quando os intelectuais secularistas se dão ao trabalho de considerar as visões dos pensadores religiosos sérios, eles têm uma tendência peculiar de aplicar a elas um padrão que não aplicam a outros argumentos controversos. Secularistas podem argumentar a favor das conclusões mais ofensivas e intuitivamente absurdas — que não há nada intrinsecamente errado com o bestialismo, a necrofilia ou, digamos, o infanticídio, como sugere Peter Singer, professor de ética de Universidade de Princeton —, e mesmo os filósofos que discordam dessas conclusões estão dispostos a tratá-las com a maior das seriedades, insistindo que tais visões devem ser pelo menos, ainda que implausíveis à primeira vista, recebidas com respeito. Em todas as outras áreas de controvérsia, virtualmente nenhum argumento é considerado definitivamente refutado: a atitude comum é a de que é sempre possível a um defensor de determinada posição responder às objeções usuais a ela, de modo que essa posição deve ser considerada “ainda na mesa”. Não obstante, quando se trata, digamos, de um argumento a favor da existência de Deus, o mero fato de alguém algum dia ter levantado uma objeção a ele é tratado como prova afirmativa de que o religioso simplesmente não “soube justificar-se” e de que não se deve prestar atenção adicional a seu argumento. Contanto que aquele que as defende possua o mínimo de capacidade argumentativa e retórica, é certo que se dará atenção às ideias secularistas. Por mais especulativas, intuitivamente implausíveis ou mesmo mirabolantes que sejam, elas são valorizadas como modos de “nos fazer pensar”, de “fazer o debate progredir” e de “olhar as coisas de um jeito diferente” e ganham um lugar na lista de leituras dos acadêmicos e no currículo universitário. Tratam-se as ideias religiosas, em contraste, como se apenas algo tão incontroverso quanto uma prova geométrica em sua defesa pudesse torná-las dignas de um momento de atenção.

Que os secularistas, os quais se orgulham de supostamente ter mais conhecimento e ser mais razoáveis, com tanta frequência condenem os religiosos com douta ignorância daquilo em que estes acreditam de fato e sem aplicar a eles os critérios pelos quais julgam as próprias ideias, indica que outro fator, em geral atribuído aos religiosos, está em jogo aqui, a saber, o wishful thinking [“pensamento desejoso”], um desejo tão forte de que uma afirmação seja verdadeira que triunfa sobre a análise racional dos indícios existentes a favor disso. Pois o caso é que as pessoas que acreditam em Deus não são, de modo algum, as únicas que podem ter possíveis interesses escusos na questão da existência dEle. O filósofo Thomas Nagel reconhece que é comum haver um “medo da religião” subjacente aos trabalhos dos seus colegas intelectuais secularistas e que isso trouxe “consequências vastas e muitas vezes perniciosas para a vida intelectual contemporânea”:

“Falo por experiência própria, estando eu mesmo fortemente sujeito a esse medo: quero que o ateísmo seja verdadeiro e fico incomodado com o fato de que algumas das pessoas mais inteligentes e bem informadas que conheço são religiosas. Não é só que eu não acredite em Deus e, naturalmente, espere estar certo em minha crença. É que eu torço para que não haja Deus nenhum! Não quero que haja um Deus; não quero que o universo seja assim. Minha hipótese é que esse problema de autoridade cósmica não é uma condição rara e que ele é responsável por grande parte do cientificismo e do reducionismo da nossa época. Uma das tendências que ele intensifica é o ridículo abuso da biologia evolutiva para explicar tudo que diz respeito à vida humana, incluindo tudo que diz respeito à mente humana.”


É verdade que o medo da morte, a ânsia por justiça cósmica e o desejo de encarar as nossas vidas como dotadas de sentido podem nos levar a querer acreditar que temos almas imortais criadas especialmente por um Deus que nos recompensará ou nos punirá por nossas ações nesta vida. Porém, não é menos verdade que o desejo de libertar-se dos padrões morais tradicionais e o medo de certas consequências políticas e sociais (reais ou imaginárias) da veracidade da crença religiosa também podem nos levar a querer acreditar que somos apenas animais engenhosos sem nenhum propósito para as nossas vidas a não ser aqueles que escolhemos estabelecer para elas e que não há nenhum juiz cósmico que nos punirá por desobedecermos a uma lei moral objetiva. Assim como a religião, o ateísmo muitas vezes se apoia mais numa vontade de crer do que em argumentos racionais desapaixonados.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Livro: "Inventando a Terra Plana" de Jeffrey Burton Russel

Editora Unisa

Tradução de Ruy Carlos de Camargo Vieira

É com maior satisfação que podemos ver traduzido à luz mais um livro de grande interesse, no Programa Editorial da Universidade de Santo Amaro – "Inventando a Terra Plana", de autoria do renomado historiador Jeffrey Burton Russell, pesquisador da Universidade da Califórnia.

O tema abordado é bastante atual, agora que se iniciam os preparativos para a comemoração do Quinto Centenário da Descoberta do Brasil, fruto também das grandes navegações do final do Século XV e início do XVI.

O tema é tratado de forma bastante abrangente, despertando no leitor a curiosidade a respeito "do que está atrás" de um erro tão crasso como o de afirmar que a ignorância e o obscurantismo medievais foram os responsáveis pelo modelo de uma Terra Plana!

Nem Cristóvão Colombo, nem seus contemporâneos pensavam que a Terra era plana. Não obstante, essa curiosa ilusão permanece até hoje, firmemente estabelecida com a ajuda dos meios de comunicação, livros didáticos, professores nas escolas de todos os níveis, e até emsmo de historiadores sérios e honestos.

"Inventando a Terra Plana" é a tentativa feita pelo historiador Jeffrey Burton Russel, pesquisador da Universidade da Califórnia, de resgatar a verdadeira história que envolve a questão.

Ele inicia com uma discussão sobre o conhecimento geográfico existente na Idade Média, examinando o que Colombo e seus contemporâneos realmente criam, e então passa a inquirir como se deu a propagação do erro sobre uma Terra plana, partindo das décadas 20 e 30 do século XIX, e chegando até o fim do século.

Talvez a maior contribuição do livro seja a de pesquisar o porquê da persistência desse erro até os nossos dias, quinhentos anos após as grandes descobertas marítimas do fim do século XV e início do XVI.

Preferimos conviver confortavelmente com um erro, ou preferimos despender todos os esforços necessários para descobrir a verdade?

A farta documentação indicada nas referências bibliográficas desta obra não deixa dúvidas a respeito do contexto em que se deu a "invenção" desse modelo que, gradativamente, a partir da controvérsia provocada pela ascensão do Darwinismo, acabou caracterizando a Religião como uma força sempre em oposição à Ciência.


Fica justificada, assim, a participação da Sociedade Criacionista Brasileira na publicação deste livro em sua tradução para a língua portuguesa, pelo seu interesse em colaborar para o esclarecimento de dúvidas que freqüentemente são levantadas no contexto das discussões efetuadas sobre divergências de pontos de vista em torno de questões que envolvem simultaneamente aspectos científicos e religiosos.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Livro: "Jesus - O Filho de Deus" de D. A. Carson

- o título cristológico muitas vezes negligenciado, às vezes mal compreendido e atualmente questionado - 

Editora Vida Nova

Em Jesus, o Filho de Deus, o aclamado acadêmico D. A. Carson, estudioso do Novo Testamento, examina a importância da filiação divina de Jesus para o modo de os cristãos da atualidade pensarem e falarem sobre Cristo, em especial no que diz respeito à tradução da Bíblia e ao trabalho missionário com muçulmanos de todo o mundo.

Embora a identidade de Jesus como “Filho de Deus” seja uma confissão de base para todo cristão, boa parte de sua importância é muitas vezes negligenciada ou mal compreendida. 

Por meio de um levantamento da expressão “Filho de Deus” nas Escrituras e de uma exegese de dois textos-chave que tratam da filiação de Cristo, Carson lança luz sobre esse importante tema com sua habitual clareza exegética e percepção teológica.

sábado, 18 de novembro de 2017

Livro: "Inteligência Humilhada" de Jonas Madureira

Editora Vida Nova

Inteligência humilhada é fruto de uma cuidadosa reflexão sobre como se relacionam o conhecimento de Deus e os limites da razão humana. Além disso, é o resgate de uma tradição do pensamento cristão que sempre se recusou a reduzir o debate entre fé e razão nos termos do racionalismo ou do fideísmo. A finalidade do conceito de “inteligência humilhada” é despertar o interesse por uma razão que ora e uma fé que pensa.


Seguindo o conselho de João de Salisbúria, Jonas Madureira subiu nos ombros de cinco gigantes da tradição cristã: Agostinho de Hipona, Anselmo da Cantuária, João Calvino, Blaise Pascal e Herman Dooyeweerd. Todos eles serviram de ponto de partida e fundamentação do conceito. Ao longo deste livro, essas cinco vozes, sobretudo a de Agostinho, são ouvidas nos mais diversos assuntos: teologia propriamente dita, revelação natural, problema do mal, gramática da antropologia bíblica, formação de um teólogo entre outros.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Livro: "O Ateu em Delírio" de Douglas Wilson

- Resposta ao livro "Deus um delírio", de Richard Dawkins - 

Editora Monergismo

“Minhas experiências com as obras de Doug Wilson sempre envolvem desafios e surpresas. Começando com diversos livros e sermões de Doug sobre família, passando por tópicos práticos e teológicos e nos aprimorando com suas obras apologéticas acessíveis, eu e minha família temos recebido crescimento e alegria espiritual das dádivas que Deus nos tem presenteado por meio do seu servo. Esta resposta apologética ao agora famoso ateu Richard Dawkins não desaponta.” [Joel McDurmon]


Apesar de muitas respostas aos “quatro cavaleiros do ateísmo” (Richard Dawkins, Sam Harris, Christopher Hitchens e Daniel Dennett) terem inundado o mercado, poucas oferecem a combinação de inteligência, imaginação, rigor filosófico e apologética bíblica que caracterizam os esforços de Doug. Esta resposta ao agora famoso ateísta Richard Dawkins dá sequência a essa reputação.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Livro: "Procurei Alá, encontrei Jesus" de Nabeel A. Qureshi

A emocionante jornada de um muçulmano piedoso que abraça o evangelho - 

1. Uma perspectiva de dentro do coração e da mente islâmica
2. A força do evangelho em contraste com o Islã
3. Sacrifícios e dúvidas de muçulmanos que lutam com o evangelho

Nabeel Qureshi começou a estudar a Bíblia para questioná-la e, incrivelmente, veio a conhecer Jesus. Fico emocionado ao ver sua história singular e fascinante impressa e saber que você também será encorajado e profundamente desafiado por ela. Este é verdadeiramente um livro de leitura obrigatória para nossa época, quando diversas cosmovisões devem se enfrentar para fazer o teste da verdade. - Ravi Zacharias, escritor e palestrante
Este é um livro urgentemente necessário com uma história fascinante. Nabeel Qureshi defende magistralmente o evangelho ao mesmo tempo em que faz um belo retrato das famílias e da herança muçulmana, evitando a lamentável atividade de semear o medo e as acusações que são tão difundidas hoje no mundo sensacionalista. Ele alimentará seu coração e sua mente, ao mesmo tempo em que mantém seus dedos virando as páginas. - Josh D. McDowell, escritor e palestrante
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Nabeel Qureshi é conferencista do Ravi Zacharias International Ministries. É formado em Medicina pela Eastern Virginia Medical School, em Apologética Cristã pela Biola University e em Religião pela Duke University. Já falou a estudantes em mais de 100 universidades, incluindo Oxford, Columbia, Dartmouth, Cornell, Johns Hopkins, e a University of Hong Kong. Participou de 18 debates públicos na América do Norte, Europa e Ásia. Por ocasião do lançamento da edição original deste livro, foi agraciado com o Christian Book Award nas categorias de Melhor Novo Autor e Melhor Não-Ficção de 2015.

sábado, 27 de maio de 2017

Deus manda matar criancinhas? – Caso 1



Marivalton sugeriu o seguinte:

"Amar ou temer? vamos ver:“Quando alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que
não obedecer à voz de seu pai e à voz de sua mãe, e,
castigando-o eles, lhes não der ouvidos… Então todos os
homens da sua cidade
 o apedrejarão, até que morra; e
tirarás o mal do meio de ti, e todo o Israel ouvirá e
temerá 
(Dt 21.18, 21).
 
.
.
Apedrejar uma criancinha indefesa até que morra só prq é desobediente? Belo exemplo de amor de Jeová não é mesmo? agora sabemos o que vem a ser temer a deus.

"Por que eu deveria permitir que o mesmo deus que quer me dizer como criar os meus filhos teve que afogar os dele?" - IGERSOLL Robert G.
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Pipe & Saga

(Deuteronômio 21:18-21)
18 “Caso um homem tenha um filho obstinado e rebelde, que não escuta a voz de seu pai nem a voz de sua mãe, e eles o tenham corrigido, porém, ele não os queira escutar,
19 então seu pai e sua mãe têm de pegar nele e trazê-lo para fora aos anciãos da cidade dele e ao portão do seu lugar,
20 e têm de dizer aos anciãos da sua cidade: ‘Este filho nosso é obstinado e rebelde; não escuta a nossa voz, sendo glutão e beberrão .’
21 Então todos os homens da sua cidade têm de atirar nele pedras e ele tem de morrer. Assim tens de eliminar o mal do teu meio, e todo o Israel ouvirá e deveras ficará com medo. 

Eu vi traduções que tomam o tal do ``contumaz`` como ``DEVASSO``.
 

De fato, esse filho devasso e bêbado que se nega a aceitar a autoridade de seus país a ponto deles não terem outra opção senão levá-lo até os Juízes da cidade pra ser JULGADO não é uma criança.
 

Crianças não caem em devassidão e bebedeiras e não saem do poder dos pais a ponto deles os levarem a tribunais.
.
Textos de referência:
 
(Provérbios 30:11) 11 Há uma geração que invoca o mal até mesmo sobre seu pai e que não abençoa nem mesmo a sua mãe.

(Deuteronômio 27:16) 16 “‘Maldito aquele que tratar seu pai ou sua mãe com desprezo.’ (E todo o povo terá de dizer: ‘Amém!’)

(Êxodo 20:12) 12 “Honra a teu pai e a tua mãe, a fim de que os teus dias se prolonguem sobre o solo que Jeová, teu Deus, te dá.

(Provérbios 20:20) 20 Quanto àquele que invocar o mal sobre seu pai e sobre sua mãe, sua lâmpada será apagada ao aproximar-se a escuridão.

(Provérbios 1:8) 8 Escuta, meu filho, a disciplina de teu pai e não abandones a lei de tua mãe.

Não temer a pai e mãe, os desonrando, se revoltando contra eles, xingando = crime muitíssimo grave diante de Deus que em Israel era passível de pena de morte e te tornava amaldiçoado

O texto citado pelo senhor Marivalton, muito comum entre os céticos para acusar de injustiça contra crianças e que por sinal sempre é CORTADO pra dar essa impressão omitindo a descrição do individuo que é levado até os juízes locais...se refere a tipo de filhos imprestáveis equivalente aos atuais filhos adolescentes DROGADOS.

Beberrão = Que Bíblia liga a festanças imorais
Glutão = Que a Bíblia liga a preguiça
 
Devasso = Obviamente que tem a ver com levar o corpo a pratica da prostituição [Porneia]
 

Ainda tem as palavras rebelde, obstinado e incorrigível.
 

Descrevem um filho imprestável que não quer trabalhar, embora ainda viva com os pais, aos quais não respeita, passando por cima da autoridade dos mesmos embora more na mesma casa, sempre BEBADO, comilão vagabundo preguiçoso.
 

O que se fazia?
 
Levava-se o caso a Justiça.


Esqueci de dizer que o barbado e devasso em questão ainda mora com os pais, logo, não é casado.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Livro: "O Ateísmo Moderno" de Georg Siegmund

- História e Psicanálise - 

Edições Loyola

ESTADO ATUAL DA LUTA RELIGIOSA.
A LUTA ENTRE A FÉ E A INCRUDULIDADE.
O DEUS DA REVELAÇÃO.
A REVOLTA METAFISICA.
INFLUÊNCIA TRÁGICA DE KANT.
A REVOLUÇÃO FILOSÓFICA DO IDEALISMO ALEMÃO.
A FILOSOFIA DIALÉTICA DE HEGEL.
NIETZSCHE PROCLAMA A MORTE DE DEUS.
O ATEISMO RUSSO.
CRITICA E CRISE.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

A EXISTÊNCIA HISTÓRICA DE JESUS CRISTO



Por Lucas Banzoli

Há bem poucas semanas atrás montei um artigo no meu site depois de analisar várias evidências históricas sobre a existência histórica do homem chamado Jesus. No site o artigo é bem extenso, mas aqui procurarei fazer um pequeno resumo das partes mais importes. O conteúdo total encontra-se aqui:

Vamos para as principais evidências:

Flávio Josefo
“Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e virtude reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia aparecido três dias após sua crucificação: estava vivo. Talvez ele fosse o Messias sobre o qual os profetas anunciaram coisas maravilhosas”
 (Antiquites, VIII, III)
.
"Mas o jovem Anano, que, como já dissemos, assumia a função de sumo-sacerdote, era uma pessoa de grande coragem e excepcional ousadia; era seguidor do partido dos saduceus, os quais, como já demonstramos, eram rígidos no julgamento de todos os judus. Com esse temperamento, Anano concluiu que o momento lhe oferecia uma boa oportunidade, pois Festo havia morrido, e Albino ainda estava a caminho. Assim, reuniu um conselho de juízes, perante o qual trouxe Tiago, irmão de Jesus chamado Cristo, junto com alguns outros, e, tendo-os acusado de infração à lei, entregou-os para serem apedrejados"
 (Antiguidades,20.9.1)

Tácito
“Para destruir o boato (que o acusava do incêndio de Roma), Nero supôs culpados e infringiu tormentos requintadíssimos àqueles cujas abominações os faziam detestar, e a quem a multidão chamava cristãos. Este nome lhes vem de Cristo, que, sob o principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício. Reprimida incontinenti, essa detestável superstição repontava de novo, não mais somente na Judéia, onde nascera o mal, mas anda em Roma, pra onde tudo quanto há de horroroso e de vergonhoso no mundo aflui e acha numerosa clientela”
 (Tácito, Anais , XV, 44 trad. 1 pg. 311; 3)

Luciano de Samosata
“Foi então que ele [Proteus] conheceu a maravilhosa doutrina dos cristãos, associando-se a seus sacerdotes e escribas na Palestina. (...) E o consideraram como protetor e o tiveram como legislador, logo abaixo do outro [legislador], aquele que eles ainda adoram, o homem que foi crucificado na Palestina por dar origem a este culto.(...) Os pobres infelizes estão totalmente convencidos, que eles serão imortais e terão a vida eterna, desta forma eles desprezam a morte e voluntariamente se dão ao aprisionamento; a maior parte deles. Além disso, seu primeiro legislador os convenceu de que eram todos irmãos, uma que vez que eles haviam transgredido, negando os deuses gregos, e adoram o sofista crucificado vivendo sob suas leis"
 (Passagem do Peregrino, 11 e 13)

"...o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo (...) Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou"
 (O Peregrino Passageiro)

“Ele promulgou um edito com o objetivo de assustá-los, dizendo que o Ponto estava cheio de ateus e cristãos que tinham a audácia de pronunciar os mais vis perjúrios sobre ele; a estes, ele os expulsaria com pedras, se quisessem ter seu deus gracioso”
 (Luciano de Samosata, Alexandre, o monge-oráculo, pp. 223-224)

Plínio, o Jovem

“Os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer”
 (Epístolas X,96)

“É meu costume, meu senhor, referir a ti tudo aquilo acerca do qual tenho dúvidas... Nunca presenciei a julgamento contra os cristãos... Eles admitem que toda sua culpa ou erro consiste nisso: que usam se reunir num dia marcado antes da alvorada, para cantar hino a Cristo como Deus... Parecia-me um caso sobre o qual devo te consultar, sobretudo pelo número dos acusados... De fato, muitos de toda idade, condição e sexo, são chamados em juízo e o serão. O contágio desta superstição invadiu não somente as cidades, mas também o interior; parece-me que ainda se possa fazer alguma coisa para parar e corrigir... "
 (Plínio, Epístola X, 97)

Resposta do Imperador Trajano a carta de Plínio
"Nenhuma pesquisa deve ser feita por essas pessoas, quando são denunciados e culpados devem ser punidos, com a restrição, porém, que quando o partido nega-se a ser um cristão, e deve dar provas de que ele não é (que é adorando nossos deuses), ele será absolvido no chão de arrependimento, embora ele possa ter anteriormente efectuadas suspeita"
 (Plínio, o Jovem, L, 10:97)

Suetônio
“Os cristãos, espécie de gente dada a uma superstição nova e perigosa, foram destinados ao suplício”
 (Suetônio, Vida dos doze Césares, n. 25, p. 256-257)

“O Imperador Cláudio expulsou de Roma os Judeus que viviam em contínuas desavenças por causa de um certo Cresto”
 (Vida dos Doze Césares)

Flêgão
"Flêgão mencionou o eclipse que aconteceu durante a crucificação do Senhor Jesus Cristo e não algum outro eclipse; está claro que ele não tinha conhecimento, a partir de suas fontes, de qualquer eclipse (semelhante) que tivesse anteriormente ocorrido... e isso se vê nos próprios relatos históricos sobre Tibério César”
 (Livro 2, seções 14, 33, 59)

Mara Bar-Serapião
“Que vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu sábio Rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado (...) Nem o sábio Rei está morto; Ele sobrevive nos ensinos que deixou..."
 (Museu Britânico)

Justino
“No dia dito do Sol todos se reúnem no mesmo lugar, quer habitem nas cidades, quer nos campos; são lidas as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas, segundo o tempo disponível. Quando o leitor termina, presidente da assembléia, com um discurso, nos convida e exorta à imitação daqueles belos exemplos (...) As pessoas de posse e bem dispostas oferecem tudo o que desejam; o que foi recolhido é depositado junto ao presidente [da assembléia], que ajuda os órfãos, as viúvas, os doentes, os presos, os estrangeiros que estão de passagem; numa palavra, ele socorre todos os que precisam”
 (Justino, I Apologia, 67)

Tertuliano
"Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos"
 (Apologia, V.2)

Talmude
.
"Na véspera da páscoa, eles penduraram Yeshu (de Nazaré), sendo que o arauto esteve diante dele por quarenta dias anunciando (YESHU DE NAZARÉ) vai ser apedrejado por ter praticado feitiçaria e iludido e desencaminhado o povo de Israel. Todos os que saibam alguma coisa em sua defesa que venham e suplique por ele. Mas nada encontraram em sua defesa e ele foi PENDURADO A VÉSPERA DA PÁSCOA”
 (Sinédrio da Babilônia,43a) 

“Mestre, tu deves ter ouvido uma palavra de minuth (heresia); essa palavra deu-te prazer, e foi por isso que foste preso. Ele (Eliezer) respondeu: Akiba, tu fizeste-me recordar o que se passou. Um dia que eu percorria o mercado de Séforis, encontrei lá um dos discípulos de Jesus de Nazaré; Tiago de Kefar Sehanya era o seu nome. Ele disse-me: Está escrito na vossa lei (Deuteronômio 23.18): ‘Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à casa do Senhor teu Deus por qualquer voto...’ Que fazer dele? Será permitido usá-lo para construir uma latrina para o Sumo Sacerdote? E eu não respondi nada. Disse-me ele: Jesus de Nazaré ensinou-me isto: o que vem de uma prostituta, volte à prostituta; o que vem de um lugar de imundícies, volte ao lugar de imundícies.’ Esta palavra agradou-me, e foi por tê-la elogiado que fui preso como Minuth (herege)”
 (Talmude Babilônico)

Rei Abgar V
“Abgar, toparca da cidade de Edessa, a Jesus Cristo, o excelente médico que surgiu em Jerusalém, salve! Ouvi falar de ti e das curas que realizas sem remédios. Contam efetivamente que fazes os cegos ver, os coxos andar, que purificas os leprosos, expulsas os demônios e os espíritos imundos, curas os oprimidos por longas doenças e ressuscitas os mortos. Tendo ouvido falar de ti tudo isso, veio-me a convicção de duas coisas: ou que és Filho daquele Deus que realiza estas coisas, ou que és o próprio Deus. Por isso escrevi-te pedindo que venhas a mim e me cures da doença que me aflige e venhas morar junto a mim. Com efeito, ouvi dizer que os judeus murmuram contra ti e te querem fazer mal. Minha cidade é muito pequena, é verdade, mas honrada e bastará aos dois para nela vivermos em paz”
 (GHARIB, Os Ícones de Cristo, p.43) 
Portanto, podemos ver, a partir de relatos por estes
 escritores não-cristãos do primeiro e segundo século, vários aspectos importantes a respeito de Jesus e que se assemelham nitidamente com o que dele é escrito pelo Novo Testamento, a saber:

(1) Foi morto e crucificado, mas os discípulos estavam realmente certos de que ele havia ressuscitado (Josefo)

(2) Tinha um irmão chamado Tiago (Josefo)

(3) Os seguidores foram feitos objetos de esporte, foram amarrados nos esconderijos de bestas selvagens e feitos em pedaços por cães, ou cravados em cruzes, ou incendiados, e, ao fim do dia, eram queimados para servirem de luz noturna (Tácito)

(4) Os cristãos (seus seguidores) foram destinados ao suplício (Suetônio)

(5) Os judeus foram expulsos de Roma por causa de Cristo (Suetônio)

(6) Era o homem crucificado na Palestina por introduzir uma nova seita no mundo (Luciano de Samosata)

(7) Seus seguidores continuam se reunindo regularmente para lhe prestar culto como a Deus (Plínio)

(8) Seus discípulos se recusavam a prestar culto aos deuses romanos (Luciano de Samosata)

(9) Seus seguidores se recusavam a amaldiçoá-lo, mesmo sob tortura (Plínio)

(10) Eram castigados em caso de não se arrependerem e começassem a adorar os deuses pagãos (Imperador Trajano)

(11) Na sua morte ocorreu um eclipse do sol durante a lua cheia (Flêgão)

(12) É comparado a Sócrates e Pitágoras pela sua sabedoria (Mara Bar-Serapião)

(13) Morreu crucificado (Justino)

(14) Realizou muitos milagres reconhecidos pelos próprios romanos (Justino)

(15) Ressuscita os mortos e cura os enfermos (Públio Lêntulo)

(16) Foi crucificado na véspera da páscoa (Talmude)

(17) Podia converter água em vinho, transformar morte em vida, doença em saúde; tranquilizar os mares tempestuosos (Pilatos)

(18) Dizia-se “Filho de Deus” e “Rei de Israel” (Peça do Processo de Cristo – Mudeu da Espanha)

(19) Era alto, e os ombros são um pouco inclinados; o semblante é magro e de uma aparência morena, por causa da exposição ao sol (Volume Archko)

(20) Tinha um irmão chamado Tiago e um pai chamado José (Ossuário do Irmão de Jesus)

(21) Fazia os cegos ver, os coxos andar, purificava os leprosos, expulsava os demônios e os espíritos imundos, curava os oprimidos por longas doenças e ressuscitava os mortos (Rei Abgar V)

(22) Foi chamado de “Cristo” (Josefo)

(23) Praticou “magia”, conduzindo Israel a novos ensinamentos (Talmude da Babilônia)

(24) Afirmou ser Deus e que retornaria (Eliezer)

(25) Morreu na época da lua cheia da Páscoa (Talo)

(26) O cristianismo espalhou-se rapidamente, chegando até Roma (Tertuliano)

(27) Trevas e um terremoto aconteceram quando ele morreu (Talo)

(28) Seus discípulos estavam dispostos a morrer por sua crença (Plínio)

(29) Foi pendurado a véspera da Páscoa (Sinédrio da Babilônia)

(30) Seus discípulos o chamavam de “Filho de Deus” (Públio Lêntulo)

Para alguém negar a existência de Jesus como pessoa real, teria necessariamente também que negar em completo a existência histórica de Sócrates, Pitágoras, Platão, Aristóteles, Alexandre o Grande, Tibério César e de praticamente toda a história antiga, porque temos muitíssimas mais provas históricas de Jesus do que todos estes juntos! Qualquer um que tenha um mínimo de ceticismo percebe claramente como é gritante a ignorância ateísta em negar a existência de Jesus.
 

Poucos fatos da história antiga, por exemplo, são mais "extraordinários" do que os feitos de Alexandre, o Grande (356-323 a.C.). Apesar de ter vivido apenas 33 anos, Alexandre alcançou um sucesso sem paralelo. Ele conquistou grande parte do mundo civilizado de sua época, desde a Grécia, indo ao leste da Índia e ao sul do Egito. Contudo, como sabemos tudo isso sobre Alexandre? Não temos fontes da época de sua vida ou de pouco tempo depois de sua morte. Temos apenas fragmentos de duas obras escritas cerca de cem anos depois de sua morte. A verdade é: baseamos quase tudo o que sabemos sobre a vida "extra-ordinária" de Alexandre, o Grande, daquilo que historiadores escreveram cerca de 300 a 500 anos depois de sua morte!
 


Tome também, por exemplo, o imperador romano da época de Cristo: Tibério César. Quantas fontes não-cristãs fazem menção a Jesus? Temos, no mínimo, outros 15 escritores não-cristãos conhecidos que mencionam Jesus num período de até 150 anos depois de sua morte. Por outro lado, nesses mesmos 150 anos, existem nove fontes não-cristãs que mencionam Tibério César, o
 imperador romano dos tempos de Jesus! Assim, descontando todas as fontes cristãs, em relação ao imperador romano existe uma fonte a mais que menciona Jesus. Se você incluir as fontes cristãs, os autores que mencionam Jesus superam aqueles que mencionam Tibério numa proporção de 43 para 10!

À luz das robustas evidências favoráveis à vida de Cristo, qualquer um que
 questione da historicidade de Cristo deveria necessariamente duvidar da historicidade de Alexandre, o Grande, do imperador romano Tibério César e da grandíssima maioria dos personagens históricos que aparecem nos livros de História. Tal “cético” seria alguém com um conhecimento histórico zero e uma mentalidade completamente fechada. De fato, para ser coerente, tal cético deveria duvidar de toda a história antiga, e, por fim, da sua própria existência.