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domingo, 26 de agosto de 2018
Jesus, a autodefesa e o amor aos inimigos
Jesus, a autodefesa e o amor
aos inimigos
Por Pipe
Mais um meme tirado fora de seu contexto para aplica-lo
contra cristãos que defendem o porte de armas para legítima defesa. Vamos ao
contexto então:
Há dois textos no sermão do monte que devemos
avaliar.
O primeiro texto em Mateus 5:21 diz: “Ouvistes que foi
dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo” (Mateus
5:21), referindo-se diretamente ao decálogo quanto ao “Não matarás” (Êxodo 20:13 e Dt 5:17). Porém, o problema é que muitos não sabem
que a tradução exata deste texto é “não assassinarás” (rasah / ratsach (תרצח) =
usada no sexto mandamento = assassinato violento de um inimigo pessoal. Não
assassinarás seria uma tradução viável. Este verbo nunca é usado para indicar as
seguintes situações:
Matar em
defesa própria:
“Se o ladrão for achado roubando, e for ferido, e morrer, o
que o feriu não será culpado do sangue”.
Êxodo 22:2
Matar numa
morte acidental:
“Como aquele que entrar com o seu próximo no bosque, para
cortar lenha, e, pondo força na sua mão com o machado para cortar a árvore, o
ferro saltar do cabo e ferir o seu próximo e este morrer, aquele se acolherá a
uma destas cidades, e viverá;”
Deuteronômio 19:5
A execução de assassinos:
“Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue
será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem”.
Gênesis 9:6
Situações de guerra:
Aqui se aplica o caso em que Deus ordena Saul a
matar todos os amalequitas e as demais situações de guerra em Israel obviamente
matou pessoas dos exércitos inimigos.
O verbo
rasah é usado para suicídio, mas não é aplicável ao homicídio não-premeditado
(Ex 21:12-14) ou acidental (Nm 35:23).
Diante deste entendimento de que “Não matarás”
significa “Não assassinarás” e que a lei fazia distinção entre esses casos como
não se tratar de assassinato, ainda que se tratasse da morte do outro, Jesus
diz que “assassinato” pode implicar em coisas menores: “Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu
irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do
sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno”
(Mateus 5:22). Note que Jesus condena a ira sem motivo, ao invés de todo o tipo
de ira. Porque a própria Bíblia diz "Irai-vos, mas não pequeis". Irar-se por um motivo é diferente de irar-se sem motivo.
Um pouco mais pra frente, ainda dentro do contexto
do sermão do monte, Jesus então trata a questão do “olho por olho e dente por
dente” em Êxodo 21:24. Neste texto se aplica o “olho por olho e dente por dente”
nas seguintes situações:
Em caso de
assassinato:
Vs.12 Quem ferir alguém, de modo que este morra, certamente será
morto.
Vs.14 Mas se alguém agir premeditadamente contra o seu próximo,
matando-o à traição, tirá-lo-ás do meu altar, para que morra.
Em caso de
desonra aos pais:
Vs.14 O que ferir a seu pai, ou a sua mãe, certamente será morto.
Vs.17 E quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente será
morto.
Em caso de
sequestro:
Vs. 16 E quem raptar um homem, e o vender, ou for achado na sua mão,
certamente será morto.
Em caso de briga
seguida de morte:
Vs.18-19 E se dois homens pelejarem, ferindo-se um ao outro com pedra
ou com o punho, e este não morrer, mas cair na cama, se ele tornar a levantar-se
e andar fora, sobre o seu bordão, então aquele que o feriu será absolvido;
somente lhe pagará o tempo que perdera e o fará curar totalmente.
Em caso da
morte de um terceiro:
Vs.22-25 Se alguns homens pelejarem, e um ferir uma mulher grávida, e
for causa de que aborte, porém não havendo outro dano, certamente será multado,
conforme o que lhe impuser o marido da mulher, e julgarem os juízes. Mas se
houver morte, então darás vida por vida, Olho por olho, dente por dente, mão
por mão, pé por pé, Queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por
golpe.
Jesus em Mateus 5 fala o seguinte:
“Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu,
porém, vos digo que não resistais ao mau; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; E,
ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E,
se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te
pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes”. Note que ele está tratando somente do caso de Êxodo
21:18-19. O caso de matar alguém durante uma briga. Não se está tratando as
demais situações. Jesus continua dizendo: “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu
inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos
maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos
perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;”.
Aqui se trata de situações comportamentais no dia a dia e em nada tem que ver
com as demais questões relacionadas a pena capital. Caso contrário, teríamos
que concluir nos demais termos o seguinte:
- Deixe que alguém te bata até te matar;
- Deixe que seus filhos te desonrem e te amaldiçoem;
- Deixe que te sequestrem;
- Deixe que batam em sua esposa grávida para que
ela perca o bebê.
É óbvio que não é disso que se trata, e sim
unicamente num caso de briga, qual deve ser a sua reação. E nas demais coisas
que se aplicam naquilo que Paulo também descreveu em Romanos 12, onde Paulo
também complementa este mesmo ensino sobre as questões comuns do dia a dia.
Nada disso trata as demais questões dentro da autodefesa tratada na lei.
Portanto, Jesus, ao dizer “ame os teus inimigos”
não está com isso dizendo:
“Amai a vossos inimigos, deixe que eles batam em vc até te
matar;”
Ame seus filhos e deixe que eles te desonrem;
Ame os sequestradores e deixe que te sequestrem,
Ame seus inimigos e deixe quem batam em sua esposa grávida”.
E nesse quesito, a autodefesa trata nos mesmo moldes em que se aplica para com o uso de arma pela policia: "Para se proteger ou proteger outra pessoa. Não se
atira para matar apenas para proteger o patrimônio. Patrimônio repõem-se. A
vida, não. Por isso a polícia não atira para matar quando visa apenas proteger
o patrimônio. No caso do desrespeito à voz de prisão dada pelo policial, ele
pode usar a força, mas não deve matar. Ele só vai atirar para matar se, ao
desrespeitar a voz de prisão o bandido passa a colocar a vida do policial – ou
de outra pessoa – em perigo".
O texto utilizado por Jesus só faz sentido no caso de fazer uso de uma arma e matar um pessoa dentro de uma briga. Não naquilo descrito acima.
Pr. Pipe
sábado, 25 de agosto de 2018
Jesus e as armas
Jesus e as armas
Por
Pr. Pipe
Muito se tem dito sobre a incompatibilidade entre
um cristão possuir uma arma para sua autodefesa. Fazem inclusive uso do texto
de Mt 26:52 – “Então
Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da
espada, à espada morrerão”.
Em relação a este texto, quero fazer uso de dois
comentaristas bíblicos quanto a ele:
“A injunção
dada por Jesus a seu pretenso defensor, identificado com Pedro pelo quarto
evangelista, para embainhar a sua espada, porque qualquer tentativa de oferecer
resistência pela força nas presentes circunstâncias seria suicídio, também está
registrada somente neste evangelho. Deve-se interpretar este preceito com
referência ao contexto em que se encontra, e não ser considerado, como os
cristãos pacifistas muitas vezes o consideram, como uma regra geral que obriga
os cristãos em todas as circunstâncias. De fato, não é verdade que os que
lançam mão da espada sempre morrem a espada!”
R.V.G.Tasker;
Mateus – Introdução e comentário, editora Vida Nova; pg.199.
“Mt 26:51-52
... por que razão teriam com ele essa faca naquela noite, no jardim, se é que
não havia pensamento de nenhum perigo e necessidade de autodefesa... Jesus não
tentou levantar aqui um argumento em defesa do pacifismo, porquanto a situação
e as circunstâncias desse incidente não são bastante amplas para assegurar-nos
de que ele teria ou não permitido a guerra em determinados casos, ou a
autodefesa ou outras ações violentas quaisquer”.
R.N.Champlin,
ph.D.; “O NT Interpretado vs. Por vs. – Volume 1”; ed. Hagnos, pg.695.
Portanto, tal texto é inconclusivo e indeferido por
si mesmo, uma vez que fora do seu contexto não é verdadeiro que todos que fazem
uso da espada morrem pela espada. Isso tem mais a ver com o contexto, em que
tanto Jesus, quanto os apóstolos, estavam inseridos naquele momento: Eles
estavam diante de homens armados com espadas e varas com o intuito de prender
Jesus. E, nesse contexto diz que eles não deveriam fazer uso da espada. Isso
tem mais a ver com o cristão não fazer uso de espada contra os soldados, do que
o que se está tentando inserir no texto: O de que cristãos em situação alguma
podem fazer uso de armas, até mesmo em situações de autodefesa.
Voltando um pouco mais a esse momento, Lucas relata
algo contraditório, caso essa proposta fosse válida. Pois Jesus fala para os
apóstolos comprarem espadas:
Lc 22:36 e 38: "Disse-lhes pois: ... o que não tem espada,
venda a sua capa e compre-a; E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E
ele lhes disse: Basta."
O texto sugere a seguinte pergunta: Por que Jesus
pediu para eles comprarem espadas?
Esse texto afirma duas coisas:
1.
Que Jesus lhes ordena a comprarem espadas;
2.
Que pelo que indica eles já possuíam duas espadas.
Então surge outra pergunta: Pra que eles já possuíam
duas espadas?
Note que o próprio Jesus observa a razão do uso de
espadas naquele contexto:
“E disse Jesus aos principais dos sacerdotes, e capitães do
templo, e anciãos, que tinham ido contra ele: Saístes, como a um salteador, com espadas e varapaus?”
Lucas 22:52
O uso era para prender um salteador. Portanto, a espada servia para
prender e se defender. Alguém pode argumentar que isso dizia respeito aos
soldados então. Porém, isso é refutado pelo fato de que, além dos soldados, os
apóstolos possuíam duas espadas. E os apóstolos não eram soldados. Portanto, é
óbvio que elas eram usadas para autodefesa, uma vez que eles não eram
salteadores. Champlin também diz o seguinte desde texto:
“Lc 22:36 ... Por conseguinte, os
obreiros do evangelho devem prover a satisfação das próprias necessidades, bem
como a própria proteção. Daí a menção das espadas”.
R.N.Champlin, ph.D.; “O NT
Interpretado vs. Por vs. – Volume 2”; ed. Hagnos, pg.278.
Outros argumentam que Jesus pediu para comprarem
espadas para cumprir uma profecia:
“Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo
que está escrito: E com os malfeitores
foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento”.
Lucas 22:37
Porém, Marcos fala que essa profecia se cumpriu, não
neste fato deles terem duas espadas. E sim, no fato dele ter sido crucificado
no meio de dois ladrões:
“E crucificaram com ele dois salteadores, um à sua direita, e
outro à esquerda. E cumprindo-se a escritura que diz: E com os malfeitores foi contado”.
Marcos 15:27,28
Portanto, é para isso que Jesus está apontando ao
dizer: “Porquanto
vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque
o que está escrito de mim terá cumprimento”.
Outro detalhe é o que Lucas relata:
“E, vendo os que estavam com ele o que ia suceder,
disseram-lhe: Senhor, feriremos à espada?”
Lucas 22:49
Alguns sugeres que as espadas que eles usavam não
eram espadas para defesa. Oras, se não eram para defesa então elas não deveriam
ter o potencial de ferir, teriam? É na própria pergunta deles que se estabelece
que todos ali sabiam para que servia uma espada: Autodefesa. E sim, eles já possuíam
duas espadas para isso.
Outro detalhe quanto ao texto de Mateus 26, é que
Jesus explica o porque eles não deveriam fazer uso da espada naquele contexto
para proteção:
“Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim
convém que aconteça?”
Mateus 26:54
Era necessário que ele fosse preso. Portanto, não
deveriam intervir. Até mesmo porque corriam o risco de serem mortos. Algo que
certamente não fazia parte dos planos de Jesus para eles.
Outra questão é o vs. 53 que diz: “Ou pensas tu que eu
não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões
de anjos?”
O que deixa claro que Jesus poderia fazer uso dos
anjos para a sua defesa. E somente não o fez porque ele estava voluntariamente
cumprindo a profecia.
Conclusão: O fato de os apóstolos possuírem espadas,
deixa claro que seu uso visava a autodefesa. E, portanto, em momento algum
Jesus lhes privou desse direito. Salvo no momento em que se fez necessário o
cumprimento de uma profecia.
Pr. Pipe
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
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segunda-feira, 20 de agosto de 2018
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sábado, 18 de agosto de 2018
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
Livro: "The Metaphysics of Creation" de Norman Kretzmann
Norman Kretzmann expõe e critica a teologia natural
da criação de São Tomás de Aquino, que é "natural" (ou filosófica) em
virtude de Aquino tê-la desenvolvido sem depender dos dados das Escrituras. A
Metafísica da Criação é uma continuação do projeto que Kretzmann iniciou em A
Metafísica do Teísmo , movendo o foco do primeiro para o segundo livro da Summa
contra os Gentios de Aquino .
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
Livro: "Eternal God: A Study of God Without Time" de Paul Helm
Paul Helm apresenta uma nova edição ampliada de seu
muito elogiado livro de 1988, Eternal God., que defende a visão de que Deus
existe na eternidade eterna. Essa é a visão cristã clássica de Deus, mas é
reivindicada por muitos teólogos e filósofos da religião como incoerentes. Paul
Helm refuta a acusação de incoerência, argumentando que a atemporalidade divina
é fundamentada na idéia de Deus como criador, e que isso por si só torna
possível um relato adequado da onisciência divina. Ele desenvolve algumas das
consequências da atemporalidade divina, particularmente porque afeta tanto a
liberdade divina quanto a humana, e considera alguns dos problemas alegados
sobre se referir a Deus. O livro constitui, assim, um tratamento unificado dos
principais conceitos da teologia filosófica. A edição revisada de Helm inclui
quatro novos capítulos que desenvolvem e ampliam seu relato de Deus e do tempo,
tendo em conta o trabalho significativo na área que apareceu desde a publicação
da primeira edição, por figuras proeminentes como William Lane Craig, Brian
Leftow e Richard Swinburne. Esta nova discussão leva o leitor a outras áreas,
principalmente atemporalidade e criação e a natureza
terça-feira, 14 de agosto de 2018
Livro: "The Science of God" de Gerald L. Schroeder
Em The Science of God, o conceituado físico e estudioso bíblico Gerald
L. Schroeder demonstra os surpreendentes paralelos entre uma variedade de
ensinamentos bíblicos e as descobertas de bioquímicos, paleontólogos,
astrofísicos e físicos quânticos. Em uma brilhante e abrangente discussão de
tópicos-chave que dividiram a ciência e a religião - o livre arbítrio, o
desenvolvimento do universo, a origem da vida e a origem do homem - Schroeder
argumenta que a ciência mais recente e uma leitura atenta da Bíblia não é
apenas compatível, mas interdependente.
Esta reedição oportuna de The Science of God apresenta um novo prefácio
de Schroeder e um atraente apêndice que aborda o experimento altamente
divulgado em 2008, em que os cientistas tentaram recriar a composição química
do cosmos imediatamente após o Big Bang. Ele também detalha as explicações lúcidas
de Schroeder sobre conceitos científicos e religiosos complexos, como a teoria
da relatividade, a passagem do tempo e as definições de palavras hebraicas
cruciais na Bíblia. Os céticos religiosos, literalistas bíblicos, cientistas,
estudantes e físicos serão fascinados pela notável contribuição de Schroeder
para o furioso debate entre ciência e religião.
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
domingo, 12 de agosto de 2018
sábado, 11 de agosto de 2018
sexta-feira, 10 de agosto de 2018
quinta-feira, 9 de agosto de 2018
Livro: "Cristianismo e Liberalismo" de John Gresham Machen
Este livro, escrito como resposta ao Liberalismo que surgiu no início
do século XX, é uma defesa clássica do Cristianismo ortodoxo.
Para expor as falácias do Liberalismo e fortalecer a posição ortodoxa,
Machen estabelece a importância da doutrina bíblica, contrastando os ensinos do
Liberalismo e da ortodoxia cristã sobre Deus, humanidade, Bíblia, Cristo,
salvação e igreja.
Essas questões permanecem em conflito ainda hoje, testemunhando a
contínua relevância desta importante obra.
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
terça-feira, 7 de agosto de 2018
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
domingo, 5 de agosto de 2018
Livro: "Time and Eternity" de Brian Leftow
Brian Leftow faz
uma contribuição importante para o debate de longa data entre filósofos e
teólogos sobre a natureza da eternidade de Deus. O autor desenvolve uma defesa
poderosa e original da noção de que Deus é eterno e que ele existe
atemporalmente; isto é, que embora Deus exista, ele não existe a qualquer
momento. Leftow defende a alegação de que um Deus atemporal pode ser um objeto
da experiência humana, e ele tenta delinear a extensão da onisciência de tal
Deus. Finalmente, o autor presta especial atenção à relação entre a afirmação
de que Deus é atemporal e a alegação de que Deus é metafisicamente simples.
sábado, 4 de agosto de 2018
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
Livro: "A Marca do Cristão" de Francis A. Schaeffer
Francis A. Schaeffer (1912-1984). Um grande pensador cristão, cuja obra
é uma autenticação do que seja um verdadeiro cristão, discípulo que segue o
Mestre Jesus Cristo.
O momento em que Jesus apresenta a marca peculiar do cristão é no final
do ministério, onde está na expectativa de sua morte na cruz, ressurreição e
ascensão. Jo 13.33-35
Há uma condição, obediência no mandamento do amar uns aos outros!
Quando não cumprimos o mandamento, além de perdermos a marca, ninguém nos
reconhece como cristãos. Portanto devemos exibir a marca!
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
Livro: "Nenhum Conflito Final" de Francis A. Schaeffer
- A Bíblia sem erro em tudo o que ela afirma -
Nas suas obras completas, Francis Schaeffer comenta:
“Gênesis no Espaço-Tempo e Nenhum Conflito Final deveriam ser lidos e estudados
como uma unidade”. Assim, é óbvio que Schaeffer considerava essa obra muito
importante para a discussão de Gênesis, bem como da própria Escritura.
Impresso pela primeira vez em 1975, este texto é
direcionado contra o conceito de que a Bíblia sempre deve estar errada quando a
ciência e a investigação bíblica conflitam. Schaeffer explica aqui que nas
situações em que a ciência e a Bíblia se encontram e entram em conflito, se
alguém for honesto no estudo e na investigação, não haverá nenhum conflito
final. Há um perigo no evangelicalismo
de se tornar menos que evangélico, de não se apegar de verdade à Bíblia como um
documento inerrante em tudo que afirma. Sem agir assim, somos deixados com a
vitória da metodologia existencial sob o nome de evangelicalismo. Sustentar ou
não uma visão robusta da Escritura é o divisor de águas do mundo evangélico.