Para ressaltar o raciocínio e a filosofia dos
evolucionistas químicos, Victor Pearce (17) utiliza a seguinte ilustração:
Um aborígine se posta diante de um avião - um
aborígine que só recentemente tomou conhecimento da existência de metais e de
processos de fundição. O homem civilizado, impaciente com a recusa do aborígine
em acreditar nas fábricas de avião existentes no mundo civilizado, ironicamente
satisfaz a curiosidade do aborígine dizendo que o avião surgiu da seguinte
maneira.
Houve um dia uma terrível tempestade. Relâmpagos
atingiram rochas ricas em minérios e derreteram os vários minérios formando
montes de ferro, cobre e alumínio.
Novamente relâmpagos atingiram os metais antes do
seu resfriamento, conformando-os sob diversas configurações inerentes à sua
própria constituição atômica. Resultou, assim, a formação de componentes
simples - porcas, parafusos, chapas de alumínio, etc.
Novamente atuaram os relâmpagos, formando-se então
componentes mais complexos - cabeçotes, pistões, anéis, fios de cobre
(imediatamente isolados), turbinas, pás, componentes das hélices propulsoras,
rotores - ao mesmo tempo em que se fundiram algumas seringueiras dando origem
aos pneus, e tudo ficando amontoado em um canto.
Novamente agem os relâmpagos atingindo o monte de
peças e fazendo-as voar pelo ar. Algumas das porcas ficaram suficientemente
próximas dos parafusos para poderem satisfazer a uma atração inerente,
rosqueando-se mutuamente e prendendo outros componentes nesse processo, sendo
assim naturalmente selecionadas para a construção do avião. Outras peças caíram
inutilizadas, como restos indesejáveis, sendo então rejeitadas.
Após sucessivas descargas elétricas, formaram-se as
unidades maiores - motores, painel de instrumentos, estruturas, fuselagem,
tanques de combustível, assentos e pias do lavatório.
Por coincidência um terremoto rompeu os estratos e
liberou óleo de uma anticlinal. O óleo escorreu e foi encher os tanques, após
ser destilado e classificado em tipos de diversas viscosidades, no trajeto.
Uma descarga final fez com que tudo fosse para o
ar. Havia muito mais peças do que as necessárias para a construção de um avião,
mas as que por sorte ficaram numa posição viável, constituíram um aparelho
completo que em seguida conseguiu realizar com segurança a sua aterrissagem.
Não é esse exatamente o tipo de fábula em que os
evolucionistas querem que acreditemos?
Referência:
(17) Pearce, E. K. V. 1969. Who was Adam? The
Patter-noster Press, Exeter, Devon, United Kingdom, p. 104.
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