quinta-feira, 4 de julho de 2013

Jesus Cristo é uma muleta?


Por Wagner Kaba

Alguns céticos costumam criticar Jesus, afirmando que ele é evidentemente uma muleta. “Ele serve” — as pessoas dizem — “para os fracos, os mancos, que precisam de apoio para suportarem a dura realidade da existência. Mas para as pessoas fortes, determinadas, aquelas que podem tocar a vida por si mesmas, ele é totalmente desnecessário.”

Será que esta crítica é totalmente equivocada? Veja a resposta que John Stott oferece a tal objeção:

Começo a minha resposta concordando com a crítica. Jesus Cristo é de fato uma muleta para o aleijado, para ajudar-nos a caminhar aprumados, assim como ele é também remédio para os doentes espiritualmente, pão para os famintos e água para os sedentos. Não negamos essa afirmação; ela é perfeitamente verdadeira. Mas, então, todos os seres humanos são aleijados, doentes, famintos e sedentos. A única diferença entre nós não é que alguns são necessitados e outros, não; é que na verdade alguns reconhecem a sua necessidade, enquanto outros não, por causa do orgulho1.

Stott apresenta uma resposta que volta-se contra o próprio crítico. Ao invés de ser uma objeção, a frase “Jesus é uma muleta” torna-se, na verdade, uma boa oportunidade para se falar acerca da importância e do amor de Cristo para a humanidade. O cristão não precisa ficar na defensiva ao ouvir tal frase. Com o argumento apresentado, ele pode “partir para o ataque”.

Nota
1. STOTT, John. Por que sou cristão. Tradução de Jorge Camargo. Viçosa, MG: Ultimato, 2004. p. 106.


Por Pipe:

Philip Yancey também trata desta questão dizendo o seguinte que "uma muleta para um aleijado é melhor do que não nada".

Concordo! Tire a fé das pessoas e sobrará o quê? Tire a muleta de um aleijado e ele se arrastará pelo resto de sua vida. Pode ser uma muleta, mas esta pelo menos o ajuda a caminhar mesmo ferido. Pode ser uma muleta, mas pelo menos o ajuda a se levantar e a continuar em frente.

Quantas famílias o ateísmo restaurou? Quantos viciados o ateísmo libertou? Quantos doentes ele curou? Quanto consolo ele deu a uma família que perde um dos seus? Quantos pais ele devolveu aos seus filhos? Quantos filhos ele devolveu aos seus pais?

É meu amigos, esta muleta ainda é o maior transformador de vidas e esperança que há sobre a face da terra.

Para o ateísmo se colocar numa posição de crítico, ele teria que oferecer não uma muleta mas a cura. Para se colocar numa posição de crítico, deveria existir centenas de hospitais ateus, orfanatos ateus, centros de recuperação ateus, asilos ateus, ateus indo em hospitais levando esperança para os enfermos. Esta eu até queria ir junto pra ver.

Imagine um ateu visitando um doente. O que ele teria para dizer a uma pessoa nos momentos finais de sua vida?

Especulemos: "Morra "feliz" (ai) meu amigo. Nunca mais nos veremos. Deixe de existir apenas". Se isto não é a voz do inferno, não sei o que é então. O ateísmo é o ladrão da esperança. Eles podem chamar de falsa de esperança. Mas, o trunfo desta muleta, é que ela ainda é o maior agente transformador de vidas e filantropia sobre a face da terra!

Diante disto o ateísmo deveria se calar!


C. S. Lewis também diz que o que nos diferencia dos céticos é que nós encontramos a graça de reconhecermos quem somos: Pecadores necessitados de salvação.

Um comentário:

  1. Obrigada por compartilhar. Anoto sempre frases lindas dos livros que leio. Anotei essa citação de Stott e não anotei de que livro tirei! Deus te abençoe!

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