Tim Stafford
Dúvida: A fé despedaçada, como os ossos quebrados,
pode voltar fortalecida.
Minhas dúvidas sobre Deus aparecem, na maioria das
vezes, em meio às multidões. Fico calado e observo as levas de gente passando
por mim. Cada pessoa tem o próprio rumo e os próprios pensamentos. Cada uma
delas, eu penso, não está nem aí com a minha crença de que há um Deus que se
importa. Sinto-me sozinho e insignificante, estarrecido diante da democracia da
incredulidade. Quem sou eu para dizer que meu raciocínio faz mais sentido que o
deles? Eles parecem tão sólidos e seguros em seus negócios; como eu poderia
convencê-los de um Deus que os ama? Eles não estão sequer interessados.
Pergunto-me se o louco não sou eu.
Você se sente desconfortável por saber que eu, que
deveria ser um cristão resoluto e confiável, tenho dúvidas? Que tem havido
noites quando literalmente grito com Deus, implorando por algum sinal de que
ele seja real? Houve tempo em que eu me sentia ameaçado se um cristão me
falasse de seus questionamentos mais profundos. Se outros tão bons quanto eu
estavam pensando em abandonar o navio, não estaria eu apenas me enganando por
continuar crendo?
Eu, além disso, achava que as dúvidas eram o pior
perigo para um cristão. Não penso assim agora. As dúvidas são coisa séria. As
vezes conduzem à rejeição de Deus. Mas com maior freqüência, creio que, se confrontadas
honestamente, podem conduzir a uma fé ainda mais forte.
Há coisas
que me preocupam mais.
Preocupa-me quando alguém está conscientemente
desobedecendo a Deus e racionalizando sua desobediência. Nada destruirá a fé
mais rápido.
Preocupa-me quando alguém sustenta uma fachada de
fé vibrante, enquanto as dúvidas e a solidão espreitam por trás.
Preocupa-me quando um cristão não consegue se
relacionar com outros cristãos, em vez disso exibe uma lista interminável de
como foi enganado, maltratado ou sofreu abuso.
Preocupa-me quando alguém está encontrando uma fé
"nova e mais madura" que dispensa coisas como conhecer a Bíblia, a
oração e a adoração com outros cristãos. Um indivíduo pode abandonar essas
coisas por algum tempo, mas não gosto de ouvi-lo dizer que encontrou uma
condição nova e melhor sem elas.
Mas e as dúvidas? Elas têm seu lugar, na Bíblia
pelo menos. Das perguntas inflamadas de Jó ao "mostre-me" confuso e
obstinado de Tomé, as dúvidas são tratadas com franqueza. Os que duvidam são
corajosos o suficiente para fazer as perguntas; gente piedosa que sabe todas as
respostas e faz rapidamente calar os questionadores parecem suscitar mais a ira
de Deus.
Quando você está duvidando da existência de Deus,
pode ajudar a definir o que está sendo colocado em dúvida. Analise seu problema
antes de procurar pela solução. Mas busque as respostas. Os muros da fé cristã
não são tão finos que você fará um buraco neles se empurrar com muita força. Se
perguntar honestamente, encontrará respostas — embora nem sempre as respostas
que gostaria. "Busque e você encontrará", Jesus prometeu. "Bata
e a porta se abrirá". Essa foi uma promessa aos discípulos. Eles haviam
escolhido segui-lo. Tendo feito isso, ouviram do próprio Jesus, que criou a
terra, a promessa de que não permaneceriam confusos para sempre, desde que
estivessem dispostos a buscar e a pedir.
Dúvidas solitárias são, creio, as mais comuns.
Conversei recentemente com uma amiga que havia passado por um período difícil,
duvidando se Deus existe ou se ele se importa. Mas recentemente o pensamento
dela mudou.
"Percebi", ela disse, "que estava
realmente sozinha. Eu conhecia muitas pessoas, mas nenhuma delas me conhecia de
fato". Por isso eu estava com raiva de Deus, gritando com ele dizendo que
não tinha amigos. Essa era a verdadeira fonte de minhas dúvidas.
É difícil crer no amor de Deus quando não há
pessoas a sua volta que o amam. É necessária uma força incomum para atravessar
por um período assim sem dúvidas graves. Somos feitos para experimentar o amor
de Deus através de pessoas, bem como através do próprio Deus.
Mas se você está sozinho, certifique-se de que seja
esse o foco de suas dúvidas. Não saia por uma tangente filosófica sobre os que
sofrem na Índia. Fale com Deus sobre a realidade da amizade humana, e peça que
ele comece a lhe mostrar como fazer um bom amigo. Peça também que ele mostre um
propósito para sua solidão, alguma maneira pela qual você possa crescer através
dela. Não vai acontecer da noite para o dia, mas com um sentimento de direção
suas dúvidas sobre Deus se dissiparão. Ele se tornará seu aliado na cura da
solidão, em vez de seu adversário.
Dúvidas de crise são freqüentemente mais intensas.
Alguém que você ama morre. Talvez seu melhor amigo o rejeite. As provas finais
na escola o estão derrubando. Na maioria das vezes, durante uma crise, você
fica muito cansado sem nem mesmo perceber. O desgaste mental provoca a
necessidade de muito mais descanso, e você não está praticando nenhum exercício
físico com freqüência. A pressão não passa, e você fica constantemente nervoso.
Em God and man at Yale (Deus e o homem em Yale),
William F. Buckley disse que sempre que tinha dúvidas sobre Deus ele deitava
até que elas passassem. Não se trata de uma receita ruim. As dúvidas muitas
vezes, e particularmente as dúvidas de crise, são uma resposta a sentimentos
poderosos de tristeza, reforçados pela fadiga. Elas passarão. É claro que
crises podem e devem começar a suscitar perguntas que têm implicações
duradouras. Mas não se iluda pensando que vai conseguir resolver o problema do
sentido do universo numa noite sem sono. Você não tem capacidade para fazer
isso. Reconheça que está em crise, faça as perguntas, mas guarde-as para mais
tarde. Durma se puder. Procure um amigo que o console. Na maioria das vezes, o
que você precisa é de uma oportunidade de expressar suas dúvidas, e elas se
dissiparão. Se não for o caso, não tome decisões importantes. Espere para
resolver suas questões depois, quando estiver descansado.
Creio que as dúvidas intelectuais sejam, de fato,
as menos comuns. O motivo é que poucos de nós somos intelectuais. Mas muitos de
nós gostaríamos de ser, e é difícil admitir que não podemos ter todas as
respostas. Assim, elaboramos muitas de nossas dúvidas sob a forma de perguntas
intelectuais, em parte para manter distância da própria solidão e da nossa
inadequação.
Há, no entanto, perguntas verdadeiramente boas a
serem formuladas sobre a realidade de Jesus Cristo. Se Deus é bom, por que
estaria disposto a enviar algumas pessoas para o inferno? Como podemos dizer que
o cristianismo é melhor que o hinduísmo? Por que as pessoas sofrem? Se a
dedicação de nossas vidas a Deus verdadeiramente nos faz novas criaturas, como
os cristãos muitas vezes parecem não ser melhores do que os demais? Como
colocar nossa confiança em um livro tão desprovido de valor científico como a
Bíblia? Há muitas outras.
Não vou tentar responder a essas perguntas aqui,
embora creia ter boas respostas. Podemos não encontrar respostas finais e
definitivas a nossas perguntas. Mas encontraremos respostas que têm satisfeito
homens e mulheres muito mais inteligentes e cultos do que nós (um bom começo
seriam os textos de C. S. Lewis, particularmente Cristianismo puro e simples e
O problema do sofrimento).
O que mais me entristece é que freqüentemente os que
se fazem esse tipo de perguntas intelectuais na maioria das vezes dirigem sua
resposta — e toda sua vida — com base em algumas poucas e vagas noções soltas
na cabeça, algo que um professor na faculdade disse com convicção, ou na
informação superficial que encontram em um ou dois livros-texto. Há informação
de melhor qualidade em qualquer biblioteca ou livraria e, espera-se, no
gabinete de qualquer pastor.
Se você está tendo dúvidas intelectuais, tente
elucidá-las até o fim. Pergunte a pessoas que provavelmente tenham respostas, e
a muitas delas — não se satisfaça com uma ou duas. Peça por material de
leitura. Pode levar algum tempo, mas uma vez que você está tentando decidir se
a vida como cristão tem algum significado, deve tratar-se de questão que mereça
um estudo sério. Se não for o caso, se você já estiver satisfeito com a
informação de segunda mão alojada na mente, então duvido que você esteja sendo
verdadeiramente honesto em seus questionamentos. Se abandonar sua fé, terá
enganado a si mesmo. Se a mantiver, também terá se enganado: essas mesmas
perguntas podem voltar, ou sua fé pode se tornar superficial, temerosa de
confrontar dúvidas difíceis e de escutar com honestidade as perguntas que os
não-cristãos estão fazendo.
Se você perguntar com honestidade e estiver
disposto a pedir a Deus por ajuda, penso que encontrará respostas que o
satisfaçam. E o que acontece comigo o tempo todo.
Minha dúvida é mais emocional que intelectual; sei
disso porque ela vem quando estou cansado. Ela, no entanto, é real. Eu me canso
de ser diferente. Às vezes eu gostaria de pensar como todo o mundo pensa. Em
vez de me preocupar com outras pessoas, em vez de ler a Bíblia, orar e ir à
igreja, gostaria de pensar e fazer aquilo de que tenho vontade. Ser um cristão
parece ser um ritual cansativo ao qual estou atado.
Então, o que acontece quando tenho essas dúvidas?
Uma coisa que precisa acontecer, com certeza, é: tenho de dormir. Mas há mais.
Minhas perguntas não são ruins. Qual a razão de ser de todos esses rituais que
realizamos? Por que os cristãos agem e pensam de maneira tão estranha? Sou
forçado a ir até os fundamentos de minha fé. E chego à seguinte conclusão: se
não fosse por Jesus, acho que não seria cristão.
Agora, essa não é uma frase absurda? Se não fosse
por Jesus, não haveria cristãos. Não haveria cristianismo. Mas, por mais óbvia
que seja a colocação, ela tem de ser feita. Jesus é quem me ajuda a sobreviver
quando estou deprimido.
Às vezes penso que nossa versão de cristianismo
poderia seguir adiante sem Jesus. Se alguém de algum modo provasse que ele
nunca viveu ou nunca ressuscitou, poderíamos continuar do mesmo jeito. Gostamos
de cantar juntos. Fazemos bons amigos na igreja e nos grupos nos lares. Temos a
mesma visão de mundo, e isso gera segurança. Falamos de Jesus, mas essa parece
ser uma linguagem codificada para os bons sentimentos. Não se encaixa em
nenhuma pessoa real — uma pessoa tão definida quanto, digamos, meu pai.
Poderíamos substituir qualquer outro nome por "Jesus" e, uma vez que
nos acostumássemos a ele, tudo ficaria bem. Que tal "Buda"?
Suponha que alguém viva o cristianismo assim desse
jeito — estritamente como um estilo de vida, sem de fato pensar nele como um
relacionamento com Jesus, uma pessoa real, viva. Suspeito que a pessoa poderia
manter esse padrão por toda a vida, gostando de ser cristão do mesmo modo que
alguns gostam de ser do partido "A" ou "B". Com o passar
dos anos ela conheceria melhor o sistema — aprenderia a discutir pontos
cruciais, onde encontrar textos na Bíblia e a ter teorias sobre como a igreja
deveria ser liderada. Mas provavelmente não seria mais bondosa, nem mais
compassiva ou estaria mais próxima da fonte da vida. Poderia passar a vida
confundindo os bons sentimentos suscitados pela oração num grupo de amigos com
a realidade de Deus. Talvez nunca viesse a saber que perdeu alguma coisa.
Penso que a maioria das pessoas começa com o
cristianismo e só gradualmente passa a conhecer Cristo. Somos primeiro atraídos
por um grupo de pessoas, um modo de vida, um líder ou um amigo em que confiamos.
Essa é a minha experiência. Cresci numa família
cristã estável. Conheci muitos líderes cristãos maravilhosos. Visitei grandes
igrejas, grupos de comunhão empolgados onde coisas realmente estavam
acontecendo. Mas embora tudo isso seja bom, não é o suficiente. Você tem de ir
além. Embora parte do cristianismo com o qual tenho tido contato seja muito
boa, passei por longos períodos de deserto quando minha fé não fazia muito
sentido para mim, ou quando estive sem muito apoio de outros cristãos.
Mas de quem não posso me livrar, mesmo quando estou
infeliz, é do homem conhecido como Jesus. Ele é impressionante. Quanto mais
aprendo sobre ele, mais maravilhado fico. Ele é a resposta final a todas minhas
dúvidas.
Você tem de ler sobre ele. Na verdade, não há outra
maneira completamente confiável de saber sobre ele. Quatro panfletos dão
registros razoavelmente detalhados de sua vida sobre a terra, quando seu
caráter revestiu-se de um foco visível. Não é por acaso que o Novo Testamento
começa com eles: Mateus, Marcos, Lucas e João. Eles são básicos.
O que encontro nestes quatro registros sobre Jesus?
Encontro camada após camada de significado: simplicidade — posso entender o
texto na primeira leitura e encontrar nele uma riqueza que a maior de todas as
mentes jamais esgota. Encontro um retrato convincente do único Homem por quem
eu pensaria em dar a vida.
Não é apenas o que ele disse. Não é apenas sua
habilidade de fazer coisas extraordinárias. Não é só o modo como ele amou as
pessoas. Não é só o caráter que demonstrou sob pressão. Não é só seu
relacionamento assombroso com Deus. De forma incrível, ele combinou todas essas
coisas. Ele é único; não há nada nem ninguém como ele.
Eu poderia falar sobre muitos aspectos de Jesus e
sobre por que ele me atrai. Mas vou me limitar a dizer uma única coisa que
sempre me impressiona a respeito dele. Jesus é o único homem completamente
livre que eu jamais encontrei.
Eu quero muito ser livre. Não quero estar
aprisionado a coisa alguma. Quero voar livre como um falcão planando no vento.
Em Jesus encontro um modelo daquilo que quero me tornar.
Por "livre" não quero dizer livre de toda
pressão ou responsabilidade. Pessoas que têm esse tipo de liberdade são, na
maioria das vezes, apanhadas de maneira trágica. Estrelas do rock, com todo o
dinheiro e o tempo que têm para fazer tudo o que querem, cometem às vezes
suicídio ou enveredam pelo caminho das drogas. Algumas das pessoas mais livres
estiveram sob intensa pressão, como Nelson Mandela ou o apóstolo Paulo na
prisão.
A liberdade na qual estou interessado começa dentro
da pessoa. Penso que sempre teremos alguns limites impostos pelo mundo
exterior. Estou mais preocupado com os limites que temos dentro de nós. Uma
pessoa realmente livre pode rir quando os outros estão amargurados; pode ser
bondosa quando os outros odeiam; pode estar numa sala cheia de gente fofocando
e não participar; pode ser ela mesma, independentemente da pressão que sofre.
Jesus era livre. Multidões o adoravam, mas ele não
se deixou levar por isso a ponto de viver para agradá-las. Centenas de enfermos
vieram a ele para ser curados, mas ele não permitiu que essa pressão o
mantivesse distante de prioridades como gastar tempo conversando com Deus. Os
religiosos da época o criticaram, mas ele não deixou que isso o intimidasse,
nem que o levasse a se tornar um rebelde estereotipado. Seus melhores amigos
tinham idéias sobre como ele deveria agir e o tipo de futuro que ele deveria
esperar, mas ele não se deixava influenciar.
A liberdade de Jesus fluía de sua identidade como
Filho de Deus. Ele mantinha contato; ele se lembrava de quem era em relação a
Deus. As pressões não podiam amoldá-lo, porque Deus não mudava em seu amor e em
sua promessa de guardá-lo. Nem mesmo a morte poderia mudar quem ele era — e é.
Para mim, sua demonstração de liberdade mais
impressionante foi diante de um tribunal fraudulento que estava obviamente
inclinado a condená-lo à morte. Era composto de religiosos que ele havia
confrontado com veemência. Agora, na demonstração máxima de piedade pervertida,
eles o tinham em suas mãos. E não tiveram; coragem de matá-lo imediatamente:
precisaram julgá-lo sob falsas acusações.
Se você pode se imaginar sendo acusado de suborno
diante do Senado pelo impostor mais conhecido no Congresso, talvez possa ter
uma idéia do misto de fúria e temor naturais num ser humano.
A maioria de nós tem culpa suficiente para sentir
que merece punição de algum tipo. Quando meu carro quebra, aceito de mau humor
e fatalisticamente o fato como algo que mereço. Mas Jesus não tinha feito nada
de errado, uma única coisa sequer em toda sua vida. Ele nunca havia sentido
culpa.
Não seria de esperar que Jesus se defendesse
vigorosamente? Ou tentasse evitar, de algum modo, sua condenação à morte? Ou
que implorasse por clemência?
Ele não o fez. Durante o julgamento ele foi
repetidamente questionado se cria ser ele mesmo o Messias, o Filho de Deus. Foi
desafiado a se defender. E nunca o fez. Embora algumas traduções possam sugerir
que ele tivesse respondido diretamente às perguntas deles, as palavras em si
indicam que ele respondeu somente: "essas são suas palavras". Ele não
se defendeu, nem deu explicações. Somente Marcos registra que ele uma vez disse
ser o Messias, o Filho de Deus.
Por quê? Em Lucas 22:67,68, Jesus explica por quê:
"Se vo-lo disser, não o acreditareis; também, se vos perguntar, de nenhum
modo me respondereis". Mesmo na iminência de uma morte injusta e precedida
de tortura, Jesus lembrou quem ele é. Estava consciente de que eles haviam
invertido os papéis: ele é o juiz do mundo, e eram eles os que deveriam se
defender. Eles podiam brincar com julgamentos simulados, mas ele não iria ser
pego no jogo deles, não iria representar o papel que haviam imaginado para ele.
Isso não era arrogância. Era realidade. Irreal era
o julgamento, que tentava invalidar a posição que Deus lhe dera. Jesus seguiu
para a morte como homem perfeitamente livre, não somente porque poderia ter
ordenado que legiões de anjos viessem resgatá-lo, mas porque morreu sem
esquecer por um instante sua segurança pessoal em Deus. Mesmo na cruz, sofrendo
dor indescritível, ele foi ele mesmo. O que Jesus fez durante aquelas últimas
horas de agonia enquanto sentia a morte se aproximando? Perdoou um ladrão.
Iniciou um relacionamento familiar entre sua mãe e João. Encomendou sua vida a
Deus.
Não consigo me livrar disso. Quando leio o que
aconteceu fico maravilhado. Sei que estabeleci contato com alguém que vale a
pena seguir. Venço minhas dúvidas. Não somente isso, dou graças por minhas
dúvidas, pois elas me levaram para mais perto de Jesus.
Suas dúvidas podem, em muitas ocasiões, levá-lo a
uma compreensão mais profunda de Deus, pois as respostas dele raramente serão
do tipo que você estava esperando. Se suas convicções são superficiais, elas
terão de ser tratadas com mais profundidade. Se o esqueleto de sua fé se
curvou, os ossos talvez tenham de ser quebrados antes de voltar à posição
normal. E vai doer. Mas não tenha medo: ossos quebrados ficam mais fortes.
Fonte: Extraído do Livro de Philip Yancey & Tim
Stafford "Desventuras da Vida Cristã" Editora: Mundo Cristão -
pg.113-123.
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