Muitos se opõem a qualquer coisa que tenha aspecto
institucional. Rejeitam a igreja. Na verdade, rejeitam a igreja contemporânea —
não Jesus Cristo. Notam uma contradição entre o fundador do cristianismo e o
estado atual da igreja fundada por ele.
Alguns cresceram aprendendo sobre Jesus e as
verdades do cristianismo. Mas, quando adquirem senso crítico, preferem
descartar a religião recebida na infância a investigar sua veracidade.
Escrito por um dos mais importantes teólogos do
último século e traduzido em mais de 50 línguas, incluindo chinês, japonês,
russo e coreano, Cristianismo Básico é uma resposta a estas inquietações.
“Não é possível afirmar que as declarações do
carpinteiro de Nazaré são invenção ou exagero dos autores dos evangelhos. Elas
aparecem nos quatro evangelhos, e as evidências de sua veracidade são bastante
consistentes e equilibradas.
Não podemos considerar que Jesus foi um grande
mestre se acreditarmos que ele estava errado em relação a um dos pontos
principais de seu ensino, ou seja, ele mesmo [...].
Seria ele um impostor? Teria ele tentado ganhar a
devoção dos homens com suas visões, alegando uma autoridade divina que não
possuía? É difícil acreditar que isso possa ter acontecido.
Há uma certa ingenuidade em Jesus. Ele odiava a
hipocrisia e era transparentemente sincero.
Essa sinceridade seria uma farsa? Teria ele uma
imagem ilusória de si mesmo? Jesus não aparentava nenhuma anormalidade, o que
seria de se esperar em uma pessoa perturbada. Seu caráter sustenta suas
declarações.
Não o vemos como Deus disfarçado de homem, nem como
um homem com qualidades divinas, mas como homem e Deus. Jesus foi uma pessoa
histórica, com duas naturezas distintas e perfeitas, a divina e a humana. Só
assim ele pode ser digno não apenas de nossa admiração, mas também de nossa
adoração.”
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