Roberto Cesar de Azevedo é formado em Ciências
Biológicas na USP, e atualmente é Departamental de Educação na DSA da IASD, e
pode ser contactado no seguinte endereço: Caixa Postal 02600, CEP: 70279-970,
Brasília, DF, BRASIL
Esta é a primeira parte de um artigo que continua
com mais duas partes – "A Origem Diluviana dos Fósseis" e a
"Origem Superior do Homem". A Folha Criacionista espera continuar a
publicar nos seus próximos números as outras partes deste artigo. Seguem
trechos selecionados do referido artigo.
Introdução
geral
Para substituir o evolucionismo que dominou o
panorama científico nos últimos cento e quarenta anos, estamos propondo a
Teoria da Origem Superior das Espécies. Superior, porque de certo modo é o
oposto da Teoria Inferior das Espécies proposta por Darwin (as espécies atuais
provindo de espécies ancestrais inferiores). Superior, também, porque toma como
base um grupo de fósseis não só inexplicáveis pela teoria evolucionista, como
desafiadores, e por si só estimulantes para uma nova proposta – os fósseis
gigantes.
Lá estão eles, os ancestrais da maioria das nossas
espécies atuais, gigantescos, com o dobro do tamanho das espécies congêneres
atuais, completos, majestosos, magníficos!
Nossa linha de argumentação será a defesa da
ciência. A defesa do método científico, que exige a observação acurada como
passo número um, seguida de honestidade intelectual.
A partir das décadas de oitenta e noventa, uma
série de descobertas de fatos novos começou a abalar as estruturas do
evolucionismo.
Apresentaremos, então, de modo compacto, a Teoria
da Origem Superior das Espécies, procurando comparar as duas proposições, à
medida que formos apresentando o temário.
1 – As espécies ancestrais são em geral superiores
às equivalentes atuais, surgiram completas, complexas e prontas
Em seu livro "A Origem das Espécies",
Darwin escreveu:
"As formas recentes são superiores às formas
extintas, e de fato o são, pois surgiram posteriormente, sendo, portanto, mais
aperfeiçoadas." (1)
Aqui o evolucionismo se perde totalmente, pois é
incapaz de explicar como um olho se desenvolveu aos pedaços, aos tropeções.
Como a abelha aprendeu a fazer favos
matemáticamente perfeitos? Já observamos que a mais antiga abelha encontrada em
âmbar de New Jersey (que teria 80 milhões de anos), era "avançada, e pouco
difere das abelhas que vivem hoje". (2)
É também um mistério para a evolução o tamanho dos
vegetais e animais fósseis. Como vimos, ao comparamos as espécies fósseis com
as equivalentes atuais, ao contrário do que imaginava Darwin, os espécimes
fósseis são maiores, mais desenvolvidos e superiores às atuais. Diante disto,
Isaac Asimov pergunta: a vida estaria se degenerando? Resposta correta: está se
degenerando!
Corroborando a Teoria da Origem Superior das
Espécies, recentemente foi descoberto o maior fóssil completo de mamífero. Ele
foi encontrado por uma equipe de paleontólogos franceses, no Paquistão, a 700
quilômetros ao sul da capital, numa região desértica junto às montanhas Dra
Bugti, na província de Baluquistão, e foi batizado de"baluchiterium".
É semelhante a um enorme cavalo, com 7 metros de comprimento, 5 metros de
altura, pesando entre 15 a 20 toneladas. (3, 4)
Portanto, para sermos coerentes com a realidade
observada, temos que corrigir Darwin: O ancestral de cada espécie não é
inferior, é superior!
2 – O Autor e mantenedor da vida é Deus, Criador
sábio, Arquiteto e Planejador de cada ser vivo
Apesar de indiretas, as evidências do planejamento
estão visíveis e disponíveis para todos. E, além de tudo, nosso Criador é um
artista.
Era com assombro que o criacionista Albert Einstein
observava uma "inteligência de tal superioridade, que todos os pensamentos
e ações humanas não passam de um reflexo inteiramente insignificante". (5)
Evolucionismo
No entanto, Darwin substitui o inteligente e
superior Deus, pela seleção natural, um "princípio" altamente
incompetente que levou 4 bilhões de anos, na base da tentativa e erro, para
criar vagarosamente as espécies atuais... Darwin atribuíu também à seleção
natural as seguintes possibilidades:
a. "Urleia"
"Não vejo problema em aceitar que determinada
raça de ursos, tenha se tornado, em virtude da seleção natural, ... uma
criatura comparada às baleias "
E assim teremos uma criatura darwiniana que
chamaremos de "urleia". É um urso negro que, abrindo bem a boca na
água, "se transformará numa baleia." (7) A anedota foi tão jocosa ,
que os amigos de Darwin o aconselharam a retirar este exemplo das edições
posteriores, pois colocaria em dúvida sua capacidade de observação e sua
sanidade mental...
Por semelhança, teríamos o "lecego":
b. "Lecego"
Conforme a imaginação de Darwin, seria um lêmur
voador que se transformou em morcego:
"Não vejo qualquer dificuldade insuperável em
acreditar na possibilidade de que a seleção natural continua desenvolvendo essa
membrana (do lêmur voador) até transformá-la num verdadeiro membro alado, à
semelhança do que deve ter ocorrido com o morcego." (8)
O fóssil de morcêgo surgiu antes que o do lêmur,
voando magnificamente e com todo equipamento de eco-localização... (Ver item
1.9 na referência 22).
c. "Beximão"
"Não tenho dúvida quanto ao fato, de que todos
os vertebrados dotados de pulmão descendam... de algum ancestral primitivo
sobre o qual nada sabemos ... dotado de uma bexiga natatória." (9)
d. "Rabo da girafa"
Darwin tinha grande dificuldade em compreender a
origem da cauda da girafa. (10)
Estes são exemplos da magnífica ciência proposta
por Darwin ... Onde está a observação cuidadosa? Onde está o método científico?
Com a maior facilidade inventa as mais hilariantes e anticientíficas
explicações!
Para grande surpresa dos evolucionistas, além do
"princípio" da seleção natural – "um princípio" – Darwin
precisa valer-se de um "ente", um poder quase sobrenatural para tomar
o lugar de Deus, que opera através da variabilidade natural.(11) É um
"poderoso agente", que "trabalha", "cada hora que
passa", "esquadrinhando minuciosa-mente".
"É da fome e da morte que advém o mais elevado
objetivo que somos capazes de conceber: a produção de animais
superiores".(12)
Assim, Darwin não só inventou o seu "inferno
particular" da luta alucinante pela vida, cujo motor é a fome e a morte,
mas contratou para dirigí-lo um "poderoso agente". Depois culpou a
Deus por isto!
Brincadeira...?
Darwin tinha uma técnica singular:
Primeiro – Atribui à seleção natural poderes
extraordinários.
Segundo – Faz a brincadeira da "urleia",
do "lecego", e do "beximão", que jamais ocorreram,
observações errôneas por completo. Não observa, não vê, não demonstra
absolutamente nada.
Terceiro – Neste ponto um cientista teria que
rejeitar a teoria. E o que Darwin faz? Sem os fatos, teima na sua teoria!
Quarto – Passo triunfal dos erros de Darwin – a
teoria está certa, não importando a comprovação dos fatos!
3. As espécies surgiram em meio ambiente adequado,
adultas, completas, superiores, foram planejadas previamente, com desígnio e
finalidade. No decorrer do tempo se degeneraram, involuíram. O meio ambiente
foi preparado para receber a vida.
Novamente, como evidências, os fósseis analisados,
espécie a espécie, mostram que elas são completas, superiores e
"perfeitas".
Os primeiros fósseis não são primitivos
unicelulares ... "mas formas complexas multicelulares" (15). Há
órgãos e sistemas que podem ter sido degenerados.
O processo de modificação da variabilidade proposto
pela Teoria da Origem Superior das Espécies, na realidade é muito mais
acelerado do que a proposta evolucionista. Esta declaração pode causar
surpresa, mas, dentro do conceito criacionista, o potencial de variabilidade
dentro das "espécies-tronco" é muito amplo, e até radical.
Evolucionismo
O meio ambiente primordial não foi planejado, era
inadequado para receber os seres vivos, caótico e pior que o atual.
As espécies, patrimônio genético, órgãos, funções,
sistemas e instintos foram surgindo de modo incompleto, desordenado, aos
pedaços, através de um acaso cego, sem plano, desígnio ou finalidade! No
decorrer do tempo, melhoraram e evoluíram.
Os evolucionistas atacaram um Criador inteligente,
e no seu lugar inventaram uma crendice fantasiosa, que lentíssimamente, aos
tropeções, caoticamente, foi originando as espécies. Uma dose de "fé"
e "presunção"incomensurável ...
1. Angiospermas
Quanto ao "mistério abominável" do
surgimento das angiospermas (vegetais com flores, mais complexos), não se diz
nada. Surgiram em bloco, simultaneamente e já especializadas, mais exuberantes
que as atuais. Um tormento!
2. Abiogênese
Pior ainda é a questão da abiogênese. Os
evolucionistas teimam, sem evidência científica alguma, que a vida proveio da
não-vida, de simples elementos químicos.
Em 1972 enviamos nosso protesto à revista Ciência e
Cultura. (16) As folclóricas explicações são conjecturas, improbabilidades,
impossibilidades, nenhum evento as demonstrou ... Apesar disto, e
insultuosamente, estão em qualquer livro de evolução, contradizendo Pasteur,
que demonstrou claramente, e elegantemente, que a vida provém de vida, o que,
aliás, desde 1864 é rejeitado pelos evolucionistas.
Hoje, 135 anos depois, a farsa continua. Desde
quando isto é ciência? O método científico exige observação acurada,
demonstração inequívoca, baseada em fatos comprovados. Para alguns
evolucionistas, a abiogênese é apenas uma suposição. O que seria então
abiogênese?
3. Os órgãos vestigiais
E o que dizer dos órgãos vestigiais?
Os "cientistas" evolucionistas depois de
um século conseguiram identificar uma centena de órgãos vestigiais. Desde as
amígdalas, apêndice, tireóide, timo, glândula pituitária, glândula pineal,
todos eram considerados órgãos vestigiais. Seriam vestígios de órgãos completos
existentes nos ancestrais.
A cegueira permaneceu até a década de 60, e ainda
hoje aparece em certos livros evolucionistas! Não há órgãos vestigiais, há
apenas ignorância completa a respeito de suas funções.
Anatomia do
calote da geração espontânea – abiogênese
Primeiro – inventa-se o mito da geração espontânea
molecular.
Depois, durante 135 anos se realizam milhares de
pesquisas, tentando provar que a vida surgiu da não-vida.
Não encontrando NENHUMA evidência, a teoria deveria
ser rejeitada, se fossem cientistas. Passam então a aceitar um absurdo.
Terceira fase – rejeição automática deste
"pseudo-cientista crente" chamado Luís Pasteur!
Quarta fase – É a triunfal declaração de que a
teoria da geração espontânea molecular é uma verdade estabelecida, e a
abiogênese apenas uma suposição!
Não satisfeitos, declaram: "a teoria da
geração espontânea foi experimentalmente refutada por Pasteur, mas de alguma
forma teria que ter acontecido uma vez" (17) E passam a insultar o
cientista que raciocina da causa para o efeito!
4. Conceito de espécie - As espécies são troncos
básicos que contêm o patrimônio genético completo e singular, com ampla
possibilidade de variabilidade, que produzem descendentes semelhantes a si
Por isto é possível caracterizar e classificar
tanto as espécies fósseis como as atuais.
Sugerimos a seguinte tentativa experimental de
definição de espécie: Duas variedades pertencem à mesma espécie se:
1. Podem se cruzar entre si, e produzir
descendentes.
2. Os descendentes podem se cruzar entre si.
3. As duas variedades iniciais podem se cruzar com
estes descendentes (resultantes do cruzamento anterior) e produzir
descendentes.
Há uma "Floresta Viva" de espécies.
Evolucionismo
Para Darwin, não há espécie, mas "forma"
ou "ser organizado", os quais estão todos ligados geneticamente entre
si. As características dos ancestrais são diferentes das atuais. A conseqüência
é a introdução da confusão na sistemática. Há uma "árvore
genealógica" da vida.
Não há evidências para esta teoria, pois os fósseis
equivalentes às espécies atuais são semelhantes entre si, e é possível
classificá-los.
Variedades são confundidas com espécies. Por
exemplo, para o trigo os evolucionistas apresentam 14 "espécies",
sendo pelo menos 12 do gênero Triticum e 2 do gênero Aegilops.
No caso do algodão, haveria no mínimo 14 espécies.
E o cão? Darwin imaginava que seriam 2 espécies, sem contar o lobo.
Portanto instalou-se a confusão na taxonomia
(ciência que estuda a classificação dos seres vivos) vegetal e animal, a partir
de Darwin.
Partindo da nossa sugestão de espécie, teríamos não
30 espécies de trigo algodão e cão, mas apenas 3 troncos e 30 variedades. Se
considerarmos a "especiação" como uma "nova espécie", a
qual derivou de uma "espécie tronco", mesmo que seja por isolamento
geográfico ou reprodutivo, ela continuará como descendente desta espécie
original.
Aliás, é sintomática a "multiplicação
inflacionária" de espécies nos últimos anos. Falavam em 1,5 milhões de
espécies atuais, número que se aproxima agora de 5 milhões. Há evolucionistas
falando agora em 30 a 50 milhões de espécies!
O título do Livro de Darwin deveria ser "A NÃO
Origem das NÃO Espécies"... ou "A Origem da Confusão."
Corrigindo Darwin – não é forma, ou ser organizado;
é espécie
5. As espécies fósseis surgiram de modo repentino,
súbito
Evidências – Os fósseis comprovam não somente o
surgimento repentino, mas surgimento com todas suas características funcionais.
Conforme Mc Alester, "verifica-se um rápido e drástico aparecimento dos
primeiros animais". (21) Para o evolucionismo, o processo foi lentíssimo,
demorado, o que não tem comprovação nos fatos.
Darwin diz que "parecia ter surgido de maneira
abrupta", para depois dizer que a aparência era falsa.(22)
Os fatos desmentem a idéia de processos demorados e
lentos, e isto é fatal à teoria de Darwin. A partir do momento em que os
geólogos perceberam a falha do uniformismo, o conceito foi mudado para o
"neocatastrofismo". Vários biólogos renomados perceberam a falha e
houve um ajuste nos conceitos evolucionistas. Stephen Jay Gould é possivelmente
aquele que percebeu mais rapidamente a situação, e foi então iniciada uma
reavaliação na teoria evolucionista.
6. O patrimônio genético das espécies perpetua e
mantém as características da espécie
A lei geral é da MANUTENÇÃO e perpetuação das
características na espécie e nas populações.
As mudanças são exceção. E são em geral deletérias
e prejudiciais, não levam à perfeição.
Tudo isto são evidências fortíssimas, observáveis
por qualquer cientista, e corroboram Pasteur e Mendel.
Pasteur – "Vida provém da MESMA vida que lhe
deu origem".
Mendel – "As características hereditárias são
transmitidas DE ACORDO, CONFORME, as características ancestrais".
Estes dois cientistas são criacionistas, mas são
rejeitados pela evolução. Nos dois casos, corroboram e apontam a MANUTENÇÃO das
características da espécie e dos ancestrais, e não sua mudança.
A abiogenese é uma farsa, nunca foi demonstrada e é
anticientífica.
A postura de Darwin quanto a Pasteur (que em 1864
apresentou os seus trabalhos), e Mendel (dois anos depois), é imperdoável.
Por isto, Mc Alester com razão afirmou:
"Infelizmente a obra de Mendel foi ignorada, não somente por Darwin, como
por parte dos cientistas da época." (23)
Se Darwin teve acesso aos dois trabalhos, e com
possibilidade assim ocorreu, novamente surge o questionamento: era tão sábio
que não entendeu, ou realmente percebeu, mas para evitar o desprestígio que
causaria à sua obra, ignorou a ambos? Darwin pode assim ter contribuído para retardar
o surgimento da genética moderna por 40 anos!
Insistir que a reprodução e o patrimônio genético
surgiram casualmente, aleatoriamente, cegamente, sem nenhuma correlação inter-
específica, e em mudança permanente, é ignorar os fatos!
7. As espécies surgiram com o potencial de se
multiplicarem
8. O material genético fóssil é semelhante às
espécies equivalentes atuais, e é possível encontrar fósseis vivos
Relógio
Biológico
Atualmente está sendo possível a análise de DNA
fóssil, o que seria impossível se imaginarmos estas enormes idades atribuídas
aos fósseis. Foi possível recuperar, também, DNA de magnólia fóssil que teria
20 milhões de anos, sendo o material praticamente idêntico à espécie atual.
Nada de evolução! (27)
Completando estas informações, está aumentando o
número de "fósseis vivos", o que por si já coloca em dúvida o
conceito Darwiniano. Existe na Alemanha um Museu de Fósseis Vivos, o Lebendig
Vorwelt, criado e mantido pelo Dr. Joachim Scheven.
PREVISÕES DA TEORIA DA ORIGEM SUPERIOR DAS ESPÉCIES:
a. Cada vez mais haverá a comprovação de que,
através da análise do material genético fóssil, será estabelecida a semelhança
entre o patrimônio genético das espécies fósseis e o das equivalentes atuais.
b. Cada vez mais será possível analisar material genético
fóssil que guardará similaridade com o equivalente ser vivo atual e diminuirá
drasticamente a idade de milhões de anos atribuída pela evolução.
c. Será possível encontrar ossos e dentes de
fósseis que não foram mineralizados. Se analisarmos o Carbono 14 de tais ossos,
a idade do fóssil será reduzida, e se o DNA for detectado, não poderá ser
superior a milhares de anos.
d. No futuro, novos fósseis vivos de diferentes
espécies poderão ser encontrados, como por exemplo, paleo-fósseis marinhos, e
outros, corroborando a Teoria da Origem Superior das Espécies.
9. A variabilidade natural é inata, é ampla a
capacidade de variação, mas limitada pelo patrimônio genético dentro de cada
espécie tronco
Darwin começa o seu livro tratando da
"Variação do Estado Doméstico", como uma pedra angular no seu afã de
demonstrar o surgimento de novas espécies. Segundo imaginava, ocorreria a
seguinte seqüência:
"Espécie ® diferenças individuais ® variedade
incipiente ® variedade característica (fixa) ® espécie incipiente ® nova
espécie"
Mas Darwin começa mal. Ao tentar encontrar
evidências no cruzamento de pombos a favor da sua teoria, tropeça na realidade
oposta, obtendo inesperadamente o padrão selvagem das pombas-das-rochas.
Considerou "surpreendente", e deu o nome
de "regressão" (de regredir), que é um termo incorreto. É apenas
retorno ao padrão selvagem (pombos não domesticados, que se reproduzem sem a
interferência do homem).
Também confundiu duas variedades, as quais chamou
de espécies distintas, a zebra e o quaga. (28) Este foi outro tropeção de
Darwin. Classificadas como duas espécies diferentes, o último quaga morreu em
1883, portanto há 115 anos. Reinold Ran comparou o DNA das duas
"espécies", e para seu espanto, eram idênticos!
Conclusão: o quaga era da mesma espécie, ou apenas
uma variedade de zebra. Se isto é verdade, então seria possível, a partir da
zebra selvagem, criar novamente a variedade quaga. (28) Assim, do mesmo modo
que ocorreu a variação dirigida dos pombos, retornando ao padrão selvagem,
agora, uma variação natural, casual, também fez retornar ao padrão selvagem
(zebra)! É uma "zebra" completa na seleção natural como responsável
pela produção de novas espécies!
Corroborando este fato, retornemos ao morcego. Se
examinarmos os fósseis, descobrimos que, desde os mais antigos, as asas eram
completas. Nada de "lecego"!
Glenn L. Jepsen, da Princenton University,
encontrou em Wyoming, EUA, um morcego fóssil que teria 60 milhões de anos,
praticamente idêntico aos existentes hoje, com todo o moderno equipamento de
auto-localização, e isto ANTES que a classe dos mamíferos surgisse segundo as
idéias evolucionistas)... (29) Jepson demorou trinta e três anos para publicar
o achado, com medo das retaliações das patrulhas evolucionistas ...
Completando a discussão, não vamos nem falar da
"lei" do uso e desuso proposta por Darwin, pois é totalmente falsa, e
rejeitada completamente. É um conceito anticientífico, sustentado pelo autor da
Origem das Espécies.
Corrigindo
Darwin
Não é uma "árvore da vida"; é uma
"floresta da vida"
Não é regressão; é retorno ao padrão selvagem.
Não é nova espécie; é variedade.
A "lei" do uso e desuso é falsa e
totalmente anticientífica.
"ENCOLHI
O REBANHO"
São comuns os relatos de experiências genéticas
visando a aumentar ou diminuir o tamanho de animais ou plantas. Curiosamente,
sempre nessas experiências não se alega que são assim criadas "novas
espécies". De fato, pela seleção artificial, pesquisadores têm efetuado
manipulações genéticas utilizando sempre material genético previamente
disponível, sem "criar" algo mais que venha a constituir uma
"nova espécie".
É bastante conhecido o caso das plantas-miniaturas
que jardineiros japoneses têm conseguido para decorar ambientes, e também de
vegetais-gigantes, como rabanetes e repolhos, estes obtidos com a utilização da
giberelina, hormônio vegetal isolado por botânicos também no Japão.
Há algum tempo atrás, a imprensa noticiou
experiências conduzidas no Brasil com vistas à redução do tamanho de animais
domésticos, feitas pelo fazendeiro Dario Fagundes Filho, juntamente com o
veterinário Raul Nolasque, em Uberlândia. A revista ISTOÉ, de 7 de maio de 1997
destacou este fato, em artigo com o título em epígrafe. Dele transcrevemos
alguns trechos ilustrativos, a seguir:
"Iniciamos os trabalhos fazendo cruzamentos
entre vacas de porte pequeno e que tinham um grande potencial leiteiro",
conta o pecuarista. Primeiro, misturaram espécies de um gado antigo do cerrado
mineiro que já apresentava tamanho reduzido. Depois, recorreram a uma raça
indiana, a Buganor, com incrível capacidade leiteira. O resultado foi
excepcional. Os animaizinhos consomem em ração somente 30% do necessário a uma
vaca normal (que mede 1,50 m) e produzem oito litros de leite por dia, contra
os 2,5 litros da média nacional. ... Com o conhecimento adquirido, Fagundes
partiu para os pôneis. Aproveitou trabalhos preliminares de criadores
argentinos e americanos e concebeu um minipônei de 70 cm. Depois, foi a vez de
um jumento. Sua equipe adquiriu uma raça antiga do sertão baiano conhecida como
cabeça-de-martelo. Cruzaram os menores espécimes e criaram o jumentinho.
"Aí, pegamos o jumentinho e misturamos com o minipônei. Surgiu o miniburro,
de 50 cm, que é usado para tração", conta o inventor. Para completar a
minifazenda, faltavam os porcos, as cabras e as galinhas. Após muita procura,
Fagundes conseguiu um porquinho caipira de Goiás e cruzou com um animal pequeno
da própria fazenda. Nasceu o porco-udi, de 15 cm. As cabras e as galinhas
obedeceram ao mesmo processo de redução."
As experiências de Fagundes reforçam a suposição do
tópico 3 do artigo do Prof. Roberto C. Azevedo, de que, partindo de espécies
básicas com maior complexidade, padrão genético pleno, potencial vital e
tamanho maior que as espécies atuais, elas poderiam perder parte dos mesmos num
período de tempo de milhares de anos, de forma que este processo acelerado e
desgastante é uma evidência indireta de que o patrimônio genético era mais
complexo, pleno e amplo para suportar o processo.
Fonte:
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