Por L.James Gibson
Provavelmente a maioria de nós admite como um fato
nossa existência e a do universo. Logicamente é esse um fato conhecido. Porém,
alguns cientistas têm perguntado por que existe um universo, e não simplesmente
nada? A nossa própria existência é algo surpreendente? As tentativas de
responder a estas perguntas têm revelado algumas coisas espetaculares acerca do
universo.
Um fato notável acerca do nosso universo é que ele
tem propriedades matemáticas. Muitas leis naturais podem expressar-se mediante
fórmulas e equações matemáticas. Isto é surpreendente? A resposta depende se
crermos que a nossa origem foi por acaso, ou que fomos criados com propósito.
Se fosse por acaso, por que o universo teria qualidades matemáticas? Não
deveria ele ser mais caótico e imprevisível?
Mesmo um cientista cético reconhece que um universo
matemático sugere fortemente a existência de uma Inteligência em sua origem.
Têm aparecido outros fatos surpreendentes à medida
em que os homens de ciência puderam sondar mais profundamente os mistérios do
universo. Evidências de aparente acaso observadas em níveis intranucleares têm
estimulado perguntas sobre a possibilidade do acaso na origem do universo.
Entretanto, a existência do universo parece depender de valores altamente
precisos descobertos nas características da matéria e da energia.
Se o equilíbrio for perturbado ...
Considere-se, por exemplo, a força eletrostática,
uma força tão familiar, relacionada com a fagulha elétrica que às vezes é
produzida ao tocarmos algo metálico como a maçaneta da porta em dias secos.
Esta força repele partículas elétricas de cargas
iguais e atrai as de carga oposta. Também nos átomos atrai os elétrons (de
carga negativa) em direção ao núcleo (de carga positiva) e tende a fazer com
que no núcleo os prótons se afastem mutuamente.
A repulsão dos prótons do núcleo atômico pela força
eletrostática é equilibrada por uma força de atração, conhecida como força
nuclear forte. A força eletrostática e a força nuclear forte estão equilibradas
com tal precisão que os prótons podem manter-se unidos para formar o núcleo de
diversos tipos de átomos.
Se a força eletrostática fosse um pouco menor que a
força nuclear forte, os prótons se agrupariam no núcleo formando grupos
maiores, e não haveria hidrogênio, e portanto não haveria água, nem vida.
Se a força eletrostática fosse um pouco maior em
comparação com a força nuclear forte, os prótons não se agrupariam; não haveria
oxigênio e, portanto, nem água, nem vida. Desbalanceando o equilíbrio entre
estas duas forças, nossa existência seria impossível.
Para complicar mais estes fatos, existem forças
adicionais, bem como constantes físicas, que também afetam os átomos, e cujos
valores também devem estar ajustados com precisão para que o universo funcione
ordenadamente.
Alguns cientistas têm manifestado admiração diante
deste delicado ajuste que mantém o universo.
Podemos observar evidências de planejamento
inteligente não só na estrutura do universo como, na verdade, no seu próprio
funcionamento.
A delicada precisão evidente no universo – seu
tamanho e ordenamento, os detalhes dos átomos e os “quanta” de energia – revela
as atividades de uma Mente supremamente inteligente e infinitamente poderosa.
Não deve nos surpreender o fato de essa Mente ter profundo interesse em tudo
quanto tenha criado.
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