Peter van Inwagen é um filósofo que se tornou cristão aos quarenta anos
de idade. Sua conversão não era um retorno à religião de sua infância, mas, ao
contrário, consistia na adoção de crenças que haviam sido desprezadas
explicitamente pelos mestres unitaristas da escola dominical de sua juventude,
os filósofos responsáveis por sua formação profissional, e seus colegas no
departamento de filosofia onde lecionava por dez anos na época de sua
conversão. Essa coleção de escritos clássicos representa as tentativas de van
Inwagen de responder às objeções filosóficas ao cristianismo que ele encontrou
nesses ambientes intelectualmente hostis. Eles incluem reflexões sobre a
acusação de que a crença religiosa é uma crença que não é sustentada por
evidências, sobre argumentos que pretendem mostrar que a doutrina da
ressurreição é metafisicamente impossível, sobre o problema do mal e sobre o
famoso argumento de Hume contra a crença em milagres.
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