A similaridade do sangue humano à água prova que a
vida surgiu no oceano?
Os evolucionistas têm um banco cheio de histórias
usadas para sustentar a evolução que, por fora, soam bem. Imagino que eu tenha
ouvido essa pela primeira vez em uma reunião do ginásio durante um filme do
“Sr. Wizard”. O professor inteligente e acreditável do filme convenceu seu
jovem assistente de que a evolução tinha que ser verdadeira mostrando o quão
similar o sangue humano é à água do mar. O fato é que os mesmos compostos (como
o sal) estão em cada “prova” da relação do homem com todas as formas de vida,
que se originaram no mar. Mas como muitos evolucionistas dizem, isso não
resiste a um exame minucioso.
Primeiramente, embora ambos contenham muito dos
mesmos sais, a concentração de partículas dissolvidas no sangue é muito
diferente daquela da água do mar. Os constituintes primários de ambos são o
sódio e o cloro (que juntos formam um sal comum, NaCl), mas a água do mar tem
três vezes mais sódio e cinco vezes mais cloro por unidade de peso. Raramente
os mesmos. Além disso, ela contém oito vezes mais cálcio e cinco vezes mais
magnésio.
Por outro lado, muitos sais dissolvidos são mais
abundantes no sangue que na água do mar. O sangue tem duas vezes mais zinco,
duzentas e cinqüenta vezes mais ferro, e mil vezes mais cobre. Todos estes (e
muitos outros) presentes em ambos são minerais comuns encontrados em qualquer
parte, tanto em sistemas orgânicos como em rochas inorgânicas. Naturalmente
eles seriam encontrados no sangue e na água do mar assim como na argila
inorgânica. Visto que a combinação destes minerais é tão diferente entre o
sangue e a água do mar, parece ser uma afirmação infundada que um surgiu do
outro. Para ser justo, esse argumento para a evolução raramente aparece nos livros
didáticos modernos. É proeminente em livros de 1940-1970, porém, continua
defendido por aqueles que o aprenderam. É uma marca indelével no folclore
evolucionista.
O segundo ponto que poderia ser tomado é que a
reivindicação para a similaridade é feita comparando o sangue humano à moderna
água do mar, mas não deveria ser à água do mar de muito tempo atrás, quando a
vida surgiu e os precursores do sangue começaram a evoluir? Sabemos que a
salinidade do oceano aumenta a cada dia, quando os rios despejam seus sólidos
dissolvidos nele. Os evolucionistas propõem (sem evidências) um estado fixo
para o oceano, mas não deveriam as concentrações ter mudado através da
(suposta) história de três bilhões de anos? Talvez as diferentes concentrações
entre o sangue e a água do mar sejam melhores provas da evolução. Talvez esta
seja a sua próxima afirmação.
Finalmente, quando a preocupação é com o sangue,
não é a concentração mineral o que é mais importante. O DNA celular é projetado
para usar esses minerais a fim de formar moléculas extraordinariamente
complexas, construindo proteínas estruturais e enzimas, etc., utilizando os
íons minerais para transportar nutrientes, conduzir impulsos elétricos,
bloquear compostos prejudiciais, e uma multidão de outras funções. Isso é válido
tanto para organismos unicelulares como para vegetais e animais pluricelulares.
Tudo isso é um tanto diferente de qualquer forma na água do mar. De fato, a
água do mar destrói esses constituintes necessários à vida.
Não, sangue e água são completamente diferentes,
mas qualquer similaridade não provaria a evolução. Nada proveria provar a
evolução, porque ela não é verdadeira.
Fonte:
O Dr. John D. Morris é Ph.D. em Geologia pela
Universidade de Oklahoma e atual Presidente do ICR. Este artigo foi publicado
no boletim Acts & Facts do Institute for Creation Research, em sua edição
de fevereiro de 2004, com o título "Does the Similarity of Human Blood to
Sea Water Prove Life Arose in The Ocean?". Tradução do texto de Daniel Ruy
Pereira.
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