Sim, ele lhe
pediu diretamente.
Mt 8:5-9 - E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um
centurião, rogando-lhe e dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico e
violentamente atormentado. E Jesus lhe disse: Eu irei e lhe darei saúde. E o
centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do
meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará, pois também
eu sou homem sob autoridade e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este:
vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu criado: faze isto, e ele o
faz.
Não, ele
mandou outros pedirem.
Lc 7:1-7 - E, depois de concluir todos esses discursos perante o povo,
entrou em Cafarnaum. E o servo de um certo centurião, a quem este muito
estimava, estava doente e moribundo. E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe
uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo. E, chegando
eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas
isso. Porque ama a nossa nação e ele mesmo nos edificou a sinagoga. E foi Jesus
com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns
amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que
entres debaixo do meu telhado; e, por isso, nem ainda me julguei digno de ir
ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará.
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Descontradizendo:
Norman
Geisler & Thomas Howe
respondem:
"Tanto
Mateus como Lucas estão corretos. No século I entendia-se que, quando um
representante era enviado para falar por seu Senhor, era como se o senhor
estivesse falando pessoalmente. Mesmo em nossos dias ainda é assim. Quando um
ministro de Estado encontra-se com representantes de outros países, ele vai em
nome do presidente do país. Em outras palavras, o que o ministro diz é como se
tivesse sido dito pelo presidente. Portanto, Mateus afirma que um centurião foi
implorar em favor de seu servo enfermo, quando de fato ele enviou Outros em seu
nome. Assim, quando Mateus declara que o centurião estava falando, isso era
verdade, muito embora ele estivesse falando por intermédio de seus
representantes oficiais (como Lucas esclarece)".
Fonte: "Manual Popular de Dúvidas e
"Contradições" da Bíblia"; ed. Mundo Cristão; pg.343.
R. V. G.
Tasker em seu comentário de Mateus pela ed. Mundo Cristão, pg.71, diz que
Santo Agostinho dizia o mesmo em seu comentário das duas passagens.
Já Gleason
Archer nos dá uma proposta diferente:
"Lc
7:2... Pelo contexto, vemos que o servo era muito querido de seu senhor. Isso
estabelece o fato de que o sujeito do verbo, na oração seguinte, é necessariamente
o centurião também. Em outras palavras, quando o vs.3 começa, dizendo:
"Ele ouviu falar de Jesus e enviou-lhe alguns líderes religiosos dos
judeus, pedindo-lhe que fosse curaro seu servo", fica evidente ter Lucas
afirmado que não foi o servo quem se dirigiu a Jesus pessoalmente, e sim o seu
senhor. O antecedente mais próximo e lógico do particípio "Akousas"
(ouviu falar) e de "Apesteilen" ("enviou") é "autõ
("a quem [o centurião muito estimava]"). Portanto, os dois relatos
coadunam-se entre si com perfeição".
Fonte: "Enciclopédia de Temas Bíblicos";
ed.Vida; pg.271-272.
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