sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Um poder invisível da fé

A revista Veja desta semana (5/10/2012) traz a ótima entrevista “Um poder invisível da fé”, com o psiquiatra americano Harold Koenig. Ele afirma que as pesquisas são claras ao relacionar as diversas formas de religiosidade com a prevenção de doenças cardiovasculares e da hipertensão. Quem o entrevistou foi a repórter Fernanda Allegretti. Koenig é professor da Universidade Duke, na Carolina do Norte, e há 28 anos se dedica a estudos que relacionam religião com saúde. Tem 40 livros publicados e mais de 300 artigos sobre o tema. Sua tese é que a fé religiosa ajuda as pessoas em diversos aspectos da vida cotidiana, reduzindo o stress, fazendo-as adquirir hábitos saudáveis e dando-lhes conforto nos momentos difíceis, entre outros benefícios. Koenig, de 60 anos, nasceu em uma família católica, mas hoje, por influência da mulher, frequenta a igreja protestante. Ele esteve recentemente no Brasil para dar uma palestra em Porto Alegre e lançar a edição brasileira de seu livro Medicina, Religião e Saúde – O Encontro da Ciência e da Espiritualidade. Leia a entrevista abaixo, republicada no site da Legrand:

Como o senhor chegou à conclusão de que a religiosidade aumenta a sobrevida das pessoas em até 29%?

Há uma relação significativa entre frequência da prática religiosa e longevidade. Acredito que o impacto na sobrevida seja até maior, algo em tomo de 35%. Três fatores influenciam a saúde de quem pratica uma religião. O primeiro são as crenças e o significado que essas crenças atribuem à vida. Elas orientam as decisões diárias e até as facilitam, o que contribui para reduzir o stress. O segundo fator está relacionado ao apoio social. As pessoas devotadas convivem em comunidades com indivíduos que acreditam nas mesmas coisas e oferecem suporte emocional e, às vezes, até financeiro. O terceiro fator é o impacto que a religião tem na adoção de hábitos saudáveis. Tanto os mandamentos religiosos quanto a vida em comunidade estimulam a boa saúde. Os religiosos tendem a ingerir menos álcool, porque circulam em um meio onde ele é mais escasso e com pessoas que bebem menos. Eles também têm inclinação a não fumar. É menos provável que adotem um comportamento sexual de risco, tendo múltiplos parceiros ou parceiros fora do casamento. Tudo isso influencia a saúde e faz com que vivam mais e sejam mais saudáveis.

Também se beneficiam da fé os adeptos de religiões que proíbem cuidados médicos, como é o caso das testemunhas de Jeová com a transfusão de sangue?

A maioria dos estudos comprova que os benefícios de ser adepto de urna religião são maiores que os malefícios. No caso das testemunhas de Jeová, há pesquisas que mostram que a longevidade deles não é diferente da dos católicos ou dos protestantes. Outro ponto importante é que não há tantas testemunhas de Jeová no mundo. Os grupos religiosos que se opõem a cuidados médicos são muito pequenos em comparação à grande maioria que se beneficia de suas crenças religiosas.

Quem se toma religioso tardiamente também se beneficia?

Quem se toma religioso numa idade mais madura também se beneficia, especialmente dos aspectos psicológicos e sociais. A vida passa a ter mais sentido, a pessoa ganha apoio da comunidade, esperança e interlocutores afinados com o seu jeito de ver o mundo. A consequência é a melhora da qualidade de vida. A saúde física, no entanto, não será tão influenciada porque não dá para apagar os anos de maus hábitos e os estragos feitos pelo excesso de stress.

Ter fé não é o mesmo que seguir uma religião. Do ponto de vista dos benefícios, isso também faz diferença?

Não adianta só dizer que é espiritualizado e não fazer nada. É preciso ser comprometido com a religião para gozar seus benefícios. É preciso acordar cedo para ir aos cultos, fazer parte de uma comunidade, expressar sua fé em casa, por meio de orações ou do estudo das escrituras. As crenças religiosas precisam influenciar sua vida para que elas influenciem também sua saúde.

Como as diferentes religiões se comparam nesse efeito positivo sobre a saúde e a longevidade que o senhor detectou?

Não há estudos confiáveis comparando as religiões. Até porque as mesmas religiões se desenvolvem em ambientes completamente diferentes e são influenciadas por esses ambientes. Um credo cujos benefícios são óbvios no Brasil pode não ter o mesmo efeito positivo sobre as pessoas nos países árabes.

Algumas enfermidades respondem melhor à prática religiosa do que outras?

As doenças relacionadas ao stress, como as disfunções cardiovasculares e a hipertensão, parecem ser mais reativas a uma disposição mental de cunho religioso. O stress influencia as funções fisiológicas de maneira já muito conhecida e tem impacto em três sistemas ligados à defesa do organismo: o imunológico, o endócrino e o cardiovascular. Se esses sistemas não funcionam bem. Ficamos doentes. A religiosidade põe o paciente em outro patamar de tratamento. Pacientes infartados que são religiosos, por exemplo, têm menos complicações após a cirurgia, ficam menos tempo internados e, claro, pagam contas hospitalares mais baixas.

O senhor diz que quem vê Deus como uma entidade distante e punitiva tem menos benefícios para a saúde do que quem o vê como um ser compreensivo e que perdoa. Por quê?

A religião pode virar uma fonte de stress se aumentar o sentimento de culpa ou gerar um mal-estar na pessoa por ela não conseguir cumprir com o que a doutrina considera que são suas obrigações religiosas. Não existem pesquisas que constatem isso, mas certamente um Deus punitivo, que vigia e condena seus erros, vai elevar esse stress. Por isso, acho que faz bastante diferença acreditar em um Deus amoroso e misericordioso.

Existem estudos que ligam a religiosidade profunda à ausência da depressão psicológica. O senhor também registrou esse efeito?

Os pacientes que lidam melhor com suas doenças, perdas e incapacidades ficam menos depressivos. Os religiosos suportam melhor suas limitações porque a religião dá significado a essas circunstâncias difíceis. O sofrimento adquire um propósito. O indivíduo não sofre sem razão nem se sente sozinho. As religiões têm inúmeros exemplos de sofrimento: Jesus torturado e crucificado; Jó, que perdeu bens, família, saúde; Maomé, que passou por momentos difíceis na infância. Todos sofreram, e a fé os fez seguir adiante. Um estudo recente da Universidade Colúmbia demonstrou que, quando são religiosos, filhos de pai ou mãe depressivos têm menor risco de desenvolver depressão. Provar que pessoas com fatores genéticos de risco podem ser protegidas pela religião é sensacional.

Muitos pacientes terminais desenvolvem a espiritualidade mesmo sem ter fé durante a vida. O que sua experiência revela sobre essas pessoas?

O que podemos afirmar com segurança é que pacientes religiosos toleram melhor o processo da morte. Eles acreditam que não é o fim e, por isso, não ficam tão ansiosos. Sabem que vão para um lugar melhor, no qual não sentirão mais dor ou mal-estar. Isso afeta a qualidade de vida da pessoa no período terminal e melhora a relação dela com a família.

Qual sua opinião sobre as chamadas cirurgias espirituais?

Os charlatões tendem a se aproveitar de pessoas doentes e desesperadas. Os pacientes que frequentam esses centros, em geral, não recebem benefício algum e se sentem desapontados. Alguns chegam a se revoltar contra a religião. O sofrimento acaba sendo maior porque, a partir do momento em que a pessoa perde a confiança na sua fé, perde também a habilidade de se adaptar à sua condição.

Um estudo da Santa Casa de Porto Alegre mostra que 70% dos pacientes gostariam que o médico falasse sobre religião com efes, mas apenas 15% dos médicos o fazem. Por que isso acontece?

Os médicos não recebem treinamento apropriado sobre como fazer a abordagem religiosa. Eles não sabem trazer o assunto à tona, nem como responder a perguntas do paciente sobre religião. Nos Estados Unidos e também no Brasil, ainda são poucas as faculdades de medicina que tratam do tema. A medicina é considerada uma ciência e, historicamente, há uma grande divisão entre religião e ciência. A religião é muito mais vaga e nebulosa do que a medicina e, por isso, continua não levando muito crédito. Médicos tendem a ser menos religiosos do que a população em geral, então eles não conhecem muito bem o potencial da religião.

Como o médico deve falar de religião com o paciente?

É mais simples do que parece. Só de perguntar ao paciente quanto a religião é importante na vida dele, o médico está abrindo caminho para atender às suas necessidades espirituais. O paciente deve sentir-se confortável falando sobre esse assunto com seu médico. O médico pode, naquele momento mais especial, tentar saber das decisões que um paciente terminal espera dele em situações-limite. Pode descobrir se o paciente terminal quer ser ressuscitado em caso de parada cardíaca, se deseja receber tratamento extenuante prolongado ou se prefere não estender o sofrimento. Ajuda muito o médico puxar assunto com o paciente sobre o que ele pensa da existência dos milagres ou se quer receber orações. O paciente tem de estar seguro de que o médico não vai ignorar ou fazer pouco-caso de suas carências espirituais.

Como deve ser a abordagem com um ateu?

Eu não incentivaria nenhum médico a tentar converter um ateu. Simplesmente porque essa abordagem não funciona. O médico deve apenas conversar com o paciente e tentar compreender as causas que o levaram a ser ateu. Médicos não são pastores ou padres. Nosso trabalho não é catequizar ninguém, é tentar entender o paciente e como sua crença religiosa ou a falta dela influencia sua recuperação e as decisões que vão ter consequências em seu tratamento.

O que o senhor pensa sobre os ateus e os agnósticos?

Acho que eles estão mais adiante no caminho religioso do que muita gente que nunca questionou sua religiosidade. Algumas pessoas são religiosas simplesmente porque os pais são e nunca pararam para pensar sobre isso. Para decidir ser ateu ou agnóstico, o indivíduo tem de questionar a si mesmo e a religião. Refletir sobre isso é um progresso. Mas sugiro a essas pessoas que mantenham sempre a mente aberta. Apenas uma fração do mundo pode ser explicada pela ciência. Há muitas coisas que não são claras na vida para afirmar categoricamente que Deus não existe. Noventa por cento da população mundial acredita em Deus e, se você faz parte dos 10% que não exercem ou não têm certeza, ao menos mantenha a mente aberta. [...]

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

"Estado laico" na íntegra

Os ateus que querem tirar a frase "Deus seja louvado" das cédulas do real (em nome do falso conceito de estado laico), daqui uns dias vão reivindicar que se mude os nomes das cidades de São Paulo, Sto André, São Carlos, Sta Terezinha de Itaipu, São Miguel, São Luiz do Maranhão, etc... E em seguida todos os que tem nomes bíblicos mudarão seus nomes para Ritchens da Silva, Dennet de Souza, Dawkins Bastos, Sam Harris Pereira, Carl Marx de Oliveira.


Pipe

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Um Homossexual nasce gay?

No mundo gay há a defesa da ideia de que pessoas nascem homossexuais. Está isto comprovado pela ciência? É o homossexualismo determinado geneticamente? Ou será uma escolha de comportamento decidida ao longo dos anos, especialmente na infância e adolescência? Existe um gene gay?

Esta discussão começou em 1993 quando a revista científica de respeito mundial, a Science (Ciência), publicou um estudo feito por Dean Hamer dizendo que a ciência estava no limiar de provar que a homossexualidade seria inata (se nasce com ela), genética e, portanto, imutável, sendo uma variante normal de natureza humana. (Satinover, Jeffrey, “Is There a ‘Gay Gene?’” National Association for Research and Therapy of Homosexuality (NARTH) Fact Sheet, March 1999, p. 1.)

A mídia logo jogou combustível no fogo. Revistas famosas, como a Newsweek, jornais como o The Wall Street Journal, e muitas outras publicações anunciaram em manchetes as sugestões de que cientistas haviam descoberto um “gene gay”. A revista Time intitulou sua matéria: “Born Gay?” (“Nascido Gay”) 26 Julho 1993.

Contudo até agora não foi descoberto o tal “gene gay” pela ciência. O próprio Hamer, ele mesmo revelado como gay, mais tarde disse: “…fatores ambientais têm um papel [no surgimento da homossexualidade]. Não existe nenhum gene mestre que faz as pessoas gay. …Não creio que seremos capazes de predizer quem será gay.” (Hamer, Dean and Peter Copeland, The Science of Desire (Simon & Schuster, 1994).

Hamer havia dito que a homossexualidade poderia ser ligada aos achados do cromossoma X. Ele encontrou que de 40 pares de irmãos homossexuais, 33 (83%) receberam a mesma sequência de cinco marcadores genéticos. Outros cientistas, contudo, tal como N.E. Whitehead, Ph.D., co-autor de “My Genes Made Me Do It!” (“Meus Genes Fizeram Me Fazer Isto!”), encontraram uma série de problemas com o estudo de Hamer. Whitehead primeiro apontou que o estudo falhou no controle do grupo da população geral, notando que se a mesma sequência do cromossoma X que apareceu nos homens homossexuais também apareceram na população geral de homens heterossexuais, então o gene é insignificante.


Dr. Whitehead explicou mais tarde: “Gêmeos idênticos têm genes idênticos. Se a homossexualidade fosse uma condição biológica produzida inescapavelmente pelos genes (como a cor dos olhos), então se um gêmeo idêntico fosse homossexual, em 100% dos casos seu irmão seria também. … Os genes são responsáveis por uma influência indireta, mas em média, eles não forçam as pessoas para a homossexualidade. Esta conclusão tem sido bem conhecida na comunidade científica por umas poucas décadas mas não tem alcançado o público geral. 

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Livro: "Uma História Politicamente Incorreta da Bíblia" de Robert J. Hutchinson

Editora Agir


Não vos amedronteis: o premiadíssimo jornalista especializado em religião Robert J. Hutchinson, revela agora a verdade sobre a Bíblia — bem como sobre os estudos bíblicos mais modernos —contrariando os ímpios e os charlatões. Ganhador de oito prêmios jornalísticos da Associated Church Press, o autor demonstra, por meio de evidências arqueológicas e históricas, que não só a Bíblia é verdadeira, como também é a fonte das ideias de caridade, justiça, razão, ciência e democracia que marcam o cenário ocidental. Hutchinson leva o leitor em uma rápida e politicamente incorreta viagem pela palavra sagrada. Envolvente e revelador, este livro fará os ateus estremecerem, mas irá acalmar os corações daqueles que são assolados por dúvidas e questionamentos, além de estabelecer uma forte linha de defesa para os conservadores que procuram as armas corretas contra os ataques mundanos. Uma história politicamente incorreta da Bíblia traz, de uma vez por todas, a verdade crua sobre o livro sagrado.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Selo pode ser evidência para a história bíblica de Sansão

Um minúsculo selo, de apenas 1,5 centímetro de diâmetro, foi descoberto por uma equipe de arqueólogos da Universidade de Tel Aviv. A peça foi encontrada durante escavações de Tel Beit Shemesh, a oeste de Jerusalém. O selo mostra uma figura humana ao lado de um animal de grande porte, e pode ser uma evidência para a história bíblica de Sansão lutando contra um leão.
A história de Sansão é mencionada no livro de Juízes, e pesquisadores tendem a concordar que teria ocorrido no século XI aC – aproximadamente o mesmo período em que o selo foi esculpido. O professor Shlomo Bunimovitz, líder das escavações, afirma que o selo poder estar ligado à história bíblica justamente em função dessa confluência de circunstâncias – além da coincidência cronológica, também foi encontrado nas proximidades de onde Sansão teria vivido – e evidentemente narra o evento de um indivíduo confrontando um animal ameaçador.
A cidade bíblica de Timna, que a Bíblia descreve como lar da esposa de Sansão, está localizada  nos arredores de Beit Shemesh. De acordo com Juízes 14:5, Sansão estava a caminho de sua festa de noivado, quando "um filho de leão, rugindo, lhe saiu ao encontro". Ambos enfrentaram-se, e o leão acabou morto. Sansão explorou os detalhes do acontecimento para entreter os convidados da festa, e complementou-os com um dos mais famosos enigmas da história ocidental: "Do comedor saiu comida, e do forte saiu doçura” (Juízes 14:14). O selo recém-encontrado seria a primeira prova física a corroborar com os eventos da narrativa, ou ao menos com a repercussão de seus boatos.
Além da pequena peça, duas outras estruturas também foram descobertas, aparentemente utilizadas à época para fins ritualísticos. Em uma delas, os pesquisadores encontraram uma espécie de mesa, semelhante a um altar, sobre a qual estava um grande número de ossos de animais. Bunimovitz acredita que os animais podem ter sido usados para sacrifícios. Uma região fronteiriça entre a área ocupada por filisteus e habitantes locais, de cananeus e o povo de Judá, é  um elemento  extremamente importante das histórias sobre Sansão em Beit Shemesh. O altar ritualístico encontrado também fornece sustentação para esta parte da história bíblica.
A poucos quilômetros a oeste de Beit Shemesh, a equipe de arqueólogos encontrou um grande número de ossos de porco, evidência de que as pessoas daquela região alimentavam-se deles. Em Tel Beit Shemesh, por outro lado, os ossos de porco encontrados foram poucos – ou nenhum,  pelo menos em datações posteriores ao século XI aC. Bunimovitz acredita que quando os filisteus do Mar Egeu chegaram ao país, a população local deliberadamente interrompeu o consumo de porco, distinguindo-se dos estrangeiros.

A farsa da comparação do DNA do homem com o do chimpanzé


Tem sido veiculada, nos últimos tempos, até com uma certa insistência pela mídia, a informação de que o DNA do homem e do chimpanzé diferem, em conteúdo, apenas por uma pequena margem de 2%, e que isto seria uma prova incontestável de que homens e chimpanzés teriam evoluído a partir de um tronco comum em tempos mais recentes. A informação a esse respeito publicada pela revista ISTOÉ de 02 de junho de 2004, p. 102.

Será que essa informação a respeito desses DNAs é mesmo verdadeira? E se fosse, esse fato teria mesmo essa amplitude, de modo a permitir a conclusão de que homens e chimpanzés seriam, no contexto da evolução, parentes próximos?

Para entender bem essa questão, precisamos de algumas informações relacionadas com o Projeto Genoma. Lembramos, então, que um genoma é o DNA inteiro de um organismo, incluindo os seus genes, que carregam a informação para fazer todas as suas proteínas. Estas, por sua vez, determinam a sua aparência, como ele combate infecções e, possivelmente, como se comporta.

"Parentesco inegável
Uma junta científica internacional comparou, pela primeira vez em profundidade, o genoma humano com o de seu parente mais próximo, o chimpanzé. A porção escolhida foi o cromossomo 21, responsável por doenças mentais, e o equivalente animal, o cromossomo 22. Na comparação, só 1,44% dos genes eram diferentes. Foi possível detectar um processo semelhante à síndrome de Down nos chimpanzés. Além de fundamental para a medicina genética, a comparação dos genes ajuda a investigar o processo de evolução que diferenciou as duas espécies".


Link em que se encontra o artigo: SÉCULO 21: as novidades no campo da ciência, tecnologia e meio ambiente

Será que essa informação a respeito desses DNAs é mesmo verdadeira? E se fosse, esse fato teria mesmo essa amplitude, de modo a permitir a conclusão de que homens e chimpanzés seriam, no contexto da evolução, parentes próximos?

Para entender bem essa questão, precisamos de algumas informações relacionadas com o Projeto Genoma. Lembramos, então, que um genoma é o DNA inteiro de um organismo, incluindo os seus genes, que carregam a informação para fazer todas as suas proteínas. Estas, por sua vez, determinam a sua aparência, como ele combate infecções e, possivelmente, como se comporta.

O DNA é constituído de quatro bases: A (adenina), G (guanina), C (citosina) e T (timidina), que se repetem ao longo de sua estrutura. É a ordem dessas bases que determina se um dado organismo é humano ou de outra espécie, daí o interesse dos cientistas no DNA.

O Projeto Genoma tinha como objetivo identificar os aproximadamente 30 mil genes presentes no DNA humano e determinar a seqüência dos 3 bilhões de pares de bases que o compõem. Estruturado a partir de dois consórcios laboratoriais, o projeto teve início em 1990 e estava previsto para ser concluído no ano de 2005. Foram necessários, entretanto, apenas 13 anos para que o trabalho fosse concluído.

Este projeto reuniu um número imenso de pesquisadores de vários laboratórios e universidades em cerca de pelo menos 18 países e consumiu, obviamente, muitos bilhões de dólares. Apesar disso, é agora que começa o trabalho maior para entender os resultados obtidos. É como se tivéssemos identificado todas as letras de um livro, sendo agora necessário entender o que elas juntas significam, isto é, qual a função de cada um desses 30 mil genes e da ordem desses 3 bilhões de pares de bases.

Acontece que faz sentido perguntar de onde vem a conclusão de que o DNA dos chimpanzés coincide com o dos seres humanos em 98% de sua extensão, se um trabalho da magnitude do projeto genoma humano ainda não foi realizado para a espécie dos chimpanzés! De onde vem, então, essa conclusão?

Na verdade, este resultado é uma generalização baseada na similaridade entre seqüências de aminoácidos de umas 30 a 40 proteínas básicas presentes em seres humanos e também nos chimpanzés, por um método que compara apenas essas poucas proteínas, denominado “hibridização do DNA”. No texto da revista ISTOÉ, no início deste artigo, encontramos a informação de que a porção escolhida para comparação entre os DNA's do homem e do chimpanzés foi o cromossomo 21, responsável por doenças mentais, e o equivalente animal, o cromossomo 22.

Em outras palavras, o genoma humano é conhecido em toda a sua extensão, mas o dos chimpanzés não. Como pequenas partes do DNA dos chimpanzés já foi pesquisada, os cientistas comparam essas pequenas porções com porções análogas do DNA humano, extrapolando o resultado obtido para os DNAs em toda a sua extensão. Naturalmente, essas porções de DNA terão que apresentar alguma semelhança não só com chimpanzés, como também com outros animais que ingerem o mesmo tipo de alimento e, portanto, devem ter enzimas digestivas muito semelhantes, bem como outras particularidades, o que não significa que esses valores devam se estender para o restante do DNA e, muito menos, que sirvam de indicação de evolução a partir de um ancestral comum.

Esse tipo de extrapolação é um erro grosseiro dos evolucionistas para fazer valer suas idéias e só mostra que eles precisam conhecer melhor os métodos de que a ciência se vale para caminhar, sobretudo a matemática, na parte de estatística e teoria de probabilidades. Proceder desse modo é como equivalente a consultar uma pequena parcela da população a respeito de alguma preferência, e depois estender o resultado obtido para a população toda, o que, obviamente, não tem o menor fundamento científico.

Apesar disso, não são os mais leigos em ciência que cometem esse tipo de erro, mas cientistas conceituados, que depois publicam seus artigos em revistas especializadas, como a New Scientist, que trouxe esse assunto até como matéria de capa, com o artigo "Genesis - The one percent that made us human" (Gênesis - O 1% que nos fez humanos) em sua edição de n° 2186, de 15 de maio de 1999.

Como podemos explicar esse comportamento? Certamente não a partir de uma suposta desinformação, ou de falta de conhecimento. Afinal, para se chegar aos escalões mais altos da ciência é preciso percorrer um longa jornada de estudo e pesquisa. Só mesmo a determinação de validar a teoria da evolução é que pode explicar esse comportamento, uma vez que evidências da evolução não podem ser encontradas na natureza.

Na verdade, a situação é ainda mais crítica, porque mesmo que a diferença entre os DNA's do homem e dos chimpanzés fosse de apenas 2%, isso não significaria ancestralidade de uma espécie em relação a outra. Similaridades, sejam elas no campo da anatomia ou da genética molecular, não provam evolução alguma ou ancestralidade de uma espécie em relação a outra. Evolucionistas sabem disso e a prova é o conceito de evolução convergente, desenvolvido para explicar similaridades que eles supõem terem ocorrido independentemente, e não por uma relação de ancestralidade entre as espécies envolvidas. Além disso, similaridades são confortavelmente absorvidas também pelo modelo criacionista, de modo que, se forem citadas como evidências do modelo evolucionista, terão que ser citadas também como evidências do modelo criacionista, em nada contribuindo, portanto, para a solução do confronto entre o evolucionismo e o criacionismo.

Autor e fonte:

O Prof. Christiano P. da Silva Neto é professor universitário, pós-graduado em ciências pela University of London, estando hoje em tempo integral a serviço da ABPC - Associação Brasileira de Pesquisa da Criação, da qual é presidente e fundador. Autor de cinco livros sobre as origens, entre os quais destacam-se Datando a Terra e Origens - A verdade Objetiva dos Fatos, o Prof. Christiano tem estado proferindo palestras por todo o país, a convite de igrejas, escolas e universidades.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Estudo anglo-sueco volta a rejeitar teoria do «gene gay»

Cientistas elucidam comportamento homossexual


Homens são gays por várias vias de desenvolvimento
Homens são gays por várias vias de desenvolvimento
O comportamento homossexual é definido pelos factores genéticos e pelo meio envolvente do indivíduo, conclui um artigo publicado esta semana na revista científica "Archives of Sexual Behavior". O estudo conduzido por uma equipa de cientistas do Departamento de Ciências Biológicas e Químicas da Queen Mary's School da Universidade de Londres e do Instituto Karolinska, em Estocolmo, adianta que estes factores ambientais, específicos de cada indivíduo, incluem processos biológicos como a exposição hormonal no ventre materno.
Rahman, co-autor do estudo e especialista em Orientação Sexual Humana
Rahman, co-autor do estudo e especialista em Orientação Sexual Humana

"Este estudo vem demonstrar que não estamos à procura de um 'gene gay' ou de uma variável ambiental que pudesse ser utilizada para 'acabar' com a homossexualidade", diz Qazi Rahman, co-autor do estudo e especialista em Orientação Sexual Humana. 

"Os factores que influenciam a orientação sexual são complexos. E não estamos simplesmente a falar da homossexualidade, o comportamento heterossexual também é influenciado por uma mistura de factores genéticos e ambientais", acrescentou. 

A equipa conduziu o maior estudo com base numa população real de adultos gémeos, entre os 20 e 27 anos. Os estudos de gémeos idênticos e não idênticos (fraternos) são normalmente utilizados para determinar os factores genéticos e ambientais responsáveis por uma característica do individuo.


3826 pares de gémeos

Segundo os cientistas, enquanto os gémeos idênticos partilham todos os genes e todo o meio envolvente, os gémeos fraternos partilham apenas metade dos genes e o meio envolvente. Portanto, uma grande parecença entre gémeos idênticos quando comparada com uma grande parecença entre gémeos fraternos demonstra que os factores genéticos só são parcialmente responsáveis por essa característica. 

Este estudo analisou 3826 pares de gémeos do mesmo sexo, 7652 indivíduos. Os participantes foram questionados sobre o número de parceiros do sexo oposto e mesmo sexo que já tinham tido. De acordo com os responsáveis, dentro dos comportamentos homossexuais no sexo masculino, as conclusões revelaram que 35 por cento das diferenças encontradas entre indivíduos - o que significa que alguns homens não tinham parceiros sexuais e outros tinham mais do que um - tinham a ver com questões genéticas. 

"No total, a genética influencia cerca de 35 por cento das diferenças nos homens com comportamentos homossexuais e outros factores ambientais específicos têm um peso de 64 por cento. Por outras palavras, os homens são gays por várias vias de desenvolvimento, não apenas por uma", frisou Rahman.


Influência genética é "importante mas modesta" 

No que diz respeito às mulheres, o trabalho concluiu que a genética explica 18 por cento da variação entre comportamentos homossexuais, o ambiente não partilhado (específico) explica 64 por cento e os factores partilhados entre as gémeas, com os familiares, explicam 16 por cento. 

Segundo os cientistas, o estudo demonstra que a influência genética é "importante mas modesta" e que os factores ambientais não partilhados, que podem incluir o período de desenvolvimento fetal, dominam, concluindo ainda que a hereditariedade nas mulheres tem basicamente a mesma influência que o ambiente partilhado, enquanto o último não tem qualquer importância nos homens. 

"O estudo tem as suas limitações – utilizámos uma medida comportamental para a orientação sexual que pode servir para os homens (a orientação psicológica do homem, o comportamento sexual e as respostas dadas são questões muito ligadas) mas que talvez não seja tão certa para as mulheres (que mostram uma clara separação entre estes elementos da sexualidade) ", disse Rahman. 

"Apesar disso o nosso estudo é a estimativa mais imparcial que existe sobre os contributos genéticos e não genéticos na orientação sexual", rematou. 

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O famoso gene gay. Será?

Genética
Há tempos diversos cientistas conduzem inúmeras pesquisas em busca do que eles chamam de gene gay. Alguns tentam fugir dos críticos e dizem estar em busca de genes que determinem a sexualidade, e não somente a homossexualidade. No fim, todas essas pesquisas buscam a mesma coisa: provar que a homossexualidade é genética.

Apesar de alguns defenderem que a homossexualidade, sendo genética, não seria uma opção, não podendo assim ser condenada, há os que afirmam que, a partir do momento em que for classificada como genética, a homossexualidade poderá ser facilmente considerada uma doença.


Uma pesquisa recente feita por cientistas da Coréia do Sul concluiu que a partir de um gene das fêmeas de rato, é possível mudar a sua sexualidade. De acordo com o estudo, o gene FucM influencia a quantidade de estrogênio no cérebro e, quando desabilitado, faz com que as fêmeas percam seu interesse por machos e tentem se relacionar com outras fêmeas. De acordo com os pesquisadores, o excesso de estrogênio masculiniza o cérebro das fêmeas de ratos. A questão agora é: como isso influencia no caso dos humanos?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Não existe gene GAY! - A ciência chega a conclusão

FONTE: BBC

Uma equipe da Universidade de Illinois, que analisou todo o genoma humano, afirma que não existe um "gene gay".

Num artigo publicado no jornal Human Genetics, eles disseram que fatores ambientais também podem estar envolvidos. As conclusões incendeiam o debate sobre se a orientação sexual é uma questão de escolha.

Cromossomo
Segundo o chefe da equipe de pesquisadores, Brian Mustanski, boa parte das pesquisas anteriores sobre homossexualidade masculina se concentrou apenas no cromossomo X, passado para meninos por suas mães.

Os cientistas examinaram 22 pares de cromossomos não-sexuais de 456 pessoas, todas parte de 146 famílias com dois ou mais irmãos gays. Eles encontraram diversos pedaços idênticos de DNA compartilhados por irmãos gays em outros cromossomos que não apenas o X. Cerca de 60% desses irmãos compartilhavam DNA idêntico em três cromossomos.

"Nosso estudo ajuda a estabelecer que genes desempenham um papel importante em determinar se um homem é hetero ou homossexual", disse, acrescentando que outros fatores também são importantes.

"A melhor suposição é que genes múltiplos, potencialmente interagindo com influências ambientais, explicam diferenças em orientação sexual."

Alan Wardle, do grupo ativista gay Stonewall, disse: "É um estudo interessante que contribui para o debate".

"Independentemente de a orientação sexual ser determinada pela natureza, pela criação ou pelos dois, a coisa mais importante é que gays e lésbicas sejam tratados com igualdade e possam viver sem sofrer discriminação", afirmou ele.

Mustanski disse que o próximo passo será tentar confirmar as descobertas com novos estudos, e identificar genes particulares dentro das sequências recém-descobertas que estão ligados à orientação sexual.

Comentário do Pastor Márcio de Souza

A pesquisa é seríssima e abre um novo horizonte no debate quanto a orientação sexual. Porém não muda mesmo o fato de que os gays sejam tratados com respeito. Não concordar que a homossexualidade é genética não faz de ninguém homofóbico e discordar disso não faz de ninguém um idiota, são apenas dois pontos de vista de uma mesma questão. O respeito nesse caso deve reinar sobre as diferenças.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Existe Realmente Um “Gene Gay”?

Nathan Tabor

“Marido Maravilhoso, Pai Amoroso, Ex-Homossexual. Jesus Cristo Transforma Vidas”.

Essas frases estão escritas em outdoors patrocinados por Stephen Bennett, diretor de um grupo cristão de defesa da família com sede em Huntingdon, Connecticut, EUA. O anúncio, parte de uma campanha nacional que se opôs ao casamento homossexual no ano passado, exibe uma grande foto de Bennett com sua adorável esposa e dois filhos.

Algumas empresas de publicidade se recusaram a aceitar os anúncios de Bennett por causa seu “conteúdo controvertido”. Em todos os lugares em que os anúncios foram colocados, os ativistas de direitos gays se levantaram furiosos para protestar contra a própria ideia de que os homossexuais podem mudar, ou até mesmo se eles deveriam mudar.

Mas Bennett é um dos milhares de homossexuais praticantes que reverteram sua orientação sexual e encontraram a felicidade no casamento heterossexual. Sua mensagem é simples: gays infelizes realmente têm esperança porque uma mudança verdadeira é possível.

Por que os ativistas gays radicais se ofendem tanto com a mensagem de Bennett? Porque a mensagem dele refuta com clareza o mito urbano que criaram com tanto cuidado: a mentira de que 10 por cento da população “nasceram gays” e simplesmente não podem fazer nada para mudar sua condição. Muitos hoje estão sendo ensinados a acreditar que a homossexualidade é uma condição genética, como a cor da pele ou dos olhos. Essa fraude vem sendo promovida durante anos pelos maiores meios de comunicação pró-homossexualismo. Mas como outros mitos urbanos, é mentira. Para saber mais sobre como esse mito começou, visite este site: http://www.narth.com/docs/istheregene.html

Os que apoiam a tese de que “os homossexuais nasceram assim” frequentemente se referem a uma série de estudos científicos da década de 1990, principalmente um estudo feito por um pesquisador ativista homossexual chamado Dr. Dean Hamer, do Instituto Nacional do Câncer. Esse estudo supostamente identificou o “cromossomo X” como possivelmente ligado ao homossexualismo. Publicado na revista Science de julho de 1993, esse estudo meramente dizia que os pesquisadores estavam estudando a ligação entre certos genes e a conduta homossexual.
A Rádio Pública Nacional sem nenhuma demora proclamou a notícia, seguida pelo Wall Street Journal e outros grandes jornais. Em seguida a revista Newsweek embelezou sua capa com a manchete “Gene Gay?” As pessoas normais que leram essas notícias entenderam claramente que a ciência havia descoberto um gene que causa ou determina a conduta homossexual. Mas não foi isso o que a pesquisa realmente revelou, conforme até o próprio Dr. Hamer confessou. Como todos os cientistas verdadeiros sabem, a descoberta de uma possível ligação não prova uma relação causa e efeito.

Em seu documento “Os Fatos sobre a Orientação Sexual” (publicado em 2000), a Associação Psiquiátrica Americana contradiz a afirmação de que os “homossexuais nasceram assim”. “Não se conseguiu repetir nenhum estudo científico que apoia alguma etiologia biológica específica que sustente a homossexualidade”, disse a APA. Onde está agora todo o estardalhaço que a pseudociência fez com relação ao gene gay?

Precisamos nos lembrar de que antes de 1973, a APA classificava a homossexualidade como desordem e desvio mental. Mas 1973 não foi um bom ano para os valores morais nos EUA. Nesse ano, o aborto foi legalizado e a APA revisou seu manual para seus profissionais.

Então, numa virada irônica do destino, o Dr. Robert Spitzer, o mesmo medico que convenceu a APA a mudar sua posição sobre o homossexualismo em 1973, apareceu novamente em 2003 e mudou de ideia. Por que esse homem, que no passado trabalhou ardentemente para realizar uma reforma pró-homossexualismo, mudou de ideia? Porque — embora se descrevesse como “inicialmente cético” — ele entrevistou pessoalmente mais de 200 ex-homossexuais que haviam mudado e se tornado heterossexuais através do que ele chamou de “terapia reparativa”!

Para seu crédito, o Dr. Spitzer ousou dizer a verdade sobre suas descobertas, apesar das gritarias ciumentas dos ativistas gays radicais que previram as horrendas implicações dessa revelação. O relatório do Dr. Spitzer, intitulado “200 Participantes que Relataram Mudança da Orientação Homossexual para a Orientação Heterossexual”, foi publicado na edição de outubro de 2003 da conceituada revista Archives of Sexual Behaviour (Arquivos da Conduta Sexual).

“Quase todos os participantes relataram importantes mudanças nos aspectos centrais da orientação sexual, não meramente na conduta observável”, escreveu o Dr. Spitzer. Em outras palavras, eles não apenas mudaram suas ações homossexuais, mas também suas atrações antinaturais!

Além disso, eles estavam mentalmente melhores depois de mudar. “Para os participantes de nosso estudo, não havia nenhuma evidência de prejuízo”, acrescentou ele. O Dr. Spitzer descreveu essas 200 decisões de conversão como uma “meta pensada” que foi alcançada pelas pessoas sem a ajuda de pressões externas.

“Os profissionais de saúde mental precisam parar de agir na direção de proibir terapia que tenha como meta mudar a orientação sexual”, concluiu o Dr. Spitzer. “Muitos pacientes conseguem fazer uma escolha pensada no esforço de desenvolver seu potencial heterossexual e minimizar suas atrações homossexuais”.

Essa declaração, feita pelo homem que há mais de três décadas foi responsável pela redefinição do desvio homossexual para “normalidade”, é uma mudança de direção tremenda.

Os conservadores precisam se levantar e pedir que os homossexuais aceitem os fatos. Eles precisarão reconhecer que seus estilos de vida são escolhas pessoais, antes que qualquer um possa lhes conceder a legitimidade que eles buscam.

O Gene Gay não existe. Quer seja mediante “terapia reparativa” ou mediante um poder lá do alto, o fato permanece aí diante de todos: Os homossexuais PODEM mudar… se quiserem.
Para mais informações, por favor visite: http://www.sbministries.org/

Nathan Tabor é um ativista político conservador que vive em Kernersville, North Carolina, EUA. Ele é doutor em psicologia e tem mestrado em políticas públicas. Ele é um dos editores de http://www.theconservativevoice.com/

Traduzido e adaptado por Julio Severo: http://www.juliosevero.com.br