sábado, 28 de janeiro de 2017

Livro: "O Eclipse da Graça" de Philip Yancey

- Onde foi parar a boa nova do Cristianismo - 

Editora Mundo Cristão

evangelho de Jesus Cristo sempre foi conhecido como a boa-nova. E é. No entanto, parece que nos últimos tempos as pessoas não têm percebido o cristão como o porta-voz dessa boa notícia.

Em O eclipse da graça, Philip Yancey explora as razões da crescente hostilidade e incompreensão da sociedade em relação à igreja. Pensando no papel fundamental dela para a expansão da Palavra, o autor apresenta alternativas e novas perspectivas de aproximação com aqueles que, na opinião dele, estão sedentos da graça de Deus.

Yancey conta histórias especialmente esclarecedoras sobre como a fé revelada é capaz de desarmar críticos os mais cínicos e como a boa-nova transmitida pode revelar-se uma notícia mais que aguardada. Em outras palavras: como redescobrir o papel da igreja no mundo pós-moderno.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Onde Jesus disse para os discípulos buscarem-no depois da sua ressurreição?



Ele lhes disse que fossem para a Galiléia.
Mt 28:10 - Então, Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão a Galiléia e lá me verão.

Mc 16:7
 - Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse.

Ele lhes disse que permanecessem em Jerusalém.
Lc 24:49 - E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.

At 1:4
 - E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
------------------------------------------------------------------------------------

Por Pipe

Descontradizendo:
Olhem o nome do Tópico: Onde Jesus deveriam encontrá-lo?

Ele lhes disse que permanecessem em Jerusalém.
Lc 24:49 - "E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder".

At 1:4 - "E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes".

Os textos estão se referindo ao pentecostes e não a um encontro com Jesus.

A possível argumentação da BDC:
É possível que a BDC esteja usando os textos para dizer que:

"- Jesus não disse para eles se encontrarem com ele na Galiléia?

Como o texto está dizendo que eles deveriam permanecer em Jerusalém se eles estão falando com Ele na Galiléia?

Na mente deles, isto pode "indicar" que na verdade eles estavam não na Galiléia e sim em Jerusalém, e, que isto, portanto denuncia uma "contradição".
 

Será? Vamos adiante então...

Descontradizendo:
1. Lucas não relata que Jesus disse para os discípulos que eles deveriam encontrá-lo na Galiléia. Isto não significa que eles não o encontraram lá. Lucas apenas não aborda este detalhe.

2. Lucas em Atos volta a relatar a ordenança dada por Jesus no seu evangelho (Lc 24:49). Não esqueçam que Lucas não está abordando a questão do encontro na Galiléia e sim a promessa do Espírito santo.

3. Lucas relata que Jesus já tinha aparecido a Simão (Lc 24:34).

4. Já Mateus, é extremamente reducionista e não relata os detalhes dos vários encontros que Jesus teve com os discípulos. Fala apenas do encontro das mulheres com Jesus. Também não relata o encontro de Jesus com Cleopas e o outro discípulo no caminho de Emaús. Relata apenas o encontro do vs.16 e em seguida encerra o seu evangelho.

5. Marcos nos dá um pouco mais de detalhes, mas também ainda assim é bem reducionista no seu relato. Marcos relata rapidamente que Jesus apareceu a Maria Madalena e aos dois no caminho de Emaús. Ele também relata apenas um encontro de Jesus com os onze no vs.14 e logo em seguida encerra o seu evangelho.

6. Lucas relata mais detalhes. Porém, ele também relata apenas a conversa dos dois no caminho de Emaús (com mais detalhes), relata que Jesus apareceu a Simão no vs.34; e relata um único encontro de Jesus com os discípulos antes da ascensão.

7. João também não relata que os discípulos deveriam se encontrar com Jesus na Galiléia. Relata o primeiro encontro de Jesus com os discípulos no vs.19. Relata que Tomé não estava entre eles no vs.24. Jesus aparece novamente para os discípulos e para Tomé no vs.26. Depois no Cap.21 ele continua a descrever as diversas aparições de Jesus aos discípulos no vs.14 –
 ”E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos depois de ter ressuscitado dos mortos”. E João termina o seu Evangelho sem relatar a ascensão e a ordenança de que deveriam permanecer em Jerusalém.

8. Foi provavelmente no terceiro encontro que os onze finalmente se encontraram com Jesus na Galiléia. Pois, Mateus diz que os onze se dirigiram para a Galiléia no vs.16 – ”Os onze discípulos foram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes indicara”. O encontro na Galiléia não aconteceu no primeiro encontro porque Tomé não estava presente no primeiro encontro. João diz que o terceiro ocorreu no Mar de Tiberíades na Galiléia.

9. Observe também que Mateus não relata a ascensão e não relata a ordenança de que deveriam permanecer em Jerusalém. É provável, que depois disso tiveram um terceiro encontro com Jesus (conforme João) quando então ocorreu a ordenança de permanecerem em Jerusalém e a ascensão de Cristo.
 

10. Marcos relata a ascensão, mas não diz onde foi que ela ocorreu.

11. Lucas relata o terceiro encontro na Galiléia, quando saíram e se dirigiram para Betânia (vs.50).

Concluindo:

* No primeiro encontro os onze estavam desfalcados, Tomé não estava presente. E Mateus fala que os onze estavam no encontro na Galiléia. Portanto, o primeiro encontro não foi na Galiléia.

* O encontro na Galiléia também não foi no segundo encontro quando os onze estavam presentes, porque Tomé só ali foi convencido da ressurreição de Jesus pelo próprio Jesus.

* Foi no terceiro encontro que eles se dirigiram da Galileía para Betânia para assistirem a ascensão de Jesus.
 

Agora observando o texto mais de perto:

Lc 24:49
  ”E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”.

A frase em negrito não significa: “Fiquem onde estão!” Se trata apenas de uma frase clara indicando onde deveriam ficar esperando a promessa do pentecostes.

Portanto, Jesus e os discípulos estavam na Galiléia quando este deu a ordem de ficarem em Jerusalém.

Conclusão: Não há nenhuma contradição!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Livro: "A Pergunta que não quer calar" de Philip Yancey

Editora Mundo Cristão
A questão da ação de Deus no sofrimento do ser humano permeia toda a História até as últimas notícias da atualidade, e as angústias e outros medos em si atinge a todos no mais inesperado momento, como sempre atingiu.
O autor aborda esse assunto com base na sabedoria da palavra de Deus e também de experiências comuns para, não trazer respostas concretas e definitivas, mas para mostrar que em Deus é possível encontrar um caminho para evitar o sofrimento.
“Praticamente todas as passagens sobre o sofrimento que encontramos no Antigo Testamento evitam enfatizar a causa para concentrar-se na para concentrar-se na reação. Embora não possamos compreender o plano maior do Universo, que permite tanta maldade e dor (daí a pergunta Por quê?), nós todavia podemos reagir de duas maneiras importantes. Primeiro, podemos descobrir um significado em meio ao sofrimento. Segundo, podemos oferecer ajuda real e prática aos necessitados.” (O Autor, p .38-39)

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Quando Jesus foi crucificado?



Ele foi crucificado na terceira hora.
Mc 15:25 - Era a hora terceira quando o crucificaram.

Ele foi crucificado depois da sexta hora.
Jo 19:14-16 - Era o dia da preparação da páscoa, e quase à hora sexta. Disse Pilatos ao judeus: Eis o vosso Rei. Mas eles gritaram: Fora! Foras! Crucifica-o! Perguntou-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso Rei? Responderam os principais sacerdotes: Não temos rei, senão César. Finalmente Pilatos o entregou para ser crucificado.
---------------------------------------------------------------------------------

Descontradizendo:

Josh McDowel e Don Stewartl respondem esta:

”Há duas soluções possíveis que têm argumentações de peso.
 

Primeira solução:
Uma solução concentra-se na expressão
 “cerca de” na afirmação de João sobre a hora. Ele diz que não era exatamente a sexta hora, mas por volta daquela hora.

A noite era dividida em quatro vigílias, cada uma com três horas (veja Marcos 13:35), e o dia do mesmo modo era dividido em períodos. Baseado nisto, podemos imaginar que a afirmação de Marcos por volta da “terceira hora” significa, simplesmente, que Jesus foi crucificado durante a terceira hora (entre 9 e 12 horas), enquanto a declaração de João de que o julgamento terminou por volta do meio-dia, pode significar antes das doze.

Assim, se a crucificação realizou-se entre 9 e 12 horas, Marcos pode tê-la colocado mais próximo das nove horas, e João mais próximo das 12 horas, não havendo nenhuma discrepância.
 

“Se a crucificação se deu entre as nove e as doze horas, era bastante natural que um observador se referisse a uma hora mais cedo, enquanto o outro, a uma mais tarde.

A posição do sol no céu era o parâmetro da hora do dia; enquanto era fácil saber se era antes ou depois do meio dia, ou se o sol estava mais ou menos na metade do trajeto entre o zênite e o horizonte, diferenças menores de hora não eram reconhecíveis sem se consultar o relógio de sol, que nem sempre estava à mão” (The Expositor´s Greek New Testament, comentário de João 19:14).


Segunda Solução:
"Outra possibilidade é a de João estar usando um método diferente do de Marcos para contar o tempo. Sabemos como fato comprovado através de Plutarco, Plínio, Aulus Gellius e Macróbios, que os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite, exatamente como nós fazemos hoje.

Assim, a sexta hora de João seria 6 horas da manhã. Isto faria 6 horas da manhã a hora do último julgamento de Jesus, e de sua sentença, sobrando tempo suficiente para os preparativos da crucificação que em Marcos ocorram às 9 horas da manhã ou depois.

Há uma boa prova de que João usou este método de contagem de tempo. Não é raro nas Escrituras autores usarem métodos diferentes de medida de tempo e determinação de datas.

No Antigo Testamento, os escritores freqüentemente fixavam suas datas importantes pelo sistema de calendário do país onde eles estavam servindo na época. Por exemplo, Jeremias 25:1 e 46:2 e Daniel 1:1 referem-se ao mesmo ano: Jeremias, pelo calendário palestino, e Daniel, pelo babilônico.

Um exemplo no Novo Testamento é João 20:19. A noite do dia em que Jesus ressurgiu da morte é considerada parte deste mesmo dia. Evidentemente João não está contando o dia pelo tempo judeu. De acordo com o sistema judaico de contagem de tempo, a noite em questão seria parte da segunda-feira, para os judeus o primeiro dia da semana, visto que o dia judaico começa com o pôr-do-sol".


Conclusão:
"Este provável fator, juntamente com o já anteriormente mencionado, mostra que o problema destas duas passagens não é impossível de ser solucionado, nem apresenta qualquer dificuldade que não tenha uma explicação razoável". Portanto, não há nenhuma contradição!

Fonte:
Josh McDowell & Don Stewart; "Respostas Àquelas Perguntas"; editora Candeia; pg.61-63.
-------------------------------------------------------------------

Guilherme Born


Na verdade as duas respostas estão corretas.

João contava as horas de 12 em 12, sendo sexta hora, jesus foi julgado às 6 da manhã. João está relatando os momentos finais do Julgamento e não da crucificação. João utiliza este método de contagem do tempo por estar escrevendo aos gregos. Esse método foi muito utilizado pelos homens citados por Josh Mcdowell.

Marcos utiliza o método judaico de contagem do tempo, como aparece em Marcos 13:35. Por isso ele narra terceira hora. E outra, ele está narrando a crucificação e não o julgamento.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Os samaritanos receberam Jesus?



Não, eles não receberam Jesus.
Lc 9:52-53 - E mandou mensageiros diante da sua face; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada. Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém.

Sim, eles receberam Jesus.
Jo 4:39-40 - E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito. Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias.
---------------------------------------------------------------------------------

Por Pipe

Descontradizendo:
A Palestina era dividida em diversas regiões, entre elas a Judéia, a Samaria e a Galiléia. Samaria ficava exatamente entre a Judéia e a Galiléia. Portanto, toda vez que alguém queria ir de Jerusalém para a Galiléia, teria que passar pela região de Samaria, e vice-versa. 

Diante disto, trata-se de duas situações isoladas. Reparem no contexto de cada passagem:

Jo 4:3-4
 - "deixou a Judéia e foi outra vez para a Galiléia. E era-lhe necessário passar por Samaria".

Ou seja, Jesus havia saído da região da Judéia e estava indo para a Galiléia quando encontrou a mulher samaritana e através do testemunho dela, muitos samaritanos se converteram.

Agora observe o contexto de Lucas:

Lc 9:51-53
 - "E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém. E mandou mensageiros diante da sua face; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada. Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém".

O contexto de Lucas era o oposto de João. Neste caso, os discípulos estavam indo da Galiléia para Jerusalém.

Portanto, se trata de casos isolados e que não tem nada a ver com a mesma situação.

Conclusão:

Seria contradição, se Lucas estivesse descrevendo o encontro de Jesus com a mulher samaritana e que tanto ela quanto os homens samaritanos não tivessem crido.

Porém, como se trata de duas situações diferentes, não há nenhuma contradição!

domingo, 22 de janeiro de 2017

Livro: "Jesus existiu ou não?" de Bart D. Ehrman

A VERDADE POR TRÁS DO JESUS MÍTICO

“Com este livro, Bart D. Ehrman transformou muitos dos seus críticos em fãs, pelo menos temporariamente. Em Jesus existiu ou não?, Ehrman dizima os argumentos persistentes daqueles que não só negam a divindade de Jesus, mas insistem que ele jamais tenha existido.“
Christian Science Monitor

“A carreira de Bart D. Ehrman é testemunho do fato de que ninguém pode analisar um sistema de crenças tão cirurgicamente quanto alguém criado nele.”
Salon.com

Há centenas de anos, um grande número de ateus, humanistas e até teóricos da conspiração levanta uma das questões mais inquietantes da história da religião: será que Jesus realmente existiu?

Autor de mais de vinte livros sobre religião, incluindo os best-sellers “Quem foi Jesus? Quem não foi Jesus?” (Ediouro) e “O que Jesus disse? O que Jesus não disse?” (Prestígio), Bart D. Ehrman agora confronta essa questão e cria um retrato realista de Jesus.

Nascido em uma família religiosa nos Estados Unidos, Ehrman já foi um evangélico fervoroso, mas, depois de mais de 35 anos de estudos, ele afirma que não é cristão nem tem o mínimo interesse em defender o cristianismo. Como historiador e professor de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Sul, defende: “Simplesmente não posso negar os fatos que confirmam que o Jesus histórico existiu.”

Jesus existiu ou não? argumenta a favor do verdadeiro Jesus de Nazaré, identifica as fontes mais confiáveis e oferece um retrato convincente do personagem principal no cerne da tradição cristã. Com este novo livro, Ehrman estabelece um critério confiável para qualquer investigação genuína do chamado Jesus histórico.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Quantos chefes de oficiais Salomão teve?



550
I Rs 9:23 - Estes eram os chefes dos oficiais que estavam sobre a obra de Salomão, quinhentos e cinqüenta, que davam ordens ao povo que trabalhava na obra.


250
II Cr 8:10 - estes, pois, eram os chefes dos oficiais que o rei Salomão tinha, duzentos e cinqüenta, que presidiam sobre o povo.
------------------------------------------------------------------------------------

Descontradizendo:
A Bíblia de Estudo NVI faz o seguinte comentário:

1 Re 9:23 refere-se a 550 funcionários que supervisionavam:
"Estes eram os chefes dos oficiais que estavam sobre a obra de Salomão, quinhentos e cinquenta, que davam ordens ao povo que trabalhava na obra".

Caso se trate de duas categorias diferente de funcionários de supervisão, o total seria de 3.850 homens.

2 Cr 2:2 refere-se a 3.600 capatazes:
"E contou Salomão setenta mil homens de carga, e oitenta mil que cortassem na montanha, e três mil e seiscentos inspetores sobre eles".

2 Cr 8:10 fala em 250 funcionários de supervisão:
"estes, pois, eram os chefes dos oficiais que o rei Salomão tinha, duzentos e cinquenta, que presidiam sobre o povo".

Que também dá um total de 3.850 numa capacidade de supervisão.

Concluindo:
Os textos falam de:
1. 550 Chefes dos oficiais que davam ordens ao povo que trabalhava na obra;
2. 3.600 inspetores sobre homens de carga e homens que cortavam nas montanhas;
3. 250 funcionários de supervisão;

Como funcionava esta divisão de inspetores? Como o autor de I Re e o autor de II Cr fizeram esta divisão, ninguém sabe dizer com precisão. Porém, o que fica claro é que na soma total o número de inspetores é o mesmo.


Pipe

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Livro: "Evidências da Fé Cristã" de Josh McDowell

Editora Hagnos

O Livro Evidências da Fé Cristã – O Melhor de Josh McDowell traz uma leitura extremamente interessante contendo fatos acerca da arqueologia bíblica, milagres, ressurreição de Jesus, criação, demônios... e muito mais! Além disso, este livro traz a história pessoal de Josh McDowell, o relato de como ele – ateu convicto – passou a acreditar em Cristo, de cuja existência havia duvidado. Uma leitura ideal para estudantes, pesquisadores ou simplesmente alguém que procura evidências e respostas para compreender a razão de sua crença.

 Acompanhe as categorias que o Livro Evidências da Fé Cristã – O Melhor de Josh McDowell oferece, uma infinidade de curiosidades, fatos e informações acerca de:

• A Bíblia e sua confiabilidade
• Respondendo aos críticos da Bíblia
• Jesus: sua humanidade e sua divindade
• O cristianismo comparado com outras religiões
• As perguntas mais frequentes sobre o cristianismo
• A singularidade da experiência cristã

Cada vez mais os cristãos precisam estar preparados para defender a sua fé. Esta obra preciosa foi organizada pelo amigo pessoal do autor Josh McDowell, que teve o privilégio de acompanhá-lo como assistente desde o início de seu ministério. Bill Wilson testemunhou Josh McDowell praticando o que fazia de melhor: conduzir os céticos para Jesus Cristo. Esta obra é ideal para quem está farto de religião e sedento por uma vida cheia de manifestações naturais e espirituais de Deus, ou seja, evidências de sua fé. 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Quantos homens foram possuídos por demônios?



Somente um homem foi possuído por demônios.
Mc 5:1-2 - E chegaram à outra margem do mar, à província dos gadarenos. E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo,

Lc 8:26-27
 - E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galiléia. E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que, desde muito tempo, estava possesso de demônios e não andava vestido nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros.


Dois homens foram possuídos por demônios.
Mt 8:28 - E, tendo chegado à outra margem, à província dos gadarenos, saíram-lhe ao encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram, que ninguém podia passar por aquele caminho.

-----------------------------------------------------------------------------

Por Pipe

Descontradizendo:
Não se trata de uma contradição. Trata-se apenas de relatos diferentes.

Mateus especifica que eram dois endemoninhados. Já Mateus e Lucas se limitam apenas a descrever a experiência de um deles em questão.

Como ninguém de nós estávamos lá para ver o ocorrido, não sabemos se o homem que Mc e Lc descrevem não era o mais agressivo dos dois.

Percebam que Mt começa a descrever os dois endemoninhados rapidamente dizendo que eram agressivos e cita as palavras deles a Jesus. Porém, as palavras de Jesus são resumidas a um simples: "- Vão!".

Observem:

Mt 8:
28 - E, tendo chegado à outra margem, à província dos gadarenos, saíram-lhe ao encontro
 dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram, que ninguém podia passar por aquele caminho.

29 - E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?

30 - E andava pastando distante deles uma manada de muitos porcos.

31 - E os demônios rogaram-lhe, dizendo: Se nos expulsas, permite-nos que entremos naquela manada de porcos.

32 - E ele lhes disse:
 Ide. E, saindo eles, se introduziram na manada dos porcos; e eis que toda aquela manada de porcos se precipitou no mar por um despenhadeiro, e morreram nas águas.

33 - Os porqueiros fugiram e, chegando à cidade, divulgaram tudo o que acontecera aos endemoninhados.

34 - E eis que toda aquela cidade saiu ao encontro de Jesus, e, vendo-o, rogaram-lhe que se retirasse do seu território.


Mc e Lc relatam o ocorrido da mesma forma. Diferem de Mt na quantidade de endemoninhados. Porém, parecem indicar que estavam falando da mesma pessoa e não de duas pessoas.

Vejamos:

Lc 8:
35 - E saíram a ver o que tinha acontecido e vieram ter com Jesus. Acharam, então,
 o homem de quem haviam saído os demônios, vestido e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.

36 - E os que tinham visto contaram-lhes também como fora salvo aquele endemoninhado.

37 - E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor. E, entrando ele no barco, voltou.

38 - E
 aquele homem de quem haviam saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo:

39 - Torna para tua casa e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito.


Mc 5:
15 - E foram ter com Jesus, e viram
 o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram.

16 - E os que aquilo tinham visto contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado e acerca dos porcos.

17 - E começaram a rogar-lhe que saísse do seu território.

18 - E, entrando ele no barco, rogava-lhe
 o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.

19 - Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti.

20 - E ele foi e começou a anunciar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se maravilhavam.


Marcos e Lucas se limitaram a falar de um dos possessos apenas, porque talvez tenha sido apenas ele quem de fato foi atrás de Jesus para seguí-lo. O outro parece ter apenas sido liberto da possessa e não ter ido adiante.

Já Mateus, se preocupou apenas em relatar que eram dois e o ocorrido da manada de porcos possessa caindo no abismo.

Conclusão:
Fica implícito portanto, que Mt fala de dois endemoninhados sem entrar em pormenores específicos. E, Mc e Lc descrevem a experiência de um deles em especial. Portanto, não há nenhuma contradição.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Livro: "Galileu na prisão e outros mitos sobre ciência e religião" de Ronald L. Numbers

Editora Gradiva

Até à década de 1970, o paradigma há muito dominante na história da ciência era o da ciência triunfante e da religião em conflito permanente e feroz com aquela. Este é o paradigma que ainda persiste nos principais meios de comunicação e em algumas publicações acadêmicas. Todavia, há uma nova geração de historiadores da ciência e historiadores da religião que se tem debruçado sobre os episódios destas duas disciplinas, analisando-os à luz dos valores e conhecimentos dos respectivos protagonistas. 

Este livro é fruto de algumas dessas investigações. Juntamente com outros vinte e quatro académicos que se dedicam a esta nova história da ciência, Ronald L. Numbers esclarece vinte e cinco mitos – que define simplesmente como «afirmações falsas» -, contrariando a ideia de que ciência e religião estão perpetuamente numa luta sem quartel. Cada um dos capítulos de Galileu na Prisão mostra o quanto temos a ganhar em ver para além dos mitos. Numa obra simultaneamente informativa e lúdica, os autores – que incluem agnósticos, ateus e cristãos - desmontam ideias que têm sido apresentadas sob a capa de verdade histórica, desde o encarceramento de Galileu à conversão de Darwin no leito de morte, passando pela crença de Einstein num Deus pessoal que «não joga aos dados com o universo». Sendo o obscurantismo o maior inimigo do conhecimento, a leitura deste livro que o enfrenta é imprescindível.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Genealogia de Jesus (Mateus x Lucas) desde Davi.



Davi, Salomão, Roboão, Abias, Asa, Josafá, Jorão, Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, Manassés, Amom, Josias, Jeconias, Salatiel, Zorobabel, Abiúde, Eliaquim, Azor, Sadoque, Aquim, Eliúde, Eleazar, Matã, Jacó, José, Jesus.
Mt 1:6-16

Davi, Natã, Matatá, Mená, Meleá, Eliaquim, Jonã, José, Judá, Simeão, Levi, Matate, Jorim, Eliézer, Josué, Er, Elmadã, Cosã, Adi, Melqui, Neri, Salatiel, Zorobabel, Resa, Joanã, Jodá, José, Semei, Matatias, Maate, Nagai, Esli, Naum, Amós, Matatias, José, Janai, Melqui, Levi, Matate, Eli, José, Jesus.
Lc 3:23-31
-------------------------------------------------------------------------

Descontradizendo:

Gleason Archer:

"Mateus 1:1-16
 registra a genealogia de Jesus por meio de José, que também era descendente do rei Davi. Sendo filho adotivo do carpinteiro de Nazaré, tornou-se seu herdeiro legal, com direito a herança. 

Observe cuidadosamente as palavras dos versículo 16:
 "E jacó gerou José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo".

Essa declaração contrasta com a fórmula seguida nos versículos precedentes sobre a sucessão dos ancestrais de José:
 "Abraão gerou (egennesen) Isaque; Isaque gerou Jacó...".

Não está escrito que ele gerou a Cristo; antes, dele se diz apenas que era
 "marido de Maria, da qual (genitivo feminino) nasceu Jesus".Lucas 3:23-38 registra a linhagem genealógica de Maria, dirigindo-se ao passado remoto, pois ultrapassa Abraão até chegar a Adão, o início da raça humana. Isso está implícito nas palavras do versículo 23: "(Jesus) era, como se pensava, filho de José, filho de Eli".

A expressão
 "como se pensava" indica que na verdade Jesus não era um filho biológico de José, ainda que essa paternidade fosse presumida pelo povo. 

Chama-nos também a atenção o fato de que Maria necessariamente foi Mãe de Jesus, sem que este tivesse tido pai humano.

Por intermédio dela, Jesus participou de uma linhagem que passava por Davi. Essa genealogia inicia-se com Eli, na verdade, com seu sogro, pois o pai de José chamava-se Jacó (Mt 1:16). A ascendência de Maria passava por Natã, filho de Bate-Seba (ou Bate-Sua, de acordo com 1 Cr 3:5), esposa do segundo rei de Israel.

Portanto, Jesus descendeu de Davi de forma natural, por meio de Natã e, de modo legal, por intermédio de Salomão".

Fonte:
* Gleason Archer; "Enciclopédia de Temas Bíblicos"; ed. Vida; pg.267.

Norman Geisler também concorda com Gleason Archer em seu livro "A Inerrância da Bíblia"; ed. Vida; pg.81-82.

Josh McDowell e Don Stewart também compartilham da mesma posição que Gleason Archer e Norman Geisler no livro "Respostas aquelas perguntas"; ed. Candeia; pg.78-79.

----------------------------------------------------------------------------

Guilherme Born
Correção para melhor entendimento.
Pipe, nesta frase, ficou um ponto meio confuso, então vou "corrigi-lo", apesar de não estar errado, mas vou melhorá-lo:

...Por intermédio dela, Jesus participou de uma linhagem que passava por Davi. Essa genealogia inicia-se com Eli, na verdade, com seu sogro
 (de José), pois o pai de José chamava-se Jacó (Mt 1:16). A ascendência de maria passava por Natã, filho de Bate-Seba (ou Bate-Sua, de acordo com 1 Cr 3:5), esposa do segundo rei de Israel.

O texto dá a entender que Eli é o sogro de Maria, porém na verdade é sogro de José. Isso acontece devido a expressão "
Por intermédio dela".

Sei que você usou a fonte, porém só pra mostrar que a fonte deixa o texto confuso.
--------------------------------------------------------------------------------

Pipe

Realmente o texto estava meio confuso. Acho que na hora de traduzirem o texto do Gleason, os tradutores não observaram isto. Mas agora ficou mas claro.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Livro: "A Arte e a Bíblia" de Francis A. Schaeffer

Editora Ultimato

O SENHORIO DE CRISTO DEVE INCLUIR O INTERESSE PELAS ARTES."

Para Francis Schaeffer, o cristão deve usar as artes para glorificar a Deus, não simplesmente como propaganda evangelística, mas como algo belo para a glória de Deus.

A Arte e a Bíblia é uma obra fundamental para cristãos atuantes no mundo das artes. Neste clássico, Schaeffer examina o registro escritural da utilização de várias formas artísticas e estabelece uma perspectiva cristã sobre a arte. Com clareza e vigor, ele explica por que "o cristão é alguém cuja imaginação deve voar além das estrelas".

* * *
"Excelente... Tanto para artistas quanto não-artistas."
Christianity Today

"A Arte e a Bíblia é um manual sobre criatividade bíblica e pode falar a uma geração completamente nova."
Michael Card, cantor e compositor, autor de Cristo e a Criatividade

A Bíblia Ensina que a Terra é Plana?

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Quem ouviu Jesus orar no Getsêmane ?


"[...]Então chegaram a um lugar chamado Getsêmane, e disse Jesus a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu oro. 
33 E levou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e começou a ter pavor e a angustiar-se;
 
34 e disse-lhes: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai.
 
35 E adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora.
 
36 E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres.
 
37 Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não pudeste vigiar uma hora?
 
38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
 
39 Retirou-se de novo e orou, dizendo as mesmas palavras.
 
40 E voltando outra vez, achou-os dormindo, porque seus olhos estavam carregados; e não sabiam o que lhe responder."
 

(Marcos 14:32-40)

ABSURDO:
Se Jesus ordenou que os 3 apóstolos ficassem vigiando...Se Jesus afastou-se deles para orar em privacidade...Se Jesus voltou e os flagrou dormindo...então...

Quem afinal ouviu o que Jesus pronunciou em oração???
------------------------------------------------------------------------------

Por Pipe

Vamos ao texto:

1ª vez que Jesus se apartou para orar
Então Jesus foi com seus discípulos para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: "Sentem-se aqui enquanto vou ali orar".
Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
Disse-lhes então: "A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo".
Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: "Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres".
Então, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. "Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora? ", perguntou ele a Pedro.
"Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca".
Mateus 26:36-41

2ª.vez que Jesus se apartou para orar
E retirou-se outra vez para orar: "Meu Pai, se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade".
Quando voltou, de novo os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados.
Mateus 26:42,43

3ª.vez que Jesus se apartou para orar
Então os deixou novamente e orou pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.
Depois voltou aos discípulos e lhes disse: "Vocês ainda dormem e descansam? Chegou a hora! Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos de pecadores.
Mateus 26:44,45


Há várias opções de respostas quanto a isso. A primeira é que diante da angústia de Jesus, talvez ele tenha orado em voz alta e foi ouvido pelos discípulos que estavam perto, entre eles Pedro. Pois mesmo que ele os tenha encontrado dormindo, isto não implica que dormiram no exato momento em que se afastou deles. Pois o texto diz que Jesus os exortou por não terem conseguido ficar acordados durante uma hora. E a distância de 20 a 30 mts com alguém em angústia orando no silêncio da noite é completamente possível que tenha sido ouvido por eles.

A outra questão, é que o próprio Senhor Jesus pode lhes ter comentado acerca de sua oração depois de sua ressurreição. Pois ele ficou explicando várias coisas a eles antes de sua ascensão.

Outra questão, é que o texto fala que ele orou 3x a mesma oração. Portanto, como os apóstolos sabiam que ele orou 3x a mesma oração? Ou eles ouviram as 3x para então saberem disso. Ou Jesus lhes disse que orou 3x a mesma oração.