segunda-feira, 29 de maio de 2017

Livro: "Procurei Alá, encontrei Jesus" de Nabeel A. Qureshi

A emocionante jornada de um muçulmano piedoso que abraça o evangelho - 

1. Uma perspectiva de dentro do coração e da mente islâmica
2. A força do evangelho em contraste com o Islã
3. Sacrifícios e dúvidas de muçulmanos que lutam com o evangelho

Nabeel Qureshi começou a estudar a Bíblia para questioná-la e, incrivelmente, veio a conhecer Jesus. Fico emocionado ao ver sua história singular e fascinante impressa e saber que você também será encorajado e profundamente desafiado por ela. Este é verdadeiramente um livro de leitura obrigatória para nossa época, quando diversas cosmovisões devem se enfrentar para fazer o teste da verdade. - Ravi Zacharias, escritor e palestrante
Este é um livro urgentemente necessário com uma história fascinante. Nabeel Qureshi defende magistralmente o evangelho ao mesmo tempo em que faz um belo retrato das famílias e da herança muçulmana, evitando a lamentável atividade de semear o medo e as acusações que são tão difundidas hoje no mundo sensacionalista. Ele alimentará seu coração e sua mente, ao mesmo tempo em que mantém seus dedos virando as páginas. - Josh D. McDowell, escritor e palestrante
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Nabeel Qureshi é conferencista do Ravi Zacharias International Ministries. É formado em Medicina pela Eastern Virginia Medical School, em Apologética Cristã pela Biola University e em Religião pela Duke University. Já falou a estudantes em mais de 100 universidades, incluindo Oxford, Columbia, Dartmouth, Cornell, Johns Hopkins, e a University of Hong Kong. Participou de 18 debates públicos na América do Norte, Europa e Ásia. Por ocasião do lançamento da edição original deste livro, foi agraciado com o Christian Book Award nas categorias de Melhor Novo Autor e Melhor Não-Ficção de 2015.

sábado, 27 de maio de 2017

Deus manda matar criancinhas? – Caso 1



Marivalton sugeriu o seguinte:

"Amar ou temer? vamos ver:“Quando alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que
não obedecer à voz de seu pai e à voz de sua mãe, e,
castigando-o eles, lhes não der ouvidos… Então todos os
homens da sua cidade
 o apedrejarão, até que morra; e
tirarás o mal do meio de ti, e todo o Israel ouvirá e
temerá 
(Dt 21.18, 21).
 
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.
Apedrejar uma criancinha indefesa até que morra só prq é desobediente? Belo exemplo de amor de Jeová não é mesmo? agora sabemos o que vem a ser temer a deus.

"Por que eu deveria permitir que o mesmo deus que quer me dizer como criar os meus filhos teve que afogar os dele?" - IGERSOLL Robert G.
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Pipe & Saga

(Deuteronômio 21:18-21)
18 “Caso um homem tenha um filho obstinado e rebelde, que não escuta a voz de seu pai nem a voz de sua mãe, e eles o tenham corrigido, porém, ele não os queira escutar,
19 então seu pai e sua mãe têm de pegar nele e trazê-lo para fora aos anciãos da cidade dele e ao portão do seu lugar,
20 e têm de dizer aos anciãos da sua cidade: ‘Este filho nosso é obstinado e rebelde; não escuta a nossa voz, sendo glutão e beberrão .’
21 Então todos os homens da sua cidade têm de atirar nele pedras e ele tem de morrer. Assim tens de eliminar o mal do teu meio, e todo o Israel ouvirá e deveras ficará com medo. 

Eu vi traduções que tomam o tal do ``contumaz`` como ``DEVASSO``.
 

De fato, esse filho devasso e bêbado que se nega a aceitar a autoridade de seus país a ponto deles não terem outra opção senão levá-lo até os Juízes da cidade pra ser JULGADO não é uma criança.
 

Crianças não caem em devassidão e bebedeiras e não saem do poder dos pais a ponto deles os levarem a tribunais.
.
Textos de referência:
 
(Provérbios 30:11) 11 Há uma geração que invoca o mal até mesmo sobre seu pai e que não abençoa nem mesmo a sua mãe.

(Deuteronômio 27:16) 16 “‘Maldito aquele que tratar seu pai ou sua mãe com desprezo.’ (E todo o povo terá de dizer: ‘Amém!’)

(Êxodo 20:12) 12 “Honra a teu pai e a tua mãe, a fim de que os teus dias se prolonguem sobre o solo que Jeová, teu Deus, te dá.

(Provérbios 20:20) 20 Quanto àquele que invocar o mal sobre seu pai e sobre sua mãe, sua lâmpada será apagada ao aproximar-se a escuridão.

(Provérbios 1:8) 8 Escuta, meu filho, a disciplina de teu pai e não abandones a lei de tua mãe.

Não temer a pai e mãe, os desonrando, se revoltando contra eles, xingando = crime muitíssimo grave diante de Deus que em Israel era passível de pena de morte e te tornava amaldiçoado

O texto citado pelo senhor Marivalton, muito comum entre os céticos para acusar de injustiça contra crianças e que por sinal sempre é CORTADO pra dar essa impressão omitindo a descrição do individuo que é levado até os juízes locais...se refere a tipo de filhos imprestáveis equivalente aos atuais filhos adolescentes DROGADOS.

Beberrão = Que Bíblia liga a festanças imorais
Glutão = Que a Bíblia liga a preguiça
 
Devasso = Obviamente que tem a ver com levar o corpo a pratica da prostituição [Porneia]
 

Ainda tem as palavras rebelde, obstinado e incorrigível.
 

Descrevem um filho imprestável que não quer trabalhar, embora ainda viva com os pais, aos quais não respeita, passando por cima da autoridade dos mesmos embora more na mesma casa, sempre BEBADO, comilão vagabundo preguiçoso.
 

O que se fazia?
 
Levava-se o caso a Justiça.


Esqueci de dizer que o barbado e devasso em questão ainda mora com os pais, logo, não é casado.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Livro: "O Ateísmo Moderno" de Georg Siegmund

- História e Psicanálise - 

Edições Loyola

ESTADO ATUAL DA LUTA RELIGIOSA.
A LUTA ENTRE A FÉ E A INCRUDULIDADE.
O DEUS DA REVELAÇÃO.
A REVOLTA METAFISICA.
INFLUÊNCIA TRÁGICA DE KANT.
A REVOLUÇÃO FILOSÓFICA DO IDEALISMO ALEMÃO.
A FILOSOFIA DIALÉTICA DE HEGEL.
NIETZSCHE PROCLAMA A MORTE DE DEUS.
O ATEISMO RUSSO.
CRITICA E CRISE.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

A EXISTÊNCIA HISTÓRICA DE JESUS CRISTO



Por Lucas Banzoli

Há bem poucas semanas atrás montei um artigo no meu site depois de analisar várias evidências históricas sobre a existência histórica do homem chamado Jesus. No site o artigo é bem extenso, mas aqui procurarei fazer um pequeno resumo das partes mais importes. O conteúdo total encontra-se aqui:

Vamos para as principais evidências:

Flávio Josefo
“Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e virtude reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia aparecido três dias após sua crucificação: estava vivo. Talvez ele fosse o Messias sobre o qual os profetas anunciaram coisas maravilhosas”
 (Antiquites, VIII, III)
.
"Mas o jovem Anano, que, como já dissemos, assumia a função de sumo-sacerdote, era uma pessoa de grande coragem e excepcional ousadia; era seguidor do partido dos saduceus, os quais, como já demonstramos, eram rígidos no julgamento de todos os judus. Com esse temperamento, Anano concluiu que o momento lhe oferecia uma boa oportunidade, pois Festo havia morrido, e Albino ainda estava a caminho. Assim, reuniu um conselho de juízes, perante o qual trouxe Tiago, irmão de Jesus chamado Cristo, junto com alguns outros, e, tendo-os acusado de infração à lei, entregou-os para serem apedrejados"
 (Antiguidades,20.9.1)

Tácito
“Para destruir o boato (que o acusava do incêndio de Roma), Nero supôs culpados e infringiu tormentos requintadíssimos àqueles cujas abominações os faziam detestar, e a quem a multidão chamava cristãos. Este nome lhes vem de Cristo, que, sob o principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício. Reprimida incontinenti, essa detestável superstição repontava de novo, não mais somente na Judéia, onde nascera o mal, mas anda em Roma, pra onde tudo quanto há de horroroso e de vergonhoso no mundo aflui e acha numerosa clientela”
 (Tácito, Anais , XV, 44 trad. 1 pg. 311; 3)

Luciano de Samosata
“Foi então que ele [Proteus] conheceu a maravilhosa doutrina dos cristãos, associando-se a seus sacerdotes e escribas na Palestina. (...) E o consideraram como protetor e o tiveram como legislador, logo abaixo do outro [legislador], aquele que eles ainda adoram, o homem que foi crucificado na Palestina por dar origem a este culto.(...) Os pobres infelizes estão totalmente convencidos, que eles serão imortais e terão a vida eterna, desta forma eles desprezam a morte e voluntariamente se dão ao aprisionamento; a maior parte deles. Além disso, seu primeiro legislador os convenceu de que eram todos irmãos, uma que vez que eles haviam transgredido, negando os deuses gregos, e adoram o sofista crucificado vivendo sob suas leis"
 (Passagem do Peregrino, 11 e 13)

"...o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo (...) Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou"
 (O Peregrino Passageiro)

“Ele promulgou um edito com o objetivo de assustá-los, dizendo que o Ponto estava cheio de ateus e cristãos que tinham a audácia de pronunciar os mais vis perjúrios sobre ele; a estes, ele os expulsaria com pedras, se quisessem ter seu deus gracioso”
 (Luciano de Samosata, Alexandre, o monge-oráculo, pp. 223-224)

Plínio, o Jovem

“Os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer”
 (Epístolas X,96)

“É meu costume, meu senhor, referir a ti tudo aquilo acerca do qual tenho dúvidas... Nunca presenciei a julgamento contra os cristãos... Eles admitem que toda sua culpa ou erro consiste nisso: que usam se reunir num dia marcado antes da alvorada, para cantar hino a Cristo como Deus... Parecia-me um caso sobre o qual devo te consultar, sobretudo pelo número dos acusados... De fato, muitos de toda idade, condição e sexo, são chamados em juízo e o serão. O contágio desta superstição invadiu não somente as cidades, mas também o interior; parece-me que ainda se possa fazer alguma coisa para parar e corrigir... "
 (Plínio, Epístola X, 97)

Resposta do Imperador Trajano a carta de Plínio
"Nenhuma pesquisa deve ser feita por essas pessoas, quando são denunciados e culpados devem ser punidos, com a restrição, porém, que quando o partido nega-se a ser um cristão, e deve dar provas de que ele não é (que é adorando nossos deuses), ele será absolvido no chão de arrependimento, embora ele possa ter anteriormente efectuadas suspeita"
 (Plínio, o Jovem, L, 10:97)

Suetônio
“Os cristãos, espécie de gente dada a uma superstição nova e perigosa, foram destinados ao suplício”
 (Suetônio, Vida dos doze Césares, n. 25, p. 256-257)

“O Imperador Cláudio expulsou de Roma os Judeus que viviam em contínuas desavenças por causa de um certo Cresto”
 (Vida dos Doze Césares)

Flêgão
"Flêgão mencionou o eclipse que aconteceu durante a crucificação do Senhor Jesus Cristo e não algum outro eclipse; está claro que ele não tinha conhecimento, a partir de suas fontes, de qualquer eclipse (semelhante) que tivesse anteriormente ocorrido... e isso se vê nos próprios relatos históricos sobre Tibério César”
 (Livro 2, seções 14, 33, 59)

Mara Bar-Serapião
“Que vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu sábio Rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado (...) Nem o sábio Rei está morto; Ele sobrevive nos ensinos que deixou..."
 (Museu Britânico)

Justino
“No dia dito do Sol todos se reúnem no mesmo lugar, quer habitem nas cidades, quer nos campos; são lidas as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas, segundo o tempo disponível. Quando o leitor termina, presidente da assembléia, com um discurso, nos convida e exorta à imitação daqueles belos exemplos (...) As pessoas de posse e bem dispostas oferecem tudo o que desejam; o que foi recolhido é depositado junto ao presidente [da assembléia], que ajuda os órfãos, as viúvas, os doentes, os presos, os estrangeiros que estão de passagem; numa palavra, ele socorre todos os que precisam”
 (Justino, I Apologia, 67)

Tertuliano
"Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos"
 (Apologia, V.2)

Talmude
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"Na véspera da páscoa, eles penduraram Yeshu (de Nazaré), sendo que o arauto esteve diante dele por quarenta dias anunciando (YESHU DE NAZARÉ) vai ser apedrejado por ter praticado feitiçaria e iludido e desencaminhado o povo de Israel. Todos os que saibam alguma coisa em sua defesa que venham e suplique por ele. Mas nada encontraram em sua defesa e ele foi PENDURADO A VÉSPERA DA PÁSCOA”
 (Sinédrio da Babilônia,43a) 

“Mestre, tu deves ter ouvido uma palavra de minuth (heresia); essa palavra deu-te prazer, e foi por isso que foste preso. Ele (Eliezer) respondeu: Akiba, tu fizeste-me recordar o que se passou. Um dia que eu percorria o mercado de Séforis, encontrei lá um dos discípulos de Jesus de Nazaré; Tiago de Kefar Sehanya era o seu nome. Ele disse-me: Está escrito na vossa lei (Deuteronômio 23.18): ‘Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à casa do Senhor teu Deus por qualquer voto...’ Que fazer dele? Será permitido usá-lo para construir uma latrina para o Sumo Sacerdote? E eu não respondi nada. Disse-me ele: Jesus de Nazaré ensinou-me isto: o que vem de uma prostituta, volte à prostituta; o que vem de um lugar de imundícies, volte ao lugar de imundícies.’ Esta palavra agradou-me, e foi por tê-la elogiado que fui preso como Minuth (herege)”
 (Talmude Babilônico)

Rei Abgar V
“Abgar, toparca da cidade de Edessa, a Jesus Cristo, o excelente médico que surgiu em Jerusalém, salve! Ouvi falar de ti e das curas que realizas sem remédios. Contam efetivamente que fazes os cegos ver, os coxos andar, que purificas os leprosos, expulsas os demônios e os espíritos imundos, curas os oprimidos por longas doenças e ressuscitas os mortos. Tendo ouvido falar de ti tudo isso, veio-me a convicção de duas coisas: ou que és Filho daquele Deus que realiza estas coisas, ou que és o próprio Deus. Por isso escrevi-te pedindo que venhas a mim e me cures da doença que me aflige e venhas morar junto a mim. Com efeito, ouvi dizer que os judeus murmuram contra ti e te querem fazer mal. Minha cidade é muito pequena, é verdade, mas honrada e bastará aos dois para nela vivermos em paz”
 (GHARIB, Os Ícones de Cristo, p.43) 
Portanto, podemos ver, a partir de relatos por estes
 escritores não-cristãos do primeiro e segundo século, vários aspectos importantes a respeito de Jesus e que se assemelham nitidamente com o que dele é escrito pelo Novo Testamento, a saber:

(1) Foi morto e crucificado, mas os discípulos estavam realmente certos de que ele havia ressuscitado (Josefo)

(2) Tinha um irmão chamado Tiago (Josefo)

(3) Os seguidores foram feitos objetos de esporte, foram amarrados nos esconderijos de bestas selvagens e feitos em pedaços por cães, ou cravados em cruzes, ou incendiados, e, ao fim do dia, eram queimados para servirem de luz noturna (Tácito)

(4) Os cristãos (seus seguidores) foram destinados ao suplício (Suetônio)

(5) Os judeus foram expulsos de Roma por causa de Cristo (Suetônio)

(6) Era o homem crucificado na Palestina por introduzir uma nova seita no mundo (Luciano de Samosata)

(7) Seus seguidores continuam se reunindo regularmente para lhe prestar culto como a Deus (Plínio)

(8) Seus discípulos se recusavam a prestar culto aos deuses romanos (Luciano de Samosata)

(9) Seus seguidores se recusavam a amaldiçoá-lo, mesmo sob tortura (Plínio)

(10) Eram castigados em caso de não se arrependerem e começassem a adorar os deuses pagãos (Imperador Trajano)

(11) Na sua morte ocorreu um eclipse do sol durante a lua cheia (Flêgão)

(12) É comparado a Sócrates e Pitágoras pela sua sabedoria (Mara Bar-Serapião)

(13) Morreu crucificado (Justino)

(14) Realizou muitos milagres reconhecidos pelos próprios romanos (Justino)

(15) Ressuscita os mortos e cura os enfermos (Públio Lêntulo)

(16) Foi crucificado na véspera da páscoa (Talmude)

(17) Podia converter água em vinho, transformar morte em vida, doença em saúde; tranquilizar os mares tempestuosos (Pilatos)

(18) Dizia-se “Filho de Deus” e “Rei de Israel” (Peça do Processo de Cristo – Mudeu da Espanha)

(19) Era alto, e os ombros são um pouco inclinados; o semblante é magro e de uma aparência morena, por causa da exposição ao sol (Volume Archko)

(20) Tinha um irmão chamado Tiago e um pai chamado José (Ossuário do Irmão de Jesus)

(21) Fazia os cegos ver, os coxos andar, purificava os leprosos, expulsava os demônios e os espíritos imundos, curava os oprimidos por longas doenças e ressuscitava os mortos (Rei Abgar V)

(22) Foi chamado de “Cristo” (Josefo)

(23) Praticou “magia”, conduzindo Israel a novos ensinamentos (Talmude da Babilônia)

(24) Afirmou ser Deus e que retornaria (Eliezer)

(25) Morreu na época da lua cheia da Páscoa (Talo)

(26) O cristianismo espalhou-se rapidamente, chegando até Roma (Tertuliano)

(27) Trevas e um terremoto aconteceram quando ele morreu (Talo)

(28) Seus discípulos estavam dispostos a morrer por sua crença (Plínio)

(29) Foi pendurado a véspera da Páscoa (Sinédrio da Babilônia)

(30) Seus discípulos o chamavam de “Filho de Deus” (Públio Lêntulo)

Para alguém negar a existência de Jesus como pessoa real, teria necessariamente também que negar em completo a existência histórica de Sócrates, Pitágoras, Platão, Aristóteles, Alexandre o Grande, Tibério César e de praticamente toda a história antiga, porque temos muitíssimas mais provas históricas de Jesus do que todos estes juntos! Qualquer um que tenha um mínimo de ceticismo percebe claramente como é gritante a ignorância ateísta em negar a existência de Jesus.
 

Poucos fatos da história antiga, por exemplo, são mais "extraordinários" do que os feitos de Alexandre, o Grande (356-323 a.C.). Apesar de ter vivido apenas 33 anos, Alexandre alcançou um sucesso sem paralelo. Ele conquistou grande parte do mundo civilizado de sua época, desde a Grécia, indo ao leste da Índia e ao sul do Egito. Contudo, como sabemos tudo isso sobre Alexandre? Não temos fontes da época de sua vida ou de pouco tempo depois de sua morte. Temos apenas fragmentos de duas obras escritas cerca de cem anos depois de sua morte. A verdade é: baseamos quase tudo o que sabemos sobre a vida "extra-ordinária" de Alexandre, o Grande, daquilo que historiadores escreveram cerca de 300 a 500 anos depois de sua morte!
 


Tome também, por exemplo, o imperador romano da época de Cristo: Tibério César. Quantas fontes não-cristãs fazem menção a Jesus? Temos, no mínimo, outros 15 escritores não-cristãos conhecidos que mencionam Jesus num período de até 150 anos depois de sua morte. Por outro lado, nesses mesmos 150 anos, existem nove fontes não-cristãs que mencionam Tibério César, o
 imperador romano dos tempos de Jesus! Assim, descontando todas as fontes cristãs, em relação ao imperador romano existe uma fonte a mais que menciona Jesus. Se você incluir as fontes cristãs, os autores que mencionam Jesus superam aqueles que mencionam Tibério numa proporção de 43 para 10!

À luz das robustas evidências favoráveis à vida de Cristo, qualquer um que
 questione da historicidade de Cristo deveria necessariamente duvidar da historicidade de Alexandre, o Grande, do imperador romano Tibério César e da grandíssima maioria dos personagens históricos que aparecem nos livros de História. Tal “cético” seria alguém com um conhecimento histórico zero e uma mentalidade completamente fechada. De fato, para ser coerente, tal cético deveria duvidar de toda a história antiga, e, por fim, da sua própria existência.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Livro: "Fé Cristã e Misticismo"

- Uma avaliação bíblica de tendências doutrinárias atuais" - 
Editora Cultura Cristã
Uma Perspectiva Histórica – Alderi Souza de Matos, ThD
As Manifestações Sobrenaturais – Francisco Solano Portela Neto, ThM
Profecia Ontem e Hoje – Heber Carlos de Campos, ThD
A “Batalha Espiritual” em Perspectiva – Augustus Nicodemus Lopes, PhD
O momento por que passa a igreja evangélica brasileira torna este livro extremamente necessário. Os autores, que representam o que temos de melhor na erudição reformada contemporânea, fazem uma análise bíblico-teológica de algumas influências e tendências que estão afetando pessoas e instituições cristãs. O livro apresenta ampla discussão e profundidade de argumentos, de modo a enriquecer o leitor e ajudá-lo na aquisição de bagagem que o capacitará a melhor enfrentar as questões de sua época de modo coerente com a Palavra de Deus.
Guilhermino Cunha, ThM, DMin
É para confrontar os bezerros de ouro destes dias que publicamos este livro. Trata-se de uma tarefa delicada, porque as ideias que importa combater não existem num vácuo. São encampadas, defendidas e praticadas muitas vezes por crentes cujo zelo não pretendemos discutir. Mas a Palavra de Deus, ao mesmo tempo em que nos ensina a longanimidade, cobra-nos a verdade, porque o próprio Deus é a verdade. Por isso os autores empreenderam esta tarefa combinando a verdade com o amor.
Cláudio A.B. Marra, DMin Editor

domingo, 21 de maio de 2017

Cânone Muratori



Por Filipe Lomboni

O Cânone Muratori, também conhecido por fragmento muratoriano ou fragmento de Muratori, é uma cópia da lista mais antiga que se conhece dos livros do Novo Testamento. Foi descoberta na Biblioteca Ambrosiana de Milão por Ludovico Antonio Muratori (1672 – 1750) e publicada em 1740. Na lista figuram os nomes dos livros que o autor desconhecido da lista considerava admissíveis, com alguns comentários. A lista está escrita em latim e encontra-se incompleta, daí ser chamada de fragmento.

Apesar de ser consensual datar o manuscrito como sendo do século VII, ele é cópia de um texto mais antigo, datado como tendo sido escrito por volta do ano 170, já que nele é referido o Pastor de Hermas e como recente o papado de Pio I, morto em 157.

Os livros canônicos mencionados na lista são aproximadamente os mesmos que se consideram hoje como canônicos neo-testamentários, com algumas variações. O Cânone de Muratori aceita quatro evangelhos, dos quais dois são o Evangelho de Lucas e o Evangelho de João, não se conhecendo os outros dois, pois falta o princípio do manuscrito, onde estariam os nomes dos dois primeiros[1]. A lista segue com os Actos dos Apóstolos e com 13 epístolas de Paulo de Tarso (não menciona a Epístola aos Hebreus). Considera falsificações as epístolas supostamente escritas por Paulo aos laodiceanos e a escrita aos alexandrinos. Nele só se mencionam duas epístolas de João, sem as descrever. Figura também no fragmento o Apocalipse de Pedro, ainda que com certas reservas ("o qual alguns dos nossos não permitem que seja lido na Igreja").
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2none_Muratori

...lacuna...
...aos quais esteve presente e assim o fez[1].
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O terceiro livro do Evangelho é o de Lucas. Este Lucas - médico que depois da ascensão de Cristo foi levado por Paulo em suas viagens - escreveu sob seu nome as coisas que ouviu, uma vez que não chegou a conhecer o Senhor pessoalmente, e assim, a medida que tomava conhecimento, começou sua narrativa a partir do nascimento de João.
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O quarto Evangelho e o de João, um dos discípulos. Questionado por seus condiscípulos e bispos, disse: "Andai comigo durante três dias a partir de hoje e que cada um de nós conte aos demais aquilo que lhe for revelado". Naquela mesma noite foi revelado a André, um dos apóstolos, que, de conformidade com todos, João escrevera em seu nome.
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Assim, ainda que pareça que ensinem coisas distintas nestes distintos Evangelhos, a fé dos fiéis não difere, já que o mesmo Espírito inspira para que todos se contentem sobre o nascimento, paixão e ressurreição [de Cristo], assim como sua permanência com os discípulos e sobre suas duas vindas - depreciada e humilde na primeira (que já ocorreu) e gloriosa, com magnífico poder, na segunda (que ainda ocorrerá). Portanto, o que há de estranho que João frequentemente afirme cada coisa em suas epístolas dizendo: "O que vimos com nossos olhos e ouvimos com nossos ouvidos e nossas mãos tocaram, isto o escrevemos"? Com isso, professa ser testemunha, não apenas do que viu e ouviu, mas também escritor de todas as maravilhas do Senhor.
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Os Atos foram escritos em um só livro. Lucas narra ao bom Teófilo aquilo que se sucedeu em sua presença, ainda que fale bem por alto
[2] da paixão de Pedro e da viagem que Paulo realizou de Roma até a Espanha.

Quanto às epístolas de Paulo, por causa do lugar ou pela ocasião em que foram escritas elas mesmas o dizem àqueles que querem entender: em primeiro lugar, a dos Coríntios, proibindo a heresia do cisma; depois, a dos Gálatas, que trata da circuncisão; aos Romanos escreveu mais extensamente, demonstrando que as Escrituras têm como princípio o próprio Cristo.
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Não precisamos discutir sobre cada uma delas, já que o mesmo bem-aventurado apóstolo Paulo escreveu somente a sete igrejas, como fizera o seu predecessor João, nesta ordem: a primeira, aos Coríntios; a segunda, aos Efésios; a terceira, aos Filipenses; a quarta, aos Colossenses; a quinta, aos Gálatas; a sexta, aos Tessalonicenses; e a sétima, aos Romanos. E, ainda que escreva duas vezes aos Coríntios e aos Tessalonicenses, para sua correção, reconhece-se que existe apenas uma Igreja difundida por toda a terra, pois da mesma forma João, no Apocalipse, ainda que escreva a sete igrejas, está falando para todas.
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Além disso, são tidas como sagradas uma [epístola] a Filemon, uma a Tito e duas a Timóteo; ainda que sejam filhas de um afeto e amor pessoal, servem à honra da Igreja e à ordenação da disciplina eclesiástica.
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Correm também uma carta aos Laodicenses e outra aos Alexandrinos, atribuídas [falsamente] a Paulo, mas que servem para favorecer a heresia de Marcião, e muitos outros escritos que não podem ser recebidos pela Igreja porque não convém misturar o fel com o mel.
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Entre os escritos, se contam uma epístola de Judas e duas do referido João, além da Sabedoria escrita por amigos de Salomão em honra do mesmo.
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Quanto aos apocalipses, recebemos dois: o de João e o de Pedro; mas, quanto a este último, alguns dos nossos não querem que seja lido na Igreja.


Recentemente, em nossos dias, Hermas escreveu em Roma "O Pastor", sendo que o seu irmão, Pio, ocupa a cátedra de bispo da Igreja de Roma. É, então, conveniente que seja lido, ainda que não publicamente ao povo da Igreja, nem aos Profetas - cujo número já está completo -, nem aos Apóstolos - por ter terminado o seu tempo.
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De Arsênio, Valentino e Melcíades não recebemos absolutamente nada; estes também escreveram um novo livro de Salmos para Marcião, juntamente com Basíledes da Ásia...
...lacuna...
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Notas:
[1] Certamente, estas palavras finais se referem ao evangelho de Marcos, que não foi testemunha ocular dos acontecimentos, mas que conhecia muito bem os sermões de Pedro por ter sido seu discípulo.
[2]Ao usar a expressão "por alto" o autor deste escrito está querendo afirmar que Lucas omitiu esses atos por não os ter presenciado ou por não terem ainda ocorrido durante a redação dos Atos dos Apóstolos. No entanto, reconhece tais atos como fidedignos.

sábado, 20 de maio de 2017

Livro: "77 perguntas sobre Deus e a Bíblia" de Josh McDowell & Sean McDowell

- As mais difíceis perguntas respondidas - 

Editora United Press

A maioria de nós as tem, mas às vezes é difícil formular as perguntas e a quem dirigi-las. Por isso, Josh e Sean McDowell identificaram as perguntas mais frequentes e, por meio de extensa pesquisa e discernimento, eles apresentaram respostas a assuntos como... 

• Que tipo de provas há de que Deus existe?
• De onde vem o mal? 
• A Bíblia está cheia de erros e contradições? 
• Qual é o propósito da Bíblia? 

E eles enfrentam questões difíceis levantadas pelos céticos modernos, incluindo... 

• Por que Deus permite o sofrimento? 
• Se Deus é tão amoroso, por que ele não pode ser mais tolerante com o pecado? 
• Não é arrogância alegar que o cristianismo é a única religião verdadeira? 
• Como pode um Deus amoroso mandar pessoas para o inferno? 

Conciso e acessível, 77 perguntas sobre Deus e a Bíblia dá a você sólidas respostas que o ajudarão a crescer na fé e servirão p ara o uso na vida diária.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Deus criou o mal? (Debate)



Proposta de Antônioo Estevão

SAL 145:9-O senhor é bom para todos:

DET 32:4-Ele é justo é reto.

ISA 45:7-Eu formo a luz e crio as trevas, eu faço a paz e crio mal; eu, o Senhor faço todas essas coisas.

LAM 3:38-Não é da boca do altíssimo q saem o bem e o mal?

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Pipe Desertor

Antonio:
Eu só descontradigo está questão se você antes descontradizê-la primeiro. Quero ver que resposta você tem para isto. Já que você é tão bom assim em fazer perguntas, vamos ver se é bom também em respostas.

Fico no aguardo!

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Antônioo Estevão

Vc já disse uma palavra errada, eu só questiono as coisas q desconheço, e outra, eu nunca perguntaria uma coisa se soubessem a resposta!
O titulo da comunidade ñ e este? Descontradizendo Contradições!
Desde já eu peço desculpa se eu ofendi alguém em fazer perguntas, eu interpretei mal o nome da comunidade...
Fique na paz.

Ou que eu achei destas todas contradições, q poderia se é um simples erro de traduções.
Tempos atrás eu vi um historiador dizer q nas paginas originais da bíblia ñ fala q o homem foi feito da costela, mas sim do coração.

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Pipe Desertor

Antonio:
Ok, vou responder esta. Só que antes de responder, eu precisava que você definisse o que é o "mal" para você. Pergunto isto, porque dependendo de sua definição do que seja o "mal", talvez Deus faça de fato o "mal" em determinadas situações. Mas, antes porém, descreva sua definição do que seja o "mal".

Estou no aguardo.
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Antônioo Estevão

P/ mim o mal é tudo q é o contrario do q é bom!
Se eu faço coisas q ñ é bem vista pelo o criador, e também q ñ é aceita pelo meu irmão, isto é mal.

ISA 45:7-Eu formo a luz e crio as trevas, eu faço a paz e crio mal; eu, o Senhor  faço todas essas coisas.

LAM 3:38-Não é da boca do altíssimo q saem o bem e o mal?

Que me deixa inseguro é este dois ver. Sara erro na tradução?
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Pipe Desertor  
Você acha que deus é mau por causa destes dois versículos?

P/ mim o mal é tudo q é o contrario do q é bom!
Vxi, então o inferno é a credencial número um que comprova definitivamente que Deus é mau. Porque o inferno está muito onge de ser um lugar bom, e foi Deus que o criou.

Se eu faço coisas q ñ é bem vista pelo o criador, ... isto é mal. 
Bom, se eu faço coisas que não
 são bem vistas pelo Criador, isto denota que o Criador tem todo o direito de trazer justiça sobre este atos contrários a sua vontade, ok?

Dentro disso, quando Deus destrói Sodoma e Gomorra e outras civilizações como o fez, isto é bom ou Mal? É bom descer enxofre do Céu e matar toda uma cidade cheia de crianças, mulheres grávidas, e velhinhos?
 

Do ponto de vista dos sodomitas, Deus foi bom ou mau?

Adivinhe a resposta?

Se eu faço coisas q ñ é aceita pelo meu irmão, isto é mal. 
Cara, este teu conceito de bondade é o conceito do secularismo e não o bíblico. A bondade bíblica confronta o pecado e traz justiça sobre este mudo mesmo contrariando os conceitos que ele define quanto ao que é bom.
 

É disto que os textos acima estão falando. Principalmente o texto de Isaías está tratando da justiça que Deus estava trazendo sobre um povo idólatra. Deus iria trazer juízo sobre aquela nação. E deste ponto de vista, o juízo é algo "mal". Observe o exemplo do dilúvio. Digamos que você estivesse assistindo TV e recebesse a notícia que uma cidade inteira foi devastada por uma enchente e você soubesse que foi Deus quem ordenou a enchente. Você diria: "Nossa que bom!"?

Por isso Deus diz, que é Ele quem cria o mal. A justiça é um "mal" necessário. Agora imagine um mundo onde tudo é bom. O cara atropela alguém propositalmente e nós os "bons" não fazemos absolutamente nada para contrariar o que atropelou. Pois afinal, ele pode não aceitar nosso conceito de justiça e pronto. Ele pode simplesmente dizer: "Ué, mas vocês cristãos não são bons? Como voc~es querem me trazer justiça se isto é mau?".

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Antônioo Estevão

Primeiro o inferno adis ou sehol, é lugar de descaso, ou contrario Jô ñ ia pedir a Deus p/ q escondesse ele no sehol ate o grande dia.
Lugar de tormento é o lago de fogo.
A minha duvida ñ é o q é bom ou mau ou q deixou de se, mas sim as contradições!
 

SAL 145:9-O senhor é bom para todos:

DET 32:4-Ele é justo é reto.

ISA 45:7-Eu formo a luz e crio as trevas, eu faço a paz e crio mal; eu, o Senhor faço todas essas coisas.

LAM 3:38-Não é da boca do altíssimo q saem o bem e o mal?
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Pipe Desertor

Vamos fazer o seguinte, para não desvirtuarmos o assunto tratando acerca do conceito do inferno (que logo de cara discordo de seus conceitos acerca disso) neste tópico, abrirei outro tópico para tratarmos acerca disso.

Descontradizendo:
Norman Geisler & Thomas Howe:
"A Bíblia é clara ao dizer que Deus é moralmente perfeito (cf. Dt 32:4; Mt 5:48), e que lhe é impossível pecar (Hb 6:18). Ao mesmo tempo, sua absoluta justiça exige que ele puna o pecado. Este juízo assume ambas as formas: temporal e eterna (Mt 25:41; Ap 20:11-15).

Na sua forma temporal, a execução da justiça de Deus às vezes é chamada de "mal", porque parece ser um mal aos que estão sujeitos a ela (cf. Hb 12:11). Entretanto, a palavra hebraica correspondente a "mal" (rá) empregada no texto nem sempre tem o sentido moral. De fato, o contexto mostra que ela deveria ser traduzida como
 "calamidade" ou "desgraça", como algumas versões o fazem (por exemplo, a BJ). Assim, se diz que Deus é o autor do "mal" neste sentido, mas não no sentido moral - pelo menos não de forma direta.

Além disso, há um sentido indireto no qual Deus é o autor do mal em seu sentido moral. Deus criou seres morais com livre escolha, e a livre escolha é a origem do mal de ordem moral no universo. Assim, em última instância Deus é responsável por fazer criaturas morais, que são responsáveis pelo mal de ordem moral. Deus tornou o mal possível ao criar criaturas livres, mas estas em sua liberdade fizeram com que o mal se tornasse real. E claro que a possibilidade do mal (i.e., a livre escolha) é em si mesma uma boa coisa.

Portanto, Deus criou apenas boas coisas, uma das quais foi o poder da livre escolha, e as criaturas morais é que produziram o mal. Entretanto, Deus é o autor de um universo moral, e neste sentido indireto, ele, em última instância, é o autor da possibilidade do mal. É claro, Deus apenas permitiu o mal, jamais o promoveu, e por fim irá produzir um bem maior através dele (cf. Gn 50:20; Ap 21-22).

DEUS NÃO É O AUTOR DO MAL
No sentido de pecado
Mal de ordem moral
Perversidade
Diretamente
Concretização do mal

DEUS É O AUTOR DO MAL
No sentido de calamidade
Mal de ordem não moral
Pragas
Indiretamente
Possibilidade do mal

Fonte:

Norman Geisler & Thomas Howe"Manual Popula de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia"; Ed. Mundo Cristão; pg.279.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Livro: "Confrontando o Feminismo Evangélico" de Wayne Grudem

Editora Cultura Cristã

Quais são os papéis do homem e da mulher na igreja e no lar?
Eles podem ser trocados?
O feminismo evangélico afirma que os papéis de homem e mulher podem ser trocados. Essa é também a posição da sociedade atual. Mas o que a Bíblia diz a respeito?
Wayne Grudem apresenta mais de 40 respostas bíblicas às mais cruciais perguntas sobre esse tema, demonstrando sobre esse tema, demonstrando o valor igual de homens e mulheres sob Deus e por que o pap-el de ambos é complementar, não intercambiável.
“Ninguém conseguirá negar a força da argumentação deste autor.”
J. I. Packer
“Depois da Bíblia, não consigo imaginar um livro mais útil com ajuda confiável para o entendimento da vontade de Deus referente a homens e mulheres na igreja e no lar.”
John Piper
Wayne Grudem (PhD), anteriormente presidente do Council on Biblical Manhood and Womanhood e da Evangelical Theological Society, é professor de Bíblia e Teologia no Phoenix Seminary em Scottsdale, Arizona.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Salmo 44:19 fala de existência de dragões?



"Ainda que nos quebrantaste num lugar de dragões, e nos cobriste com a sombra da morte". (Salmo 44:19)

As novas versões não trazem mais a palavra dragão e sim chacal:

"para nos teres esmagado onde habitam os
 chacais, e nos teres coberto de trevas profundas".
(Almeida Revisada Imprensa Bíblica)

"Todavia, tu nos esmagaste e fizeste de nós um covil de
 chacais e de densas trevas nos cobriste".
(NVI)

"Para nos teres esmagado onde habitam os chacais, E nos teres coberto da sombra da morte". (Sociedade Bíblica Britânica)

"para que nos esmagueis no lugar da aflição e nos envolvais de trevas..."
(Versão Católica)

"Mas tu nos quebrantaste e nos tornaste em lugar onde vivem os chacais,...".
(Edição contemporânea Almeida)

"para nos esmagares onde vivem os chacais...".
(Almeida Revista e Atualizada)

"E tu nos esmagaste onde vivem os chacais...".
(Edição Pastoral)

"Mas tu nos quebrantaste e nos tornaste em lugar onde vivem os chacais,...".
(Bíblia Thompson)

"E tu nos esmagaste onde vivem os chacais...".

(Bíblia de Jerusalém)

domingo, 14 de maio de 2017

Livro: "A Intolerância da Tolerância" de D.A.Carson

Editora Cultura Cristã

"A alegada superioridade moral da nova tolerância não se sustenta porque se não há verdade absoluta também não existe mal absoluto e o discernimento moral se desestrutura." A tolerância ocupa lugar de destaque na sociedade ocidental. Questioná-la é considerado indelicado, grosseiro até. Em A intolerância da tolerância, porém, Carson explica que o conceito de tolerância mudou e que essa nova definição deve ser rejeitada. Tolerância significava respeitar o direito de outros adotarem diferentes crenças e pontos de vista. Agora significa afirmar que todas as crenças e pontos de vista são igualmente válidos e corretos. Carson examina a história dessa mudança e discute suas implicações para a cultura atual. Com exemplos concretos, às vezes engraçados e outras vezes irritantemente absurdos (mas ainda reais), Carson pondera que a nova tolerância é socialmente perigosa e intelectualmente debilitante, gerando verdadeira intolerância em relação a todos que desejam permanecer firmes em suas crenças.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

O livro de Josué afirma que o Sol parou?



Texto: 
 Js 10:12-14
12 No dia em que o SENHOR entregou os amorreus aos israelitas, Josué exclamou ao SENHOR, na presença de Israel: “Sol, pare sobre Gibeom! E você, ó lua, sobre o vale de Aijalom!”
13 O sol parou, e a lua se deteve, até a nação vingar-se dos seus inimigos, como está escrito no Livro de Jasar. O sol parou no meio do céu e por quase um dia
 
inteiro não se pôs.
 
14 Nunca antes nem depois houve um dia como aquele, quan­do o SENHOR atendeu a um homem. Sem dúvida o SENHOR lutava por Israel!
15 Então Josué voltou com todo o Israel ao acampamento em Gilgal.
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Norman Geisler & Thomas Howe respondem:

"Primeiro, não é necessário concluir que a rotação da terra tenha ficado totalmente parada. O versículo 13 estabelece que o sol "não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro". Isto pode indicar que a rotação da terra não parou completamente, mas que foi retardada a uma velocidade tal que o sol não se pôs senão depois de quase um dia inteiro. 

Segundo, ... Ou é possível que Deus tenha feito com que a luz do sol se refletisse por meio de algum "espelho" cósmico, de forma que isso resultasse num dia bem mais longo.

Terceiro, Mesmo que a rotação da terra tenha parado totalmente, temos de lembrar que Deus não é capaz apenas de interromper a rotação da terra por um dia todo, como também de anular quaisquer possíveis efeitos catastróficos que eventualmente disso resultassem. Embora não seja necessário nem mesmo que saibamos como foi que Deus fez acontecer tal evento miraculoso, o fato é que sabemos que Ele fez isso.

Quarto, Finalmente, a Bíblia emprega uma linguagem comum, referindo-se às coisas como um observador as descreveria. Assim, na realidade não foi o sol que parou; foi isso, porém, o que aparentou a quem tenha observado o evento".

Fonte:
 "Manual de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia"; Ed. Mundo Cristão; pg.148-149

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Livro: "O Servo Sofredor" de Darrell L. Bock e Mitch Glase

- A interpretação de Isaías 53 nas Teologias Judaica e Cristã - 

Editora Cultura Cristã

O livro que ajuda na apresentação do evangelho a judeus e a gentios para que creiam em Jesus, o Servo do Senhor. 
Cada capítulo neste volume ajuda o leitor a interpretar Isaías 53 pela sensibilidade do ponto de vista judaico, mas com um claro e vibrante cumprimento na pessoa de Jesus.