sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
domingo, 23 de fevereiro de 2014
DIVULGAÇÃO DA "VERDADE SOBRE O DILÚVIO" PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
A revista "National Geographic Magazine"
publicou em seu número de julho de 2000 notícias sobre descobertas efetuadas no
fundo do Mar Negro por pesquisadores, que foram associadas a evidências de uma
inundação catastrófica que deveria ter ocorrido há cerca de 7.000 anos, segundo
certos cálculos.
Logo no dia 29 de julho, as operadoras de TV por
assinatura estavam veiculando um vídeo com intensa propaganda através dos meios
de comunicação, com manchetes alusivas a "Uma catástrofe que mudou o
mundo" e "O dilúvio de Noé - Em busca da verdade".
Lamentavelmente, acabou sendo apresentada como
verdade uma catástrofe local, ficando o dilúvio universal relegado à posição de
um mito ligado à "ira dos deuses", originado naquele episódio do mar
Negro.
Os artigos apresentados a seguir visam resgatar o
caráter verdadeiramente universal da catástrofe relatada no texto bíblico.
O DILÚVIO
UNIVERSAL E O MAR NEGRO
Gary A. Byers
O Mar Negro
Não existindo sólidas evidências sobre o local do
pouso da arca, uma interessante consideração foi feita a respeito do Mar Negro,
situado a cerca de 800 quilômetros de distância do moderno Monte Ararate. Nesse
local, em 1.999, algumas semanas após a descoberta do mais antigo naufrágio do
mundo em águas profundas, no Mediterrâneo oriental, o explorador marinho Bob
Ballard dirigiu outra pesquisa submarina patrocinada pela "National
Geographic Society". Famoso pelas suas descobertas anteriores dos navios
Titanic, Bismark, e Yorktown, Ballard atua hoje como"explorador residente"
da "National Geographic Society", e dirige o "Institute for
Exploration".
Os esforços de Ballard deram continuidade a vários
anos de pesquisas arqueológicas submarinas e em terra firme, na região de Sinop
no Mar Negro. Em 1.998, uma expedição submarina havia identificado uma série de
estruturas aparentemente construídas pelo homem. Mas foi somente em setembro de
2.000 que foram descobertas claras evidências de artefatos e estruturas feitas
pelo homem, que foram fotografadas e mapeadas pela equipe de Ballard.
Um antigo
dilúvio
A descoberta de Ballard complementou a pesquisa de
William Ryan e Walter Pitman, relatada em seu livro "Noah's Flood"
(1.999). Trabalhando ao longo do litoral norte do Mar Negro, eles propuseram a
ocorrência de um imenso derretimento glacial em 5.500 A.C. (7.500 anos atrás),
que elevou o nível dos oceanos em todo o mundo em dezenas de metros. De acordo
com Ryan e Pitman, essa imensa inundação foi a base para a história bíblica
sobre o dilúvio nos tempos de Noé.
Os "Associates for Biblical Research",
embora acreditem que existam evidências científicas a favor do dilúvio bíblico
universal, não acreditam que Ballard, Ryan e Pitman as tenham descoberto.
Ballard descobriu evidências impressionantes de uma imensa inundação no
passado, mas nenhum dos três pesquisadores acredita que elas sejam evidências
de um dilúvio universal. E nós também concordamos com eles. O dilúvio universal
foi de tal proporção que alterou completamente a superfície da Terra, e criou o
leito geológico do Mar Negro. Esta inundação ocorreu após o dilúvio universal.
As descobertas de Ballard são deveras interessantes
e oferecem uma singular visão de uma civilização antiga. É necessário que as
pesquisas continuem para que se consiga datar a estrutura e identificar o povo
que viveu no local. A inundação de Ballard foi impressionante, mas o dilúvio
bíblico foi muito maior!
O DILÚVIO DO
MAR NEGRO FOI O DILÚVIO DE GÊNESIS?
Carl R.
Froede Jr., P. G.
Evidências geológicas obtidas em amostras de rochas
sedimentares retiradas do fundo do Mar Negro indicam a presença de flora e
fauna que sugerem que a área no passado foi um lago de água doce bem menor.
Recentemente foi proposto por alguns cientistas uniformistas que comunidades
humanas pré-históricas vivendo nas adjacências desse lago foram rapidamente destruídas
quando o Mediterrâneo transbordou e inundou o Mar Negro com água salgada.
Alguns geólogos marinhos acreditam que esse evento foi a base para a história
bíblica do dilúvio.
Entretanto, nenhum dos trabalhos que estão sendo
dirigidos por esses pesquisadores tem qualquer relação com o dilúvio relatado
nas Escrituras. Minha proposição é que as habitações submersas no mar Negro (se
realmente forem habitações) representam comunidades pós-diluvianas que sofreram
impacto adverso da rápida elevação do nível do mar, associada com o fim da
Idade Glacial. O transbordamento do Mediterrâneo no Mar Negro forçou os
habitantes das comunidades adjacentes às águas do pequeno lago de água doce a
migrarem para regiões mais elevadas.
Conclusão
A descoberta de vilas submersas no Mar Negro (se
novas pesquisas as confirmarem) possivelmente registra a elevação do nível do
mar após o clímax da Idade Glacial. Muitas dessas comunidades humanas
pós-diluvianas foram obrigadas a se deslocar de suas habitações devido ao
rápido aumento do nível do mar associado ao fim da Idade Glacial. As estruturas
que Ballard e outros puderam identificar no Mar Negro nada têm a ver com o
dilúvio bíblico; ao contrário, elas refletem comunidades pós-diluvianas que
viveram nas proximidades de uma fonte de alimentos e água.
Geólogos marinhos e oceanógrafos só agora estão
começando a pesquisar estruturas submersas associadas com povos que se
deslocaram devido ao aumento do nível do mar. Estou convicto de que muitas mais
serão descobertas, especialmente ao longo do litoral que sofreu impacto devido
à rápida elevação do nível do mar associado ao término da Idade Glacial. Brian
Rucker e eu identificamos muitos desses sítios ao longo da costa da Flórida.
Nada do que foi descoberto no Mar Negro defende a hipótese do dilúvio feita por
Ryan e Pitman. Apenas tudo mostra que a Terra foi muito diferente durante a
Idade Glacial. A elevação do nível do mar no final da Idade Glacial, que foi um
evento recente, fez mais do que simplesmente elevá-lo globalmente - ela deslocou
várias comunidades estabelecidas durante a Idade Glacial.
O DILÚVIO:
APENAS UMA CÁTASTROFE LOCAL?
William H.
Shea
Um exame da evidência arqueológica e das tradições
lingüísticas e literárias mostra que a simples inundação de um vale da
Mesopotâmia não pode explicar adequadamente o dilúvio bíblico.
Criacionistas e evolucionistas discordam quanto ao
dilúvio. Os criacionistas argumentam que a Bíblia é um documento divinamente
inspirado e que seu registro do dilúvio descreve um acontecimento histórico
real, um dilúvio universal. Os evolucionistas respondem à narrativa bíblica de
diversos modos.
Alguns a rejeitam como não histórica e indigna de
consideração séria. Outros, contudo, dão uma explicação que não concorda com a
opinião criacionista.
Sugerem que houve um acontecimento histórico que
fornece a base para a história, mas que a história tem sido muito exagerada em
relação ao acontecimento original. Pensam que houve uma inundação local grave
no rio Tigre ou no Eufrates (ou em ambos), e que essa inundação foi ampliada de
tal modo que quando o relato chegou ao escritor ou escritores bíblicos, foi
considerado um dilúvio universal.
EVIDÊNCIAS
GEOLÓGICAS DO DILÚVIO DE GÊNESIS
Ariel A. Roth
Um acontecimento como o dilúvio narrado em Gênesis
haveria de deixar evidência significativa nas camadas de rochas da Terra.
Quando essas camadas são examinadas, grande número de descobertas importantes
sugere uma interpretação na base da ocorrência de um dilúvio. Durante um
dilúvio universal, havia-se de esperar atividade catastrófica tão rápida quanto
extensa, e pode-se ver tal evidência. Devemos ter em mente, porém, que, ao
tratar de um acontecimento passado como o dilúvio, estamos lidando com
interpretações e não com observações diretas.
Fonte:
sábado, 22 de fevereiro de 2014
O osso que faltava !?!
Ano: 1922; local: Estado de Nebraska, nos Estados
Unidos. Um dente é encontrado em uma escavação e alguém diz que teria
pertencido ao ancestral do homem. A notícia rapidamente se espalha e o achado é
visitado até mesmo por cientistas do Velho Mundo, que atravessam o Atlântico e
confirmam a descoberta. Em seguida, utilizando como base aquela peça, um
desenhista resgata a imagem daquele que ficaria conhecido na história da
Ciência e da teoria da evolução como sendo o “homem de Nebraska”, suposto
ancestral do homem moderno. Mais alguns dias, e a verdade vem à tona: aquele
dente pertencia mesmo a uma espécie de porco selvagem hoje extinta.
É óbvio que todos reconhecemos a arqueologia e a
paleontologia como campos do conhecimento de valor inestimável, através dos
quais é possível conhecer muito a respeito do passado do planeta que nos
abriga. Foi através de escavações arqueológicas que tomamos conhecimento de
antigas civilizações que existiram em tempos mais remotos; foi também através
da pesquisa paleontológica que tivemos conhecimento de que nosso mundo já foi
habitado por dinossauros gigantes que hoje não mais existem.
É inegável que um simples pedaço de osso pode nos
dizer muito mais acerca do contexto de onde foi extraído do que apenas seu mero
formato e dimensões. Dependendo da amostra, podemos ter certeza a respeito de
sua função na estrutura óssea do animal que o possuía, tamanho desse animal e,
possivelmente, até sua classificação taxonômica. O cientista, entretanto,
precisa ter cuidado para não ir mais longe do que sua amostra permite, e parece
que foi esse o caso no episódio do homem de Nebraska.
Esse parece também ser o caso do úmero (osso do
antebraço) fossilizado de que fala a revista ISTOÉ de 14 de abril de 2004, p.
53.
"Meio
peixe meio anfíbio
O fóssil de
um úmero (osso do antebraço) descoberto na Pensilvânia pode ser a chave que
faltava para indicar o momento em que os vertebrados deixaram a água para andar
em terra firme. Parecida com uma salamandra, a espécie desconhecida media cerca
de 60 centímetros e, na linha evolutiva, está entre peixes e anfíbios. O achado
indica que o animal não possuía barbatana nem braço. O formato achatado do
fóssil sugere que essa estrutura fazia apenas dois movimentos, para frente e
para trás. Era o suficiente para o animal nadar e subir à superfície para
respirar".
A partir desse achado tão fragmentário,
possivelmente de uma espécie desconhecida, os cientistas que o descobriram
pensam poder afirmar que o animal se parecia com uma salamandra e que, na linha
evolutiva, está entre peixes e anfíbios, sendo capazes até de prognosticar que
essa estrutura fazia apenas dois movimentos, para frente e para trás, e que
isto era o suficiente para o animal nadar e subir à superfície para respirar.
Se todo esse conhecimento pudesse mesmo ser
derivado do fóssil encontrado, certamente teria colocado seus descobridores em
posição de destaque na galeria dos homens de ciência mais respeitados, pois
seria, ainda que apenas um fragmento, parte de um fóssil de transição,
exatamente como Darwin predisse que encontraríamos, assim que o registro fóssil
fosse mais extensivamente pesquisado. Vemos, porém, a julgar pela repercussão
que a descoberta teve no mundo da ciência, que se trata de mais uma dessas
conclusões levianas que emanam do bloco evolucionista, no afã de dar
sustentação à sua teoria sobre as origens.
Ciência demanda provas, mas não provas fabricadas,
ainda que bem intencionadamente. Ciência significa conhecimento, e este se
pressupõe verdadeiro. E a verdade, aqui, se resume no fato de que o registro
fóssil não se mostra como suporte da tese da evolução, como tem sido a
expectativa de praticamente todos os evolucionistas ao longo de todos esses
anos, desde que Darwin manifestou publicamente essa expectativa. O registro
fóssil, de modo irretorquível, nos fala de surgimento súbito de espécies, de
lacunas intransponíveis entre elas, exatamente como predizia o modelo
criacionista das nossas origens.
Fonte:
O Prof. Christiano P. da Silva Neto é professor
universitário, pós-graduado em ciências pela University of London, estando hoje
em tempo integral a serviço da ABPC - Associação Brasileira de Pesquisa da
Criação, da qual é presidente e fundador. Autor de cinco livros sobre as
origens, entre os quais destacam-se Datando a Terra e Origens - A verdade
Objetiva dos Fatos, o Prof. Christiano tem estado proferindo palestras por todo
o país, a convite de igrejas, escolas e universidades.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Jesus purificou o templo antes ou depois de sua entrada em Jerusalém?
Antes:
João 2:13 – purifica o templo;
João 12:12 – entrada em Jerusalém;
Depois:
Mateus 21:8 – entrada em Jerusalém;
Mateus 21:12 – purificação do templo.
----------------------------------------------------
Descontradizendo:
João 2:
12 Depois
disso ele desceu a Cafarnaum com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos. Ali
ficaram durante alguns dias.
13 Quando já
estava chegando a Páscoa judaica, Jesus subiu a Jerusalém.
14 No pátio
do templo viu alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros assentados
diante de mesas, trocando dinheiro.
15 Então ele
fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os
bois; espalhou as moedas dos cambistas e virou as suas mesas.
16 Aos que
vendiam pombas disse: “Tirem estas coisas daqui! Parem de fazer da casa de meu
Pai um mercado!”
17 Seus
discípulos lembraram-se que está escrito: “O zelo pela tua casa me consumirá”.
18 Então os
judeus lhe perguntaram: “Que sinal miraculoso o senhor pode mostrar-nos como
prova da sua autoridade para fazer tudo isso?”
19 Jesus lhes
respondeu: “Destruam este templo, e eu o levantarei em três dias”.
20 Os judeus
responderam: “Este templo levou quarenta e seis anos para ser edificado, e o
senhor vai levantá-lo em três dias?”
21 Mas o
templo do qual ele falava era o seu corpo.
22 Depois que
ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se do que ele tinha dito.
Então creram na Escritura e na palavra que Jesus dissera.
Refutando:
1. Se trata de duas purificações. No decorrer
explanarei isto.
2. João relata a purificação na primeira vez que
Jesus subiu ao templo. Já Mateus relata a última vez em que Jesus esteve no
templo.
3. João relata depois do episódio várias idas de
Jesus a Jerusalém visitando o templo: Jo 5:1 e 14; 7:14 e 28; etc...Mateus não
relata nenhuma visita de Jesus ao templo antes do cap.21. Apenas no cap.21 ele
cita o templo e por sinal destaca a segunda purificação. Depois disto Jesus foi
crucificado. Em João, Jesus viveu todo o seu ministério entre o evento do
templo e a cruz.
4. João cita Jesus fazendo uso de um chicote para
expulsar os cambistas. Já Mateus apenas diz que Jesus expulsou os cambistas
virando as mesas.
5. As palavras de Jesus em João foram: “Tirem estas
coisas daqui! Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado!”. João liga este
ato a profecia de Sl 69:9: “O zelo pela tua casa me consumirá”. Já em Mateus,
as palavras de Jesus foram: “Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de
oração’; mas vocês estão fazendo dela um ‘covil de ladrões’” Mateus relata nas
palavras de Jesus o texto de Is 56:7 e Jr 7:11.
6. Em João os sacerdotes abordam Jesus com estas
palavras: “Que sinal miraculoso o senhor pode mostrar-nos como prova da sua
autoridade para fazer tudo isso?”. Já em Mateus: “Não estás ouvindo o que estas
crianças estão dizendo?”.
7. Em João Jesus responde: “Destruam este templo, e
eu o levantarei em três dias”. E os sacerdotes dizem: “Este templo levou
quarenta e seis anos para ser edificado, e o senhor vai levantá-lo em três
dias?” E a conclusão dos discípulos é: Mas o templo do qual ele falava era o
seu corpo. Depois que ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se
do que ele tinha dito. Então creram na Escritura e na palavra que Jesus
dissera. Já Mateus, Jesus responde: “Sim, vocês nunca leram:“ ‘Dos lábios das
crianças e dos recém-nascidos suscitaste louvor’”?.
8. Todos os textos de Mateus, conferem com Marcos,
e Lucas. Tanto o contexto em que ocorreu, ou seja, na última visita de Jesus,
como também fazem uso das mesmas palavras tanto para Jesus quanto para os
sacerdotes que o abordaram.
Compare o texto com Marcos 11:
15 Chegando a
Jerusalém, Jesus entrou no templo e ali começou a expulsar os que estavam
comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que
vendiam pombas
16 e não
permitia que ninguém carregasse mercadorias pelo templo.
17 E os
ensinava, dizendo: “Não está escrito: “ ‘A minha casa será chamada casa de
oração para todos os povos’c? Mas vocês fizeram dela um ‘covil de ladrões’”.
Observe que Marcos não cita o chicote e as palavras
de Jesus e dos sacerdotes não são as mesma de João e sim de Mateus.
Agora leiam o relato em Lucas 19:
45 Então ele
entrou no templo e começou a expulsar os que estavam vendendo.
46
Disse-lhes: “Está escrito: ‘A minha casa será casa de oração’; mas vocês
fizeram dela ‘um covil de ladrões’”.
Também coincidem tanto com Mateus quanto com
Marcos.
Conclusão:
Não há em João nenhuma parte do texto que ligue o
evento aos relatos semelhantes de Mateus, Marcos, e Lucas.
Não há uma única palavra tanto de Jesus quanto dos
sacerdotes que coincidem uma com as outras para afirmarmos que se trate da
mesma situação.
João relatou uma outra ocasião em que Jesus também
se indignou e purificou o templo. Esta é a única coincidência que ligaria o
relato de João com os demais.
Porém, os relatos não dão margem para afirmarmos
que se trate da mesma situação.
Já os relatos de Mateus, Marcos e Lucas são
semelhantes e neste caso se trata da mesma situação.
Pipe
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
O "HOMEM" DE PILTDOWN:
UMA VISÃO PESSOAL A RESPEITO DO "HOMEM DE
PILTDOWN"
Nota
Editorial
É difícil avaliar o dano causado pela aceitação da
fraude de Piltdown na mente de jovens estudantes e do povo em geral, ao formar
a opinião de que realmente teria sido comprovada a evolução do homem a partir
dos símios.
Os Editores não poderiam se eximir, neste sentido,
de deixar aqui expresso o seu ponto de vista a esse respeito. De fato, nos idos
da década de 40 do século passado (como o tempo transcorre rápido!), cursando
então o curso ginasial, nosso Editor sênior começou a sofrer o influxo dos
ensinamentos evolucionistas.
Era uma época em que os cursos de licenciatura da
Faculdade de Filosofia, célula mater da Universidade de S. Paulo, haviam
começado a formar professores de matemática, ciências, letras, e outras áreas,
para os cursos secundários do Estado de S. Paulo, cuja rede de estabelecimentos
estava em pleno desenvolvimento.
De maneira específica, os professores de ciência
que passaram a ser formados a partir de então, à luz da estrutura conceitual
evolucionista, influenciados pelos mestres estrangeiros que haviam vindo do
exterior contratados para a implantação da Faculdade de Filosofia (a maioria
deles, sem dúvida, adeptos do evolucionismo, que entrara em voga durante a sua
própria formação acadêmica), tornaram-se arautos e apóstolos dessa postura que
aos poucos foi sendo considerada como moderna e avançada.
Na realidade, não deixou de causar um certo
conflito de ordem cultural a divulgação desses conceitos evolucionistas. De
fato, à medida em que eles foram conquistando mais espaço, ocasionou-se também
um certo impacto na área da educação, que até então permanecia praticamente
fiel aos conceitos bíblicos referentes à Criação e a um Criador onipotente, com
desígnio e propósito - conceito este pregado e difundido pela catequese, desde
o início de nossa história, e posteriormente pelos educandários católicos, que
tanta influência exerceram na formação dos próprios quadros dirigentes da
nação.
No decorrer do seu curso ginasial, e sob a influência
dos novos professores licenciados pela Faculdade de Filosofia da USP, o
interesse de nosso Editor sênior pela ciência foi sendo despertado, até ao
ponto de já em torno de 1943 ter reunido um razoável acervo pessoal dos mais
interessantes livros de divulgação científica que na época tinham sido editados
no Brasil. Evidentemente, todos os títulos eram inteiramente evolucionistas, e
todas as evidências apresentadas eram consideradas sempre sob a perspectiva da
estrutura conceitual evolucionista. Assim, cada vez mais se fortalecia a sua
"fé" na veracidade daquilo que para ele foi se tornando praticamente
uma nova religião.
Em conexão com a questão da origem do ser humano,
uma imagem que então ficou gravada, e que calou fundo, foi a reconstituição dos
"elos perdidos" entre o homem e os símios, incluindo aí o famoso e
até então insuspeito elo chamado de "Homem de Piltdown.
Até hoje ainda constam do acervo que ficou sob a
custódia da Sociedade Criacionista Brasileira livros daquela época, recordando
em particular a convicção de terem sido encontrados os famosos "elos
perdidos", tão procurados desde os tempos de Darwin.
Não poderíamos deixar de aproveitar também a
especial oportunidade com que nos defrontamos, para testemunharmos a influência
que a reconstituição (artística, preconcebida para realçar traços fisionômicos
simiescos, hipotéticos) exerceu sobre a mente dos que então liam a literatura
evolucionista de divulgação supostamente científica, incluindo aí o nosso
Editor sênior!
A título de curiosidade, reproduz-se na Figura 2 a
fotografia do busto do "Homem de Piltdown", reconstituído pelo Prof.
J. H. McGregor, que se encontra na publicação de autoria de David Dietz,
intitulada "A História da Ciência", editada pela Livraria José Olympio
Editora, sem data, mas presumivelmente em torno de 1943. Ao seu lado
reproduzimos também um trecho da "árvore genealógica" do Homo
sapiens, constante da mesma publicação.
Na Figura 3 apresentamos as fotografias da
reconstituição do crânio do "Homem de Piltdown", da mandíbula, e
detalhes dos dentes, reproduzidos de pranchas inseridas na publicação "The
Piltdown Men" - A Case of Archaeological Fraud", de autoria de Ronald
Millar, edição de 1974, obra citada nas referências bibliográficas do artigo
publicado neste número da Folha Criacionista.
Desejamos, finalmente, lembrar a nossos leitores
que no Número 6 da Folhinha Criacionista são dadas também algumas informações
sobre a fraude de Piltdown, com duas interessantes fotografias ilustrativas.
ASPECTOS
GERAIS E CRANIOMÉTRICOS DO "HOMEM DE PILTDOWN"
No número 3 da Folha Criacionista, de abril de
1973, foi publicado um artigo com o título acima, de autoria do Dr. Welingtom
Dinelli, então assistente-doutor do Departamento Clínico da Faculdade de
Farmácia e Odontologia de Araraquara. O Dr. Dinelli continuou sua carreira na
área de Dentística, aposentando-se como Professor Titular da Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), campus de Araraquara.
Recomendamos aos interessados no assunto a leitura
dessa importante análise feita pelo Dr. Dinelli.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Belém-Efrata é uma família ou uma cidade?
Em Miquéias temos uma profecia sobre Cristo
Miquéias 5:2
– fala sobre o Messias que supostamente sairá de Belém-Efrata
Mas temos um probleminha; Seria mesmo uma profecia
sobre Jesus?
Miquéas 5:6 – fala sobre um líder militar
Bom aí muda tudo não é?
Já em Mateus 2,6 – temos a menção de Miquéias 5:2
Pois, é mas vamos para I Crônicas 2:50-51
Nós observamos que Belém-Efrata é uma família, não
a cidade de Belém, onde Cristo, segundo a bíblia, nasceu.
--------------------------------------------------------
Descontradizendo:
Vamos aos textos:
Miquéias 5:
2 “Mas tu,
Belém-Efrata, embora pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele
que será o governante sobre Israel. Suas origens estão no passado distante, em
tempos antigos.”
3 Por isso os
israelitas serão abandonados até que aquela que está em trabalho de parto dê à
luz. Então o restante dos irmãos do governante voltará para unir-se aos israelitas.
4 Ele se
estabelecerá e os pastoreará na força do Senhor, na majestade do nome do
Senhor, o seu Deus. E eles viverão em segurança, pois a grandeza dele alcançará
os confins da terra.
5 Ele será a
sua paz. E quando os assírios invadirem a nossa terra e marcharem sobre as
nossas fortalezas, levantaremos contra eles sete pastores, até oito líderes
escolhidos.
6 Eles
pastorearão a Assíria com a espada, e a terra de Ninrode com a espada
empunhada. Eles nos livrarão quando os assírios invadirem a nossa terra, e
entrarem por nossas fronteiras.
15 Com ira e
indignação me vingarei das nações que não me obedeceram.”
Observe que o vs.6 fala de sete ou oito pastores
que se levantariam contra a Assíria. E isso não tem nenhuma ligação com o
governante que viria de Belén-Efrata. Portanto, a profecia fala de um
governante que se levantaria, nesse caso, o Messias, e dos sete outros
governantes que se levantariam contra a Assíria.
I Crônicas
2:50-51
50 Calebe
teve também estes outros descendentes. Os filhos de Hur, o filho mais velho de
Efrate: Sobal, fundador de Quiriate-Jearim,
51 Salma,
fundador de Belém, e Harefe, fundador de Bete-Gader.
Onde diz aqui que Belém é uma família?
Pipe
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
A Contradição da Permanência de Jesus
A pergunta é: quanto tempo Jesus ficou na Terra
após a ressurreição?
Lucas 24 diz que foi por cerca de um dia; talvez um
pouco mais:
12 Pedro,
porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali
postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso.
13 E eis que
no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta
estádios, cujo nome era Emaús.
(...)
15 E
aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o
mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles.
28 E chegaram
à aldeia para onde iam,
(...)
29 E eles o
constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E
entrou para ficar com eles.
(...)
31
Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes.
(...)
33 E na mesma
hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e
os que estavam com eles.
(...)
36 E falando
eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes:
Paz seja convosco.
(...)
50 E levou-os
fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou.
51 E
aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu
Podemos ver
que em Lucas não há qualquer indicação de que Jesus ficou vários dias se
encontrando com os discípulos. Tudo ocorre de modo bem seguido.
Porém, Atos 1 discorda, e alonga o tempo de Jesus
na Terra para 40 dias:
3 Aos quais
também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis
provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas
concernentes ao reino de Deus.
(...)
9 E, quando
dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu,
ocultando-o a seus olhos.
E dizem que Atos e Lucas têm o mesmo redator
PS: Mateus nada fala sobre isso; Marcos não dá
indicações de tempo; João dá a entender que Jesus ficou uns 10 dias na Terra.
-------------------------------------------------------
Por Samurai
Descontradizendo:
Creio que em Lucas está sendo citado apenas uma das
aparições de jesus. Por que?
Porque no cap.34 de Lucas 24 diz que jesus foi
visto por Simão tbm. e no cap.31 diz que ele desapareceu e não que ele subiu
aos céus.
(Lucas 24:34) - Os
quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão.
Então vemos que jesus aparece pra mais alguém,
então naquele momento ele não havia ido pro céu e o versículo abaixo prova
isso.
(Lucas 24:31) -
Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes.
Então jesus DESAPARESEU-LHES e não subiu ao céu.
Então o texto não descarta a possibilidade dele nunca mais ter aparecido, certo?
(Atos 1:3) - Aos quais também, depois de ter
padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por
eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de
Deus.
Algumas versões dizem: depois de sua morte jesus
apareceu a eles de muitas maneiras.
Então ai temos que jesus apareceu diversas vezes
antes de subir aos céus.
(Atos 1:9) - E,
quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu,
ocultando-o a seus olhos.
Somente nesse versículo vemos que realmente jesus foi
levado aos céus.
Obrigado!
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Quando Jesus nasceu?
Contradição proposta por Sky Kunde na comunidade
"Contradições da Bíblia":
A Contradição da Data de Nascimento de Jesus
A pergunta é: Quando Jesus nasceu?
Mateus diz que foi durante o reinado de Herodes:
"E,
TENDO nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns
magos vieram do oriente a Jerusalém" - Mateus 02:01
Lucas diz que foi durante um censo realizado por
Quirino quando este era governador (ou presidente) da Síria:
"E
ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que
todo o mundo se alistasse
(Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino
presidente da Síria).
(...)
E subiu
também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi,
chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
A fim de
alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida" - Lucas 02:01-05
Qual o problema com as informações acima?
O problema é que no mínimo 10 anos separam o
reinado de Herodes, que morreu em 4 a.C. do governo de Quirino na Síria, o qual
começou em 7 d.C.
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Descontradizendo:
Gleason
Archer responde esta:
“Lc 2:1
fala-nos de um decreto de César Augusto, pelo qual o “mundo” todo (oikoumene,
na verdade, significa as nações sob a autoridade de Roma) seria registrado em
recenseamento para fins de cobrança de impostos. O versículo 2 especifica o
tipo de censo a que se refere o texto em que José e Maria tiveram de ir até
Belém e registrar-se, sendo descendentes do rei Davi. Foi esse o primeiro
recenseamento realizado por Quirino (ou “Cirênio”), como governador (ou pelo
menos agindo como se fora governador) da Síria. Josefo não menciona nenhum
censo durante o reinado de Herodes, o Grande (morto em 4 a.C.), mas registra um
realizado por “Cirênio” (Antiquities, 17.13.5) logo depois de Herodes Arquelau
ter sido deposto em 6 d.C.: “Cirênio, o que havia sido cônsul, foi enviado por
César para computar os efeitos populacionais na Síria e vender a casa de Arquelau”.
(Parece que o palácio do rei deposto seria vendido e o valor da venda entregue
ao governo romano).
Se Lucas data
o recenseamento em 8 ou 7 d.C., existiria aparentemente uma discrepância de
quatorze anos mais ou menos. Além disso, em vista de Saturnino (de acordo com
Tertuliano, em Contra Marcião 4.19) ter sido embaixador da Síria de 9 a 6 a.C.,
e Quintílio Varo, o embaixador de 7 a.C. a 4 d.C. (observe uma sobreposição de
um ano entre os dois períodos), há dúvida quanto a se Quirino chegou realmente
a ser o governador da Síria.
Como solução
desse problema, notemos de início que Lucas afirma ser esse o “primeiro” censo
feito sob Quirino (haute apographe prote egeneto). A menção do “primeiro”
pressupõe a existência do “segundo”, algum tempo depois. Portanto, Lucas estava
ciente desse segundo censo feito por Quirino, em 7 d.C., a que Josefo faz
alusão na passagem acima mencionada. Sabemos disso porque Lucas (que viveu
muito mais perto dessa época do que Josefo também menciona Gamaliel, que faz
alusão à insurreição de Judas, o Galileu, ”nos dias do recenseamento” (At
5:37). Os romanos tinham o hábito de realizar um censo de 14 em 14 anos, o que
se enquadra no esquema do primeiro censo em 7 a.C. e do segundo, em 7 d.C.
Todavia,
seria Quirino (chamado Kyrenius pelos gregos, por causa da ausência do “q” no
alfabeto atiço, ou talvez porque esse procônsul foi realmente um governador
bem-sucedido de Creta e Cyrene, no Egito, cerca de 15 a.C.) na verdade o
governador da Síria? O texto lucano diz aqui hegemoneuontos tes Syrias Kyreniou
(”enquanto Cirênio estava conduzindo – governava – a Síria”. Ele não é chamado
de Legatus (o título oficial romano para governador de uma região), mas o
particípio hegemoneuontos é usado aqui, termo apropriado para um hegemon como
Pôncio Pilatos (chamado de procurador, mas não de Legatus).
Não se deve
dar muito valor ao título oficial. Mas sabemos que entre 12 e 2 a.C., Quirino
era o responsável pela captura sistemática de montanheses rebeldes, nos
planaltos de Pisídia (Tenney, Zondervan Pictorial Encyclopedia, 5:6), pelo que
era uma personagem militar de grande prestígio, no Oriente Próximo, nos últimos
anos do reinado de Herodes, o Grande. A fim de assegurar eficiência e rapidez,
é possível que Augusto tenha colocadoQuirino como responsável pela execução do
recenseamento, na região da Síria, no período de transição entre o final da
administração de Saturnino e o início do governo de Varo, em 7 a.C. Certamente,
foi por causa do seu modo eficiente de executar o censo de 7 a.C. que o
imperador o colocou como responsável pelo de 7 d.C.
Quanto à
falta de referências seculares a um recenseamento geral do Império Romano nessa
época, não há problema algum. Kingsley Davis (Encyclopaedia Britannica, 14th
ed., 5:168) declara: "A cada cinco anos, os romanos contavam seus cidadãos
e propriedades, a fim de determinar seu potencial. Esse costume estendeu-se por
todo o império romano em 5 a.C.”.
Fonte: Gleason Archer, ”Enciclopédia de Temas
Bíblicos”, ed. Vida, pg. 309-310.
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Norman
Geisler e Thomas Howe também fornecem algumas informações essenciais:
“Lucas não
cometeu erro algum. Há soluções bastante razoáveis para essa dificuldade.
Primeiro,
Quintilius Varus foi o governador da Síria de cerca de 7 a.C. a cerca de 4 a.C.
Varus não era um líder que inspirava confiança, o que foi desastrosamente
demonstrado no ano 9 a.D., quando ele perdeu três legiões de soldados na
floresta Teutoburger, na Alemanha. A contrário dele, Quirino era um notável
líder militar, que tinha sido o responsável por arrasar a rebelião dos
homonadensianos na Ásia Menor. Quando chegou o tempo de começar o
recenseamento, em cerca de 8 ou 7 a.C., Augusto encarregou Quirino de resolver
o delicado problema existente na área volátil da Palestina, de fato passando
por cima da autoridade e do governo de Varus, ao destacar Quirino para uma
posição com autoridade especial naquela questão.
Tem sido
proposto também que Quirino foi governador da Síria em duas ocasiões
diferentes, uma enquanto perpetrava a ação militar contra os homonadensianos,
entre 12 e 2 a.C., e outra começando em cerca de 6 a.D. A interpretação de uma
inscrição latina descoberta em 1764 referiu-se a Quirino como tendo servido
como governador da Síria em duas ocasiões.
É possível
ainda que Lucas 2:2 possa ser traduzido assim: ”Este alistamento foi feito
antes de Quirino ser o governador da Síria”. Nesse caso, a palavra grega
traduzida como ”primeiro” (protos) é traduzida como um comparativo, “antes” .
Devido à estranha construção da frase, essa não é uma versão improvável.
Independentemente
de qual das soluções tenha sido aceita, não é necessário concluir que Lucas
tenha cometido um erro nos registros que fez dos eventos históricos ocorridos
na época do nascimento de Jesus. Lucas demonstrou ser um historiador de
confiança, mesmo nos detalhes. Sir William Ramsey mostrou que, ao fazer
referência a 32 países, 54 cidades e 9 ilhas, Lucas não cometeu nenhum erro!”
Fonte: Norman Geisler e Thomas Howe, "Manual
Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia", ed.
Mundo Cristão, pg. 392-393.
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Paul Gardner
também coopera com a seguinte informação:
"A lista
de governadores desta província revela algumas lacunas, uma das quais entre 11
a 8 a.C., provavelmente foi preenchida por Quirino. Jesus neste caso nasceu por
volta de 6 e 5 a.C. e tinha mais ou menos 2 anos de idade quando Herodes
ordenou o massacre das crianças".
Fonte: Paul Gardner, "Quem é quem na Bíblia
Sagrada"; ed. Vida; pg.546-547.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
A "contradição" de Jericó
Em Josué 6;26 relata a destruição de jerico e
"diz maldito quem reconstruir jerico."
I Crônicas 19;5 diz: fiquem em jerico até que a
barba cresça e então voltem para casa. "Reinado de Davi"
I Reis 16;34 diz que Hiel, de betel reconstruiu Jericó no tempo do rei
acabe e nele a maldição de Josué se cumpre! Mas no tempo de davi(antes) ela ja
tinha voltado a existir.
Contradição: No tempo de Davi jerico ja tinha
voltado a existência, nessa época tinha que ter caído a maldição de Josué! Mas
a maldição se cumpre no tempo de Acabe quando Hiel reconstrói jerico, sendo que
ela já existia!
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Descontradizendo:
O texto denota mais uma questão de localidade do
que Jericó ter sido reconstruída de alguma forma. Pois leia comigo a forma como
era falado de Jericó em outros textos posteriores a queda da cidade:
Js 16:1 e 7
”As terras distribuídas aos descendentes
de José iam desde o Jordão, perto de Jericó, a leste das águas de Jericó, e daí
subiam pelo deserto até a serra que vai de Jericó a Betel... Depois descia de
Janoa para Atarote e Naarate, encostava em Jericó e terminava no Jordão.”
Js 18:12 e 21 ”No lado norte a sua fronteira começava no Jordão, passava pela
encosta norte de Jericó e prosseguia para o oeste, para a região montanhosa,
terminando no deserto de Bete-Áven... A tribo de Benjamim, clã por clã, recebeu
as seguintes cidades: Jericó, Bete-Hogla, Emeque-Queziz,
Js 20:8 ”No lado leste do Jordão, perto de Jericó,
designaram Bezer, no planalto desértico da tribo de Rúben; Ramote, em Gileade,
na tribo de Gade; e Golã, em Basã, na tribo de Manasses”.
Ou seja, em nenhum momento Josué fala algo de
Jericó ter sido reconstruída, mas uso a sua localidade ou ruínas como ponto de
referência.
Por isso Davi diz:
2 Sm 10:5
”Quando Davi soube disso, enviou
mensageiros ao encontro deles, pois haviam sido profundamente humilhados, e
lhes mandou dizer: “Fiquem em Jericó até que a barba cresça, e então voltem
para casa”.
Não há nenhuma menção de Jericó ter sido
reconstruída até o reinado de Acabe (1 Rs 16). As ruínas eram apenas usadas
como referência geográfica ou lugar de refúgio (cf.2 Sm 10:5). Acabe foi o
sétimo rei depois de Salomão em Israel. E em nenhum momento a Bíblia diz que
Jericó havia sido reconstruída, a não ser justamente no reinado de Acabe.
Observe o que diz o versículo anterior de 1 Rs 16:34:
1 Rs 16:33
”Fez também um poste sagrado. Ele
provocou a ira do SENHOR, o Deus de Israel, mais do que todos os reis de Israel
antes dele”.
Ou seja, uma das provocações de Acabe foi
justamente permitir que Hiel reconstruísse Jericó.
Conclusão:
Não há nenhuma menção de Jericó ter sido
reconstruída antes de Acabe. Porém, provavelmente, mesmo suas ruínas ou o que
sobrou dela, continuou sendo usada pela tribo de Benjamim. Isto é o que temos
descrito em Js, 1 Rs e 1 Cr. A única vez que se é mencionado a reconstrução é
no reinado de Acabe.
Por isso, afirmarmos que Jericó havia sido reconstruída
antes deste tempo é apenas uma especulação.
Pipe
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
FÓSSEIS: SUA ORIGEM E SIGNIFICADO
Carlos F.
Steger
O estudo de fósseis na América do Sul confirma a
história de uma catástrofe global
O estudo de fósseis é uma ciência antiga. Os
egípcios e os gregos identificaram fósseis de animais marinhos. Leonardo da
Vinci definiu fósseis como restos de organismos do passado, e Alessandro, seu
compatriota, explicou sua presença nas montanhas como causada pela emergência
de sedimentos do leito marinho (3). Durante o século 16, Gesner publicou um
catálogo da primeira coleção europeia de fósseis. Descobertas de fósseis e explicações
quanto a sua origem seguiram-se uma após a outra, a partir do século 17.
Etimologicamente, fóssil significa algo extraído da
terra. O termo é também aplicado a toda evidência de vida de um passado remoto.
Estratigrafia
e fósseis
Durante o século 18, W. Smith propôs a
caracterização das formações geológicas pelos fósseis nelas encontrados. Esse
princípio é aplicado na paleontologia e na geologia (13). Muito embora uma
sucessão ininterrupta de fósseis e rochas não seja encontrada em parte alguma do
globo, os cientistas criaram uma coluna geológica ideal correlacionando fósseis
e sedimentos de diferentes lugares, mormente da Europa (14). Para caracterizar
cada período na coluna geológica, foram usados "fósseis-índices" ou
"fósseis-padrão" - fósseis típicos achados naquele sedimento. Uma
característica notável da coluna geológica é o surgimento e desaparecimento
súbitos de alguns desses fósseis típicos, sem evidência de seus ancestrais
diretos ou de seus descendentes (15).
A coluna estratigráfica pode ser interpretada com
base em duas teorias ou modelos: uniformismo (ou atualismo) e catastrofismo (ou
diluvialismo), para as quais voltaremos agora a nossa atenção.
O
uniformismo como modelo
Diversos filósofos gregos sustentavam a teoria de
que os fenômenos naturais atuais ajudavam a explicar acontecimentos do passado.
Em 1788, J. Hutton adotou essa idéia ao desenvolver sua teoria da história da
Terra, afirmando jamais ter observado "qualquer vestígio de um começo, nem
qualquer previsão de um fim". Essa teoria, aplicada à geologia e à
paleontologia, é conhecida como uniformismo ou atualismo. Ela propõe que todos
os fenômenos podem ser explicados como resultado de forças que têm operado
uniformemente desde a origem da vida até o tempo presente.
O
catastrofismo como modelo
O conceito de uma catástrofe universal, como o
dilúvio descrito na Bíblia, está presente em muitas tradições de cada
continente (29). Serão essas tradições mera coincidência? Ou apontam para um
cataclismo real, vividamente lembrado através de muitas gerações? Alguns
autores, como Derek Ager, afirmam que os sedimentos da Terra foram depositados
na e pela água, através de uma catástrofe. Esses autores sugerem ainda eventos
catastróficos como a causa do aparecimento e desaparecimento de organismos no
registro fóssil, embora a maioria deles não aceite a idéia de uma catástrofe
global.
No fim do século 16, T. Burnet publicou um livro
sobre a origem do mundo e sua destruição por um dilúvio, merecendo a apreciação
de lsaac Newton. Grandes naturalistas do século 19, tais como Cuvier e
D'Orbigny, também defenderam a teoria do dilúvio. Tentando ajustar o registro
bíblico ao conhecimento científico de seu tempo, eles apresentaram
interpretações que desacreditaram a Bíblia no mundo científico.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Paulo mentiu a respeito de Tiago?
Contradição proposta por um tal Pedro na
“Contradições da Bíblia”:
Como sabemos havia 2 (DOIS) Thiago apóstolos.
SOMENTE DOIS.
O Tiago Menor tinha três irmãos, José, Judas Tadeu
e Simão (conforme S. Lucas, Capítulo 6, 13-16 e era filho de Alfeu - ou Cleofas
- e de Maria, irmã da Mãe de Jesus.
O Tiago Maior foi morto por Herodes (Atos, Capítulo
12,1-2)
Agora leia esse versículo:
Três anos
depois subi a Jerusalém para conhecer Cefas, e fiquei com ele quinze dias. Dos
outros apóstolos não vi mais nenhum, a não ser Tiago, irmão do Senhor."
adephos (Epístola aos Gálatas, Capítulo 1, 18-19).
Se um Tiago foi morto, e outro era filho de
Cleofas!
QUEM ERA ESSE IRMÂO DE JESUS?
A Igreja católica diz que esse irmão pode ser
figurativo, podendo significar várias coisas como amigo íntimo a primo, assim
como está em outros livros.
A Igreja também fala que primo/irmão era a mesma
palavra em hebraico, mas Paulo não escreveu em hebraico e sim grego rsrsrs. Porém
mesmo assim, ela explica que Paulo copiou alguns escritos, não ligando pra esse
tipo de erro linguístico entre hebraico e grego...
em grego:
adephos = irmãos de sangue
anépsios = primos
syngenes = parentes
Pra piorar a situação, S. Paulo usa enepsio para
dizer primo em Colossenses 4:10. Portanto ele realmente quiz dizer IRMÂO de
jesus e apostolo rsrsr....
Porém evangélicos que dizem que existe o irmão de
Deus encarnado rsrs, não fiquem alegres não... Quem era aquele APOSTOLO irmão
DE JESUS, citado por Paulo, já que os únicos 2 Tiagos apóstolos não podem ser?
Ja que a Igreja se explicou, e v6? Heeh
Um 3º Tiago apostolo inventado pela imaginação
fraudulenta de Paulo?
_________________________________________________
Descontradizendo:
Vamos ler At 15:
2 Isso levou
Paulo e Barnabé a uma grande contenda e discussão com eles. Assim, Paulo e
Barnabé foram designados, junto com outros, para irem a Jerusalém tratar dessa
questão com os apóstolos e com os presbíteros.
4 Chegando a
Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos
presbíteros, a quem relataram tudo o que Deus tinha feito por meio deles.
6 Os
apóstolos e os presbíteros se reuniram para considerar essa questão.
13 Quando
terminaram de falar, Tiago tomou a palavra e disse: “Irmãos, ouçam-me.
22 Então os
apóstolos e os presbíteros, com toda a igreja, decidiram escolher alguns dentre
eles e enviá-los a Antioquia com Paulo e Barnabé. Escolheram Judas, chamado
Barsabás, e Silas, dois líderes entre os irmãos.
23 Com eles
enviaram a seguinte carta:“ Os irmãos apóstolos e presbíteros, aos cristãos
gentios que estão em Antioquia, na Síria e na Cilícia:
At 21:18
No dia seguinte Paulo foi conosco
encontrar-se com Tiago, e todos os presbíteros estavam presentes.
Havia um terceiro Tiago que também era apóstolo.
Este Tiago que foi ordenado apóstolo era de fato irmão de Jesus e foi o mesmo
que escreveu a epístola de Tiago. Ele não estava entre os doze mencionados em
Mateus, assim como Matias e Paulo também não estavam.
Este também era irmão de Judas, o que escreveu a
epístola de Judas:
1 Judas,
servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos que foram chamados, amados por Deus
Pai e guardados por Jesus Cristo:
No livro apócrifo: "A História de José, o
Carpinteiro" no capítulo 2, vs.3 descreve claramente os nomes dos 4 irmãos
e das 2 irmãs de Jesus por parte de pai:
"...
Judas, e Josetos, Tiago e Simão; suas filhas chamavam-se Lísia e Lídia".
José era viúvo quando conheceu Maria. E, este era
bem mais velho que ela. O livro diz que Maria tinha 14 anos quando ficou
grávida de Jesus (5:1). O livro também menciona que Tiago era o mais novo filho
do primeiro casamento (11:1). Não menciona o paradeiro de Judas, mas diz que os
outros quatro filhos haviam se casado (11:1).
O relato concorda com o que Paulo disse em Gl 1:9 "Não vi nenhum dos outros apóstolos, a não ser Tiago, irmão do
Senhor".
E também concorda com Jd 1 "Judas, servo de
Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos que foram chamados, amados por Deus Pai e
guardados por Jesus Cristo:"
Conclusão:
Por tanto, havia um terceiro Tiago (o que escreveu
a epístola de Tiago), irmão de Jesus e de Judas (o que escreveu a epistola de
Judas), descrito em Atos 15 e 21:18 que era contado entre os apóstolos e
presbíteros, cuja figura, exercia autoridade e opinião de liderança na igreja.
Era este Tiago que Paulo estava se referindo em sua carta aos Gálatas.
Por tanto, não há nenhuma mentira da parte de Paulo.
Fonte:
"Apócrifos e pseudo-epígrafos da Bíblia",
organizado por Eduardo de Proença, Fonte Editorial, pg. 436-438.
Pipe
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Jesus não cumpriu sua promessa aos fariseus?
Tópico proposto por um tal Andrey na comunidade
"Contradições da Bíblia":
Jesus, e os Fariseus???
Os fariseus e Saduceus Pediram um sinal a Jesus
"E,
CHEGANDO-SE os fariseus e os saduceus, para o tentarem, pediram-lhe que lhes
mostrasse algum sinal do céu". [Mateus 16:1 - Almeida Fiel e
Corrigida]
Bem Jesus disse aos Fariseus que daria um sinal a
Eles
"Uma
geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o
sinal do profeta Jonas. E, deixando-os, retirou-se". [Mateus 16:4 -
Almeida Fiel e Corrigida]
O problema que quando ressuscitou, estranhamente
Jesus não passou por lá, nem deu satisfação, pra mostrar que era verdade...
Cara estranho
_________________________________________________
Por Pipe
Descontradizendo:
Vamos lá:
Mt 16:
1 Os fariseus
e os saduceus aproximaram-se de Jesus e o puseram à prova, pedindo-lhe que lhes
mostrasse um sinal do céu.
2 Ele
respondeu: “Quando a tarde vem, vocês dizem: ‘Vai fazer bom tempo, porque o céu
está vermelho’,
3 e de manhã:
‘Hoje haverá tempestade, porque o céu está vermelho e nublado’. Vocês sabem
interpretar o aspecto do céu, mas não sabem interpretar os sinais dos tempos!
4 Uma geração
perversa e adúltera pede um sinal miraculoso, mas nenhum sinal lhe será dado, a
não ser o sinal de Jonas”. Então Jesus os deixou e retirou-se.
Agora leiam alguns capítulos anteriores para
perceberem do que Jesus estava falando:
Mt 12:
38 Então alguns dos fariseus e mestres da lei lhe
disseram: “Mestre, queremos ver um sinal miraculoso feito por ti”.
39 Ele respondeu: “Uma geração perversa e adúltera
pede um sinal miraculoso! Mas nenhum sinal lhe será dado, exceto o sinal do
profeta Jonas.
Este é o sinal que Jesus disse que daria à eles:
40 Pois assim
como Jonas esteve três dias e três noites no ventre de um grande peixe, assim o
Filho do homem ficará três dias e três noites no coração da terra".
Alguém aí tem dúvida de que Jesus deu aos fariseus
este sinal?
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