Deus instruiu os Israelitas que lhe fizessem
sacrifícios e holocaustos.
Ex 8:27, 10:25, 20:24, 29:16-18
Deus não pediu nenhum sacrifício ou holocausto.
Deus não pediu nenhum sacrifício ou holocausto.
Jr 7:22
Bíblia de Jerusalém: “Porque eu não disse e nem prescrevi nada a vossos pais, no dia em que
vos fiz sair da terra do Egito, em relação ao holocausto e ao sacrifício”.
E traz o seguinte comentário:
“É exato que o Decálogo, carta da Aliança, não contém nenhuma prescrição ritual. Certamente, não se trata de condenar pura e simplesmente os sacrifícios de animais, contudo Jeremias se une a uma corrente profética para a qual o culto não é o elemento essencial da religião”.
E traz o seguinte comentário:
“É exato que o Decálogo, carta da Aliança, não contém nenhuma prescrição ritual. Certamente, não se trata de condenar pura e simplesmente os sacrifícios de animais, contudo Jeremias se une a uma corrente profética para a qual o culto não é o elemento essencial da religião”.
Gleason Archer na “Enciclopédia de
Temas Bíblicos” da editora Vida faz o seguinte
comentário:
“Como é possível conciliar Jeremias 7:22-23 com êxodo 20:24 e o resto das ordens sacrificiais atribuídas a Moisés no Pentateuco?
Jeremias 7:22-23 refere-se com clareza ao que Deus havia dito a Moisés e aos israelitas em Êxodo 19:5: “Agora, se me obedecerem fielmente e guardarem a minha aliança vocês serão o meu tesouro pessoal dentre todas as nações[...]”.
À parte da ordenação da Páscoa em Êxodo 12, que não tem qualquer relação com ofertas no altar, nenhuma exigência de sacrifícios foi apresentada por Deus aos israelitas até o capítulo 20, quando os Dez Mandamentos foram promulgados, aparecendo a primeira referência a um altar sacrificial, no versículo 24.
Deve-se observar com máximo cuidado que a ênfase toda de Jeremias 7 está em que o culto sacrificial deve ser aceitável perante Deus; mas, para isso, é necessário que quem oferece o culto se aproxime do altar com o coração colocado nas mãos do Senhor, cheio de fé, tendo o propósito sincero de fazer a vontade de Deus. Os versículos 22 e 23 salientam, a seguir, que no mesmo livro que registra o livramento do povo escravizado no Egito, a primeira exigência do Senhor era o compromisso do coração para com a aliança de Deus. Israel devia entender que era um povo santo, chamado para uma nova vida, de total obediência à vontade de Deus. À parte dessa entrega, desse voto da alma de viver para a glória de Deus, nenhum ato do ritual ou do culto formal poderia agradar a Deus.
É fato, pois, que Deus não disse qualquer coisa a seu povo no início – “no dia em que os tirei da terra do Egito” – a respeito de ofertas e sacrifícios. O que o Senhor enfatizou muito foi o compromisso de seus corações com Deus, tendo o firme propósito de obedecer à sua vontade. Sem esse objetivo, os atos religiosos nada significariam senão hipocrisia abominável. Isaías 1:11-17 e Amós 5:21-26 ensinam exatamente esse mesmo princípio”.
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