Data Recente
da Radiação de Fundo Apóia Cosmologias Criacionistas
Em 1965, Arno Penzia e Robert Wilson descobriram a
radiação de fundo (Cosmic Microwave Background – CMB como é conhecida), com uma
variação de intensidade menor que 10% em todas as direções.
Medições desta radiação foram feitas pelos
satélites COBE (COsmic Background Explorer – lançado em 1989) e WMAP (Wilkinson
Microwave Anisotropic Probe – lançado em 2001).
Medições mais precisas foram realizadas através de
um telescópio de microondas a 38km de altitude sobre a Antartica, chamado
BOOMERanG (Balloon Observation Of Millimetric Extragalatic Radiation ANd
Geomagnetics – lançado em 2003).
A energia da
CMB pode ser descrita em termos de temperatura de um corpo negro.
Estudos que se iniciaram na década de 70, mostram
uma temperatura equivalente de 2,73K.
Uma das descobertas recentes mais interessante é
que a CMB parece indicar um plano de referência preferencial, o que não é
inconsistente com o princípio da relatividade (o princípio da relatividade diz
não haver um plano de referência preferencial no sentido de como as leis da
física atuam).
Um observador num plano de referência inerte não
seria capaz de distinguir nenhuma evidência sobre o seu movimento exceto se
compará-lo com um plano de referência preferencial.
As maiores diferenças de temperatura observadas
(anisotropia da radiação de fundo) estão relacionadas com o movimento da Terra
em relação a este plano de referência preferencial, que age como um observador
em movimento acoplado.
Este movimento foi medido como uma velocidade de
370 km/s em direção a Leo, e o da nossa galáxia a cerca de 600 km/s com
respeito a este plano de referência. Estas observações são consistentes com os
modelos relativísticos criacionistas de Humphreys e Gentry, os quais explicam o
estado atual do universo dentro de um quadro de tempo criacionista.
Todavia,
estas observações são inconsistentes com toda a cosmologia do big bang.
Por exemplo, nas cosmologias criacionistas a
distribuição de matéria é proposta como limitada, ao passo que o espaço pode ou
não estar limitado.
O próprio desvio da luz para o vermelho, também,
pode mostrar que nós estamos num plano de referência preferencial.
Uma das implicações desta descoberta é que o
universo pode ter um centro (devido a polariazação da radiação de fundo).
Fonte:
http://www.universocriacionista.com.br/
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