Editora Universitária Adventista
Este é um livro bastante interessante, de leitura
acessível ao leitor médio, que se manifesta de forma bastante desafiadora do
Evolucionismo, sempre com certa ironia ao comentar a posição defendida por
Darwin em seu “A Origem das Espécies”.
Contrapondo-se a uma evolução partindo do inferior
e caminhando em direção ao superior, o autor defende a tese de uma involução
partindo do superior. Daí o título de um de seus capítulos - “A Origem Superior
das Espécies”- que se inicia confrontando essas duas posições. Nesse mesmo
capítulo é discutida a concepção evolucionista da “arvore genealógica da vida”,
que se mostra cada vez mais como uma visão equivocada, pois os fósseis apontam
na realidade para uma “floresta de espécies-tronco”.
Ao examinar a origem diluviana dos fósseis, o autor
analisa a influência exercida pelos pensamentos uniformistas de Charles Lyell
sobre Darwin, e destaca a fragilidade do método adotado por Lyell, que primeiro
elaborou sua teoria para em seguida sair à procura de fatos que pudessem
apoiá-la, e não sendo eles encontrados como evidências favoráveis à teoria,
acabaram sendo rejeitados (isso mesmo: em vez de se rejeitar a teoria,
rejeitaram-se os fatos!).
Passando ao tema central da “Origem Superior do
Homem”, o autor compara as duas proposições: a da “origem superior” do homem,
com a evolução humana a partir de ancestrais simiescos. De passagem, são
considerados interessantes casos, como o da fraude de Ernst Haeckel efetuada
com desenhos tendenciosos de embriões de várias espécies, e o verdadeiro
significado do Homem de Neandertal.
Ao considerar os Gigantes e o Novo Mundo, o autor
destaca as características físicas e mentais do homem antediluviano - os
gigantes. Fala também do significado de alguns ideogramas chineses que apontam para
a concepção do dilúvio bíblico, e faz considerações sobre o “berço da
humanidade”, fazendo menção a numerosos aspectos da civilização moderna que
tiveram sua origem na antiguidade imediatamente posterior ao dilúvio.
Finalmente, é apresentado na Segunda e última parte
do livro o chamado “Projeto Gigante” cujas linhas gerais preconizam o
desenvolvimento de esforços para a descoberta de fósseis humanos antediluvianos
em variados ambientes geológicos.
Trata-se de um livro para-didático indispensável às
bibliotecas de escolas cristãs e a centros de estudos criacionistas.
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