domingo, 12 de março de 2017

INFORMAÇÃO CIENTÍFICA CONTIDA NA BÍBLIA

Carlos F. Steger – Professor e Museólogo da Universidade Adventista do Prata
Ex-Diretor da Sub-sede do Geoscience Research Institute
na Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Professor Carlos
F. Steger.

Que relação tem a Bíblia com a natureza ou com a ciência que estuda a natureza? O livro Educação, p. 124, diz: “O livro da natureza e a Palavra escrita esclarecem-se mutuamente.” “ ... As afirmações ... científicas da Bíblia são confiáveis”. Alguns Exemplos de Declarações Bíblicas de Conteúdo Científico:

A Tamargueira
Abraão plantou tamargueiras em Berseba (Gên. 21:33). O Dr. José Weitz, botânico israelense,
diz: “seguindo seu exemplo, plantamos... dois milhões de mudas. Abraão fez o que era certo, pois ... é uma das poucas árvores que ... prosperam naquelas regiões do Sul, onde a precipitação anual
chega a menos de 150 mm”. (26)

Tamargueiras

O Sangue
Gênesis 9:4 e Levítico 17:11,14 dizem que a vida do animal depende de seu sangue. Somente em 1615 William Harvey descobriu as funções do sangue, descoberta que divulgou desde 1619 em suas conferências, e que publicou em 1628. (27)

Uma só linhagem humana
Durante milênios imperou a opinião de que os seres humanos não eram todos iguais, e que, segundo sua origem, sua nacionalidade, sua condição sociocultural, sua cor ou sua raça (como os negros, por exemplo) podia-se classificá-los em diferentes categorias, algumas superiores (de “sangue azul”, como a nobreza) e outras inferiores (os servos e escravos). No entanto, no primeiro século de nossa era, Paulo afirmou (Atos 17:26) que a “linhagem humana” tinha uma origem comum (“de um só sangue”), o que de fato possibilita as transfusões de sangue que salvam tantas vidas. Os grupos sanguíneos conhecidos são totalmente independentes dos fatores mencionados. (28)

Número de Estrelas
Quando Deus anunciou a Abraão que sua descendência seria tão incontável como as estrelas (Gênesis 15:5 e 22:17),os sábios da época criam que seu número era muito limitado. Deus repetiu a mesma promessa em relação à descendência de Davi em Jeremias 33:22. Ainda no século XX os astrônomos
reconheciam que o número de estrelas “visíveis a olho nu em todo o céu” alcançava somente 6.000. (29) No entanto, falando do universo conhecido, afirma Stephen Hawking que “nossa galáxia é só uma entre as várias centenas de bilhões de galáxias e que cada uma delas contém centenas de bilhões de estrelas”. (30) E pensar que Deus sabe quantas são, e as conhece por seu nome! (Isaías 40:26).


Medidas Exatas
Recentemente, no século XX, especialmente desde que o homem conseguiu lançar sondas espaciais e
satélites artificiais com instrumentos científicos para fora da atmosfera terrestre absorvedora de irradiações (31), as aparentemente simples palavras de Jó, com a pergunta: “Quem ordenou suas
medidas?” (Jó 38:5), referindo-se à Terra, adquirem seu verdadeiro significado.

A localização da Terra no Sistema Solar, seu tamanho e composição que determinam a força da gravidade, sua temperatura, sua atmosfera complexa (troposfera, estratosfera, ionosfera, mesosfera, e exosfera (32)) ou “envoltura gasosa” que tem múltiplas funções, sua velocidade de rotação, a presença da água com suas excepcionais características, a relação entre as superfícies de água e de terra, as leis físicas que a regem, a relação entre a distância e o tamanho da lua, todos são fatores extremamente críticos para a existência da vida na Terra. (33)

Isaías 45:18 diz que “Deus criou a Terra para que fosse habitada”. “As leis da ciência, tal como as conhecemos atualmente, contêm muitas grandezas fundamentais. O fato notável é que estas grandezas parecem haver sido ajustadas sutilmente para tornar possível o desenvolvimento da vida”. (34)

Esfericidade
Mesmo que houvesse escritores antigos, como Lactâncio, que negavam a esfericidade da Terra, (35) a Bíblia já a afirmava em Provérbios 8:27 e Isaías 40:22.

Segundo alguns autores, Colombo inferiu a esfericidade da Terra baseando-se nestas passagens, o que talvez também não tenha sido bem assim. (36) Disse Rodó: “Este livro infundiu em Colombo o pressentimento da descoberta inaudita”. (37) Mason afirma que o que fezColombo tentar a aventura de viajar em direção ao ocidente para chegar à Índia, foi a distância que Cláudio Ptolomeu havia
estabelecido erroneamente ao calcular a circunferência da Terra. (38) O grego Possidônio de Apamea no primeiro século a.C. já havia cometido o mesmo erro ao fazer esse cálculo, em que pese o fato de que um século antes, Eratóstenes de Cirene houvesse calculado corretamente a circunferência da Terra. (39) Colombo não somente seguiu a Ptolomeu, como a Toscanelli, e especialmente ao Cardeal
Pierre d’Ailly em seus cálculos. (40) O mais notável é que os cálculos de Colombo se apoiavam cegamente no livro apócrifo Esdras Quarto 6:42 e 47. (41)


Heliocentrismo
Em que pesem as crenças da antigüidade que afirmavam que a Terra estava fixa e imóvel, sustentada por elefantes, por tartarugas ou pelo gigante Atlas, (42) no Livro de Jó já estava revelado que “a Terra está suspensa no vazio” (Jó 26:7 e 38:6).

Copérnico chegou a essa conclusão em seus escritos concluídos em 1530 (43) (embora tenha publicado o seu livro somente em 1543), (44) expondo o “novo sistema do mundo”, o heliocêntrico, (45) hipótese que já havia sido enunciada por Aristarco de Samos no terceiro século a.C., e que, no entanto, os seus contemporâneos gregos não aceitaram. (46) É interessante notar que Copérnico fala
de “charlatões” que julgariam sua obra “baseados em alguma passagem das Escrituras, deformando-as especialmente para seus propósitos”. (47)

Peso do Ar
Que o ar tem peso, como é dito em Jó 28:25, foi descoberto modernamente em 1643 por Evangelista Torricelli, discípulo de Galileu, ao efetuar a medida da pressão atmosférica. (48)

O Relâmpago
O que os físicos descobriram nos últimos séculos, Jó já afirmava (Livro de Jó 28:26; 38:25): que as descargas elétricas, como o relâmpago, “seguem um caminho”. (49) A aplicação mais conhecida desta descoberta é o pára-raios inventado por Benjamin Franklin em 1752. (50)

A Água
Em Eclesiastes 1:7; Amós 5:8; Jó 26:8; 36:27-28; 38:28 e 37 fala-se do ciclo meteorológico, ou ciclo da água. “Logicamente deveria ver-se aqui – e assim se vê no século XX – o interessante indício de que os hebreus eram acurados e reflexivos observadores que souberam delinear o interessante problema do ciclo da água”. (51)


As Nuvens
Em Jó 37:16 é feita a pergunta: “Tens tu notícia do equilíbrio das nuvens ... ?” sugerindo o que a meteorologia reconhece atualmente, ao classificar as nuvens pela sua forma e aspecto (52), fatores que se levam em consideração para prever certas mudanças climáticas.

A isto podemos acrescentar Mateus 16:2-3 e Lucas 12:54-56, passagens nas quais Jesus faz referência ao conhecimento empírico de seus contemporâneos, baseado na observação e na experiência, para prever o tempo. Já na época em que foi escrito Eclesiastes, reconhecia-se que, apesar de toda a experiência em relação ao clima, este não era de todo confiável (Eclesiastes 11:4), como ainda acontece com os prognósticos meteorológicos. (53)

Transporte hídrico
Em Jó 26:8 usa-se uma expressão muito ilustrativa ao dizer que Deus “prende as águas em densas nuvens, e as nuvens não se rasgam debaixo delas”. Talvez alguém veja aqui alguma alusão à crença da antiguidade de que as nuvens eram odres, recipientes que eram quebrados pelos deuses para que caísse a chuva. Jó 36:27 opõe-se a essa interpretação ao declarar que Deus transforma “o vapor em chuva”. (54) Se lermos com atenção, descobriremos que a ênfase da primeira passagem se refere ao fato de tal quantidade de água, como a que as nuvens contêm, poder permanecer em suspensão por muito tempo e percorrer grandes distâncias antes de cair.


O Firmamento
Jó 37:18 fala dos “céus” (55), “envoltura gasosa” do planeta, “estendidos firmes como um espelho”, o que nos recorda a palavra firmamento.

Segundo a ciência contemporânea, os diferentes “matizes” de cor azul do céu devem-se à espessura das camadas de ar (56) dessa “envoltura”, porque o espaço extraterrestre é negro. (57)

Genética
Será o Salmo 139:16 uma referência ao código genético, descoberto em nosso século? Desde a década de 1920 os pesquisadores têm trabalhado febrilmente para decifrar este código. (58)

Liberação de Energia
A descrição profética que fazem as passagens de II Pedro 3:10 e 12 pode ter sido considerada fantasiosa até a algumas décadas. Unindo as duas passagens poderíamos ler: “Os céus incendiados serão desfeitos e passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; sendo queimados se fundirão, e a terra e as obras que nela existem serão atingidas”.

Atualmente, desde que em 1945 foram lançadas as bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki (59), esta descrição assume novo vigor ao mencionar as manifestações luminosas, sonoras e térmicas da liberação de energia. (60)

O Vento
O comportamento do “vento” é mencionado em várias passagens como “intrigante” (61).

Embora os meteorologistas já houvessem descoberto os “caminhos” do vento, muitos aspectos dele ainda eram incógnitas tratadas com suposições, até a Segunda Guerra Mundial. (62)

Granizo
Jó fala da origem e formação do granizo como um enigma. (63) Ainda em 1962 Battan reconhecia: “Até agora não temos respostas satisfatórias ... Não faz muitos anos, a maioria das idéias sobre esse tema não passava de simples conjecturas”. (64) Atualmente, a ciência nos pode dar uma explicação a esse respeito. (65) Relacionada com o granizo, está a descoberta de que muitas nuvens altas são formadas por partículas de gelo, e um dos fenômenos que o revela são os “halos” que podem adotar diferentes aspectos. (66)

Precipitação
Em Jó 28:26 são mencionadas as “leis para a chuva” (A Bíblia de Jerusalém diz que Deus pôs “leis para a chuva”). Mais recentemente, em 1880, Aitken demonstrou que o vapor d’água das nuvens se condensa sobre “núcleos”, chamados por isso de “núcleos de condensação”, para que se formem as
gotas que caem na terra como chuva. (67) Além desta condição essencial, há outras que devem cumprir-se para que se produza a precipitação, que a meteorologia continua pesquisando. (68)
Obedecendo às leis da chuva, pode-se mencionar o fenômeno óptico do “arco-íris”, relacionado com a mesma (69).

A Neve
Outro desafio para os sábios da antiguidade era a neve. Assim, Jó 38:22 fala sobre os “depósitos da neve”. Outras passagens referem-se ao mesmo tema, ou às características especiais da neve. (70)

“Nos primeiros anos da década de 30, o famoso meteorologista norueguês Tor Bergeron propôs uma teoria sobre as precipitações (de chuva e neve), a qual ainda se considera válida em sua maior parte”. (71)


Mecânica Celeste
Em Jó 38:33 Deus lhe pergunta: “Sabes tu as ordenanças dos céus ... ?” (72) Com certeza a referência é feita à composição do universo e às leis que o regem. À passagem citada podemos agregar Jó 9:9; 38:31 e 32; Salmo 148:3-6, onde são nomeadas algumas constelações conhecidas desde a antiguidade.

À medida que a cosmografia ampliava a descrição do universo, a cosmologia ia ajustando a interpretação dos grandes princípios que o regem. Podemos dividir a história da cosmologia em três partes. A anterior a Newton, de Newton a Einstein, e a posterior a este. Antigamente, a cosmologia se guiava por certos princípios intuitivos, que foram abandonados diante das idéias de Galileu, (73) e das leis de Kepler, (74) até que Newton, “o fundador da Mecânica Celeste”, descobriu a célebre lei da
“Gravitação Universal” que leva seu nome, exposta em seu livro “Principia” publicado em 1686. (75) Desde esse momento foi possível explicar fenômenos astronômicos intrigantes, (76) assim como predizê-los. Finalmente, desde Einstein, que introduziu o conceito da “quarta dimensão, o tempo”, com sua teoria da relatividade, (77) a cosmologia entrou em sua fase atual.


E as leis que regem o cosmos? À medida que o homem fez incursões no universo com seus recursos científicos e técnicos, reconheceu que este responde a leis cada vez mais complexas. O cientista S. Hawking, uma das mentes mais notáveis atualmente, diz: “A ciência parece haver descoberto um conjunto de leis que ... nos diz como evoluirá o universo... Estas leis podem ter sido ditadas originalmente por Deus ... Toda a história da ciência tem consistido numa compreensão gradual
de que os fatos não ocorrem de uma forma arbitrária, mas que refletem uma certa ordem subjacente, a qual pode estar ou não divinamente inspirada”. “As leis da ciência, tal como as conhecemos atualmente, contêm muitas grandezas fundamentais ... O fato notável é que os valores dessas grandezas parecem ter sido ajustados sutilmente para tornar possível o desenvolvimento da vida”. (78)

Outros temas seriam:
O comportamento paradoxal da água, que ao resfriar-se abaixo de 4° C, se dilata em vez de contrair-se como as demais substâncias. Qual será o propósito disto? (Jó 37:10; 38:30).

O desenvolvimento embrionário do ser humano, de maneira maravilhosa, segundo Salmo 139: 13-17; 71:6; Jó 10:9-13.

As medidas profiláticas para a prevenção das enfermidades, constantes de Levítico 11:32-43; 13:1-13.

Certamente, ainda existem afirmações bíblicas que constituem um desafio para a pesquisa científica. O fato de haver contínua pesquisa científica é a melhor evidência do reconhecimento de não termos ainda respostas a todas as questões que a natureza requer da ciência.

Notas e Referências
Se não indicado ao contrário, usou-se a Bíblia traduzida por João Ferreira de Almeida, edição
revista e atualizada.

(26) Keller, W. (1957), E a Bíblia Tinha Razão. Edições Melhoramentos, 3ª ed., 1958, S. Paulo,
p. 358.
(27) Belmes, P. G. e L. G. Belmes. (1956), Salvadores de la Humanidad. Buenos Aires, Ed. Anaconda, pp. 26, 28.
(28) Guyton, A C. (1995), Tratado de Fisiología Médica. 8ª ed. Madrid, Interamericana MacGraw-
Hill, p. 402.
(29) Loedel, E. e S. De Luca. (1949), Cosmografía. 3ª ed. Buenos Aires, Angel Estrada,p. 59.
(30) Hawking, S. W. (1988), Uma Breve História do Tempo. Rocco. Rio de Janeiro, 1997, p. 63.
(31) Além da conhecida astronomia óptica e da radioastronomia, surgiram a astronomia infravermelha, a ultravioleta, a dos raios X e a dos raios gama. Pailer, N. (1996), Neues aus der
Planetenforschung. Unerwartete Ergebnisse durch Weltraumsonden. 3ª ed. Neuhausen-Stuttgart, Hänssler-Verlag, p. 3.
(32) Petterssen, S. (1962), Introducción a la Meteorología. 3ª ed. Madrid, Espasa-Calpe, p.26 Medina, M. (1976) Iniciación a la Meteorología. Panorama actual de la Ciencia del Tiempo. 4ª ed. Madrid, p. 245.
(33) Ritland, R. M. (1972), En busca de un sentido para la naturaleza. Ldor. S. Martín, Ed. C.A.P.,
pp. 65-82.
(34) Hawking, p. 176 e seguintes. “Seria muito difícil explicar porque o universo deveria ter começado justamente desta maneira, exceto se o considerarmos como um ato de um Deus que pretendesse criar seres como nós.” Id., p.179.
(35) Copérnico, N. (1965) Las Revoluciones de las Esferas Celestes. Libro 1º. Introducción y
notas de Alejandro Koyré, Buenos Aires. EUDEBA, p. 44.
(36) Aparentemente não eram estas passagens as que inspiravam Colombo já que em seus dias a redondeza da Terra era “a doutrina geralmente aceita por cristãos, mouros e judeus”. Pode-se deduzir que Colombo apoiava a ideia, das notas marginais que fez a esse respeito em seu “livro favorito, ‘Ymago Mundi’ do Cardeal d’Ailly, chanceler da Universidade de Paris”, que afirmava a esfericidade da Terra. Madariaga, S. de (1952), Vida del muy Magnífico señor don Cristóbal Colón. 5ª ed., México. Editorial Hermes, p. 143.
(37) Rodó, J. E. (1956), Obras completas. 2ª ed. Buenos Aires, Ed. Antonio Zamora, p. 338.
(38) Mason, pp. 61, 62.
(37) Idem, pp. 58, 59.
(40) Toscanelli cria que a distância da Espanha até a Índia, indo em direção ao leste era menor do que realmente era. Colombo compartilhava essa opinião e estimou esta distância como sendo ainda menor, baseando-se especialmente no livro do Cardeal d’Ailly. Por isso opina: “com bom vento se pode cruzar este mar em poucos dias.” Madariaga, p. 144.
(41) O argumento escrito por Colombo aos reis, diz: “ajuda-me o dizer de Esdras Quarto, Capítulo 6, que diz que as seis partes do mundo são de terra seca, e uma é de água, livro aprovado por Santo Ambrósio em seu Hexamenon, e Santo Agostinho”.
(42) Dolmage, C. C. (1915-1918), El universo al día. Barcelona, Sociedad General de Publicaciones, p. 18.
(43) Copernico, p. 14. “Introducción de Alejandro Koyré.
(44) Idem, p.18.
(45) Loedel, De Luca, p. 311. Copérnico “em ‘De Revolutionibus Orbium Coelestium’ expõe
um novo sistema do mundo”. Já em 1514 havia proposto este sistema, segundo Hawking p. 20.
(46) Boido, G. (1996), Noticias del planeta Tierra. Galileo Galilei y la revolución científica. Buenos Aires. “A. Z.” Editora, p. 24. Mason, pp.57-59. Moulton, F.R. e J.J. Schiffers. (1947), Autobiografía de la Ciencia. México, Fondo de Cultura Económica, p. 13.
(47) Copernico, p. 94. A nota de A. Koyré esclarece que “As passagens geralmente citadas contra o movimento da Terra são as seguintes: Salmos, IX, 9; XII, 12; Eclesiastes, XXV, 25”. Dos três textos o único que encontramos é o Salmo 9:9 que, na versão de Torres Amat fala da redondeza da Terra.
(48) Fernandez, J. S. e E. E. Galloni. (1960), Física Elemental, Tomo I, 5ª ed. Buenos Aires, Editorial Nigar, p. 245. Mason, p. 315. A pressão atmosférica se mede com o barômetro, e no século XVII Galileu demonstrou que os gases têm peso. Maiztegui, A.P. e J.A. Sábato. (1958), Introducción a la Física. Tomo I., 7ª ed. Buenos Aires, Editorial Kapeluz, p. 59. Medina, pp. 20 e 21.
(49) Fernandez, J. S. e E. E. Galloni. (1958), Física Elemental, Tomo II, 5ª ed. Buenos Aires,
Editorial Nigar, pp. 441 e 442. Fleuchtner, H-J (1958), Tú y el Tiempo. Vision de la moderna
meteorología y de sus principios científicos, Barcelona, Editorial Labor, pp. 234 e 235 explica como se produz o “caminho” para o raio.
(50) García Font, J. (1968), Historia de la Ciencia. 3ª ed. Barcelona, Ediciones Danae, pp 392 e 393.
(51) Cailleux, A. (1972), Historia de la geología. 2ª ed. Buenos Aires, EUDEBA p. 33.
(52) O primeiro a propor uma classificação das nuvens foi Luke Howard em 1803. Battan, L. J (1965) Física y siembra de nubes. Buenos Aires, EUDEBA, CAP. 4. Petterssen, pp. 63-73. Flechtner pp. 218-222.
(53) Medina, pp. 13 e 77
(54) Flechtner, pp. 223-229.
(55) “Extendeste ... os céus, firmes como um espelho fundido”, leva a pensar em firmamento,
expressão usada com freqüência. Em Gênesis 1: 7:, 8 podemos entender que as expressões: expansão – “céus”, se refere à envoltura gasosa que rodeia nosso planeta (atmosfera, ionosfera ...) que nos protege dos raios cósmicos, dos raios X, dos raios gama e dos raios ultravioletas, assim como do
bombardeio dos meteoros, etc. provenientes do espaço extraterrestre. Notemos que Isaías 40:22; 42:5 faz referência a que Deus “estende os céus como cortina”, essa cortina feita no segundo dia da criação, que como um escudo protege os seres vivos da Terra e lhes proporciona os elementos necessários para o intercâmbio gasoso desses seres. Porque se analisarmos a expressão “céu” na Bíblia, descobrimos que aparentemente existem três diferentes tipos de “céus”. O primeiro seria o
designado como “céus”, e que já explicamos, o segundo poderia ser o espaço extraterrestre ou
interestelar, exterior a nosso céu, designado como “céus dos céus” em algumas passagens, e o terceiro (II Cor. 12:2) seria “o lugar onde está o trono de Deus, Sua residência”, se assim pudermos dizer do nosso ponto de vista humano. Ampliamos o tema ao tratar a expressão “céus” de Gênesis 1.
(56) Loedel-De-Luca, p. 10 Em última instância se deve às partículas que o ar da “envoltura gasosa” contém. Flechtner p. 77.
(57) Cernan, E. e D. Davis. “El último hombre que pisó la luna”, Selecciones del Reader’s Digest. Tomo CXVII, 700, Março 1999, pp 133 e 134.
(58) De Robertis, E. D. P. e E. M. F. De Robertis. (1985), Biología Celular e Molecular. 10ª ed.
Buenos Aires, Librería “El Ateneo”, p. 436 e seguintes. Projeto GENOMA, criado pela “Human Genom Organisation” com o fim de decifrar os três bilhões de pares de bases do DNA humano, nos quais foram identificados 30.000 genes relacionados a determinados órgãos e 700 genes relacionados a doenças hereditárias específicas, segundo Barthell, A. G. W. “Hugo desenrolla el hilo de la vida”,
Deutschland, 3 junho 1996, p. 20.
(59) Philberth, B. (1962), Christliche Prophetie und Nuklearenergie. 2ª ed. Nürnberg. Glock und
Lutz, p. 105.
(60) Efron, A. (1971), El Mundo de la Energía Nuclear. Buenos Aires. Editorial Bell, p. 68. Uma
explosão nuclear tem um triplo efeito; 1 – Onda de choque; 2 – O calor e a matéria; 3 – As partículas radioativas. Medina, p. 236.
(61) Ecl. 1:6; Sal. 148:17; 148:8.
(62) Medina, p. 28 e cap. 5. Petterssen, p. 199 fala da lei do vento.
(63) Jó 38:22,29 e 30; Sal.147:17; 148:8.
(64) Battan, pp. 86, 88, 89.
(65) Medina, pp. 151-153.
(66) Flechtner, p. 245. Jó 38:29 faz referência ao desconhecido “ventre de gelo”. Sal. 147:16.
(67) Esses “núcleos de condensação” basicamente podem ser de três classes: pó, sais e produtos da combustão, Battan, cap. 2. Petterssen pp. 73-75, 89-93. Fletchner pp. 52-54, 207-209.
(68) Battan, capítulo 6. Flechtner, p. 223. Petterssen, p. 63, 76.
(69) Gên. 9:13, 14 e 16; Eze. 1:28; Apoc. 4:3 e 10:1. É um fenômeno estudado pela óptica. “As
cores formosas do arco-íris devem-se à dispersão da luz do sol nas gotas d’agua enquanto está
chovendo.” Maiztegui, A. P. (1958) Introducción a la Física. Tomo II. 5ª ed. Buenos Aires, Editorial
Kapelusz, p. 95. Fechtner, p. 244. (Ver também Folhinha Criacionista número 8, SCB, 2001).
(70) Jó 37:6; 24:19; Sal. 147:16; 148:8. A neve é referida em Prov. 25:13; Jer. 18:14; Sal. 51:7; Isa. 1:18.
(71) Battan, pp. 57, 71-75, 85. Flechtner, p. 223. Petterssen, pp. 63 e 76.
(72) Bíblia de Jerusalém, (1967), Bruxelas, Desclée de Brouwer.
(73) Em 1609 Galileu começou suas observações, que confirmaram o heliocentrismo, dando “o golpe mortal à teoria aristotélico/ ptolomaica”. Hawking, p 21.
(74) Loedel – De Luca, pp. 317-321. Hawking, p. 21.
(75) Loedel – De Luca, pp. 584, 323. Em 1687 Newton publicou “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, provavelmente a obra mais importante publicada nas ciências físicas em todos os tempos”. Hawking, p. 21.
(76) Laplace, por exemplo, abordou em sua “Mecánica Celeste” um interessante problema que abordava as desigualdades das órbitas de Júpiter e de Saturno. O movimento de Júpiter era mais lento e o de Saturno mais rápido do que se esperava. Em conseqüência de repetidas aproximações um dos planetas empurra periodicamente o outro para frente, e ao mesmo tempo é empurrado para trás de forma alternada num período de 929 anos, segundo demonstrou Laplace. Papp, D. e J. Babini. (1955), Panorama general de historia de la ciencia. Tomo VIII. El siglo del Iluminismo. Buenos Aires, Espasa
Calpe, Arg., pp. 44 e 45.
(77) Hawking, pp. 74, 42, 43, 55.
(78) Idem, pp. 164, 167.

Nota da Redação. Este extrato é parte de um artigo mais abrangente do autor, intitulado: “Confiabilidade da Bíblia em Temas não Teológicos”, utilizado especialmente para palestras a estudantes

Fonte: Ciência das Origens 4

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