Por Dr. Thomas G. Barnes
Se necessita de apenas uma prova de uma idade jovem
para a Lua ou para a Terra para refutar completamente a doutrina da evolução.
Fundado em postulados razoáveis, grande âmbito de dados observacionais, e leis
fundamentais da física contém prova de que a Lua e a Terra são extremamente
jovens para a presumida evolução ter acontecido.
Há uma prova física de fácil compreensão de que a
Lua é muito jovem para a idade evolutiva presumida. Através das leis da física
pode-se demonstrar que a Lua está se afastando da Terra. Pelas mesmas leis
pode-se demonstrar que a Lua nunca teria sobrevivido uma proximidade da Terra
de menos que 11.500 milhas (18.500km).
Aquela distância é conhecida como o limite de
Roche. (1) As forças relativas á maré da Terra em um satélite das dimensões da
Lua romperiam o satélite em algo como os anéis de Saturno. Portanto, a Lua em
afastamento nunca esteve mais próxima da Terra do que este valor.
A atual velocidade de afastamento da Lua é
conhecida. Se se multiplica esta velocidade de afastamento pela idade evolutiva
presumida, a Lua estaria hoje muito mais distante da Terra do que é, mesmo até
quando se tivesse partido da superfície da Terra. Não poderia ter retrocedido
para nada próximo ao que exigiria a idade da doutrina da evolução. Não há ainda
nenhuma explicação alternativa sustentável que renderá uma idade evolutiva de 4
bilhões de anos, ou mais, para a Lua. Esta é uma prova das mais simples que a
ciência pode prover de que a Lua não é tão velha quanto se reivindicou.
De que forma o evolucionista reconcilia esta prova
de que a Lua é demasiadamente jovem para a presumida evolução poder ter
acontecido? Este conhecido limite dinâmico no sistema Terra-Lua é um grande
problema para os evolucionistas formados.
Robert C. Humes na introdução do seu livro
"Introdução á Ciência Espacial" (John Wiley, 1971) reconhece o
problema e afirma que "Todo o assunto da origem da Lua deve ser
considerado altamente especulativo".
Dr. Louis B. Slichter, Professor de Geofísica no
Massachusetts Institute of Technology trata este problema em grande detalhe e
conclui que "a escala de tempo do sistema Terra-Lua ainda apresenta um
grande problema. (2)
Acontece que a fricção relativa á maré Terra-Lua
causa uma redução da taxa de giro da Terra. O Lord Kelvin usou aquela taxa de
giro variável, assumiu uma Terra inicial em estado de fusão, e provou que a
Terra não pudesse ter um bilhão de anos, ou a forma da presente Terra seria
diferente. (3)
Consequentemente, partindo de considerações
teóricas e observacionais, há duas provas de que o sistema Terra-Lua não pode
ser tão velho quanto um bilhão de anos.
* A taxa de afastamento e distanciamento Terra-Lua
refuta a idade longa.
* A forma da Terra refuta a idade longa.
Espessura da
Camada de Pó Lunar
As predições pré-alunissagem de cientistas
evolucionistas deram grande preocupação aos astronautas. Pelas predições deles,
devido a uma presumida idade de 4,5 bilhões de anos para a Lua e a taxa de
afluência de pó e os processos físicos lunares de decomposição de rochas, os
astronautas poderiam ser perdidos em uma espessa camada de pó na Lua. (4)
Felizmente as predições evolutivas de grande espessura de camada de pó estavam
erradas. Nossos astronautas não se perderam na "areia movediça"
predita de pó acumulado na Lua. As predições dos criacionistas de apenas uma
camada fina de pó estavam corretas.
Esta falsa predição de cientistas evolucionistas dá
apoio à contenção do autor de que a doutrina da evolução é uma barreira para o
progresso da ciência. Mais apoio pode ser achado para aquela contenção nos
contínuos resultados negativos das experiências evolutivas para descobrir as
presumidas "evoluídas formas de vida" no espaço. Aparentemente um dos
astronautas considerou que o laboratório receptor lunar foi um desperdício de
tempo e dinheiro. Ele se ofereceu comer um pouco daquele pó para contestar a
noção de que existem bactérias evoluídas na Lua. Dever-se-ia lembrar
cuidadosamente que os grandes sucessos do programa espacial da NASA, da qual
nós todos nos orgulhamos, foi tornado possível pelos tremendos avanços de
tecnologia, não através de ciência evolutiva. Aquela tecnologia é fundada nas
leis comprovadas da física e química e desenvolvimentos dos vários campos da
engenharia.
Evidência
Radiométrica de Criação Rápida
Dr. Robert V. Gentry tem evidência radiométrica de
que a fundação rochosa da crosta terrestre foi formada em estado frio e não em
condição fundida. Um estado inicial frio da Terra dá apoio a uma idade jovem
para a Terra. A pesquisa dele envolve o estudo de halos pleochróicos (esferas
coloridas) produzidos pelo decaimento radioativo do Polônio 218. Ele analisou
cem mil destes halos em rochas graníticas que tinham sido tiradas de
profundidades consideráveis da superfície da Terra e de todas as partes do
mundo.
Duas conclusões muito importantes foram tiradas
desta pesquisa.
* O Polônio 218 era primordial, quer dizer, este
elemento radioativo estava no granito original.
* Pelo fato de que os halos só podem ser formados
nos cristais do granito, e a meia-vida do Polônio 218 ser de apenas 3 minutos,
o granito teve que estar frio e cristalizado originalmente. Caso contrário o
Polônio 218 teria ido antes de o granito fundido ter se esfriado. Levaria um
tempo longo por demais para uma Terra fundida se esfriar.
A conclusão final pode ser resumida nesta citação
de sumário de um dos documentos técnicos de Gentry: "A evidência simples
dos halos é de que a fundação rochosa da crosta terrestre foi formada
sólida". Pode ser demostrado que halos em outros minerais dão igualmente
evidência surpreendente de uma Terra jovem. (5)
Basta ler alguns dos artigos técnicos de Gentry
para ver como ele estabeleceu claramente a conclusão dele de que o Polônio 218
era primordial. Isto, em si mesmo, apresenta problemas para datação
radiométrica convencional. Os postulados de datações radiométricas
convencionais não concordariam com este estado inicial que Gentry identificou.
Evidencia
Magnética de uma Terra Jovem
O conhecido decaimento do campo magnético da Terra
e a perda inexorável de sua energia apontam claramente para um fim iminente e
inevitável do campo magnético da Terra. Uma publicação do Departamento de
Comércio lista avaliações da força do imã dipolo da Terra (seu imã principal)
desde que Karl Gauss fez a primeira avaliação em 1830. Esta publicação declara
que a taxa de diminuição é de aproximadamente 5% em cem anos. Afirma então
quese o decaimento continuar o campo magnético desaparecerá em A.D. 3991. (6)
Este decaimento tem alguns efeitos ambientais
prejudiciais. O campo magnético da Terra se estende no espaço ao redor da
Terra. Isto provê um escudo protetor contra raios cósmicos e vento solar. A
meia-vida de deterioração do campo magnético é de 1400 anos (Isto significa que
a cada 1400 anos sua força cai pela metade). A força deste campo é agora só
aproximadamente um terço tão forte quanto estava no tempo de Cristo. Radiação
mais prejudicial está penetrando até a superfície da Terra. Esta é uma
degradação irreversível de nosso ambiente.
Horace Lamb predisse este decaimento em um artigo
teórico, em 1883, sobre a fonte do campo magnético da Terra. Retrocedendo no
tempo, pela teoria dele e á taxa de decaimento atualmente conhecida, e
assumindo a máxima força inicial plausível, põe um limite de idade no imã da
Terra de apenas alguns mil anos. (7)
Geólogos evolucionistas assumem que deve haver
algum tipo de mecanismo de dínamo que sustenta o imã da Terra. Ninguém, porém,
ainda propôs uma teoria aceitável para tal dínamo. Supõe-se também que aquele
mecanismo pode inverter a polaridade do imã da Terra. Eles assumem que este imã
não tem se deteriorado continuamente mas inverteu muitas vezes de um lado para
outro por bilhões de anos.
Eles têm que se agarrar a uma idade longa ou é o
golpe de morte para toda a teoria da evolução.
Fenômenos de reversão são "lidos" para
dentro das pedras magnetizadas acessíveis na crosta terrestre. A literatura
mostra reais problemas e algumas auto-contradições com estas interpretações.
(8)
Conclusões
A idade da Terra e da Lua não podem ser tão velhas
quanto requerer a doutrina da evolução, como foi mostrado, quando são aplicadas
as grandes leis da física a observados fenômenos de grande escala, como:
1) A taxa de afastamento da Lua e o limite de
Roche.
2) A taxa de rotação mais rápida de Terra no
passado.
3) A taxa de formação de pó lunar.
4) O decaimento do campo magnético da Terra.
5) Os halos pleochróicos na fundação rochosa da
crosta terrestre.
Referências:
1. Whitcomb, John C. e Donald B. DeYoung, A Lua,
Sua Criação, Forma e Significado, BMH Livros, Winona Lake, Indiana, pág. 41.
2. Slichter, Louis B., "Efeitos Seculares de
Fricção Devido à Maré na Rotação da Terra, "Jour. Geoph. Res., 1964, Vol.
8, No. 14, pp. 4281-4288.
3. Barnes, Thomas G., ICR Impact No. 16.
4. Slusher, Harold S., "Idade do Cosmo",
Monografia Técnica. Instituto para Pesquisa da Criação, 1980 p.41.
5. Gentry, Robert V., "Revisão Anual de
Ciência Nuclear" Vol. 23, 1973 pág. 247.
6, McDonald, Keith L. e Robert H. Gunst, "Uma
Análise do Campo Magnético da Terra de 1835 a 1965. Julho de 1967. Essa Rept
Técnico. lER 1. Imprensa do governo dos E.U.A. Washington. D.C., Tabela 3, pág.
15.
7. Barnes, Thomas G., Origem e Destino do Campo
Magnético da Terra, Monografia Técnica, Instituto para Pesquisa da Criação,
1973.
8. Barnes, Thomas G., Perda do Campo Magnético da
Terra, Impact No. 100 Instituto para Pesquisa da Criação.
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