Ele foi
sucedido como rei pelo seu filho.
II Rs 24:6 - E Jeoaquim dormiu com seus pais; e Joaquim, seu filho, reinou
em seu lugar.
Ele não teve
sucessor.
Jr 36:30 - Portanto, assim diz o SENHOR acerca de Jeoaquim, rei de Judá:
Não terá quem se assente sobre o trono de Davi, e será lançado o seu cadáver ao
calor de dia e à geada de noite.
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Descontradizendo:
Gleason Archer descontradiz:
"O
principal ponto dessa sentença sobre Jeoaquim (que acabara de rasgar as
profecias escritas de Jeremias, atirando-as ao fogo) era que ele não teria uma
dinastia que lhe sucedesse no trono. O cumprimento dessa condenação, aconteceu
em 597 a.C., quando Jeoaquim morreu: seu filho Joaquim reinou em Jerusalém
durante meros três meses, antes de cair sob o cerco das tropas de
Nabucodonosor. É provável que nem tivesse havido cerimônia de coroação oficial
dado o período de intranquilidade, em que prosseguia o estado de sítio.
Contudo, àquele filho não foi permitido permanecer no trono de Judá a partir de
então; antes, foi Zedequias, seu tio, que se instalou como rei vassalo do
império caldeu, sendo Joaquim levado para o exílio na Babilônia, de onde jamais
regressaria.
Deve-se
observar que, quando o verbo hebraico yasab ("sentar-se entronizado")
é empregado para um rei, implica certo grau de permanência, em vez de um
período curto de noventa dias. Sendo filho de Jeoaquim, Joaquim não teve
permissão de sentar-se no trono nem continuar a dinastia davídica. Ao contrário
foi removido; e nenhum filho ou descendente seu teve jamais permissão de reinar
como rei, a partir de então, no trono de Davi. Zorobabel talvez tivesse
ascendência em Joaquim, por meio de Sealtiel e exercesse um papel de liderança
após a restauração dos exilados que voltaram da Babilônia. Todavia, jamais
exerceu o cargo de rei. (Os últimos reis judaicos dos séculos II e I a.C.,
chamados hasmoneanos, eram tribo de Levi e nenhuma conexão tiveram com
Jeoaquim)".
Fonte:
Gleason Archer, “Encliclopédia de Temas Bíblicos”, editora Vida, pg.235.
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