quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Concebido por estupro, pastor é grato por não ter sido abortado pela mãe: “Fui amado”.

Aos 17 anos, a mãe do pastor Gary Moore sofreu um estupro e engravidou. Depois de recusar o aborto, foi expulsa de casa pelos pais — ainda assim, criou seu filho com muito amor.



O pastor britânico Gary Moore poderia ter inúmeros motivos para se tornar um homem repleto de amargura e sentimentos de rejeição — seu nascimento foi fruto do estupro de sua mãe.

No entanto, em meio ao trauma causado pelo abuso, a mulher tomou uma das decisões mais importantes de sua vida. Ela escolheu amar e permanecer com a criança no ventre. "Deus salvou a minha vida, mesmo antes de eu nascer", declarou o pastor em um depoimento publicado pelo Christian Institute, no dia 6 de julho.

Aos 17 anos, a mãe de Gary sofreu um estupro no banco de trás de um carro. Ao descobrir que estava grávida, seus pais pediram para a jovem abortar, mas ela não concordou. Sua recusa resultou em sua expulsão da casa.

"Ela tomou a decisão de me manter, e isso deve ter sido extremamente difícil para ela, quando existia a opção de me abortar e permanecer em sua casa", relatou o pastor.

Mesmo afastada da família, a mãe de Gary conseguiu criar seu filho com muito amor. “A impressão que eu tinha dela era que eu era amado e apreciado, não importa o que eu tivesse feito”, disse ele. “Ela me amava, independentemente de qualquer coisa".

Gary disse que passou a adolescência sem saber em quais circunstâncias ele foi concebido. Ele lembra que, às vezes, percebia sua mãe olhando fixamente para ele, mas nunca soube o porquê.

"A partir do momento em que soube de tudo, a minha atitude com ela mudou, porque eu pensei: ‘Uau, que grande mãe ela realmente é. Ela decidiu me manter, apesar de todas as probabilidades, e me amou tanto que não se importou’”, afirmou Gary.

Gary conta que nunca poderá retribuir o presente da vida, recebido de sua mãe. "Eu vivi uma vida tão preenchida", disse ele. "Eu posso olhar para trás e pensar: 'Se eu tivesse sido abortado, nenhuma destas coisas teriam acontecido comigo".

Hoje em dia, atuando como pastor, Gary tem encorajado outras mulheres que estão na mesma circunstância a manter seu filho vivo.


"Tenha o bebê. Aquela pequena criança, menino ou menina, vai ter uma vida cheia de sonhos, ser capaz de cantar, sorrir, amar. Vamos dar a essa criança o verdadeiro presente da vida, porque vale a pena", declara.

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