Sim:
Sl 44:21 – ”porventura, não conhecerá
Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração”.
Sl 139:2-3 – ”Tu conheces o meu assentar e
o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar e o meu
deitar; e conheces todos os meus caminhos”.
At 1:24 – ”E, orando, disseram: Tu,
Senhor, conhecedor do coração de todos, mostra qual destes dois tens
escolhido,”
Não:
Não:
Dt 8:2 – ”E te lembrarás de todo o
caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos,
para te humilhar, para te tentar, para saber o que estava no teu coração, se
guardarias os seus mandamentos ou não”.
Dt 13:3 – ”não ouvirás as palavras
daquele profeta ou sonhador de sonhos, porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos
prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, com todo o vosso coração e com
toda a vossa alma”.
II Cr 32:31 – ”Contudo, no negócio dos
embaixadores dos príncipes da Babilônia que foram enviados a ele a perguntarem
acerca do prodígio que se fez naquela terra, Deus o desamparou, para tentá-lo,
para saber tudo o que havia no seu coração”.
Descontradizendo:
Há dois tipos de saber: O saber teórico e abstrato ou impalpável, e o
saber prático e experimental.
Quando a Bíblia fala que Deus conhece o coração do homem, está dizendo
que na sua Onisciência Divina nada lhe pode fugir do conhecimento absoluto que
tem de todas as coisas. Porém, apesar de Deus saber todas as coisas,
experimentalmente, uma parte de este conhecer somente se concretiza quando o
homem vivencia de fato a situação.
Conclusão:
Dentro disso, acontecem três coisas:
1. Deus não julga erros por meio de sua onisciência, e sim erros cometidos no tempo e na história. Imagine você sendo julgado por algo que nem cometeu ainda. Deus então alegaria: “Você não fez, mas eu digo que faria!”. Isto faz algum sentido?
2. O conhecer aqui significa que, apesar de Deus saber de antemão o que ocorreria, experimentalmente, Ele ainda não tinha conhecido. Isto não é um limite imposto à Deus. Pois se trata de uma relação do Deus infinito e eterno com o homem finito e temporal. Deus na sua eternidade precisa “esperar” e até mesmo se limitar ao homem dentro do seu limite temporal. Deus precisa esperar a atuação do que Ele antevê para que diante disso possa agir.
3. Uma terceira questão que acontece diante disto, é que o povo não conhecia de fato o que havia em seu coração. Apenas a experiência do deserto revelaria a eles o que havia em seus corações. O conhecer aqui tem mais a ver com o povo conhecer, do que Deus de fato conhecer. Deus já sabia, porém eles não. E apesar de Deus conhecer, experimentalmente isto só ocorreu de fato quando o povo vivenciou a situação.
Conclusão:
Dentro disso, acontecem três coisas:
1. Deus não julga erros por meio de sua onisciência, e sim erros cometidos no tempo e na história. Imagine você sendo julgado por algo que nem cometeu ainda. Deus então alegaria: “Você não fez, mas eu digo que faria!”. Isto faz algum sentido?
2. O conhecer aqui significa que, apesar de Deus saber de antemão o que ocorreria, experimentalmente, Ele ainda não tinha conhecido. Isto não é um limite imposto à Deus. Pois se trata de uma relação do Deus infinito e eterno com o homem finito e temporal. Deus na sua eternidade precisa “esperar” e até mesmo se limitar ao homem dentro do seu limite temporal. Deus precisa esperar a atuação do que Ele antevê para que diante disso possa agir.
3. Uma terceira questão que acontece diante disto, é que o povo não conhecia de fato o que havia em seu coração. Apenas a experiência do deserto revelaria a eles o que havia em seus corações. O conhecer aqui tem mais a ver com o povo conhecer, do que Deus de fato conhecer. Deus já sabia, porém eles não. E apesar de Deus conhecer, experimentalmente isto só ocorreu de fato quando o povo vivenciou a situação.
"Dizer que Deus "não precisaria ter
realizado a experiência" é dizer que, pelo fato dele saber, a coisa
conhecida por Deus não precisaria existir".
C. S. Lewis
C. S. Lewis
Pipe
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