1. Acreditar que o universo criou-se a si mesmo.
Rejeitando a proposição “Deus criou o universo”, a única alternativa é que as
leis que funcionam dentro do universo são também responsáveis pela criação
desse mesmo universo.
2. Acreditar que a vida criou-se a si mesma.
Essencialmente, é o mesmo que o anterior mas aplicado às formas biológicas. O
ateu é forçado a acreditar que, de alguma forma, as “forças naturais” (seja lá
o que isso for, dentro do ateísmo) foram capazes de criar o que seres
inteligentes como nós temos grandes dificuldades em imitar.
3. Acreditar que essa vida, de alguma forma
desconhecida da ciência, conseguiu criar os seus próprios sistemas para ver,
respirar, navegar, auto-curar, alimentar, e tudo o mais.
4. Acreditar que essa forma de vida gerou os seus
próprios órgãos reprodutores, e que “por acaso”, nas proximidades havia outra
forma de vida que tinha órgãos reprodutores compatíveis de forma a que a
reprodução sexual começasse a fazer parte da história da vida.
5. Acreditar que formas de vida marinhas “quiseram”
ir viver para terra firme, embora estivessem bem adaptadas à vida nos mares
6. Acreditar que durante o processo de se
transformar em forma de vida terrestre, os seus órgãos internos e externos
foram-se adaptando de forma calculada e simultânea de forma a que essa forma de
vida não se tornasse incapaz de nadar mas fosse ainda incapaz de caminhar.
7. Acreditar que, já em terra, essa forma de vida
tivesse sido acompanhada pela “esposa” de forma a que ambos pudessem continuar
com a linhagem.
8. Acreditar que essa forma de vida se foi
transformando de modo a que gerasse animais perfeitamente adaptados à vida em
terra, embora tivesse vindo de um ambiente totalmente distinto como a água.
9. Acreditar que, depois do aparecimento dos
mamíferos, um deles “sentiu saudades” da vida na água, e evoluiu para algo que
deu origem às baleias, golfinhos e outros mamíferos marinhos. Mais uma vez, e
sempre de forma aleatória e não direccionada, os órgãos internos e externos
tiveram que se modificar de forma coordenada e bem calibrada de forma a que o
animal não se tornasse incapaz de viver em terra e nas profundezas marinhas.
10. Acreditar que um réptil evoluiu para um
pássaro, embora a mínima modificação da forma de caminhar dos pássaros
signifique morte instantânea.
11. Acreditar que os dinossauros viveram há
“milhões de anos atrás” embora tenha sido encontrado material orgânico dentro
de ossos de dinossauro em bom estado de preservação. Isto contradiz a tese de
que eles viveram há milhões de anos.
12. Contradizer-se ao afirmar que, por um lado, os
conceitos do “bem” e do “mal” são relativos às sociedades que as promovem, mas
que ao mesmo tempo, é absolutamente errado roubar, matar, e ensinar o
Criacionismo nas escolas.
13. Afirmar que todo o comportamento humano pode
ser explicado segundo a interação das leis naturais na nossa constituição
material, mas ao mesmo tempo devemos usar a “razão” (uma entidade não-física)
para resolver os problemas morais da existência humana.
14. Defender a tese de que o Cristianismo é mau
para a sociedade, embora estudos científicos mostrem que aqueles que subscrevem
a visão Bíblica do mundo são, em geral, mais saudáveis,mais otimistas, mais
generosos e mais altruístas, e menos propensos a comportamentos
auto-destrutivos.
15. Acreditar que se o mundo optasse pelo ateísmo,
tudo seria bem melhor, pese embora o fato de o ateísmo ser responsável pela
morte de mais de 100 milhões de seres humanos em menos de 70 anos.
16. Acreditar que a ciência é algo que suporta o
ateísmo, embora a ciência moderna seja o resultado da visão Bíblica do mundo
(1, 2, 3, 4, 5) e o ateísmo nada tenha feito para o avanço da ciência.
17. Acreditar que, se os cristãos quiserem
sobreviver neste mundo “científico”, eles vão ter que rejeitar muitas das suas
crenças “arcaicas”, pese embora o fato de que igrejas que fizeram isso mesmo
estarem a morrer espiritualmente.
18. Aceitar que a homossexualidade é um
comportamento natural e não-reversível, embora haja ampla documentação que mostre
que o comportamento homossexual, como comportamento auto-destrutivo que é,
possa ser alterado.
19. Aceitar que não há problemas nenhum em abortar
bebês, pese embora o fato de que mulheres que fazem abortos serem mais
susceptíveis de contraírem câncer de mama e serem mais propensas a terem
problemas psicológicos.
20. Aceitar a noção de que após a morte, entramos
num estado permanente de não existência, apesar de Alguém tenha vindo do mundo
dos mortos e tenha dito que há vida para além da sepultura.
"E eu, quando O vi, caí aos Seus Pés, como
morto; e Ele pôs sobre mim a Sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o
Primeiro e o Último; E o que Vivo e fui Morto, mas eis aqui estou Vivo para
todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno."
Ap 1.17,18
Além de rejeitar as evidências médicas e
científicas que mitigam contra algumas das mais profundas crenças que o ateísmo
ensina, há também o fato de o ateu fazer toda a sua existência depender de algo
que é refutado por Alguém que tem todo o conhecimento que alguma vez existiu,
existe e vai existir:
"Em Quem estão escondidos todos os tesouros da
sabedoria e da ciência."
Cl 2.3
Conclusão: Para ser um "ateu consistente”, é
preciso acreditar em coisas inconsistentes.
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