Ruy Carlos de Camargo Vieira
O autor é um dos Editores da Folha Criacionista.
Sua formação é na área de Engenharia, e tem-se dedicado há vários anos a
assuntos relacionados com Educação e com Filosofia da Ciência.
Introdução
No número 2 da Folha Criacionista foi apresentado
um interessante artigo de autoria do Dr. Julio Garrido, na época Diretor do
Departamento de Documentação da Universidade Autônoma de Madrí, e que trazia o
mesmo título ora escolhido para este artigo, decorridos hoje já mais de 25
anos.
O citado artigo havia sido escolhido para integrar o
elenco dos artigos traduzidos então, para aquele segundo número da Folha
Criacionista, exatamente devido à sua abrangência e importância para a
colocação da correta perspectiva da Ciência, ressaltando o campo da observação
direta, e da utilização de instrumentação para a ampliação da capacidade dos
sentidos, e os campos das deduções e conjecturas.
Desde então o modelo conceitual apresentado por
aquele autor em seu artigo, originalmente publicado no "Creation Research
Society Quarterly", volume 6, no 4, de março de 1970, foi utilizado em
numerosas ocasiões pela Sociedade Criacionista Brasileira para a exposição do
assunto referente às limitações do conhecimento humano, em palestras realizadas
em encontros para discussão da controvérsia entre o Evolucionismo e o
Criacionismo.
No decorrer desse tempo, foi sendo enriquecida a
idéia original do Dr. Júlio Garrido, e neste artigo pretende-se mostrar de
maneira sucinta o que resultou da "evolução" do modelo conceitual
original, com a incorporação de algumas novas componentes.
Por outro lado, a construção de um modelo material
que represente o modelo conceitual da forma como está sendo apresentada aqui,
constitui uma tarefa fácil, utilizando-se para isso os dados constantes das
Figuras que são referidas e inseridas neste texto.
A utilização desse modelo físico como material
instrucional em escolas, e também como ilustração em conferências e encontros
criacionistas tem-se mostrado de grande valor, despertando sempre bastante
interesse
A Visão
Tridimensional do Campo da Ciência
Ao iniciar-se um curso de Física, é introduzida a
noção de "grandezas físicas", indispensável para a caracterização dos
fenômenos a serem observados e medidos experimentalmente. Em seguida, trata-se
da medida dessas grandezas físicas, e de sistemas coerentes de unidades de
medida. Aí, para a estruturação dos sistemas de unidades, estabelece-se o
conceito de grandezas fundamentais e de grandezas derivadas.
Deixando-se de lado as grandezas térmicas,
elétricas e magnéticas, e limitando-se inicialmente somente às grandezas
mecânicas, conclui-se que são três as grandezas fundamentais, em função das
quais todas as demais podem ser definidas. Apesar de existirem diferentes
maneiras de escolher essas grandezas fundamentais, a maneira mais simples e
mais objetiva é a utilizada pelos Sistemas Coerentes de Unidades que foram
aceitos internacionalmente, e que escolheram como fundamentais as grandezas
comprimento, massa e tempo.
Fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário