terça-feira, 27 de outubro de 2015

Quantos foram crucificados com Jesus?

A maioria dos Cristãos tem sido ensinada a pensar que o nosso Senhor Jesus Cristo foi crucificado juntamente com duas pessoas, e que a sua Cruz foi entre os dois. Nós temos visto muitas exibições, imagens, monumentos comemorativos, etc, mostrando apenas dois ladrões em volta de Jesus.
Será mesmo que foi dessa forma? É o que vamos ver abaixo.

Analisando os textos

Este questionamento veio à tona quando tivemos que responder a uma contradição acerca dos insultos vindos dos dois ladrões para com Jesus. Vamos ver os textos:
Mateus 27:38 e 44 Dois ladrões foram crucificados com ele, um à sua direita e outro à sua esquerda(...) 44 - Igualmente o insultavam os ladrões que haviam sido crucificados com ele. – NVI
De acordo com o texto, os dois ladrões que foram crucificados com Jesus o insultavam.
Marcos 15:27 - Com ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda... – NVI
Marcos também afirma que os ladrões insultavam Jesus.
Lucas 23:32 - Dois outros homens, ambos criminosostambém foram levados com ele, para serem executados. – NVI
Lucas, além de chama-los de criminosos (e não de ladrões), diz que apenas um dos criminosos insultava Jesus.
Em Lucas, ao invés de ladrões, ela traduz como “criminosos”. Reparem que o texto nos traz as palavras “outros” e “também”. Vamos ver uma outra versão, a JFDA.
Lucas 23:32 - E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos.
A mesma versão traduz de outra forma em Mateus:
Mateus 27:38 - E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda.(...) 44 - E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados.
Já Lucas diz que apenas um dos criminosos insultava Jesus, e o outro o repreendia. Veja:
Lucas 23:39-41 - Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: “Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós!” Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: “Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença? Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal”.
Então, neste caso teríamos uma contradição explícita, pois Mateus e Marcos dizem que os dois ladrões insultavam Jesus e Lucas diz que apenas um criminoso o fazia e o outro repreendia tal criminoso.
Será mesmo que existe essa contradição?

Palavras muito diferentes

Primeiramente, vamos analisar porque as versões NVI e JFDA usam palavras diferentes para se referir a estes criminosos.
A NVI em Mateus utiliza ladrões e em Lucas utiliza criminosos.
A JFDA em Mateus utiliza salteadores e em Lucas malfeitores.
Vamos analisar no original, em grego:
Mt 27:38 - τοτε σταυρουνται συν αυτω δυο λησται εις εκ δεξιων και εις εξ ευωνυμων
Λησται – Ladrões
Lc 23:32-39 - ηγοντο δε και ετεροι δυο κακουργοι συν αυτω αναιρεθηναι / εις δε των κρεμασθεντων κακουργων εβλασφημει αυτον λεγων ει συ ει ο χριστος σωσον σεαυτον και ημας
Kακουργοι / Κακουργων – Dois Criminosos / Com os Criminosos
Com esta comparação vemos que no original, foram usadas duas palavras diferentes para descrever os dois criminosos. Devido a isso, as duas traduções também trazem palavras diferentes para os mesmos dois criminosos.
Mas porque os escritores utilizariam palavras diferentes para descrever as mesmas duas pessoas?
Ladrão - Adjetivo: Que furta; ladro. Substantivo masculino: Aquele que furta ou rouba; gatuno, ladro, larápio, rato, amigo do alheio. [Fem.: ladraladronaladroa; aum.: ladravazladravão,ladroaçoladronaço.]
Criminoso - Adjetivo: V. criminalEm que há, ou que constitui ou importa crime. Que cometeu crime. Substantivo masculino: Aquele que praticou crime; réu.
A princípio, não haveria razão aparente. Talvez a justificativa para tal é que não haviam apenas dois criminosos e sim quatro. Isso mesmo, quatro (4) criminosos com Jesus.
Para a defesa dessa tese, seguirei com o estudo abaixo.
Jesus Cristo recusou as tradições religiosas do seu tempo
A tradição diz que são 2, mas a Palavra não.
Mateus 15:1-3 (NVI)
(1) Então chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo:
(2) Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem pão.
(3) Ele, porém, respondendo, disse-lhes: “Porque transguedis vós, também, o mandamento de Deus, pela vossa tradição.”
Este trecho identifica a raiz do problema: a falta da fé genuína na integridade da palavra de Deus. Tal fé conduz para uma convicção indispensável de que a palavra de Deus não pode se contradizer.
Quando se chega na pessoa dos outros crucificados com Jesus, a chave é fazer, como qualquer autor, uma parte narrativa podendo dizer qualquer coisa acerca do incidente particular. Noutro lugar, o autor pode escolher acrescentar mais informações a este incidente. Neste caso, o autor é Deus. Nós sabemos que Deus não pode contradizer a si próprio. Então, se o que ele nos diz em Mateus é diferente do que ele nos diz em Lucas acerca do mesmo evento, nós  devemos colocar as duas narrativas em paralelo, afim de verificar todas as informações. Chamamos este princípio de “desenvolvimento narrativo.”

Colocando os textos em paralelo

Iniciando o nosso estudo dos quatro (4) crucificados com Jesus, vamos discutir os problemas criados pelos ensinamentos tradicionais. Devido a tradição e a ignorância na escritura da parte dos pintores e artistas, elas tem feito com que todos creiam que de fato foram apenas dois os criminosos. Ou seja, está enraizado na cultura cristã que foram crucificados apenas dois homens com Jesus. Mas observando os originais e até mesmo as suas cópias, temos algumas boas diferenças na palavra de Deus.
Mateus 27:38 e Marcos 15:27 claramente dizem que haviam ali “dois ladrões,”. Segundo Lucas 23:32 diz "criminosos".
Mateus 27:38 - Dois ladrões foram crucificados com ele, um à sua direita e outro à sua esquerda.
Lucas 23:32 Dois outros homens, ambos criminosos, também foram levados com ele, para serem executados.
Demais, ambos os ladrões , de acordo com Mateus, injuriaram Jesus, mas só um dos criminosos, que estavam pendurados, “blasfemava dele”. O segundo malfeitor defendeu Jesus.
Mateus 27:44 Igualmente o insultavam os ladrões que haviam sido crucificados com ele.
Lucas 23:39 e 40 Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: “Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós!”Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: “Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença?
Outro ponto criado pelo ensinamento tradicional é o ajustamento da crucificação dos dois criminosos que foram conduzidos com ele para serem mortos com o ajustamento da crucificação dos dois ladrões que foram levados depois. Vejamos:
Lucas 23:32 e 33 Dois outros homens, ambos criminosos, também foram levados com ele, para serem executados. Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaramcom os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda.
Os dois criminosos foram crucificados no mesmo momento de Jesus, de acordo com Lucas. Já Mateus 27 diz que depois de acontecer muitas coisas na Caveira, os dois ladrões foram crucificados com ele.
Mateus 27:33-38 Chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar da Caveira, e lhe deram para beber vinho misturado com fel; mas ele, depois de prová-lo, recusou-se a beber. Depois de o crucificarem, dividiram as roupas dele, tirando sortes. E, sentando-se, vigiavam-no ali. Por cima de sua cabeça colocaram por escrito a acusação feita contra ele: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS. E dois ladrões foram crucificados com ele, um à sua direita e outro à sua esquerda.Os que passavam lançavam-lhe insultos, balançando a cabeça e dizendo: “Você que destrói o templo e o reedifica em três dias, salve-se! Desça da cruz, se é Filho de Deus!”Da mesma forma, os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes religiosos zombavam dele, dizendo: “Salvou os outros, mas não é capaz de salvar a si mesmo! E é o rei de Israel! Desça agora da cruz, e creremos nele. Ele confiou em Deus. Que Deus o salve agora, se dele tem compaixão, pois disse: ‘Sou o Filho de Deus!’ ” Igualmente o insultavam os ladrões que haviam sido crucificados com ele.
Vejam que há uma diferença clara entre os dois relatos. Isso não pode ser evidenciado como contradição devido a sua grande diferença, mas pode ser evidenciado como sendo relatos distintos, de coisas diferentes. Quem nos acompanha sabe que os escritores dos evangelhos tinham uma péssima mania de resumirem demais seus relatos. Um escrevia uma coisa pela metade, o outro escrevia a outra metade e por aí vai. Infelizmente, para nós, isso torna a pesquisa bem mais exaustiva. Continuando:
Segundo esses argumentos, não podemos arranjar provas através da tradição. Mas uma descorberta levantou dúvidas sobre a crucificação.
Há, no Ploubezere, perto de Lannion, no lado do Norte, na Inglaterra, a representação da Caveira (Golgota) com cinco cruzes. Porque o escultor faria isso? Veja as imagens abaixo:

Imagem recente depois da reforma na igreja. As esculturas tiveram que ser desmontadas e remontadas em uma base mais sólida.
King James e as versões em grego
Em Mateus e Marcos, a versão King James diz “dois ladrões"; as palavras gregas são duo lestai (δυο λησται) onde duo significa “dois” e lestai é a palavra “ladrões ou salteadores”. “Duo lestai foram crucificados com Jesus depois dos acontecimentos (sorteio das roupas, vinagre, etc).
Já Lucas nos diz que dois criminosos (duo kakourgoi - δυο κακουργοι) foram com Jesus quando ele estava sendo levado na casa de Pilatos e foram crucificados ao mesmo tempoDepois repartiram as roupas e os soldados assentados observavam o que acontecia.
Dois criminosos foram crucificados com Jesus no momento em que Ele foi crucificado, e dois ladrões foram mais tarde crucificados com Ele, isso após a divisão de suas roupas, etc…. Para a sua lembrança, todo ladrão é um criminoso, mas nem todo criminoso é um ladrão.
Lendo Mateus, Marcos e Lucas sabemos que haviam quatro outros crucificados com Jesus. Porém temos um amigo que vai provar de uma vez por todas esta nossa tese. Vamos ao evangelho de João onde não é relatado o elemento “tempo” dos eventos da crucificação. Ele não diz quando, mas nos mostra o lugar.
Joao 19:17-18 Levando a sua própria cruz, ele saiu para o lugar chamado Caveira (que em aramaico é chamado Gólgota). Ali o crucificaram, e com ele dois outros, um de cada lado de Jesus. A tradução literal seria: "Onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio."
οπου αυτον εσταυρωσαν και μετ αυτου αλλους δυο εντευθεν και εντευθεν μεσον δε τον ιησουν
Ou seja, em João, a posição dos criminosos era um do lado esquerdo e outro do direito, fazendo com que Jesus ficasse ao meio.
Este versículo diz que havia apenas dois crucificados com Jesus. Se você tiver uma tradução interlinear do texto grego Stephens, do qual a versão King James foi traduzida, poderá verificar por conta própria, mas pode apenas verificar na imagem abaixo do “interlinear” Grego-Inglês do Novo Testamento, de George Ricker Berry, pagina 303:
http://www.truthortradition.com/images/john1819.jpg
Observe acima a palavra “um (one),” que esta entre parêntesis. Veja que não há a palavra grega correspondente. Isto indica que os tradutores acrescentaram a palavra “um.”
Veja a frase completa em grego:
οπου αυτον εσταυρωσαν και μετ αυτου αλλους δυο εντευθεν και εντευθεν [one] μεσον δε τον ιησουν
Quando há um acréscimo de palavra em uma tradução interlinear eles a colocaram entre parêntesis. Esse procedimento é praxe neste tipo de tradução (interlinear). Tal procedimento é adotado para que o texto, na tradução, faça sentido. Isso acontece no caso da palavra "one".
Se a palavra “um” não está nos textos criticos gregos, porque está na versão King James? Provavelmente porque em 1611 o mundo ocidental havia sido “endoutrinado” com um Jesus mostrado em uma cruz ao centro de dois criminosos. Quando os tradutores olharam neste versículo em particular, eles inseriram a palavra “um”, para que a frase condizesse com a tradição.
Tirando a palavra “um”, não tocamos no original, e fica como lemos em seguida:
Joao 19:18 Ali o crucificaram, e com ele dois outros de cada lado de Jesus. Numa tradução literal ficaria:
"Ali o crucificaram, e com ele outros dois de cada lado, e Jesus no meio."
Fratura das pernas
Mais um ponto lógico e pertinente, baseado nos versículos seguintes:
Joao 19:32-33 - Vieram, então, os soldados e quebraram as pernas do primeiro homem que fora crucificado com Jesus e em seguida as do outro. Mas quando chegaram a Jesus, constatando que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Em vez disso, um dos soldados perfurou o lado de Jesus com uma lança, e logo saiu sangue e água.
A narrativa do evento termina aqui.
Quando deixamos a palavra de Deus falar por si só, vimos que os soldados foram e quebraram as pernas de dois homens de um dos lados de Jesus. Então eles foram a Jesus, e viram que já estava morto. Como Jesus é a pessoa central da narrativa, o escritor não narra os últimos dois homens até o final. A narrativa termina com a lança cravada no lado de Jesus. Mas certamente os soldados continuaram e quebraram as pernas dos outros dois porque era necessário, pois era ordem de Pilatos. Por isso não havia a necessidade de narrar as fraturas dos outros dois pois, pois o texto já afirmara que era uma ordem de Pilatos. Sendo assim, subentende-se que eles deveriam continuar o processo de fraturas. Possivelmente esse é o motivo de João não continuar a narrativa, já que era uma coisa óbvia.
Eis aqui a representação gráfica das cinco cruzes para substituir o pensamento tradicional de apenas 3 cruzes. As descrições estão em inglês, porém é fácil seguir a cronologia do evento.
Quebraram as pernas do primeiro (esquerda) depois quebraram as do outro (ao lado do da esquerda) e viram Jesus já morto. Não há razão para pensarmos que no caso de 3 crucificados, eles quebrariam as pernas de um, iriam até o outro, passando pela frente de Jesus e depois voltariam a Jesus para quebrar-lhes as pernas.
http://www.truthortradition.com/images/fivecross2.jpg
João 19:32-33 Vieram, então, os soldados e quebraram as pernas do primeiro homem que fora crucificado com Jesus e em seguida as do outro. Mas quando chegaram a Jesus, constatando que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.
O texto mostra explicitamente que haviam dois em um dos lados de Jesus. Quebram de um, em seguida de outro e chegam até Jesus. Porque Jesus é o 3º? Se fossem apenas 3, Jesus seria o 2º canditado a ter as pernas quebradas. Ou então eles fizeram assim:
Um soldado se posiciona na frente de um dos criminosos, outro soldado se posiciona na frente do outro e diz assim: Você primeiro. Aí o primeiro quebra as pernas do criminoso e diz: Agora você! Depois de quebrá-las, os dois foram até Jesus quebrar-lhe as pernas.
Essa teoria é ridícula, pois, por que necessitaria de dois soldados para quebrarem as pernas de Jesus, se cada um conseguiu quebrar as pernas de um criminoso?
Sendo assim, João 19:32-33 confirma definitivamente que haviam no mínimo 4 crucificados com Jesus.
"Outros"
A palavra “outro” em João 19:32 (“e em seguida as do outro”) é outra chave para evidenciar que quatro homens foram crucificados com Jesus. Na Bíblia em grego, há duas palavras gregas traduzidas como “outro”. Uma delas é heteros e a outra é allos, e a sua usagem é para duas situações diferentes.
Em João 19:32, allos é usada porque mais de dois indivíduos são envolvidos, ou seja, no mínimo três (3). Dois criminosos e os dois ladrões fazem quatro. Por conseguinte, os soldados quebraram as pernas do primeiro e do outro (allos).
ηλθον ουν οι στρατιωται και του μεν πρωτου κατεαξαν τα σκελη και του αλλου του συσταυρωθεντος αυτω
Ou seja, na sequência das fraturas, João usa a palavra allos porque haviam mais de 2 criminosos. Por exemplo: quebrou as pernas de um, quebrou as pernas de "outro" (allos) e se continuasse a narrativa, quebraria as pernas dos outros (allos).
Em Lucas 23:32, a palavra “outro” também é usada:” Dois “outros” [heteros] homens, ambos criminosos, também foram levados com ele, para serem executados.
ηγοντο δε και ετεροι δυο κακουργοι συν αυτω αναιρεθηναι
A palavra “outro” deste versículo não é allos, mas heteros, justamente porque haviam apenas dois envolvidos. O texto está específico em cima dos dois criminosos, não contando com os outros 2. Heteros é sempre usada quando se tem no máximo 2 sujeitos. E neste versículo, narra-se apenas 2. Esta exatidão notavél da palavra de Deus encerra este estudo aqui.
Conclusão
Baseando-se nestas novas evidências, fica muito claro que Jesus não teve apenas dois companheiros na sua crucificação. Este estudo elucida completamente a questão contraditória relatada nos evangelhos acerca destes dois homens (4).
Portanto, quando Mateus disse que os dois ladrões blasfemavam de Jesus, e Lucas diz que apenas um criminoso o fazia, não se contradizem, pois os dois ladrões blasfemavam juntamente com um dos criminosos e o outro defendia Jesus das injúrias de seus companheiros.
Cabe a você leitor, escolher este estudo como verdade, ficar com a hipótese tradicional de apenas dois ladrões, porém terá que arranjar alguma forma de descontradizer a palavra de Deus, ou então considerar que há uma contradição nas escrituras. Aí cai na questão "fé".
Bibliografia
Imagens das cruzes - Google
Bíblia João Ferreira de Almeida 
- Sociedade Bíblica do Brasil
Bíblia de Estudos NTLH - 
Sociedade Bíblia do Brasil 
Bíblia de Estudos NVI - 
Sociedade Bíblica Internacional 
NVI Digital em Cd-rom -
 Sociedade Bíblica Internacional 
Textus Receptus (grego) 
- bibliaonline.com.br 
Westcott/Hort with variants (grego) 
- bibliaonline.com.br
Interlinear Westminster Leningrad Codex (hebraico)
 - ISA basic 2.0 RC1
King James Version - Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil
Berry, George RickerInterlinear Grego-Inglês do Novo Testamento.

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