segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Complexidade Genética

Publicações Recentes Desafiam a Posição Darwiniana e Apoiam a Posição Criacionista com um Design Inteligente.

Os vários estudos genéticos têm avançado em muito o nosso conhecimento sobre a vida.

Neste mês de maio de 2006, o cromossomo número 1 do genoma humano (o maior de todos) teve o seu sequenciamento finalizado. Foram dez anos de trabalho.

O conhecimento do material genético tem trazido novamente à tona um antigo problema encontrado pela ciência: a origem da complexidade genética.

Várias publicações recentes têm desafiado o posicionamento evolucionista com evidências relevantes. Citaremos aqui apenas algumas.

Evolução rápida:
Muitos genes humanos, segundo um artigo do New Scientist, devem ter evoluído nestes últimos 15.000 anos. Cerca de 700 genes estudados, segundo os pesquisadores, foram alvo da seleção natural, na linhagem humana, principalmente os envolvidos no metabolismo de carboidratos. Esta “evolução rápida” está ligada a ideia de adaptação.

Complexidade Transcrita:
A publicação PLoS Genetics (Public Library of Science) trouxe um artigo especial sobre os transcriptomos (conjunto de moléculas mRNA numa única ou numa população de células biológicas para um conjunto de circunstâncias ambientais, podendo variar de acordo com o contexto do experimento).

Após o genoma humano ter sido decifrado, os cientistas ficaram perplexos pela pequena quantidade de genes – aproximadamente 30.000. O que isto indica é que uma grande quantidade de genes pode ser arranjada e rearranjada de muitas formas modulares, por meio de um splicing genético alternativo, produzindo muitas proteínas variantes por meio de um único gene. Tudo indica que um novo mundo de complexidade ainda maior que a previamente conhecida está vindo à tona. Tanto é verdade que a chamado do artigo aparece da seguinte forma:

“Além de revelar uma complexidade estarrecedora, análise desta coleção tem produzido um número cada vez maior de novas classes de mRNA, pseudogenes expressos, e genes de proteínas codificantes com variantes não codificantes. Ainda, novas classes de lógica regulatória têm surgido, incluindo mecanismos sense-antisense de regulagem através do RNA. Esta coleção de alta resolução cDNA e sua análise, representam recursos mundiais importantes para descobertas, e demonstram o valor do acesso em larga escala dos transcriptomos através do conhecimento das funções genômicas.”

Quem Regula os Reguladores?
Em artigo publicado na revista Nature (23 de Março de 2006), trata dos caminhos importantes que controlam o destino dos transcriptos de RNA dos genes. O mecanismo descrito no artigo revela um alto nível de complexidade que vai além da informação contida nos próprios genes, tal como os pontos de verificação do tipo “go/no-go”.

David Tollervey escreve:
“As células alteram suas taxas de transcrição de mRNA para alterar os níveis do mRNA, e portanto, proporção da síntese de proteínas, em resposta a muitos estímulos. Para ajustar os níveis de mRNA, as células devem ser capazes de se desfazer rapidamente de mRNAs normais, os quais foram previamente sintetizados (turnover). De fato, diferentes mRNAs divergem radicalmente em suas proporções de degradação, sendo isto sujeito tanto ao metabolismo quanto a regulagem progressiva. Ainda, as células devem se guardar das sínteses de mRNAs anormais (surveillance), as quais podem produzir produtos protêicos deficientes, potencialmente tóxicos”.

Trabalho Circular (Ring Job):
As cópias produzidas durante a divisão celular devem ser precisas. Muitas partes das proteínas cooperam para garantir altos níveis de controle de qualidade. A publicação Nature (23 de Março de 2006) trata da descoberta de um anel que desliza ao longo de microtubos no importante estágio da separação dos cromossomos emparelhados.

Revisão de Alta Fidelidade:
Em artigo publicado em Current Biology (T. Albertson e B. Preston, DNA Replication Fidelity: Proofreading in Trans., Current Biology, Vol 16, Issue 6, p R209-R211) tratam do processo de controle de qualidade das cópias realizado pelo DNA.

“Revisão é o tutor principal da fidelidade da polimerase do DNA. Novas pesquisas têm revelado que polimerases com atividade intrínseca de revisão pode cooperar com polimerases sem-revisão para garantir uma replicação fiel do DNA.”

Isto significa que algumas polimerases (copiadoras) possuem uma fidelidade maior que as outras, mas cooperam para garantir a precisão do produto. Quão bom é o sistema? Maior que qualquer copista humano (e isto por ordens de magnitude).

“Células normais replicam o seu DNA com uma fidelidade impressionante, acumulando menos que uma mutação por genoma por divisão celular. Tem sido calculado que nas polimerases replicativas do DNA produzem um erro para cada 104 a 105 nucleotídeos polimerizados. Portanto, cada vez que a célula de um mamífero se divide, aproximadamente 100.000 erros de polimerase ocorrem, e estes devem ser corrigidos o mais próximo possível dos 100% de eficiência, a fim de evitar mutações deletérias. Isto é realizado através de ações combinadas da... revisão exonucleolítica e do sistema de reparo pós-replicação atavés de comparação de diferenças.”

Programação Modular:
Em artigo publicado pela Nature (30 de Março de 2006), 37 cientistas europeus encontraram no fermento um exemplo de programação modular estranho.

A máquina celular agrega partes de proteínas celulares em 491 complexos, dos quais 257 são novos, que combinam diferencialmente com proteínas anexadas adicionalmente ou módulos proteicos que possibilitam a diversificação de funções potenciais. Apoio para esta organização modular do proteoma vem da integração com dados disponíveis em expressão, localização, função, conservação evolucionária, estrutura proteica e interações binárias.

A pergunta que persiste é: O que seria necessário para modular 257 novas proteínas e 491 complexos, todos precisamente regulados? A expressão usada no artigo “conservação evolucionária” (evolutionary conservation) significa “que não houve evolução”.

A Conclusão:
Em artigo publicado na revista Nature (30 de Março de 2006), Embley e Martin traçam algumas conclusões surpreendentes quanto a proposta simplista sobre um antigo procariote ter evoluído num eucariote:

“A ideia que alguns eucariotes primitivos não possuíam mitocôndrias e que foram assim verdadeiros intermediários na transição procariote-eucariote foi uma prospectiva fascinante. Produziu inúmeros avanços para a compreensão de eucariotes anaeróbicos e parasitários e aqueles cuja mitocôndria havia sido previamente ignorada. Contudo a distância evolutiva entre procariotes e eucariotes é agora mais profunda, e a natureza da grande quantidade de organismos que adquiriu a mitocôndria, ainda mais obscuro de que nunca antes.”


Pelo que tudo indica, mitocôndria não foi algo adquirido com o passar do tempo, mas sim um resultado direto de uma criação com um design inteligente.

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