Publicações Recentes Desafiam a Posição Darwiniana
e Apoiam a Posição Criacionista com um Design Inteligente.
Os vários estudos genéticos têm avançado em muito o
nosso conhecimento sobre a vida.
Neste mês de maio de 2006, o cromossomo número 1 do
genoma humano (o maior de todos) teve o seu sequenciamento finalizado. Foram
dez anos de trabalho.
O conhecimento do material genético tem trazido
novamente à tona um antigo problema encontrado pela ciência: a origem da
complexidade genética.
Várias publicações recentes têm desafiado o
posicionamento evolucionista com evidências relevantes. Citaremos aqui apenas
algumas.
Evolução
rápida:
Muitos genes humanos, segundo um artigo do New
Scientist, devem ter evoluído nestes últimos 15.000 anos. Cerca de 700 genes
estudados, segundo os pesquisadores, foram alvo da seleção natural, na linhagem
humana, principalmente os envolvidos no metabolismo de carboidratos. Esta
“evolução rápida” está ligada a ideia de adaptação.
Complexidade
Transcrita:
A publicação PLoS Genetics (Public Library of
Science) trouxe um artigo especial sobre os transcriptomos (conjunto de
moléculas mRNA numa única ou numa população de células biológicas para um
conjunto de circunstâncias ambientais, podendo variar de acordo com o contexto
do experimento).
Após o genoma humano ter sido decifrado, os
cientistas ficaram perplexos pela pequena quantidade de genes – aproximadamente
30.000. O que isto indica é que uma grande quantidade de genes pode ser
arranjada e rearranjada de muitas formas modulares, por meio de um splicing
genético alternativo, produzindo muitas proteínas variantes por meio de um
único gene. Tudo indica que um novo mundo de complexidade ainda maior que a
previamente conhecida está vindo à tona. Tanto é verdade que a chamado do
artigo aparece da seguinte forma:
“Além de
revelar uma complexidade estarrecedora, análise desta coleção tem produzido um
número cada vez maior de novas classes de mRNA, pseudogenes expressos, e genes
de proteínas codificantes com variantes não codificantes. Ainda, novas classes
de lógica regulatória têm surgido, incluindo mecanismos sense-antisense de
regulagem através do RNA. Esta coleção de alta resolução cDNA e sua análise,
representam recursos mundiais importantes para descobertas, e demonstram o
valor do acesso em larga escala dos transcriptomos através do conhecimento das
funções genômicas.”
Quem Regula
os Reguladores?
Em artigo publicado na revista Nature (23 de Março
de 2006), trata dos caminhos importantes que controlam o destino dos
transcriptos de RNA dos genes. O mecanismo descrito no artigo revela um alto
nível de complexidade que vai além da informação contida nos próprios genes,
tal como os pontos de verificação do tipo “go/no-go”.
David Tollervey escreve:
“As células
alteram suas taxas de transcrição de mRNA para alterar os níveis do mRNA, e
portanto, proporção da síntese de proteínas, em resposta a muitos estímulos.
Para ajustar os níveis de mRNA, as células devem ser capazes de se desfazer
rapidamente de mRNAs normais, os quais foram previamente sintetizados
(turnover). De fato, diferentes mRNAs divergem radicalmente em suas proporções
de degradação, sendo isto sujeito tanto ao metabolismo quanto a regulagem
progressiva. Ainda, as células devem se guardar das sínteses de mRNAs anormais
(surveillance), as quais podem produzir produtos protêicos deficientes,
potencialmente tóxicos”.
Trabalho
Circular (Ring Job):
As cópias produzidas durante a divisão celular
devem ser precisas. Muitas partes das proteínas cooperam para garantir altos
níveis de controle de qualidade. A publicação Nature (23 de Março de 2006)
trata da descoberta de um anel que desliza ao longo de microtubos no importante
estágio da separação dos cromossomos emparelhados.
Revisão de
Alta Fidelidade:
Em artigo publicado em Current Biology (T. Albertson
e B. Preston, DNA Replication Fidelity: Proofreading in Trans., Current
Biology, Vol 16, Issue 6, p R209-R211) tratam do processo de controle de
qualidade das cópias realizado pelo DNA.
“Revisão é o tutor principal da fidelidade da
polimerase do DNA. Novas pesquisas têm revelado que polimerases com atividade intrínseca
de revisão pode cooperar com polimerases sem-revisão para garantir uma
replicação fiel do DNA.”
Isto significa que algumas polimerases (copiadoras)
possuem uma fidelidade maior que as outras, mas cooperam para garantir a
precisão do produto. Quão bom é o sistema? Maior que qualquer copista humano (e
isto por ordens de magnitude).
“Células
normais replicam o seu DNA com uma fidelidade impressionante, acumulando menos
que uma mutação por genoma por divisão celular. Tem sido calculado que nas
polimerases replicativas do DNA produzem um erro para cada 104 a 105
nucleotídeos polimerizados. Portanto, cada vez que a célula de um mamífero se
divide, aproximadamente 100.000 erros de polimerase ocorrem, e estes devem ser
corrigidos o mais próximo possível dos 100% de eficiência, a fim de evitar
mutações deletérias. Isto é realizado através de ações combinadas da... revisão
exonucleolítica e do sistema de reparo pós-replicação atavés de comparação de
diferenças.”
Programação
Modular:
Em artigo publicado pela Nature (30 de Março de
2006), 37 cientistas europeus encontraram no fermento um exemplo de programação
modular estranho.
A máquina celular agrega partes de proteínas
celulares em 491 complexos, dos quais 257 são novos, que combinam
diferencialmente com proteínas anexadas adicionalmente ou módulos proteicos que
possibilitam a diversificação de funções potenciais. Apoio para esta
organização modular do proteoma vem da integração com dados disponíveis em
expressão, localização, função, conservação evolucionária, estrutura proteica e
interações binárias.
A pergunta que persiste é: O que seria necessário
para modular 257 novas proteínas e 491 complexos, todos precisamente regulados?
A expressão usada no artigo “conservação evolucionária” (evolutionary
conservation) significa “que não houve evolução”.
A Conclusão:
Em artigo publicado na revista Nature (30 de Março
de 2006), Embley e Martin traçam algumas conclusões surpreendentes quanto a
proposta simplista sobre um antigo procariote ter evoluído num eucariote:
“A ideia que alguns eucariotes primitivos não possuíam
mitocôndrias e que foram assim verdadeiros intermediários na transição
procariote-eucariote foi uma prospectiva fascinante. Produziu inúmeros avanços
para a compreensão de eucariotes anaeróbicos e parasitários e aqueles cuja
mitocôndria havia sido previamente ignorada. Contudo a distância evolutiva
entre procariotes e eucariotes é agora mais profunda, e a natureza da grande
quantidade de organismos que adquiriu a mitocôndria, ainda mais obscuro de que
nunca antes.”
Pelo que tudo indica, mitocôndria não foi algo
adquirido com o passar do tempo, mas sim um resultado direto de uma criação com
um design inteligente.
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