Observando exposições em museus e gravuras nos textos escolares, pode-se chegar a pensar que os evolucionistas encontraram crânios e esqueletos completos do homem-macaco, e que é fato comprovado que o homem descende dos símios. Na realidade, não se encontrou nenhum crânio ou esqueleto daquilo que se poderia chamar, honestamente, de homem-macaco. Com um pedaço de crânio, uma mandíbula e alguns fragmentos (de osso), o evolucionista pode criar um homem-macaco com todos os detalhes. No entanto, esta é uma atitude bem pouco honesta. Verificou-se que alguns destes espécimes são fraudulentos.
Em 1912, perto de Piltdown, na Inglaterra, Charles Dawson e Arthur Keith descobriram o que afirmaram ser um homem-macaco. Sir Arthur Woodward e Teilhard de Chardin vieram auxiliá-los no trabalho. Do crânio, da mandíbula com dentes e de alguns fragmentos (de osso), eles contruíram o homem de Piltdown que, durante 41 anos, foi exibido no Museu Britânico como um autêntico homem- macaco. Em 1953, John Winer e Samuel Oakley, depois de longo e minucioso exame, descobriram que o crânio era de um homem-moderno, que a mandíbula era de uma macaco, e que os dentes tinham sido preparados com bicromato de potássio e "sal de ferro" para dar-lhes a aparência de objetos fossilizados...
E. Dubois, cirurgião holandês, provocou sensação, quando anunciou que tinha descoberto o homem de Java em Sumatra, na Indonésia. Denominou-o Pithecanthropus, que significa homem-macaco... Depois de profunda investigação, um grupo de paleontólogos alemães declarou que o Pithecanthropus era um homem, e não um homem-macaco. Dubois admitiu que os restos não eram de um homem-macaco, e que encontrara restos do homem moderno no mesmo lugar.
Em 1959, o Dr. Louis B. Leakey anunciou ter encontrado os restos de um homem primitivos, na África, e chamou-o Zinjanthropus. Inicialmente, deu-lhe a idade de 600.000 anos. Mais tarde, contudo, utilizando o método de potássio/Argônio, corrigiu sua idade, aumentando-se para mais de um milhão de anos.
Antes de morrer, em 1972, o Dr. Leakey admitiu que o crânio era de um macaco. Não obstante estas fraudes, pedem-nos que tenhamos fé irrestrita no evolucionista que é, em geral, mais um filósofo do que um cientista, e que algumas vezes se engana e outras é desonesto".
Ray Smith
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