C. S. Cowles:
Professor de Bíblia e Teologia na Point Loma Nazarene University.
Ponto de vista: Descontinuidade Radical
A proposta de C. S. Cowles segue o seguinte
pensamento:
O rompimento quase que absoluto do AT para com o
NT. Dentro disso, o AT deve ser interpretado a luz do NT. Até aí tudo bem. Mas
a questão vai além, ele propõe que apenas aquilo que Jesus autenticou do AT é
de fato Palavra de Deus. Portanto, se Jesus disse: "Ame seus
inimigos", obviamente não foi Deus quem disse para matá-los.
Ele afirmou categoricamente que: "A mensagem do AT não é, por si mesma,
de conteúdo cristão". Portanto o cristianismo não responde por ela.
As aparentes ordenanças de "matar" vindas
de Deus, foram equívocos interpretativos dos homens. Eles literalmente
entenderam errado o que Deus disse.
Deus deve ser entendido à luz de Cristo. Portanto,
não é Deus quem define Cristo, e sim Cristo quem define Deus. Como Cristo
"condenou" o genocídio, logo não foi Deus quem ordenou.
Diz também que algumas palavras do AT são palavras
de homens, e outras palavras de Deus.
O mal não pode proceder de Deus.
O AT é uma revelação progressiva que conforme a
história caminhou, os homens perceberam o erro e mudaram sua teologia.
Sugere ainda que aquelas guerras e genocídios na
verdade nunca ocorreram e que foram na verdade "metáforas" da guerra
espiritual.
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