Hesperopithecus
“Henry Fairfield Osborn, diretor do Museu
Norte-americano de História Natural, abriu um pacote que recebera pelo correio
e encontrou nele um dente. Um dente muito especial, que lhe fora enviado por um
geólogo chamado Harold Cook. Cook queria saber a que tipo de criatura o dente
pertencia. Osborn levou o dente para dois especialistas do ramo, os Drs.
Hellman e Gregory. Ambos concordaram com a conclusão de Osborn: Cook descobrira
inadvertidamente a primeira evidência de um macaco antropóide no hemisfério
ocidental. De fato, todos concordaram que o dente se parecia mais com o dente
humano do que com o de qualquer outro macaco conhecido. Deram-lhe, então, o
nome de Hesperopithecus, “macaco do Ocidente”.
Em vista da importância desta descoberta, foram
organizadas expedições, a fim de buscar mais provas da criatura em questão.
Hellman e Gregory discutiram a respeito do dente assemelhar-se mais ao do
macaco ou ao do homem. O professor Wilder publicou um livro, afirmando que o Homem
de Nebraska, o Hesperopithecus, se enquadrava entre o Homem de Java e o Homem
de Neanderthal. Elliot Smith escreveu um artigo curto sobre o Sr. E a
Sra.Hesperopithecus, incluindo uma reconstrução de como deveriam ter sido. Em
suma, a descoberta gerou bastante sensação durante um período de quatro anos e
meio.
A expedição ao local encontrou, porém, algumas
dificuldades. O proprietário, em cujas terras o dente fora descoberto,
recusou-se a permitir a entrada de qualquer pessoa. A expedição seguiu para uma
propriedade vizinha, onde descobriu novas provas dessa criatura surpreendente.
O Hesperopithecus era um porco. Não em seus hábitos, mas literalmente. O
Hesperopithecus não passava afinal, de um caititu, um porco selvagem”.
Josh McDowell
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