Deus destrói
a ambos.
Jó 9:22 - A coisa é esta; por isso, eu digo que ele consome ao reto e
ao ímpio.
Ec 7:15 - Tudo isso vi nos dias da minha vaidade; há um justo que
perece na sua justiça, e há um ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade.
Ez 21:3 - E dize à terra de Israel: Assim diz o SENHOR: Eis que sou
contra ti, e tirarei a minha espada da bainha, e exterminarei do meio de ti o
justo e o ímpio.
Deus destrói
o mau, não o íntegro.
Ez 18:8-9 - não dando o seu dinheiro à usura, não recebendo demais,
desviando a sua mão da injustiça, fazendo verdadeiro juízo entre homem e
homem;andando nos meus estatutos e guardando os meus juízos, para proceder
segundo a verdade, o tal justo certamente viverá, diz o Senhor JEOVÁ.
Ez 18:19-20 - Mas dizeis: Por que não levará o filho a maldade do pai?
Porque o filho fez juízo e justiça, e guardou todos os meus estatutos, e os
praticou, por isso, certamente viverá. A alma que pecar, essa morrerá; o filho
não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do
justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.
Ez 33:18-19 - Desviando-se o justo da sua justiça e praticando iniqüidade,
morrerá nela. E, convertendo-se o ímpio da sua impiedade e fazendo juízo e
justiça, ele viverá por isto mesmo.
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Descontradizendo
vs. por vs.:
Descontradizendo Jó 9:22 - A coisa é esta; por isso, eu digo que ele consome ao reto e ao ímpio.
É interessante a BDC usar o livro de Jó como
argumento para contradizer a Bíblia. O livro de Jó é a história de um homem que
perdeu tudo o que tinha, inclusive sua família. É a história de um homem que em
meio a esta dor, ainda por cima é incentivado por sua esposa a amaldiçoar o
Deus a quem servia. É a história de um homem e seus três amigos que insistem em
procurar uma razão para a sua tragédia. O que você faria se fosse você no lugar
dele? O que você diria se fosse você no lugar dele? Este versículo é a fala da
alma de um homem esmagado pela dor e pelo sofrimento. É a história de um homem
que desconhecia totalmente o diálogo entre Deus e Satanás nos capítulos 1 e 2
de sua história. É a história de um homem justo que consciente de sua inocência
chega à sua conclusão pessoal de que Deus consome tanto a ímpios quanto a
justos. É desse ponto de vista que ele está concluindo sua experiência. Ele não
havia plantado nada em sua vida que o levasse a colher o que estava colhendo. Porém,
ao contrário de se tratar de uma contradição, o capítulo 9 inteiro é na verdade
um hino de reconhecimento da Soberania Absoluta de Deus na vida dele. Vamos ler
o contexto:
“Então Jó
respondeu: Bem sei que isso é verdade. Mas como pode o mortal ser justo diante
de Deus? Ainda que quisesse discutir com ele, não conseguiria argumentar nem
uma vez em mil. Sua sabedoria é profunda, seu poder é imenso. Quem tentou
resistir-lhe e saiu ileso? Ele transporta montanhas sem que elas o saibam, e em
sua ira as põe de cabeça para baixo. Sacode a terra e a tira do lugar, e faz
suas colunas tremerem. Fala com o sol, e ele não brilha; ele veda e esconde a
luz das estrelas. Só ele estende os céus e anda sobre as ondas do mar. Ele é o
Criador da Ursa e do Órion, das Plêiades e das constelações do sul. Realiza
maravilhas que não se pode perscrutar, milagres incontáveis. Quando passa por
mim, não o percebo. Se ele apanha algo, quem pode pará-lo? Quem pode dizer-lhe:
´O que fazes?` Deus não refreia a sua ira; até o séqüito de Raabe encolheu-se
diante dos seus pés. Como então poderei eu discutir com ele? Como achar
palavras para com ele argumentar? Embora inocente, eu seria incapaz de
responder-lhe; poderia apenas implorar misericórdia ao meu Juiz. Mesmo que eu o
chamasse e ele me respondesse, não creio que me daria ouvidos. Ele me esmagaria
com uma tempestade e sem motivo multiplicaria minhas feridas. Não me permitiria
recuperar o fôlego, mas me engolfaria em agruras. Recorrer à força? Ele é mais
poderoso! Ao tribunal? Quem o intimará? Mesmo sendo eu inocente, minha boca
conderia; se eu fosse íntegro, ela me declararia culpado. Conquanto eu seja íntegro,
já não me importo comigo; desprezo a minha própria vida. É tudo a mesma coisa;
por isso digo: Ele destrói tanto o íntegro como o ímpio...”.
Em toda a sua indignação pelo que estava lhe
ocorrendo, Jó permaneceu consciente de que o Deus a quem amava estava no
controle absoluto e que nada que ele fizesse mudaria este fato. Havia na fé de
Jó a certeza absoluta de que Deus era o reto Juiz e Regente de todas as coisas.
A lição que Jó nos deixa, não é a de que Deus
condena ímpios e justos da mesma forma. Mas a lição de que mesmo que não
concordemos às vezes com o modo como Rege e Julga o Universo, ainda assim
podemos confiar plenamente nEle de que sabe o que está fazendo e permitindo.
Glórias a Ele por isso!
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Descontradizendo Ec 7:15: “Tudo isso vi nos dias da minha vaidade; há um justo que perece na sua
justiça, e há um ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade”.
A razão disto ocorrer é bem explicada pelo profeta
Isaías:
Is 57:1 - "O
justo perece, e ninguém pondera isso em seu coração; homens piedosos são
tirados, e ninguém entende que os justos são tirados para serem poupados do
mal".
Aleluia!
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Descontradizendo
Ez 18:8-9 - não
dando o seu dinheiro à usura, não recebendo demais, desviando a sua mão da
injustiça, fazendo verdadeiro juízo entre homem e homem; andando nos meus
estatutos e guardando os meus juízos, para proceder segundo a verdade, o tal
justo certamente viverá, diz o Senhor JEOVÁ.
Ez 18:19-20 - Mas
dizeis: Por que não levará o filho a maldade do pai? Porque o filho fez juízo e
justiça, e guardou todos os meus estatutos, e os praticou, por isso, certamente
viverá. A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai,
nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a
impiedade do ímpio cairá sobre ele.
Este versículo está falando que a pessoa não será
julgada pelos pecados do pai e nem do seu filho.
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Descontradizendo Ez 33:18-19 - Desviando-se o justo da sua justiça e praticando iniqüidade, morrerá
nela. E, convertendo-se o ímpio da sua impiedade e fazendo juízo e justiça, ele
viverá por isto mesmo.
Ok! É exatamente isto!
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Descontradizendo Ez 21:3: E dize à terra de Israel: Assim diz o SENHOR: Eis que sou contra ti, e
tirarei a minha espada da bainha, e exterminarei do meio de ti o justo e o
ímpio.
Bom, quem conhece o contexto e o momento histórico
que Ezequiel vivenciava quando profetizou estas coisas, sabe que Jerusalém
estava debaixo da ameaça Babilônica. Então, quando Deus se refere a sua espada
de juízo, a Babilônia seria esta espada usada por Deus para trazer juízo contra
toda a nação israelita.
A pergunta que faço a BDC é a seguinte:
Será que a BDC está querendo propor é que numa
guerra Deus deveria permitir que apenas os ímpios morressem? Ou seja, a
Babilônia invade Jerusalém depois de um cerco que levou aos habitantes a
cometerem até mesmo o canibalismo. E lá dentro da cidade estão os ímpios
passando fome e os justos comendo algo milagroso caindo do Céu para que estes
não passem fome. È isto que a BDC sugere?
Veja bem, o justo não será julgado pelo pecado de
seu pai e de seu filho. É disto que os versículos anteriores se referem. Porém,
aqui estamos falando do pecado de uma nação. Aqui não se está falando de um
pecado isolado que uma pessoa cometeu. Aqui se está falando do pecado de uma
nação inteira.
É tão óbvio entender que, se o presidente de uma
nação faz uma escolha errada, toda uma nação paga o preço pela sua escolha
errada, sendo esta nação composta por justos ou pecadores. É disto que o
versículo está falando: Que a Babilônia viria e destruiria a todos,
independente se haviam justos ou não habitando em Jerusalém. Deus iria julgar a
nação de Israel por seus crimes como nação.
Isto obedece ao raciocínio de que Deus julga os
pecados dos seres humanos por categorias distintas:
1. Pais não são julgados pelos pecados de seus
filhos. Filhos não são julgados pelos pecados de seus pais. Estes são julgados
pelos seus próprios pecados.
2. Porém, uma nação é julgada pelas suas escolhas
como nação. E mesmo que a minoria não se encaixe na escolha da maioria, ambos
colhem o juízo como nação.
Conclusão:
1. O livro de Jó está se referindo apenas a
experiência de um homem compartilhando a visão da sua alma do sofrimento que
estava vivenciando. Não se trata de um absoluto.
2. O livro de Ec foi respondido com a alegação de
Is de que o justo é tirado antes do dia mau.
3. Ez obedece dois tipos de conceitos de julgamento
que já foram descritos no “post” acima.
O problema que permanece na BDC é que ela sempre
comete o erro de usar um texto fora do seu contexto e aplicá-lo em qualquer
situação cometendo diante disto grotescos erros de hermenêutica (se é que eles
sabem o que significa isto).
Pipe
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