As Escrituras declaram que “Deus... formou a
terra... para ser habitada” (Isaías 45:18). Um estudo imparcial da Terra, logo
convence o estudante que existe um profundo significado atrás desta simples
afirmação.
Por Jerry Bergman, Ph.D.*
A TERRA
A Terra é o único planeta girando em torno do sol,
no qual, a vida como sabemos pudesse existir (e existe). Com um breve relance,
entre a Terra e todos os outros planetas conhecidos, achar-se-ão muitos
contrastes surpreendentes. A Terra, como planeta, consiste em sua maioria de:
ferro, oxigênio, enxofre, silício, magnésio e níquel (total de 98%), sendo que
os outros dois por cento consistem aproximadamente de cem outros elementos.
Como em nenhum outro planeta, o nosso é coberto com vegetações verdes, mares verde-azulados,
correntezas, rios, montanhas e desertos, os quais produzem uma variedade
espetacular em cores e texturas - todos os outros planetas conhecidos estão
cobertos com solo inanimado, e que se modificam muito pouco com o vento, ou com
as suaves correntes de ar. Completamente improdutiva é a superfície da maioria
dos planetas, é totalmente um contraste à Terra com seus lagos azuis, oceanos
verdes, enormes massas de terra e 500.000 ilhas. Mesmo a certa distância suas
cores são vivas - verdes vivos, azuis e brancos - enquanto que as superfícies
de todos os outros planetas conhecidos são tristes, e sem vida.
Em todos os nichos sobre a Terra, é achado algum
tipo de vida. Mesmo no pólo Antártico gelado, existem seres microscópicos
resistentes nos lagos, minúsculos insetos, sem asas, vivem em lugarejos com
musgos e liquens, e mesmo dois tipos de plantas florescem anualmente. Desde o
local mais distante da atmosfera até o fundo dos oceanos, desde o lugar mais
gelado dos pólos até o lugar mais quente do equador, persiste a vida. Até a
data de hoje, nenhum sinal de vida tem-se achado em qualquer outro planeta. A
Terra é imensa - 12.872 km de diâmetro e pesando aproximada-mente 6.6 x 1021
toneladas. Se a velocidade da Terra na sua trajetória de 107.600 km/h em torno
do sol fosse menor, sua trajetória seria mais distante, e se, distante demais
do sol, todo e qualquer tipo de vida inexistiria. Se a velocidade da trajetória
da Terra fosse maior, ela estaria mais próxima do sol, e se, estivesse perto
demais, a vida nela também não seria possível. A Terra em sua trajetória de 365
dias, 5 horas, 48 minutos e 45,51 segundos, é exata ao milionésimo de um
segundo! Se a temperatura média anual da Terra aumentasse ou diminuísse alguns
graus, a vida em sua maioria seria comprometida pelo calor ou pelo frio. Esta
mudança causaria um distúrbio no equilíbrio água-gelo e em outros equilíbrios,
com resultados desastrosos. Se ela girasse mais lentamente em torno do seu
próprio eixo, toda a vida morreria na hora, ou por congelamento à noite por
falta de calor do sol, ou por ex-cesso de calor durante o dia.
O SOL
De toda a energia que o sol emite, apenas a
bilionésima parte é absorvida diariamente pela Terra. O sol provê a Terra com
mais de 130 trilhões de hp cada dia, aproximadamente 50.000 hp por pessoa
existente. Apesar de existirem várias centenas de bilhões de galáxias no
universo, há somente um átomo para cada 88 galões de espaço, o que significa
que a maior parte do universo (a grande maioria, na verdade) é espaço vazio!
Se a lua estivesse mais próxima da Terra,
resultaria em marés enormes, que fluiriam sobre a terra nas planícies e
provocariam erosões nas montanhas (e com os continentes nivelados, calcula-se
numa estimativa, que a água cobriria a terra na altura de 2.4135 km). Se a
Terra não estivesse inclinada 23 graus em seu eixo, e sim estivesse no ângulo
de 0 graus em referência ao sol, não teríamos as quatro estações do ano. Sem as
estações, logo não seria mais possível a sobrevivência. Os pólos estariam num
eterno crepúsculo, e o vapor d'água dos oceanos, seria carregado pelo vento
para os dois sentidos, ao norte e ao sul, e iria congelar-se ao chegar perto o
suficiente dos pólos. Com o tempo, enormes continentes de gelo se acumulariam
nas regiões polares deixando a maior parte da Terra deserta. Eventualmente, os
oceanos desapareceriam e as chuvas cessariam. O peso acumulado nos pólos
causariam um arqueamento no equador e, como resultado, a rotação da Terra
mudaria drasticamente,
O MILAGRE DA
ÁGUA
Outro exemplo que ilustra a in-flexibilidade das
variações do meio ambiente, para a vida existir; é o da água. A terra é o único
planeta com grandes porções de água - 70% da sua superfície consiste de
oceanos, lagos, e mares, circundando os continentes. Os poucos planetas que
con-têm água, é somente na forma de vapor flutuando na superfície e não em
grandes quantidades de água líquida como na Terra.
A água é o único elemento que absorve grande
quantidade de calor, sem alterar muito a sua própria temperatura. Sua
velocidade de absorção é extremamente rápida - aproximadamente dez vezes mais
rápida do que o metal. Durante o dia, os mares absorvem uma grande parte do
calor, conseqüentemente a Terra permanece razoavelmente fria. De noite, os
oceanos desprendem grande quantidade de calor que absorvem durante o dia, o
qual, combinado com os efeitos atmosféricos, impede a superfície de ficar fria
demais à noite. Se não fosse pela tremenda quantidade de água na Terra,
existiria mudanças de temperatura bem maiores entre o dia e a noite. Grande parte
da superfície estaria quente o suficiente para ferver a água de dia, e outras
partes frias o suficiente para congelá-la durante à noite. A água é um ótimo
estabilizador de temperatura. Os grandes oceanos da Terra são parte vital da
nossa sobrevivência!
Porém, a grande quantidade de água na Terra poderia
causar problemas. Quando algo é aquecido, expande, e quando é resfriado,
contrai-se. Desta maneira, dados dois objetos da mesma forma e mesmo material,
se um deles estiver mais frio que o outro, será mais denso. Isto pode parecer,
que não sela um problema, mas, no caso da água seria, se não fosse por uma rara
anomalia. A água como quase todas as outras substâncias, contrai-se quando
resfriada, todavia, em contraste virtual a todas as outras matérias (existem
poucas exceções como a borracha e o antimônio), contrai somente quando
resfriada, até chegar aos 4 graus Celsius e aí, surpreendentemente, expande até
congelar.
Se a água continuasse a se contrair ao ser
resfriada, ficaria mais densa e desceria ao fundo do oceano. Além disso, quando
a água se tornasse gelo, da mesma forma, desceria ao fundo do oceano. Um
resultado disto seria, o fundo do oceano estaria extremamente frio e muitos
peixes morreriam. Com o tempo, mais e mais água do oceano, à medida que congelasse
na superfície, afundaria, e se acumularia no fundo.
Segue-se que, no que concerne grande parte da
Terra, o gelo que se forma nos mares, oceanos e lagos, permanece na superfície
onde o sol, e a água morna por baixo, derretem o gelo no verão. A água que a 4
graus Celsius é mais densa, desce às profundezas e aquece o fundo do oceano.
Este processo da água da superfície, aquecer e descer, somado ao efeito
Coriolis produz as correntezas do oceano. Estas correntezas, entre outras
coisas, asseguram o estado líquido da maior parte da água do oceano. De fato:
“O Senhor com sabedoria fundou a Terra, com inteligência estabeleceu os céus”
Provérbios 3:19.
O MILAGRE DO
AR
Na Terra, acontece o contrário. O ar, depois de
aquecido, sobe e o ar perto da superfície da Terra é aquecido devido à energia
dos raios solares, que atua sobre a superfície. O ar perto da superfície então
ascende. O resultado é que o ar perto da superfície terrestre é mantido numa
temperatura na qual a vida possa existir. Se o ar tivesse comportamento
semelhante que a água tem no intervalo entre o gelo e 4 graus Celsius, a
temperatura na superfície terrestre seria insuportavelmente quente (não ocorre
por a densidade do ar ter relação inversa com a temperatura) - e a vida não
poderia subsistir por muito tempo. De outra forma, a temperatura algumas
centenas de metros acima da superfície, seria muito fria, e de igual modo, a
vida não poderia existir ali. A única região habitável seria uma fina camada de
ar, mas mesmo assim não poderia existir a vida por muito tempo. Plantas e
árvores que seriam necessários para o suporte da vida na atmosfera, não
poderiam sobreviver na zona fria. Desta forma os pássaros não teriam lugar de
descanso, comida, água ou oxigênio. Mas o ar ascende quando aquecido e, por isso,
a vida pode existir na Terra.
O movimento do ar quente da superfície, ascendendo,
cria as correntes de ar (vento), as quais são uma parte importante no sistema
ecológico terrestre. Os ventos carregam embora o dióxido de carbono, das áreas
onde o mesmo é super-produzido, como nas cidades, e movem oxigênio ás áreas
necessárias, como nos grandes centros urbanos.
A mistura de gases que normalmente é encontrada na
atmosfera, sem a poluição humana, é perfeita para a vida. Se tosse muito
diferente (mais oxigênio, menos dióxido de carbono, etc., ou a pressão
atmosférica fosse maior ou menor), a vida iria parar de existir na Terra.
Se nossa atmosfera fosse mais fina, muitos dos
milhões de meteoros, que agora são queimados, iriam atingir a superfície da
Terra, causando morte, destruição e fogo em todo lugar.
ADAPTAÇÃO AO
MEIO AMBIENTE OU CRIAÇÃO DO MEIO AMBIENTE DE VIDA?
Se a evolução contribuísse para desenvolver a
adaptação à vida ao meio ambiente existente, por que então ela não contribui
igualmente em todos os meios ambientes aqui e em outros lugares? A Terra é
muito melhor equipada para a vida do que qualquer outro planeta, mesmo assim, a
maioria dos meios ambientes aqui são ou quentes demais ou frios demais, ou
muito acima da superfície ou muito embaixo para suportar a vida nela. Nos
vários milhares de quilômetros de variações de meios ambientes do centro da
Terra à extremidade da atmosfera, existem apenas alguns metros de meio
habitável, e por isso, quase todas as criaturas são forçadas a viver nele.
Contudo, somente a Terra foi feita para ser habitada (Isaías 45:18). No nosso
sistema solar, mesmo na Terra, somente uma pequena camada é idealmente
apropriada para a vida.
Esta fina camada, porém, está fervilhante de vida.
É estimado que um acre de terra, de solo típico de fazenda, 15 cm de
profundidade, tenha várias toneladas de bactérias vivas, quase uma tonelada de
fungos, 90.900 kg de protozoários unicelulares, e mais ou menos 45.400 kg de
fermento, e o mesmo tanto em algas.
CONCLUSÃO
A camada extremamente fina, entre o meio onde pode
existir e não pode existir vida, é ilustrado pelo fato de que se a temperatura
terrestre alterasse em um grau, ela iria com o tempo, afetar seriamente a vida
na Terra, e uma mudança de dois graus, poderia ser desastrosa para a vida. As
tolerâncias são extremamente pequenas, e a não ser que completamente cumpridas,
é impossível que qualquer outro planeta tenha vida, devido as condições
rígidas, necessárias à existência da vida.
A probabilidade de um planeta ter exatamente o
tamanho certo, estar a uma distância apropriada de sua estrela, etc., é
extremamente pequena, mesmo se muitas estrelas tiverem planetas circundando-as,
como alguns especulam. A probabilidade matemática de que todas estas, e outras
condições essenciais aconteceram por acaso, são extremamente pequenas algo como
um para bilhões!
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