Segue abaixo a contestação cética ao artigo deste link:
ATEU: Olha, se a sua pseudociência e conclusões são tão sólidas como vc
quer nos fazer crer, ao invés de publicar no facebook, deveria publicar em
revistas científicas...
· Descontradizendo
Contradições bíblicas Bom,
então vc deveria reler os pontos: 1 – Keith e Anderson publicaram um artigo na
revista Science, em 1963, onde revelaram o fato de que conchas de moluscos
vivos haviam sido datadas pelo método C-14, que forneceu o resultado absurdo de
2.300 anos. Todos sabemos que esses animais têm vida fugaz.
2 – Dort, em 1971, publicou um artigo no Antartic Journal of the U.S., onde revelou que focas mortas recentemente haviam sido datadas pelo C-14 como tendo 1.3000 anos e outras mumificadas há mais de 30 anos, foram datadas com 4.600 anos.
3 – Hubber, em 1958, publicou um artigo na revista The Physiology of Forest Trees, no qual ele relata que madeira nova, extraída de árvores em crescimento, foram datadas pelo método C-14, apresentado o resultado absurdo de 10.000 anos.
4 – Funkhouser e Naughton, em artigo publicado no Journal of Geophysical research, documentaram o fato de que lava vulcânica, provavelmente de erupção ocorrida no Havaí em 1800, testada pelo K/Ar, apresentou a idade de 160 milhões até 2.960 milhões de anos, uma faixa absurdamente grande que, sem dúvida alguma, deixa em aberto a idade do material datado.
5 – Só quem ler os Proceedings of the Second, Third and Fourth Lunar Conferences, se dará conta do fato de que as rochas lunares trazidas pelo projeto Apolo foram datadas pelos métodos U/PB, aglutinação e K/Ar, apresentando idades que variara, desde 2 milhões a 28 bilhões de anos, outra faixa absurdamente grande. O mais interessante, entretanto, é que apenas os resultados teorias sobre a origem da lua foram divulgadas pela imprensa mundial.
6 – Oversby publicou, em 1972, um artigo no periódico Geochimica ET Cosmochimica Acta, onde ele afirma que uma série de rochas foram datadas pelo método K/Ar, que forneceu idades variando de 100 mil a 2 milhões de anos. Datadas, porém, pelo método U-238/PB-206 e pelo PB-207/PB-206, este último um método que relaciona quantidades de chumbo provenientes de origens distintas, suas idades variaram de 2,2 a 4,4 bilhões de anos.
· Descontradizendo
Contradições bíblicas principalmente a parte que diz:
"artigo na revista Science", "Antartic Journal of the
U.S.", "revista The Physiology of Forest Trees", etc...
ATEU: Ah, eu li sim. E vc tem que
compreender que esses artigos foram lidos por toda uma comunidade acadêmica que
discute e debate seus resultados para aperfeiçoar os métodos de datação,
inclusive com o uso de aceleradores de partículas como o que há no Instituto de
Física da USP. Os cientístas sabem que o método não é perfeito, mas que é válido
como ferramenta de análise, e discutem para descobrir porque há discrepâncias
em alguns resultados. Em alguns casos foram descobertos contaminantes nas
amostras, em outros foi erro humano. Mas até agora as explicações são
razoáveis. E o método continua sendo aceito e aperfeiçoado porque seus
resultados são comprováveis e reproduzíveis pelo método científico. A ciência
lida bem com suas contradições.
ATEU 2: Me parece mais é que é
válido como ferramenta de análise por não ter alternativa melhor, se tivesse
penso que já teria sido implantada certo? Afinal a ciência tem de tentar provar
tudo, não podem simplesmente aceitar o criacionismo
· Descontradizendo
Contradições bíblicas sua resposta saiu pela tangente. Vc
alegou que elas deveriam ser publicadas em revistas, e elas foram. Logo
argumento refutado de pseudo-ciência. O mais releia: 1 – A rocha a ser datada
deve conter, em sua composição, pelo menos um desses elementos radioativos e
seu respectivo produto do decaimento. Em laboratório especialmente equipados,
pode-se não só detectar a presença de cada um desses elementos, como também
determinar, com boa precisão, seus percentuais.
2 – Deve-se ter evidências de que não havia qualquer quantidade de chumbo por ocasião da formação da rocha a ser datada, ou então se conhecer a sua posição inicial em relação a esse elemento. Como isto é totalmente impossível cientistas costumam lançar mão de hipóteses a respeito dos percentuais iniciais. Dependendo, porém, das condições iniciais admitidas, a conclusão a respeito da idade da rocha em questão pode variar, desde muito recente até excessivamente velha.
3 – Deve-se ter certeza de que nem chumbo nem urânio (ou tório) foram acrescidos ao sistema, ou dele retirados, desde a época de sua formação. Sabe-se, porém, que com o calor, tanto o urânio quanto o chumbo podem se esvair das formações rochosas em que se encontram, sobretudo se forem rochas sedimentares. O urânio se esvai também com a água, por processo de lixiviação, à medida que esta se infiltra e penetra no solo, mas o chumbo é praticamente preservado, por ser menos solúvel na água.
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