"A radioatividade foi descoberta em 1896, por
Henri Becquerel, um ano após a descoberta dos raios X, por Rontgen. Trabalhando
com várias substâncias, entre as quais o sulfato potássico de urânio, Becquerel
observou que, deixando-se um pouco dessa substância, envolta em papel, próxima
a uma chapa fotográfica, esta ficava velada, sinal de que havia uma radiação
penetrante emanando naturalmente daquele material, capaz de atravessar corpos
opacos à luz comum.
Pierre e Marie Curie estudaram o fenômeno
descoberto por Becquerel, fazendo experiências com diversos compostos de urânio
e chegando à conclusão de que todos eles eram emissores de radiação, tanto
maior quanto maior o percentual de urânio. Descobriram, também, que os
compostos de tório apresentavam a mesma atividade. Foi Marie Curie que cunhou o
termo radioatividade, em 1898, ao perceber que essa propriedade era
característica dos compostos do elemento rádio, e as substâncias capazes de
emitir tais radiações ficaram conhecidas como radioativas.
Foi Lord Ernest Rutherford, entretanto, que estudou
mais detalhadamente o poder de penetração dessas radiações, e concluiu que as
emitidas pelo urânio eram de dois tipos distintos, que ele denominou de raios
alfa e beta. Mais tarde, em 1900, Villard descobriu uma terceira espécie de
radiação, de grande poder de penetração, que ele denominou de raios gama.
Materiais radioativos têm sido extensivamente
utilizados pelo homem para os mais variados fins, desde a indústria bélica, com
a produção de bombas atômicas, até outros notadamente pacíficos, como o são
muitas de suas aplicações na ciência, na medicina e na indústria. Raios gama,
por exemplo, são capazes de penetrar profundamente o corpo humano, destruindo
células indesejáveis que tenham, porventura, nele se desenvolvido.
Infelizmente, porém, tais raios destroem também as células saudáveis, de modo
que este tipo de tratamento, comumente indicado nos casos de câncer, leucemia e
artritismo, demanda muito cuidado.
A radioatividade
como instrumento de datação
Entre as muitas aplicações da radioatividade,
destacamos uma de particular interesse para este estudo: a da utilização de
substâncias radioativas como instrumento de datação. Ao abordarmos esta
questão, não devemos perder de vista o fato de que estamos pretendendo, com
recursos do presente, penetrar em conhecimentos que dizem respeito ao passado.
É conveniente, pois, lembrar que o passado pertence à história e não à ciência,
e que os métodos da ciência restringem-se a tudo que pode ser observado,
analisado, repetido em laboratório sob circunstâncias especiais e investigado
minuciosamente. A força dessas considerações se mostrará bastante visível à
medida que analisarmos, detidamente, o funcionamento dos métodos radiométricos
de datação.
Para se datar uma rocha, por exemplo, é necessário
que esta contenha alguma substância radioativa em sua composição, e. g., o
urânio que, ao perder sua radioatividade, transforma-se em chumbo, passando por
uma longa cadeira de outros elementos.
Torna-se patente, portanto, o fato de que tais
métodos dizem respeito a propriedades particulares das amostras analisadas.
Para a datação de sistema mais abrangentes, como o planeta em que vivemos, por
exemplo, uma extensão desse raciocínio tem sido utilizada. Observe o que diz a
Encyclopaedia Britannica em seu artigo “Dating, Relative and Absolute”:
“A idade da
Terra é um ponto singular na escala absoluta do tempo geológico, mais um tão
importante filosoficamente, a ponto de merecer consideração especial. Primeiro,
é possível estabelecer limites superiores e inferiores para a idade da Terra. O
menor valor é, obviamente, a idade da mais velha rocha sobre a terra, cerca de
3,5 bilhões de anos. Para o valor máximo, um enfoque mais teórico é
considerado, baseado na crença de que na época da síntese dos elementos,
anterior à existência da Terra como um planeta discreto, os dois isótopos do
urânio eram, aproximadamente, iguais em abundância.
Como o
urânio-235 decai mais rapidamente do que o urânio-238, a razão é, agora 1 para
137,7, ao invés do original um-para-um. Cálculos mostram que 6 bilhões de anos
são necessários para essa mudança. Assim, a idade da Terra se situa entre 3,5
bilhões e 6 bilhões de anos”.
Em seguida, após alguns comentários adicionais, o
articulista conclui afirmando que a idade da Terra é cerca de 4,5 bilhões de
anos. O princípio do funcionamento dos “relógios” radioativos depende,
fundamentalmente, da determinação da quantidade de material radioativo
existente na amostra a ser datada, e do percentual do produto do seu
decaimento. Por exemplo, se a amostra contém urânio, precisamos determinar
quais os percentuais de urânio e de chumbo (que é o produto do decaimento do
urânio) contidos na amostra. A seguir, é preciso conhecer a velocidade com que
a substância radioativa em questão está perdendo a sua radioatividade. No caso
do urânio, por exemplo, é preciso conhecer a velocidade se transforma em
chumbo. Esta informação é denominada a meia-vida das substâncias radioativas e
significa o tempo gasto para que, dada uma porção de substancia radioativa,
metade dessa massa perca sua radioatividade. Exemplificando, no caso do urânio,
sua meia-vida é o tempo que leva para, dada uma certa porção de urânio, digamos
10g, a metade (5 g) se transformar em chumbo.
Observe como os físicos Newton e Robinson descrevem
o funcionamento dos métodos radiométricos de datação: “Uma vez que a taxa de decaimento é acuradamente conhecida, o tempo
decorrido desde que o processo começou pode ser calculado. Para determinar a idade
dos minerais, rochas (e.g., da lua), meteoros etc., isótopos com meias-vidas
maiores do que centenas de milhões de anos são utilizados. Exemplo são o
urânio-235, o tório-232 e o potássio-40. Para datar materiais associados à
história do homem (e.g., os manuscritos do mar Morto), meias-vidas bem mais
curtas são utilizadas, notavelmente o carbono-14, cuja meia-vida é de 5.730
anos, e o ³H, cuja meia-vida é 12,16 anos”.
Vemos, portanto , que a utilização da
radioatividade como instrumento de datação exige que se saiba, a priori, se o
objeto a ser datado é muito velho ou não. No caso da Terra, por exemplo,
decidiu-se que ela era muito velha com base, unicamente, na filosofia
uniformitarista de James Hutton.
Entretanto, se fossem estes os únicos fatores envolvidos,
até que se poderia conferir uma certa credibilidade aos métodos radiométricos
de datação. Conhecidos os dados referentes à presença do material radioativo e
do produto do seu decaimento no objeto a ser datado e a velocidade com que esta
substância perde sua radioatividade, o cálculo da idade se tornaria mera
questão de aritmética. Os únicos erros a serem computados seriam os normalmente
impostos pelos processos de medição, na leitura dos equipamentos, mas isto
poderia ser contornado com a determinação de uma margem de erro., em geral
pequena quando comparada com o resultado obtido.
Mostraremos, entretando, que raciocinar deste modo
é buscar uma solução demasiadamente simplista para o problema; que tais métodos
sofrem do mesmo mal: o de não levar em consideração fatores que, se trazidos ao
panorama dos acontecimentos, certamente alterariam por completo as chances de
se obter qualquer estimativa para as idades em questão.
O método
Urânio/chumbo
Este, na verdade, é uma coleção de métodos de
datação, baseados no decaimento do urânio e do tório. Como a meia-vida desses
elementos é muito grande, da ordem de bilhões de anos, tais métodos se prestam
somente à determinação de idades também muito grandes.
O urânio-235, cuja meia-vida é 4,5 bilhões de anos,
ao perder sua radioatividade, transforma-se em chumbo-206; o urânio-235
(meia-vida 0,7 bilhão de anos) transforma-se em chumbo-207; e o tório-232
(meia-vida 14,1 bilhões de anos) dá origem ao chumbo-208. Estas transformações,
entretanto, se dão através de longas cadeias de decaimentos, em que o hélio é
também um dos subprodutos. Mais precisamente, formam-se, por unidade de átomo
que se desintegra, 8 átomos de hélio no primeiro caso, 7 no seguinte e 7 no
último.
Entretanto, para que se possa determinar corretamente
a idade de uma rocha, através desse método, é imprescindível que as seguintes
condições se verifiquem:
1 – A rocha a ser datada deve conter, em sua
composição, pelo menos um desses elementos radioativos e seu respectivo produto
do decaimento. Em laboratório especialmente equipados, pode-se não só detectar
a presença de cada um desses elementos, como também determinar, com boa
precisão, seus percentuais.
2 – Deve-se ter evidências de que não havia
qualquer quantidade de chumbo por ocasião da formação da rocha a ser datada, ou
então se conhecer a sua posição inicial em relação a esse elemento. Como isto é
totalmente impossível cientistas costumam lançar mão de hipóteses a respeito
dos percentuais iniciais. Dependendo, porém, das condições iniciais admitidas,
a conclusão a respeito da idade da rocha em questão pode variar, desde muito
recente até excessivamente velha.
3 – Deve-se ter certeza de que nem chumbo nem
urânio (ou tório) foram acrescidos ao sistema, ou dele retirados, desde a época
de sua formação. Sabe-se, porém, que com o calor, tanto o urânio quanto o
chumbo podem se esvair das formações rochosas em que se encontram, sobretudo se
forem rochas sedimentares. O urânio se esvai também com a água, por processo de
lixiviação, à medida que esta se infiltra e penetra no solo, mas o chumbo é
praticamente preservado, por ser menos solúvel na água.
Bastaria, portanto, no passado, um vulcão ter
entrado em erupção nas proximidades do local em que se encontrava a rocha cuja
idade está agora sendo pesquisada, e o calor produzido na região poderia ter
sido tão forte, a ponto de permitir que grande parte do urânio e do chumbo ali
contidos se esvaísse para regiões mais profundas. Nossa amostra poderia, é
óbvio, durante tal evento, ter recebido mais urânio e mais chumbo de rochas
situadas acima dela. Tais alterações, é claro, ter-se-íam dado fora de qualquer
controle e os percentuais finais de urânio e de chumbo, após cada um desses
eventos, certamente não teria nada mais a ver com os iniciais.
Alagações, chuvas excessivas, ou mesmo o efeito
continuado das redes pluviais através dos tempos certamente permitiriam
constantes alterações na quantidade de urânio presente na amostra. Assim, é
muito remota, se não impossível, a chance de que as proporções hoje detectadas
no laboratório tenham qualquer relação com as iniciais; nem é possível afirmar
que elas se refiram a um tempo específico posterior ao de sua formatação, o que
nos impede, em caráter definitivo, até mesmo de proceder a uma estimativa da
idade da amostra.
4 – Faz-se ainda necessário que se conheça a taxa
de decaimento do urânio (ou do tório, no caso de ser esta a substância presente
na amostra) ou, se esta sofreu alterações através dos tempos, a média das taxas
durante o período de tempo considerado. Entretanto, como o estudo da
radioatividade é bastante recente, e a meia-vida do urânio bastante grande, da
ordem de bilhões de anos, podemos afirmar que só conhecemos a sua taxa atual de
desintegração. Neste ponto, então, evolucionistas colocam mais uma vez em força
o uniformitarismo de Hutton, ao supor que esta taxa sempre permaneceu constante
através dos tempos. Esta afirmação, porém, não é sequer razoável, nem pode ser
cientificamente demonstrada correta. Muito pelo contrário, há evidências
significativas de que tais taxas variaram no passado. Observe o seguinte
depoimento:
“Estudos cuidadosos sobre o raio dos halos e sobre
a lei Geiger-Nuttal têm mostrado que pouca ou nenhuma justificativa é
encontrada para os usais argumentos a favor da estabilidade da constante de
decaimento ao longo do tempo geológico, a partir de dados fornecidos pelos
halos pelocróicos”.
A verdade é que o decaimento de uma substância
radioativa é um processo de natureza estatística e, como tal, pode variar
sempre que variem os fatores que para ele concorrem. É certo que tais processos
são controlados pela estrutura atômica dessas substâncias, o que os torna menos
suscetíveis a variações, mais isto não significa que suas taxas sejam
inalteráveis.
Evolucionistas, porém, porque não lhes interessa, não
levam esse fato em consideração, utilizando a taxa atual do decaimento do
urânio quando, de modo claro e inquestionável, para o cálculo de tais idades,
as fórmulas matemáticas exigem a média das taxas ao longo do tempo considerado.
Como pudemos observar, utilizar o método
urânio-chumbo, ou qualquer outro método radiométrico de meia-vida muito grande,
é sustentar a hipótese absurda de que a rocha ser datada tenha estado na
natureza, supostamente durante bilhões de anos,. Como se tivesse estado no
interior de uma redoma de vidro, num laboratório, com apenas a transformação
urânio-chumbo se processando.
Mas há, ainda, como se não bastasse tudo o que já
dissemos para mostrar que tais métodos não resistem a uma análise mais
detalhada de suas bases, outro fator muito importante a se considerado: a
substância radioativa escolhida como instrumento de datação deve ter meia-vida
compatível com a idade a ser medida. Isto significa que não podemos utilizar
substâncias cujas meias-vidas são muito grandes, para medir idades muito
grandes, para medir idades muito pequenas, e vice-versa. Surge, então uma
pergunta: Por que foi escolhido o método urânio-chumbo para datar a Terra?
Como já dissemos anteriormente, a partir dos
trabalhos de Charles Lyell (1830), cientistas começaram a cogitar se as
formações rochosas não seriam, afinal, o resultado de muitos anos de desposição
de sentimentos. Aos poucos, a opinião pública foi mudando e a idade da terra
foi crescendo: dezenas de milhares, centenas de milhares, depois milhões e,
então, passou-se a suspeitar de bilhões de anos. Eis o porque o método
urânio-chumbo foi escolhido: ele se compatibilizava com essas idéias.
É ridículo, e até mesmo difícil de admitir, mais
nada teve de científica a decisão de se fazer uso deste método para datar as
rochas. O uniformitarismo, uma filosofia cujo grau de veracidade de suas
afirmações jamais poderá ser testado, foi o verdadeiro responsável. O método urânio-chumbo
de datação foi escolhido sob o pressuposto de que a Terra era muito velha, com
o objetivo de dar força a esta idéia.
O método do
carbono-14 (C-14)
Este método foi desenvolvido por Libby, na década
de 40 e é, supostamente, muito útil para o paleontólogo e para o arqueólogo.
Teoricamente, pode ser aplicado diretamente sobre os fósseis, enquanto os
demais métodos os datam indiretamente, através das rochas em que eles são
encontrados.
O C-14 se forma do seguinte modo: raios cósmicos
bombardeiam, diariamente, as partes altas da atmosfera, dando origem a nêutrons
que se movem rapidamente e colidem com átomos de hidrogênio, formando o
carbono-14, uma substância radioativa cuja meia-vida é de 5.730 anos.
A seguir, o C-14 se combina o oxigênio para formar
o dióxido de carbono, que é absorvido pelos vegetais. Desse modo, os vegetais
se tornam radioativos e, em conseqüência, todos os demais seres vivos.
Como os seres vivos assimilam C-12 (carbono não
radioativo) e C-14 na proporção constante encontrada na atmosfera, todos os
tecidos vivos em equilíbrio com a atmosfera conterão C-12 e C-12 nessa mesma
proporção. Quando um organismo morre, cessa por completo a assimilação de
carbono, de modo que a quantidade de C-14, nesse momento, começa a se reduzir
por desintegração.
O C-14 é, então, utilizado como instrumento de
datação do seguinte modo: encontrado, por exemplo, um pedaço de osso que se
deseje datar, determina-se seu percentual de C-14 dos organismos hoje vivos, e
procede-se ao cálculo da idade com base em sua meia-vida.
É óbvio, então, que este método depende dos
organismos do passado terem assimilado C-14 na mesma proporção que os do
presente hoje o assimilam. Há, entretanto, boas indicações de que esta hipótese
seja falsa. A taxa atual de desintegração do C-14 por instante de tempo e de
1,63 des/s/cm². Esta. Porém, já foi menor e pode, ainda, elevar-se até a taxa
de equilíbrio de 2,5 des/s/cm², quando então, a taxa de produção de C-14 por
instante de tempo será igual à taxa de desintegração na mesma fração de tempo.
Permita-nos explicar melhor este ponto: O
carbono-14 se forma nas partes altas da atmosfera. Sua área de formação é,
portanto, bastante grande e, em conseqüência, forma-se, por instante de tempo,
uma quantidade muito grande de C-14. Este, porém, se desintegra a uma
velocidade pequena, cerca de 5.730 anos para se desintegrar a metade de uma
dada massa. Entretanto, quanto mais se forma C-14, mais ele se acumula na
atmosfera, o que aumenta a quantidade que se desintegra por instante de tempo,
tendo como limite o momento em que essas duas taxas se igualam. Entretanto,
como pudemos observar, este equilíbrio ainda não foi atingido, o que significa
que os organismos vivos do passado estiveram expostos a uma taxa de
concentração de C-14 menor do que a atual.
Desse modo, quando encontramos um pedaço de osso e
verificamos que ele contém um percentual equivalente a, digamos, 50% do que
hoje absorvem os organismos vivos, isto não significa que já se transcorreu uma
meia-vida, isto é, 5.730 anos, mas temos que considerar que, no passado, esses
organismos absorviam menos carbono-14, o que traz a idade procurada para mais
perto de nós.
Vemos, pois, que o método baseado na absorção de
C-14 pelos seres vivos e sua continua desintegração conta com as mesmas
objeções comuns a todos os outros métodos radiométricos de datação, o que
compromete, de modo inequívoco, a sua credibilidade.
Disparidades
apresentadas pelos métodos.
Vale a pena observar que as objeções apresentadas
aos métodos U/PB e C-14 são válidas para todos os demais métodos radiométricos
de datação, pois todos eles padece dos mesmos problemas. Assim, com todas essas
hipóteses pouco ou nada prováveis, não é surpresa que tais métodos apresentem
tantos resultados absurdos e impossíveis, quando postos em prática. Causa-nos
estranheza, porém, o modo como evolucionistas descartam essas aberrações tão
comuns, utilizando apenas os resultados que lhes convém. Apresentamos, a
seguir, alguns resultados absurdos produzidos por esses métodos:
1 – Keith e Anderson publicaram um artigo na
revista Science, em 1963, onde revelaram o fato de que conchas de moluscos
vivos haviam sido datadas pelo método C-14, que forneceu o resultado absurdo de
2.300 anos. Todos sabemos que esses animais têm vida fugaz.
2 – Dort, em 1971, publicou um artigo no Antartic
Journal of the U.S., onde revelou que focas mortas recentemente haviam sido
datadas pelo C-14 como tendo 1.3000 anos e outras mumificadas há mais de 30
anos, foram datadas com 4.600 anos.
3 – Hubber, em 1958, publicou um artigo na revista
The Physiology of Forest Trees, no qual ele relata que madeira nova, extraída
de árvores em crescimento, foram datadas pelo método C-14, apresentado o
resultado absurdo de 10.000 anos.
4 – Funkhouser e Naughton, em artigo publicado no
Journal of Geophysical research, documentaram o fato de que lava vulcânica,
provavelmente de erupção ocorrida no Havaí em 1800, testada pelo K/Ar,
apresentou a idade de 160 milhões até 2.960 milhões de anos, uma faixa
absurdamente grande que, sem dúvida alguma, deixa em aberto a idade do material
datado.
5 – Só quem ler os Proceedings of the Second, Third
and Fourth Lunar Conferences, se dará conta do fato de que as rochas lunares
trazidas pelo projeto Apolo foram datadas pelos métodos U/PB, aglutinação e
K/Ar, apresentando idades que variara, desde 2 milhões a 28 bilhões de anos,
outra faixa absurdamente grande. O mais interessante, entretanto, é que apenas
os resultados teorias sobre a origem da lua foram divulgadas pela imprensa
mundial.
6 – Oversby publicou, em 1972, um artigo no
periódico Geochimica ET Cosmochimica Acta, onde ele afirma que uma série de
rochas foram datadas pelo método K/Ar, que forneceu idades variando de 100 mil
a 2 milhões de anos. Datadas, porém, pelo método U-238/PB-206 e pelo
PB-207/PB-206, este último um método que relaciona quantidades de chumbo
provenientes de origens distintas, suas idades variaram de 2,2 a 4,4 bilhões de
anos.
Embora a lista de disparidades apresentadas por
tais métodos pudesse se estender indefinidamente, cremos ter apresentado
exemplos suficientes para nos permitir reconhecer que, em função de objetos
apresentadas neste capítulo, a validade dos métodos radiométricos de datação
torna-se completamente comprometida.
Conclusão
Vimos, portanto, que não há qualquer evidência sólida
de que a Terra é muito velha. As objeções à idéia de que a Terra é um planeta
jovem não são feitas em argumentos científicos, mas sim em argumentos de
natureza filosófica. Os elementos radioativos não representam a palavra final a
esse respeito, mas foram sinuosamente utilizados para provar uma idéia
concebida.
O uniformitarismo foi apenas um produto da
imaginação de James Hutton que, parecendo extremamente conveniente a Charles
Darwin, foi por ele utilizado para, sobre essa base, lançar sua teoria a respeito
da evolução das espécies. Na verdade, assim como gratuitamente, do ponto de
vista científico, se acreditava, antes de Hutton, que a Terra era um planeta
jovem, de modo igualmente gratuito, depois d Hutton, se passou a crer que nosso
planeta era extremamente velho.
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