Virginia foi confrontando com a seguinte afirmação
cética:
“Agora eles disseram que não importa se existem
outros Darios na história pq Dario,o medo, não existe na história, só na bíblia”.
Respondendo:
Vamos a algumas questões levantadas por Josh McDowell no livro "Profecia:
Fato ou Ficção - Daniel na cova dos críticos"; ed. Candeia; pg.88-89:
Em resposta a isto, J.D.Wilson replica: Mas Dario, medo, não é tão invisível entre o
escritores antigos como os críticos desejariam que pensássemos. Xenofonte diz
que um medo subiu ao trono da Babilônia. Ele lhe dá o nome de Ciaxares. A
descrição de Xenofonte é romântica e o nome dado por ele não pode ser
reconciliado com outras declarações. Todavia, ele aparentemente não vê qualquer
impossibilidade no fato de um medo ocupar o trono.
Ésquilo
em sua Persae menciona um medo como primeiro líder, segido de Ciro.
Abideno
coloca na boca de Nabucodonossor uma declaração oracular - ´Ó, babilônicos, eu,
Nabucodonossor, anuncio a vós uma calamidade futura. Virá uma mula persa usando
nossas divindades como aliados. Ela nos escravizará; em aliança com ela estará
o medo, o orgulho da Assíria.
Embora esses sejam traços leves, no escoliasta de Aristófanes ocorre esta afirmação, ´O
dárico (i.e., a moeda) não recebeu seu nome de Dario (Histaspis) o pai de
Xerxes, mas de outro rei precedente`. Este rei precedente deve ter sido Dario,
o medo".
Sir Robert
Anderson relata outro possível traço de Dario. Ele se refere ao decreto
feito por Ciro para os judeus, prometendo sua volta com segurança para
Jerusalém e ajuda para a reconstrução do templo. Esdras 6:13 declara que este
decreto foi encontrado em Acmeta, a capital da Média, em lugar da capital persa
Susã. Anderson afirma que no momento em que as coisas voltaram ao normal,
Dario, o medo, que era temporariamente governador da Babilônia, retirou-se de
seu posto para dar lugar a Ciro e seu filho Cambises. Ao sair, Dario levou
todos os papéis oficiais para Acmeta.
Diante destes fatos, os críticos também deverão
portanto dar uma resposta para estas afirmações históricas.
No mais, há, mesmo que implícitas, evidências que
apontam para a existência de um medo no governo da Babiônia nos tempos de Ciro
II.
"O nome "Dario, o medo", não aparece
na literatura antiga. Se ele era governador da Babilônia, qual a sua
identidade? Muitos eruditos o identificam com um governador chamado Gubaru.
Whitcomb diz:
"É certo que o nome "Dario, o medo", não foi encontrado em
qualquer inscrição extra-bíblica dos tempos pré-cristãos. Não obstante, Gubaru,
o Governador da Babilônia, se ajusta à descrição bíblica de Dario, o medo, tão
bem que o escritor acredita que ele será reconhecido na época devida como
monarca que desempenhou papel tão importante na vida de Daniel depois da queda
da Babilônia".
Registros cuneiformes e historiadores gregos dão
testemunho da importância deste homem na conquista da Babilônia e como seu
primeiro governador sob Ciro.
Whitcomb conclui: "É nossa convicção que
Gubaru, o governador da Babilônia e da região d´além rio, aparece no livro de
Daniel como Dario, o medo, o monarca que tomou posse do reino caldeu
imediatamente após a morte de Belsazar, e que nomeou sátrapas e presidentes
(inclusive Daniel) para ajudá-lo no governo desse extenso território com seus
muitos povos. Acreditamos que esta identificação é a única que se harmoniza
satisfatoriamente com as várias linhas de evidência que encontramos no livro de
Daniel e nos registros cuneiformes contemporâneos".
pg.96-98.
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