Questão trazida por
Vivi:
Não era de praxe os
governantes romanos libertarem um prisioneiro judeu por ocasião do Páscoa (isso
alegam os judeus), e por esse motivo o relato de Jesus ter sido entregue no
lugar de Barrabás e tudo mais é "lenda". Já vi esse tipo de
argumentação por parte de céticos quando dizem que os relatos da bíblia não são
confiáveis. Eles dizem que toda a narração do que aconteceu com Jesus, seria
ilegal do ponto de vista da Lei, dos costumes... o horário que o foram buscar
por ex. E se fosse verdade teria acontecido um assassinato judicial. (segundo
os judeus).
Frase do cético:
Os romanos só passaram
a libertar presos na Páscoa a partir do séc.III. Nunca ocorreu isto antes, até
porquê a região era conflituosa e a maioria dos presos eram zelotes assassinos.
Se Pilatos tivesse soltado Barrabás, teria sido condenado à morte por traição
pelo imperador romano.
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Por Pipe:
Isso é Argumentum ad
ignorantiam (Argumento da Ignorância)
Mesmo assim vamos a
questão:
"sobre o costume
de se libertar presos na páscoa...
Não era de praxe os
governantes romanos libertarem um prisioneiro judeu por ocasião do Páscoa (isso
alegam os judeus),"
Argumentando:
1. O texto diz em Jo
18:39 diz: Contudo, segundo o costume de vocês...“. Ou seja, o costume era
judaico e não romano.
2. Os quatro
Evangelhos falam deste costume. Ou seja, é muito pouco provável que os quatro
tenham se equivocado.
3. Como mostra o
Código de Teodósio, a lei romana criou uma anistia na época da páscoa, mas isto
foi introduzido depois da cristianização (III século) do império para celebrar
o significado cristão da época. Ou seja, o costume só foi oficializado romano
quando o império romano se tornou cristão. E em que isto implica? Implica que
algum tipo de costume anterior existia e que foi oficializada somente mais
tarde. Porque os romanos oficializariam uma lei em virtude de autenticaram algo
que não era autentico? Se eles autenticaram esta lei, é porque tal costume existia,
porém não de modo oficial.
4. Não foi Pilatos
quem escolheu Barrabás, foram os sacerdotes (Mc 15:11; Lc 23:18; Jo 18:40).
Foram eles que incitaram soltar Barrabás justamente porque ele como um judeu
zelote era mais interessante do que um judeu que ameaçava sua religião se
dizendo o Messias.
"Eles dizem que
toda a narração do que aconteceu com Jesus, seria ilegal do ponto de vista da
Lei, dos costumes...o horário que o foram buscar por ex. E se fosse verdade
teria acontecido um assassinato judicial. (segundo os judeus)"
Esta afirmação acima
precisa ser melhor explanada. Ela precisa dizer:
1. Por que é contrário
a Lei?
2. Por que é contrário
ao costume?
3. Por que a questão
do horário?
4. Como assim
“assassinato judicial”?
Mais ym do varios delírios bíblicos
ResponderExcluirA respostas são correntes e aclaram o que diz o texto bíblico. Parabéns a quem observou com cautela o texto apreço.
ResponderExcluirA respostas são correntes e aclaram o que diz o texto bíblico. Parabéns a quem observou com cautela o texto apreço.
ResponderExcluirMUITO BOA A EXPLANAÇÃO DO CONTEXTO SOBRE O COSTUME JUDAICO...O POVO JUDEU TEM UM CORAÇÃO MUITO DURO, MUITO REBELDE...POR ISTO MOISES LIBEROU O DIVORCIO NA ÉPOCA POS-EXODO ENTRE OUTROS ACONTECIMENTOS.
ResponderExcluirEstuda na lingua hebraica e na lingua grega que e onde a biblia foi escrita e veja se esta desta forma que vocês estao falando.
ResponderExcluirE o que tu me dizes sobre os fortes terremotos da hora sexta até a hora nona durante a crucificação de Jesus, saída de pessoas ressuscitadas dos túmulos andando em Jerusalém, o rompimento do véu no Templo citados em Mateus 45 e 51-53?
ResponderExcluirBoa noite!
ResponderExcluirGostaria de ajudar nesta questão, na cosmo visão bíblica o ministério de Jesus foi profético, ou seja desde seu nascimento até a sua morte e resorewicao e assunção aos céus já haviam sido profetizado no velho testamento, o seu nascimento, o seu propósito, a sua morte, nada foi por um acaso, em fim, diante desta reflexão gostaria de soltar uma lei do velho testamento que está em Levíticos capítulo 16 o de se fala do bode emissário e do bode da expiação, era lançada a sorte sobre os 2 bodes, um era enviado para o sacrifício e outro era solto no deserto, isso acontecia 1 vez por ano no 10 dia do 7° mês durante um longo período vetero testamentária, Jesus foi o bode da expiação a qual teve o seu sangue derramada para a exposição do pecado, Barrabás foi o solto para simbolizar o perdão, se era costume ou não era , não precisamos nos preocupar mais fato é que a morte de Jesus trás a luz todo o propósito de Deus de fazer entender que teve um que morreu pelo pecado de todos e este é Jesus que derramou o seu sangue para nós purificar de todo pecado. Vale apena meditar neta questão . É mais vocês não vou encontrar mais ninguém que esclareceu desta forma.
A sua argumentação está cheia de erros.
ResponderExcluir1. Os 4 evangelhos não mostram esse 'costume', o de Lucas NADA fala sobre isso.
2. João é um evangelho tardio - final do século I e início do século II - ele diz algo diferente dos dois primeiros evangelhos (Marcos e Mateus), que fala que o costume era do governante, e não judaico.
3. Não há nada na história que fala sobre esse costume na Judeia, e se Pilatos libertasse presos teria sim que prestar contas à Roma (imperador).
4. Pilatos era sanguinário e violento, jamais ele seria burro de soltar um rebelde assassino como Barrabás, seria como dá um tiro no pé. Era maos lógico ter mandado decapitar Barrabás e pronto.
5. Muita incoerência Pilatos falar que Jesus não tinha nenhuma culpa, e mesmo assim resolver matá-lo, e de quebra, soltar Barrabás que ele sabia que era um criminoso.
Se falasse que Barrabás que foi crucificado tinha mais lógica. Esse relato continua mentiroso.