sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Deus nas Tradições Filosóficas - Vol. 2

- Da Morte de Deus À Crise do Sujeito - 

Editora Paulus 

A morte de Deus, anunciada por Nietzsche, projeta suas sombras sobre a tradição filosófica posterior. A não-plausibilidade da crença em Deus não pode ser separada da crise da metafísica e da hermenêutica antropológica correspondente. A crise do teísmo, um produto da razão, é também crise da razão e do sujeito da tradição humanista. O vazio deixado pela morte de Deus inicialmente foi preenchido com o sujeito coletivo ou individual, que gerava sua própria emancipação. O sentido da história era sustentado a partir do sujeito, do mito do progresso e da utopia da sociedade emancipada. Atualmente tudo isso está em crise. A morte de Deus foi o início de um processo que ainda está em curso. Neste volume, o autor estuda as distintas fases deste processo: a construção do teísmo antropológico, a desconstrução moderna do teísmo cristão, a negação humana do teísmo e a impugnação do próprio ideal humanista. A partir daí, procura esboçar novas tentativas que possibilitem continuar o processo de iluminação e apresentar o teísmo de forma que seja plausível e credível na sociedade pós-moderna e pós-iluminada.

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