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sábado, 18 de fevereiro de 2017
sábado, 30 de janeiro de 2016
A. J. (Monty) White: Probabilidade
Examinemos essa hipótese da origem da vida por
acaso, a partir de moléculas orgânicas inanimadas.
Suponhamos que temos 20 aminoácidos distintos, e
que desejamos construir aleatoriamente uma pequena proteína de 100 aminoácidos
distribuídos numa determinada seqüência. Nesse caso, há um total de 20100 ou
10130 configurações possíveis para essa proteína. A hidrosfera terrestre (12)
tem a dimensão de 1,37 x 109 quilômetros cúbicos, contendo cerca de 1047
moléculas (13).
Vamos supor agora que o oceano terrestre prebiótico
fosse das mesmas dimensões que a atual hidrosfera, mas que ao invés de conter
1047 moléculas de água, contivesse l047 moléculas dos aminoácidos considerados,
o que não deixaria de ser um caldo primordial bastante concentrado,
considerando-se que, de acordo com os evolucionistas químicos, teriam sido
necessários 3 x 108 anos para que os oceanos terrestres abiogênicos
desenvolvessem uma solução de 1% de matéria orgânica (14).
Suponhamos, então, que todos esses aminoácidos se
combinassem para formar uma molécula de proteína de 100 aminoácidos em cada
segundo. Isso produziria l045 proteínas por segundo. Um ano tem cerca de 3 x
107 segundos, ou, arredondando-se, 108 segundos. Assim, seriam formadas cada
ano 1053 proteínas com 100 aminoácidos.
Embora variem as cosmologias, muitos evolucionistas
sustentam que a Terra se condensou de uma nuvem de poeira há cerca de 4,5 a 4,8
x 109 anos (15). Mesmo supondo que fosse há 1010 anos, isso significaria que,
durante todo esse período de tempo, ter-se-iam formado 1063 proteínas de 100
aminoácidos.
Isso, entretanto, ainda seria 1067 vezes menor do
que as 10130 configurações possíveis, o que significa que é de 1 para 1067 a
probabilidade de formar-se por acaso, durante 1010 anos, uma simples proteína
de 100 aminoácidos, com 20 aminoácidos distintos, a partir dos oceanos da Terra
compostos de tão somente aqueles 20 aminoácidos!
Os evolucionistas químicos, como Lemmon, já citado,
insistem entre tanto que moléculas orgânicas inanimadas compuseram-se por acaso
para formar organismos vivos, no intervalo de cerca de 109 anos. Para que no
exemplo anterior pudesse ser produzida a proteína de 100 aminoácidos no período
de 109 anos, os aminoácidos deveriam combinar-se diferentemente cerca de 1068
vezes por segundo!
Referências:
(12) Water (in) Van Nostrand's Scientific
Encyclopedia. 1947. D. Van Nostrand Company, Inc. New York.
(13) Com a hipótese de que a densidade da água seja
1 g/cm3, e que 1 molécula de água pese 3.10-23 g.
(14) Shklovskii, I. S. and C. Sagan. 1966.
Intelligent life in the universe. Holden-Day, Inc., San Francisco, Calif., p.
233.
(15) Tilton, G.R. and R.H. Steiger. 1965. Lead
isotopes and the age of the earth, Science, 150:1805-1808.
sábado, 19 de dezembro de 2015
A. J. (Monty) White: Uniformismo
As leis físicas da natureza, como por exemplo as
leis da gravidade, da termodinâmica, e do movimento, são ensinadas com a
inferência de que elas sempre estiveram e sempre continuarão a estar em ação.
Semelhantemente, com as grandezas físicas (tais
como a velocidade da luz, a intensidade das ligações químicas, as propriedades
físicas e químicas das substâncias), há de novo essa inferência de que os
valores e as propriedades determinados atualmente são os mesmos que teriam sido
determinados em qualquer tempo, quer no passado, quer no futuro.
Essa inferência, contudo, é verdadeira somente para
o período de tempo que decorre desde a Criação pelo onipotente Criador até o
dia em que “os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se
desfarão abrasados e a Terra e as obras que nela existem serão atingidas” (1).
Além disso, a palavra de Deus relata que Deus “é
antes de todas as coisas, nEle tudo subsiste” (2).
De fato, porque Deus é imutável (3), não é
irrazoável deduzir que a maioria das leis que regem a Ciência, bem como as
propriedades físicas e químicas da matéria, não se têm alterado desde a
Criação, e não se alterarão até a “destruição”. Deve, entretanto, ser notado
que certas propriedades mensuráveis não são constantes, o seu valor variando de
ano a ano, como por exemplo a posição na esfera celeste para a qual aponta o
Polo norte (4) e o valor do momento magnético terrestre (5).
É dada pouca consideração, pelos estudantes das
Ciências, à veracidade e/ou às implicações da inferência anterior, porque, de
maneira geral, a Hipótese Uniformista está integrada no todo da Ciência, e é
aceita consciente ou inconscientemente como verdade sem contestação. Essa
hipótese, que foi divulgada por Charles Lyell (1797-1875) no seu famoso livro
“Princípios de Geologia”, pode ser expressa resumidamente como “o presente é a
chave para o passado”.
Pensa-se comumente que essa hipótese é aplicada
somente ao campo da Geologia, onde se ensina que todos os processos geológicos
ora em operação na Terra, estiveram em ação da mesma maneira no passado, ao
longo de períodos de tempo extremamente longos, e que tais processos graduais
são os responsáveis pelo mundo tal qual o vemos hoje, com os seus continentes
de montanhas, vales e estratos fossilíferos. Pode-se ver, entretanto, que a
hipótese do Uniformismo de Lyell está em ação não só no campo da Geologia, como
também em todas as áreas da Ciência.
Referências:
(l) II Pedro 3:10 (Tradução da “Authorized
Version”).
(2) Colossenses 1:17 (Tradução da “The Amplified
Bible”).
(3) Malaquias 3:6.
(4) Moore, Patrick. 1961. Astronomy. Oldbourne,
London, p. 22.
(5) Barnes, Thomas G. 1971. Decay of the earth's
magnetic moment and the geochronological implications, Creation Research
Society Quarterly, 8(1): 24 - 29. June.
segunda-feira, 12 de março de 2012
A. J. (Monty) White: Considerando o DNA
Quanto tempo seria necessário para formar por
acaso, no exemplo anterior, uma molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico)?
Essa molécula compõe-se das quatro bases - Adenina, Citosina, Guanina e Timina,
normalmente indicadas somente pelas respectivas iniciais A, C, G e T - que são
mantidas unidas como degraus de uma escada espiral, por ligações de açúcar e
fosfato, formando uma cadeia.
É exatamente a estrutura dessa longa molécula
espiralada que determina que ratos darão origem somente a ratos, cravos somente
a cravos, e seres humanos somente a seres humanos. O DNA existente no ØX174, um
pequeno vírus que ataca o bacilo Escherichia coli, é uma molécula circular
monofilamentar composta não de 100 aminoácidos como a simples proteína
hipotética do exemplo anterior, mas de 5500 desoxinucleotídeos (16), enquanto
que nas bactérias essa quantidade é 1000 vezes maior, e nas células humanas
1.000.000 de vezes maior.
O DNA é uma molécula das mais complexas,
constituindo realmente um código genético semelhante a um arquivo ou computador
de controle. A sua receita genética é tão complexa que o detentor do Prêmio Nobel
F. H. C. Crick chegou a afirmar que se essa linguagem da vida pudesse ser
traduzida para o Inglês, ocuparia 1000 livros de 500 páginas. Não se conhece
livro algum com semelhante extensão. Tal código seria cerca de 300 vezes mais
extenso que as obras completas de Shakeaspeare e cerca de 20 vezes mais extenso
que a Enciclopédia Britânica. Mesmo em face de toda essa complexidade, os
evolucionistas querem que se acredite que o código genético surgiu por acaso.
terça-feira, 6 de março de 2012
A. J. (Monty) White: Abordagem ilógica
Para ressaltar o raciocínio e a filosofia dos
evolucionistas químicos, Victor Pearce (17) utiliza a seguinte ilustração:
Um aborígine se posta diante de um avião - um
aborígine que só recentemente tomou conhecimento da existência de metais e de
processos de fundição. O homem civilizado, impaciente com a recusa do aborígine
em acreditar nas fábricas de avião existentes no mundo civilizado, ironicamente
satisfaz a curiosidade do aborígine dizendo que o avião surgiu da seguinte
maneira.
Houve um dia uma terrível tempestade. Relâmpagos
atingiram rochas ricas em minérios e derreteram os vários minérios formando
montes de ferro, cobre e alumínio.
Novamente relâmpagos atingiram os metais antes do
seu resfriamento, conformando-os sob diversas configurações inerentes à sua
própria constituição atômica. Resultou, assim, a formação de componentes
simples - porcas, parafusos, chapas de alumínio, etc.
Novamente atuaram os relâmpagos, formando-se então
componentes mais complexos - cabeçotes, pistões, anéis, fios de cobre
(imediatamente isolados), turbinas, pás, componentes das hélices propulsoras,
rotores - ao mesmo tempo em que se fundiram algumas seringueiras dando origem
aos pneus, e tudo ficando amontoado em um canto.
Novamente agem os relâmpagos atingindo o monte de
peças e fazendo-as voar pelo ar. Algumas das porcas ficaram suficientemente
próximas dos parafusos para poderem satisfazer a uma atração inerente,
rosqueando-se mutuamente e prendendo outros componentes nesse processo, sendo
assim naturalmente selecionadas para a construção do avião. Outras peças caíram
inutilizadas, como restos indesejáveis, sendo então rejeitadas.
Após sucessivas descargas elétricas, formaram-se as
unidades maiores - motores, painel de instrumentos, estruturas, fuselagem,
tanques de combustível, assentos e pias do lavatório.
Por coincidência um terremoto rompeu os estratos e
liberou óleo de uma anticlinal. O óleo escorreu e foi encher os tanques, após
ser destilado e classificado em tipos de diversas viscosidades, no trajeto.
Uma descarga final fez com que tudo fosse para o
ar. Havia muito mais peças do que as necessárias para a construção de um avião,
mas as que por sorte ficaram numa posição viável, constituíram um aparelho
completo que em seguida conseguiu realizar com segurança a sua aterrissagem.
Não é esse exatamente o tipo de fábula em que os
evolucionistas querem que acreditemos?
Referência:
(17) Pearce, E. K. V. 1969. Who was Adam? The
Patter-noster Press, Exeter, Devon, United Kingdom, p. 104.
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