segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Deus mandou matar? – V proposta (Pipe)

Houve um tempo em que os “deuses” se assentavam em seus tronos para julgar e governar os homens. Houve um tempo em que o bem era visto como algo que provinha destes deuses. Era um tempo em que o mal em forma de tragédias e derrotas era um reflexo de que seus deuses os estavam julgando. Mas os tempos mudaram. Hoje somos nós que nos assentamos e os julgamos. Somos nós que definimos o que é justo e o que não é. E aí do deus que cruzar o nosso caminho.

A justiça é uma palavra que está encravada em nossas vidas. Todos os dias acordamos e temos manifestações, ou, desejos concernentes a ela. Começa quando minha esposa deixa a chave do meu carro fora do lugar que sempre deixo. Eu acho injustiça falar pela milésima vez o lugar que deve ser deixado. Depois no trânsito, um playboy apressadinho me fecha e eu fico irado com o desejo de comprar um trator e passar por cima dele com a minha fúria. É injusto que este delinqüente fique impune fazendo estes atropelos, principalmente se isto for com a minha pessoa. Depois é na fila do banco. Um certo folgado vem com seu terno e gravata, e simplesmente decide que sua vida é mais importante que a minha e fura a fila. Eu me descabelo de ódio. Chego em casa e ligo a TV. Os telejornais denunciam o tempo todo a injustiça. Fico indignado com os políticos ladrões, o estuprador de crianças, a impunidade de alguns crimes. Enfim, durmo com sede de justiça em minha mente. De vez em quando vemos alguns destes políticos indo para a prisão, vemos estupradores sendo presos (já sabemos qual o seu fim na cadeia), e a impunidade de alguma forma recebendo a devida justiça. Naquele dia, o meu coração descansa com minha sede de justiça saciada. Em fim, justiça permeia nossa visão da vida.

Mas também somos seres que amam, que perdoam, que relevam. Seres apaixonados pela vida. E sempre que algo sai dos trilhos, dentro de cada um de nós, se acende uma luz dizendo: “Há algo errado!“. Há o desejo inerente que aquela situação volte ao “normal”, que a vida volte para os trilhos da felicidade e do sonho de que tudo seja perfeito. Nas palavras de Renato Russo: “Tudo é dor. E toda a dor vem do desejo de não sentirmos dor”. Todo o grito de justiça explicitamente diz que o contrário está fora dos trilhos.

É este senso de justiça que nos faz olhar para a história bíblica e julgarmos a forma como o Deus que a Bíblia revela se relaciona com sua criação. Por isso hoje “é” Deus quem se achega diante de nós algemado e atento a nossa discordância da forma como rege o Seu Universo. Como diz certa música:
“me desculpe pelo sol
como eu poderia saber que você iria queimar?
e me desculpe pela lua
como eu poderia saber que você iria desaprovar?
e eu nunca mais vou cometer o mesmo erro
a próxima vez que eu criar o universo eu vou me assegurar que nós nos comuniquemos no percurso...
me desculpe pelo mundo
como eu poderia saber que você levaria isso tão à mal?
e eu nunca mais vou cometer o mesmo erro
então se você está procurando por um bode expiatório porque não tenta a raça humana inteira?...
e eu nunca mais vou cometer o mesmo erro
a próxima vez que eu criar o universo eu vou me assegurar que você participe
por via das dúvidas”
(Letra: “Better off Dead” do album “Stranger than a fiction” da banda Bad Religion)
Alguns tentam se desviar do desconcertante conflito entre a nossa justiça e a justiça que aparentemente não provinha dEle. Pois como conciliar o Deus “genocida” do AT com o Deus de amor em Cristo no NT? Desta forma, alguns como Cowles simplesmente resolve o problema negando que o AT na sua totalidade seja de fato a revelação de quem é Deus. Por isso, quando Deus manda Saul matar todo mundo, inclusive criançinhas, a forma de não lidar com esta dificuldade, é simplesmente negar que foi Deus de fato quem mandou. Aquilo foi um equívoco, e o problema está resolvido. Por mais que esta decisão implicará numa relativização do AT, deixando-o praticamente entregue para que cada um tome para si aquilo que achar que deve ignorando o que não achar que deve. Ignoram este perigo para satisfazer o senso de justiça humano. Tudo é feito em nome de uma reducionista interpretação da revelação que o NT traz acerca de Deus.

Longe de fugir do conflito, eu proponho que o tema “Deus mandou matar?”, deve ser lido a partir de uma leitura total da revelação bíblica. Proponho contrastarmos os atos soberanos de Deus com o nosso senso humano de justiça, e verificarmos então até onde os dois estão de acordo.

• O primeiro contraste que encontramos na Bíblia é que o homem peca e Deus dá aos homem uma segunda chance. Porém, em contraste a isto, não temos uma revelação bíblica que nos diz que os anjos depois de caídos tem uma segunda chance ao arrependimento. Aos homens foi dado uma segunda chance, porém, aparentemente, os anjos não tiveram o mesmo julgamento. Isto é justo?
• Quando Adão pecou, todos nós pecamos. Mas, em que ponto eu escolhi? Onde em algum momento na minha vida eu escolhi nascer um pecador destinado ao inferno? É justo Adão pecar e eu ser incluído nesta escolha?
• Quando Deus mandou o dilúvio sobre a terra, apenas uma família se salvou. Milhares de crianças morreram afogados pelas águas sem ter a chance de se salvarem. Por que Noé não levou junto com ele na arca pelo menos as criançinhas? Isto é justo?
• Quando Deus destrói Sodoma e Gomorra, havia centenas de crianças naquelas duas cidades. É justo Deus mandar fogo sobre crianças inocentes?

E por aí segue a lista imensa de atos soberanos de juízo divino que o AT revela acerca de Deus. São atos soberanos que afrontam diretamente a nossa visão de justiça principalmente quando isto envolve criancinhas indefesas que não tiveram oportunidade de escolha.

As guerras bíblicas e os atos soberanos de justiça divina atravessam toda a revelação do AT. Se inicia com a queda dos anjos e dos homens. Com o primeiro assassinato na pessoa de Caim. O dilúvio. O socorro de Abraão ao seu sobrinho Ló. A destruição de Sodoma e Gomorra. O conflito entre Jacó e os Siquemitas. O conflito entre Deus e faraó. A conquista de Canaã. As derrotas de Israel. Os anúncios proféticos de juízo que Deus traria as nações pagãs e inclusive Israel. Enfim, conflitos entre três agentes:

* Ora apenas Deus contra os pagãos;
* Ora Deus e Israel contra os pagãos;
* Ora Deus contra Israel que se alcançava aos pagãos;
* Ora Deus e os pagãos contra Israel.
* Ora apenas Deus contra Israel quando pecava por si só.

Enfim, uma relação existencial em que implicava que o Criador trazia seu juízo aos homens ora sem nenhum agente de cooperação, e isto implicava tanto para Israel quanto para os pagãos; ora usando Israel para levar juízo aos pagãos; e ora usando os pagãos para levar juízo à Israel.

Cada uma destas guerras trazia sobre si o governo e a soberania divina. Deus, além destas guerras fazia uso de meio catastróficos como o dilúvio, terremotos, pragas, serpentes, e fogo que descia do céu para consumir aqueles que eram alvos de seu juízo. Por isso em alguns momentos Israel gritou guerra em nome de Deus e venceu. Porém em alguns casos gritou guerra em nome de Deus e perdeu porque Deus não compactuou com seus erros. Em alguns casos, nações pagãs declaram guerra a Israel em nome de seus deuses, porém nos bastidores havia o Único Deus guerreando por meio destes contra Israel.

A questão é: “Deus mandou matar?”. Eu responderia com outra pergunta: Por que não? Não foi Deus quem mandou na lei que todo o adúltero, feiticeiro, necromante, deveria ser apedrejado e morto? Não foi Deus quem mandou Elias matar os sacerdotes de Baal? Não foi Deus quem usou Sansão para matar os filisteus? Não foi Deus quem usou os juízes para exercer juízo por meio da força? Não foi Deus quem deu a vitória a Davi sobre Golias, e este decepou a cabeça de Golias sem misericórdia? E por aí segue a lista imensa de exemplos bíblicos de intervenção divina por meio humanos de trazer juízo.

É fato que Deus no AT julgou os homens por meios imediatos ou os advertiu por meio profético que todo o pecado humano deve ser julgado. Em alguns casos houve o extermínio parcial e em outros casos foi total.

Porém, em Cristo, aparentemente as coisas mudaram de ótica. Pelo menos do ponto de vista de que Deus ainda ordena explicitamente que homens em seu nome exerçam juízo fazendo uso de guerras. Mas perdura uma questão: Deus ainda julga as nações? Será que não? Uma
vez que cremos estar encerrado o Canon e a revelação de Deus de forma escrita ao homem, não temos como afirmar isto de forma canônica a não ser especulativa.

Em Cristo, não há mais uma nação e sim um povo de diversas nacionalidades que compõe a “nação” cristã. Os cristãos de diversas nacionalidades compõem o povo de Deus. Israel se tornou uma nação anti-cristã, e nações pagãs do passado hoje embandeiram a fé cristã.

A leitura que fazemos do passado veterotestamentário, deve ser feita na mesma proporção, em que aqueles que se relacionaram naquele contexto histórico com Deus, o faziam de tais tragédias, catástrofes, guerras e juízos divino. Não estávamos lá. Foram basicamente oito mil anos de história até o advento do Messias neste mundo. Se hoje uma nação vizinha invadisse nosso país e matasse nossos filhos e violentasse nossas mulheres, nossa visão destas cenas de horror seria outra. Os homens de Israel não violentavam mulheres, mas as matavam juntamente com seus filhos. Deus julgava por meio da espada. Não somente por este meio, mas também por este meio.

O que nos incomoda não é tanto o fato de Deus julgar, mas, o fato dEle ter feito por meio de homens. Mas, nós nos esquecemos da Lei que dizia “Olho por olho...” e isto denotava que Deus havia dado também ao homem o direito legal de fazer justiça pelas próprias mãos em alguns casos.

Com o advento do Messias o NT nos traz outra realidade. Primeiro porque a condição judaica não era mais a mesma do AT. Israel era uma nação oprimida pelo império Romano e estava debaixo de pelo menos 300 anos de silêncio profético. Deus simplesmente havia se calado. Israel não operava mais juízo algum na história. Até mesmo porque sua condição era fruto do juízo de Deus sobre eles por meio dos impérios que os dispersaram. Desde os babilônicos, gregos e agora os romanos. Israel definitivamente e até os dias de hoje nunca mais exerceu poderio bélico para impor juízo sobre outras nações. Deus simplesmente ampliou os limites de Seu Reino e o confiou a sua Igreja.

Porém a igreja, neste caso, também não teve, diretamente da parte do ensino, tanto de Jesus, quanto de seus apóstolos e escritores neotestamentários, álibi para exercer juízo por meio da força. Apesar de termos o caso de Ananias e safira, onde o Espírito Santo tratou de maneira imediata um pecado, não temos mais da parte dEle liberação para matar em nome dEle. As cruzadas foram embasadas no ensino veterotestamentário. A alegação era de que a igreja agora era o Israel de Deus e, portanto a responsável para exercer juízo sobre as nações pagãs.
Apesar de discordar da forma como as cruzadas ocorreram, houve questões que foram por meio delas conquistadas. O evangelho chegou por meio da espada a lugares que talvez não chegasse de outra forma. Mas, são apenas suposições. Eu indico a leitura da série: “Uma história ilustrada do cristianismo” de Justo Gonzáles, onde retrata também o aspecto positivo das cruzadas. Também indico o livro de Dinish D´Souza "A Verdade sobre o cristianismo" onde ele aborda o que seria o mundo hoje se as nações cristãs não tivessem declarado guerra a Maomé e seus exércitos. O mundo todo hoje talvez fosse muçulmano. Mas, como disse, apesar de discordar do modo, houve também pontos positivos. Daí compete a cada um considerar se é de fato ou não.

Voltando a questão do NT, o fato é que em Cristo, a igreja se tornou a nação ou Reino de Deus no lugar de Israel. O Silêncio de 300 anos foi rompido pela voz humana do Deus encarnado. A lei não regeria mais o Reino dEle e sim a Sua graça. Os que estivessem dispostos a caminhar por meio da Lei deveriam entender que as suas implicações eram de fato condenatórias. Somente a graça por meio do sacrifício do Filho poderia tirar o homem debaixo do juízo. Por isso, o conceito de juízo ou não, alcança a sua totalidade na revelação que Cristo nos traz. Aqueles dentre a humanidade que estão em Cristo são liberados do juízo que este (O Cristo) trouxe sobre si mesmo. Aos que não estão em Cristo, ainda permanece a sentença condenatória que somente Deus o sabe a forma como aplicará o juízo antes da Parousia. Este foi o caso de Ananias e Safira, de Herodes (comido por vermes), do templo destruído em 70 A.D. ; das igrejas descritas no Apocalipse (neste caso Deus ainda disciplina os seus).

Concluindo:
Os genocídios advindos da parte de Deus por meios humanos contrastam o nosso senso de juízo, mas, não a revelação da justiça de Deus tanto no AT quanto no NT. O advento da Parousia é o exemplo disso. Nela os homens e mulheres (e talvez crianças) não inseridos em Cristo, sofrerão o grande juízo do Trono branco que trará de certa forma da parte dEle o juízo Eterno. Se concordamos ou não com a forma como Deus rege a Sua criação, não é a questão. Isto não mudará o fato de que Este julgará a humanidade de modo definitivo segundo a revelação bíblica.


Pipe

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Deus mandou matar? - IV Proposta (T. Longman III)

Deus mandou matar? - IV Proposta (T. Longman III)

Tremper Longman III: Professor de AT no Westmont College.

Ponto de vista: Continuidade Espiritual.

A proposta de Tremper Longman III segue o seguinte pensamento:
As áreas sagradas próximas ao templo ou Tabernáculo deveriam ser santificadas. Por isso, as nações mais próximas sofriam um genocídio mais extremo que as que estavam mais distantes.

O NT é igualmente sangrento ao AT.

O cerne do Herem (guerra de Javé) é a presença de Deus junto com o exército. Israel deveria obedecer aos ritos determinados por Deus para cada guerra. Israel não poderia sair em guerra sem consultar a Deus antes. Eles teriam que passar pelos ritos de purificação, sacrifício e deveriam levar a Arca da aliança, que simbolizava a presença de Deus. Os levitas iam na frente levando a arca. Cada guerra era uma estratégia diferente da outra. Eles não saíam em número maior, pois Deus era o fator determinante. Era Deus quem dava a eles a vitória, etc...

A Bíblia não entende a destruição dos homens, mulheres e crianças dessas cidades como uma matança de inocentes.

A relação do Herem com o NT segue 5 estágios:
1. Deus luta contra os inimigos de carne e osso de Israel.
2. Deus luta contra Israel.
3. Deus voltará como guerreiro no futuro na pessoa do Messias.
4. Jesus Cristo luta contra os poderes e autoridades espirituais.

5. A batalha final.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Deus mandou matar? - III Proposta (Daniel L. Gard)

Daniel L. Gard: Professor de Teologia Exegética no Concordia Theological Seminary.

Ponto de vista: Continuidade Escatológica

A proposta de Daniel L. Gard segue o seguinte pensamento:
Deus não agia com justiça apenas para com os povos pagãos. Israel também sofreu genocídios devido a sua desobediência à Deus. Diversas vezes Deus usou outras nações para trazer juízo contra Israel.

Há também o álibi da proposta de paz que Dt 20 relata:
10 Quando te achegares a alguma cidade para combatê-la, apregoar-lhe-ás a paz.
11 E será que, se te responder em paz, e te abrir as portas, todo o povo que se achar nela te será tributário e te servirá.
12 Porém, se ela não fizer paz contigo, mas antes te fizer guerra, então a sitiarás...

Nisso fica explícito que em alguns casos, Israel antes de atacar uma cidade deveria antes de tudo propor a paz. Porém, não sabemos se houve esta proposta para com o caso dos cananeus.

As guerras de Javé em alguns casos foram literalmente uma guerra entre Deus e os exércitos inimigos. Em alguns casos, o exército israelita apenas assistiu a destruição do exército inimigo.
No NT a Igreja é o povo de Deus e não mais Israel. O povo de Deus no NT não tem fronteiras políticas nem territoriais. Não forma exércitos, nem luta em batalhas com armamento, antigo ou moderno. Apesar dos cristãos estarem envoltos em guerras, entretanto, a sua identidade é apenas a de organismo teológico, cuja guerra não é carnal, mas espiritual. Nisto, nenhuma nação a partir do Messias pode reivindicar ser povo de Deus. Definitivamente o termo pertence à Igreja. E esta não reivindica mais guerras no sentido físico.


Quando Israel o fez, o fez sobre ordens dEle. A guerra entre o povo de Deus e os inimigos dele não acabou. A Parousia trará o final absoluto das duas dimensões da guerra (Espiritual e física).

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Deus mandou matar? - II Proposta (E. H. Merrill)

Eugene H. Merrill: Professor de AT no Dallas Theological Seminary.

Ponto de vista: Descontinuidade Moderado

A proposta de Eugene H. Merrill segue o seguinte pensamento:
O tema comum é a necessidade de reconhecer que só Javé é Deus. Tratava-se do conflito entre Deus e os deuses pagãos. Entre o povo escolhido e aliançado com Ele, e povos pagãos e inimigos dEle (idólatras).

Dentre os atributos de Deus relacionados à guerra de Javé está a Onipotência, a Soberania infinita e, acima de tudo, a santidade.


Os povos atingidos pela guerra de Javé eram povos que haviam completado "a medida da iniqüidade". Isto implicava que a situação era irremediável e que a destruição era eminente. Deus havia dado aos amorreus, por exemplo, 400 anos para se arrependerem. Mas, como não houve mudanças, Ele os julgou por meio de Israel. Israel, portanto foi o instrumento de juízo nas mãos de Deus. A irremediável dureza de coração daqueles povos os levou a destruição.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Deus mandou matar? - I Proposta (C. S. Cowles)

C. S. Cowles: Professor de Bíblia e Teologia na Point Loma Nazarene University.

Ponto de vista: Descontinuidade Radical

A proposta de C. S. Cowles segue o seguinte pensamento:

O rompimento quase que absoluto do AT para com o NT. Dentro disso, o AT deve ser interpretado a luz do NT. Até aí tudo bem. Mas a questão vai além, ele propõe que apenas aquilo que Jesus autenticou do AT é de fato Palavra de Deus. Portanto, se Jesus disse: "Ame seus inimigos", obviamente não foi Deus quem disse para matá-los.

Ele afirmou categoricamente que: "A mensagem do AT não é, por si mesma, de conteúdo cristão". Portanto o cristianismo não responde por ela.

As aparentes ordenanças de "matar" vindas de Deus, foram equívocos interpretativos dos homens. Eles literalmente entenderam errado o que Deus disse.

Deus deve ser entendido à luz de Cristo. Portanto, não é Deus quem define Cristo, e sim Cristo quem define Deus. Como Cristo "condenou" o genocídio, logo não foi Deus quem ordenou.

Diz também que algumas palavras do AT são palavras de homens, e outras palavras de Deus.
O mal não pode proceder de Deus.

O AT é uma revelação progressiva que conforme a história caminhou, os homens perceberam o erro e mudaram sua teologia.


Sugere ainda que aquelas guerras e genocídios na verdade nunca ocorreram e que foram na verdade "metáforas" da guerra espiritual.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

As mentiras de Evolucionistas

Observando exposições em museus e gravuras nos textos escolares, pode-se chegar a pensar que os evolucionistas encontraram crânios e esqueletos completos do homem-macaco, e que é fato comprovado que o homem descende dos símios. Na realidade, não se encontrou nenhum crânio ou esqueleto daquilo que se poderia chamar, honestamente, de homem-macaco. Com um pedaço de crânio, uma mandíbula e alguns fragmentos (de osso), o evolucionista pode criar um homem-macaco com todos os detalhes. No entanto, esta é uma atitude bem pouco honesta. Verificou-se que alguns destes espécimes são fraudulentos.
Em 1912, perto de Piltdown, na Inglaterra, Charles Dawson e Arthur Keith descobriram o que afirmaram ser um homem-macaco. Sir Arthur Woodward e Teilhard de Chardin vieram auxiliá-los no trabalho. Do crânio, da mandíbula com dentes e de alguns fragmentos (de osso), eles contruíram o homem de Piltdown que, durante 41 anos, foi exibido no Museu Britânico como um autêntico homem- macaco. Em 1953, John Winer e Samuel Oakley, depois de longo e minucioso exame, descobriram que o crânio era de um homem-moderno, que a mandíbula era de uma macaco, e que os dentes tinham sido preparados com bicromato de potássio e "sal de ferro" para dar-lhes a aparência de objetos fossilizados...
E. Dubois, cirurgião holandês, provocou sensação, quando anunciou que tinha descoberto o homem de Java em Sumatra, na Indonésia. Denominou-o Pithecanthropus, que significa homem-macaco... Depois de profunda investigação, um grupo de paleontólogos alemães declarou que o Pithecanthropus era um homem, e não um homem-macaco. Dubois admitiu que os restos não eram de um homem-macaco, e que encontrara restos do homem moderno no mesmo lugar.
Em 1959, o Dr. Louis B. Leakey anunciou ter encontrado os restos de um homem primitivos, na África, e chamou-o Zinjanthropus. Inicialmente, deu-lhe a idade de 600.000 anos. Mais tarde, contudo, utilizando o método de potássio/Argônio, corrigiu sua idade, aumentando-se para mais de um milhão de anos.
Antes de morrer, em 1972, o Dr. Leakey admitiu que o crânio era de um macaco. Não obstante estas fraudes, pedem-nos que tenhamos fé irrestrita no evolucionista que é, em geral, mais um filósofo do que um cientista, e que algumas vezes se engana e outras é desonesto".
Ray Smith

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

As Mariposas da Inglaterra


"Tem-se grandemente proclamado que a evolução já foi comprovada ser um fato e que não pode ser mais negada porque, por exemplo, na Inglaterra, existem mais mariposas escuras do que claras nas áreas industrializadas e mais mariposas claras do que escuras em outras áreas. Contudo, o motivo desse fenômeno é que os troncos das árvores são normalmente claros, e durante do dia, quando as mariposas pousam nas árvores os pássaros vêem-nas escuras com maior facilidade e as comem em maior número. Assim as mariposas escuras são raras, mas, nas áreas industriais, a situação é o reverso, porque a poluição enegrece as árvores. Assim, as mariposas escuras harmonizam-se com o ambiente e as claras se destacam. Os pássaros vêem as claras mais facilmente e as comem em maior número. O resultado é uma população maior de mariposas escuras. Não há nada surpreendente a respeito disso. Mas diz-se que é um maravilhoso exemplo da evolução. Diz-se até que, se Charles Darwin tivesse vivido para ver isto, teria testemunhado a prova da obra de sua vida".
Dr. Hand

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Perguntas para os evolucionistas

1. Os evolucionistas dão aos corais a idade de 500 milhões de anos. Por que um exame minucioso dos corais mostra pouca ou nenhuma mudança?
2. O tuatara é o único de sua ordem de répteis vivo ainda hoje. Seus fósseis datam da era dos cretáceos. Porém, não há diferença evidente entre os fósseis e o tuatara vivo, em sua forma atual, presumivelmente 135 milhões de anos depois. Por quê?
3. O celacanto tem protuberâncias com barbatanas na extremidade. Quando os evolucionistas encontraram o fóssil deste peixe, disseram que as protuberâncias eram as pernas que estavam crescendo e que, posteriormente, as barbatanas desapareceram. Foi dito que este peixe se tinha extinto havia 300 milhões de anos. Contudo, têm sido apanhados alguns celacantos vivos, e observou-se que as pernas não tinham crescido e as barbatanas não tinham desaparecido, mas eram usadas ainda para nadar. Por quê?
4. A árvore capilar conhecida como Gingko ou biloba gingko tem sua idade fixa na era jurássica. No entanto, após milhões de anos,ela cresce no Japão, sem mudanças através de todos estes séculos. Por que?
5. A evolução sustenta que seres menos complexos precedem os seres mais complexos. O vírus é muito menos complexo do que uma célula viva. Porém, sendo um parasita, o vírus não pode viver sem a célula hospedeira e, portanto, não pode tê-la precedido. Por outro lado, alguns vírus se reproduzem a cada meia hora, tornando possível aos cientistas observarem 17.500 gerações num período de dez anos. Em todos os anos de estudo do vírus, nenhuma mutação de maior importância foi observada, por que?
6. Cavalos e burras cruzam-se, mas o produto resultante, a mula, é estéril. Por que?

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A Lei da Repulsão

"A lei da repulsão está estabelecida bem na essência de cada átomo em existência. O coração do átomo se acha agitado, infeliz, lutando para apegar-se a alguma coisa a fim de alcançar um estado de inteireza, ou então para dar de si com o objetivo de fazer parte de um todo, deixando de ser um a mais, uma sobra solta a esmo. Os cientistas deram a isso um nome específico: A lei de Coulomb de repulsão mútua.
Então, o que mantém unidos os átomos? Por que não observamos explosões atômicas a todo instante, e precisamos ter tanto trabalho para dividir o átomo quando queremos libertar a tremenda energia explosiva existente dentro dele?
Esta é uma questão bem interessante. Se você perguntar a um cientista pagão:
- O que mantém os átomos unidos?
Ele vai limpar a garganta e dizer:
- Bem, hummm, hamm... existe uma força que mantém os átomos junto. Nós a chamamos "força de coesão".
Se você perguntar o que é essa "força de coesão" ele vai tirar o relógio e dizer que sente muito, mas está atrasado para um compromisso.
Nenhum cientista pode dizer que força de coesão é esta que impede os átomos de explodirem continuamente diante de nós.
Col 1:17 diz: "Ele (Jesus) é antes de todas as coisas e nEle tudo subsiste".
Prótons e nêutrons repelem-se mutuamente. Tentam, o mais que podem, provocar uma explosão, afastar-se umas das outras.
Na física isto é chamado de aleatoriedade. Os átomos de um pedaço de metal que parece sólido estão em estado de sofrimento, girando a esmo dentro daquela estrutura metálica, procurando encontrar sua inteireza, procurando receber ou dar alguma coisa".
Harold Hill, "Darwin e sua macacada".

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Outros macacos


 A Anatomia comparada:
"As relações anatômicas e fisiológicas entre as várias espécies seriam uma prova de que há uma relação de descendência indireta entre elas. Um exemplo disso é a semelhança física do homem com o macaco ou entre os mamíferos de um modo geral.

As semelhanças, no entanto, nada provam além de que há entre todos os seres vivos um plano mestre de criação. E isso é bastante simples de entender, pois todos eles foram feitos para sobreviver em ambiente praticamente comuns e, quando as diferenças ambientais de sobrevivência ocorrem, nunca se fazem em totalidade. Temos também que observar as variações e minúcias que há em cada esqueleto de animal, feito para atender as necessidades específicas. O esqueleto de todo animal vertebrado é um modelo perfeito para sustentar, acomodar e locomover a criatura que o possui. Todos os mamíferos possuem as mesmas funções físicas, com variações é lógico, de acordo com o que a criatura é como espécie. É, pois, natural que o equipamento para estas funções seja familiar. Isto revela um plano mestre do Criador".

Pithecantropus Erectus
"Foi na ilha de Java, nos anos de 1891 e 1892, que o Dr. Eugene Dubois descobriu o famoso Pithecantropus Erectus. A descoberta consistia de um crânio parcial, um fragmento de fêmur e dois ou três molares. É interessante observar que essas partes não foram achadas juntas, mas num raio de dezessete metros e com um intervalo de cerca de um ano e, mais confusamente, foram encontrados em um leito de um antigo rio, misturados com muitos ossos de animais e excessivo entulho.

Não faz muito tempo que o Pithecantropus foi rebatizado com o nome de Homo Erectus, isso porque G.H.R.Von Koenigswald tem encontrado mais restos dele e o tem considerado essencialmente semelhante ao homem moderno.

Quanto ao primeiro achado acabou sendo classificado como crânio de uma mulher pequena, e o fêmur como sendo totalmente humano e os dentes molares têm sido reputados como de símios, portanto não pertencem ao restante achado. Com as águas do rio onde foi achado, foi-se o Pithecantropus como prova de evolução".

Sinanthropus Pekinensis
"O Sinanthropus Pekinensis, ou Homem de Pequim, porque achado perto daquela cidade, constituiu-se também numa prova da evolução. Porém, agora, já foi reclassificado com o nome de Homo Erectus, por se ver que todas as caracteristicas daqueles fósseis também são encontradas no homem moderno".

Australopithrcines
Os Austraalopithrcines foram descobertos na àfrica do Sul por dart e foram considerados como o exemplar de uma série de "homens macacos sul-africanos".

Atualmente, no entanto, o problema está em situar uma posição com relação ao Australothrcines, visto que, a maioria das autoridades no assunto já os tem como verdadeiramente humanos, como no caso do próprio Dart, que tem demonstrado que eles possuíam uma cultura humana, ainda que muito primitiva, assemelhando-se cerebral e fisicamente falando, aos pigmeus. Outros os classificam como totalmente macacos, dizendo que as ferramentas que Dart descobriu não pertenciam a eles, mas foram usadas "sobre eles". Se se aceita a opinião da maioria, eles já eram humanos e portanto não podem ser utilizados como prova da evolução. Se por outro lado, assumir-se a segunda posição, esta afasta do mesmo modo a hipótese evolucionista, visto wue o período em que viveram é recente demais para que tenham evoluído para o homem, além do que, também de acordo com a segunda hipótese, já havia homens que usavam aqueles macacos como instrumentos de serviços".

Outros casos:
* Em 1926, o osso do joelho de um elefante por algum tempo foi aclamado como um novo crânio de Pitecanthropus.
* O dente do Hesperopithecus, encontrado em Nebraska em 1922, foi aceito largamente como evidência da antiguidade do homem pelos evolucionistas no "Julgamento da Evolução", em Tenesse, em 1925. Dois anos mais tarde, entretanto, foi encontrado o esqueleto completo, ficando provado que tal dente pertencia a um tipo extinto de porco.
* O Chamado homem do Colorado (também edificado em torno de um único dente) posteriormente foi descoberto tratar-se de membro pertencente à família dos cavalos.
* Um crãnio de símio humanizado, também encontrado no Colorado, exibido como tal em um museu, durante algum tempo, em realidade não passava do crânio de um macaco domesticado, ali sepultado alguns anos antes.


Caio Fábio

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Australopithecus africanus


 Em 1924, um jovem anatomista chamado Raymond Dart descobriu um crânio de um indivíduo jovem que veio a ser chamado de Australopithecus africanus, que significa "macaco do sul da África". Com base no seu conhecimento de anatomia, Dart fez uma projeção, na qual o adulto teria cerca de 1,20 de altura e o cérebro do tamanho do de um gorila. Quando Dart anunciou sua descoberta em 1925, o mundo antropológico rejeitou suas conclusões de que essa criatura fosse um intermediário entre o homem e o macaco. Dart, porém, escreveu como se todos cressem nele.

Em 1936, um zoólogo trabalhando como antropólogo, Robert Broom, descobriu um espécime adulto da criatura de Dart e confirmou as projeções anteriores deste. A partir daí, o mundo antropológico começou a aceitar vagarosamente a ideia de que o fóssil de Dart fosse um ancestral do homem.

Em fins dos anos sessenta, o conceito da origem do homem era o seguinte:

Australopithecus africanus –> Homo habilis –> homo erectus –> homo sapiens;
Australopithecus africanus –> Australopithecus Robustus.

Acreditava-se que o Australopithecus africanus tinha evoluído até uma criatura chamada Homo habilis e outra chamada Australopithecus robustus. Este último parecia não ter evoluído, mas o Homo habilis, segundo se supunha, evoluiria em outra criatura chamada Homo erectus, que por sua vez evoluiu no homem.

Ao falar do Australopithecus africanus, C.E.Oxnard notou:
“Há muitos anos, porém, o consenso geral considera esses fósseis bem próximos da linhagem humana e que subgrupos específicos... são ancestrais humanos diretos.”

Philip V. Tobias, escreveu:
“Embora seja uma compreensão tardia, podemos reconhecer hoje no fóssil de Dart a primeira prova segura da origem animal do homem, a primeira prova fóssil concreta de que a teoria da origem das espécies de Darwin, mediante pequenas modificações e gradações, a partir de outras espécies pré-existentes, é aplicável ao homem. Pois ali estava uma criatura semelhante ao macaco que mostrava, em sua forma anatômica, um número maior de semelhanças com os hominídeos do que qualquer um dos macacos semelhantes ao homem existente na África ou Ásia”.

Duas coisas chamam a atenção no que foi dito por Tobias. Primeiro, se o fóssil de Dart fosse de fato a primeira prova da origem evolucionária do homem, por que foi dito que a teoria foi provada antes da descoberta do Australopithecus africanus? Segundo, o argumento de Tobias não constitui aparentemente prova alguma. Na física, ou matemática, quando algo é provado, não pode mais ser refutado. Na antropologia as coisas são diferentes. Menos de quinze anos depois de Tobias ter “provado” que o Australopithecus africanus era nosso ancestral, o peso da opinião mudara. Nos dias de hoje, o Australopithecus africanus não é mais considerado um ancestral do homem.

Três ocorrências, quase simultâneas, provocaram a mudança de opinião.

Primeira:
C.E.Oxnard publicou os resultados de um estudo por computador das formas dos ossos dos Australopithecus, os macacos africanos, e o homem. Durante anos, todos (como provado por Tobias) se admiravam da semelhança entre o Australopithecus africanus e o homem. Oxnard provou, pela análise matemática da forma dos ossos, que o Australopithecus se parecia muito mais com o macaco do que com o homem. Afirmou-se que o Australopithecus andava de pé, como o homem por causa de certas características pélvicas. Oxnard demonstrou que os ossos do tornozelo da criatura em questão, que são essenciais para se andar sobre dois pés, “diferem mais do homem do que os do macaco africano”. Os macacos africanos não podem andar em pé como nós. Ao que parece, os Australopithecus também não podiam. Os ossos do pé do Australopithecus foram reconstruídos para demonstrar como seus pés tinham aspecto humano. Oxnard salientou que o pé igualmente incompleto de um chimpanzé poderia ser reconstruído do mesmo modo.

A mão do Australopithecus se parece com as mãos de vários macacos em sete aspectos, enquanto se assemelha à do homem em apenas três aspectos. Oxnard nota ainda que o fragmento de omoplata, “descrito há muitos anos como sendo mais semelhante ao do orangotango do que qualquer outra coisa (e isto foi confirmado por um estudo recente) é, não obstante, geralmente tratado nos debates como se fosse essencialmente humano”.

Segunda:
Segundo descobertas de Richard Leakey, o Homo habilis viveu simultaneamente com o Asutralopithecus africanus. O africanus não podia ser, então, o ancestral do homem.

? -> Australopithecus africanus
? -> Homo habilis -> Homo erectus -> Homo sapiens.
? -> Australopithecus robustus.

Terceiro:
Johanson e White descobriram o Australopithecus afarensis. Esta criatura é tida pelos seus descobridores como sendo um ancestral do Australopithecus e do Homo habilis.

Australopithecus afarensis -> Homo habilis -> Homo erectus -> Homo sapiens.
Australopithecus afarensis -> Australopithecus africanus.
Asutralopithecus afarensis -> Australopithecus robustus.

Quem está certo? Ninguém sabe. Novas descobertas irão, provavelmente, derrubar ambos os pontos de vista acima e mostrar mais uma vez que a linhagem do homem não passa de conjeturas – ponto em que ela se encontra até hoje.

Existem dois pontos de vista diferentes sobre a origem do homem e nenhuma possibilidade de dizer qual deles é o certo, caso haja algum certo. Será pouco razoável crer que o homem foi uma criação especial de Deus, já que a ciência da antropologia vem apresentando uma linhagem evolucionária diferente para o homem a cada uma ou duas décadas nos últimos sessenta anos?”.

Josh McDowell

Fontes:
•C.E.Oxnard, “Human Fossils: The New Revolution”;
•C.E.Oxnard, “The Place of the Australopithecus in Human Evolution: Grounds for Doubt?”;
•Philip V. Tobias, “Early Man in East Africa”;

•Donald C. Johanson e Maitland A. Edey, “Lucy”.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dinossauro da Antártica sem explicação

O dinossauro de uns quatro metros de comprimento encontrado em 1999 por uma equipe argentina na Península Antártica, classificado como um progenitor dos hadrossauros (bico de pato), continua sem uma explicação e desafia as teorias sobre a época da divisão da Pangéia, e da Tectônica de Placas. Segundo a teoria, a Antártica separou-se das Américas antes do aparecimento dos hadrossauros, e supõe-se que os hadrossauros originaram-se na América do Norte. Este foi o segundo fóssil descoberto na Antártica. O primeiro foi encontrado em 1998 por uma equipe de geólogos da National Science Foundation. A pergunta permanece: como estes animais terrestres chegaram à Antártica, através do oceano?

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Encaremos os Fatos: Dawkins é um Frouxo

Autor: Rabino Moshe Averick
Fonte: algemeiner.com
Tradução: MikeMooreAC
Encaremos os Fatos: Dawkins é um Frouxo
Richard Dawkins, o mais alto clérigo na classificação na hierarquia do Ateísmo da Nova Era, recentemente, informou-nos da razão “real” porque ele se recusa a aceitar o convite da Universidade de Oxford para o debate com o renomado teólogo cristão, Dr. William Lane Craig. Dawkins hipocritamente declarou que desde que Craig é um “apologista do genocídio”, ele está “orgulhoso de deixar a cadeira vazia em Oxford.” O “genocídio” em questão é a guerra dos israelitas contra os cananeus moralmente devassos que ocorreu33 séculos no passado (Para aqueles que acham a matemática difícil, isto é 3.300 anos atrás.). Concordar ou não com a análise das passagens feita pelo Dr. Craig é realmente irrelevante. Nem mesmo um hater da religião como Christopher Hitchens (que debateu com Craig) jamais sonhou de acusar Craig de defender o genocídio e a violência gratuita contra os não-crentes.
O que faz todo esse episódio melodramático ainda mais curioso são as posturas morais bastante questionáveis do próprio Richard Dawkins. Considere o seguinte: Em um artigo na Scientific American (Novembro, 1995) Dawkins nos informou numa linguagem crua e direta sua visão existencial da realidade, “O universo que observamos tem precisamente as propriedades que deveríamos esperar se não há, no fundo, nenhum projeto, nenhum propósito, nenhum mal, nenhum bem, somente a indiferença impiedosa.” Isto, obviamente, é uma expressão honesta e sincera da cosmovisão ateísta. Em um universo puramente materialista, não há espaço para realidades metafísicas como o bem e o mal. Como filósofo ateu Joel Marks apontou, “Os fundamentalistas religiosos estão corretos, sem Deus não há moralidade … o ateísmo implica amoralidade, e desde que eu sou ateu, eu devo, pois, subscrever a amoralidade.” Isto ecoa a observação perturbadora de outro ateu famoso , Sigmund Freud: “No momento em que as perguntas de um homem se voltem para o sentido e o valor da vida, ele está doente, já que objetivamente ambos não tem qualquer existência.”
Em um artigo escrito para Edge em 2006, Dawkins explicou que em um universo materialista e determinista, “culpa e responsabilidade” [grifo meu], “na verdade o bem eo mal” nada mais são do que construções mentais e “ficções úteis”, que são ” embutido em nossos cérebros por … Evolução Darwiniana “O Filósofo ateu Michael Ruse concorda inteiramente: “.. A moralidade é uma ilusão postas em prática por seus genes para torná-lo um cooperador social.” Se o bem e o mal não forem realidades metafísicas, se o ateísmo implica amoralidade, se a moralidade é uma ficção útil e uma ilusão, se na realidade objetiva a vida não tem sentido nem valor; por que exatamente Dawkins está tão moralmente indignado sobre uma guerra que teve lugar 3.300 anos atrás, e com um teólogo cristão moderno que tenta entender o sentido daquela guerra de maneira bastante imparcial e bastante reflexivaDawkins também ignora convenientemente que os maiores assassinos na história da humanidade foram todos ateus; Josef Stalin: 20-30.000.000 Mao Tse Tung: 50-70.000.000 Pol Pot: cerca de 2.000.000. É importante notar que estes homens cometeram suas atrocidades, não foi há 3.300 anos atrás, mas em meados do século 20! Não estou sugerindo, nem mesmo remotamente, que Dawkins seja capaz de assassinato em massa, mas alguém poderia pensar que este simples fato histórico pode temperar a sua indignação um pouco.
Tudo isso nos leva à conclusão de que a acusação que Dawkins tem lançado contra Craig não é o motivo de sua recusa em se engajar no debate, é uma desculpaA verdadeira razão pela qual Dawkins não debate Craig é a mesma razão pela qual ele se recusa a debater com Dr. Stephen Meyer, do Instituto Discovery, sobre a Origem da Vida. Ele está com medo. Ele tem medo de debater com adversários do calibre de William Lane Craig e Stephen Meyer. O autor ateu Sam Harris observou que Craig é “o apologista cristão que parece ter colocado o temor de Deus em meus companheiros ateus.” Mesmo um blogger não-crente como  o The Guardian, Daniel Came (“Como um cético, eu tendo aconcordar … sobre a falsidade do teísmo. “), escreve que,” Por isso, é bastante óbvio que Dawkins está usando estas afirmações de maneira oportunista, como uma cortina de fumaça para esconder os verdadeiros motivos para sua recusa em debater com Craig.” Vamos lá, Professor Dawkins, você não está enganando ninguém, é hora de sair do galinheiro e lutar como um homem.
Rabino Moshe Averick é um rabino ortodoxo e autor do Nonsense of a High Order: The Confused and Illusory World of the AtheistO livro está disponível na Amazon.com e Kindle. Averick rabino pode ser contactado pelo seu website.
Meus Comentários (MikeMooreAC)
Dawkins parece estar em uma sinuca de bico criada por ele mesmo. Me parece claro que ele já percebeu que não pode mais sustentar seu argumento “Boing 171” contra a existência de Deus depois que o Dr Craig fez uma refutação simplesmente arrasadora.
Sendo soberbo demais para admitir que errou não em algo perifério em Deus um Delirio, sua “obra prima”, mas bem no coração dela, ele parte agora para todo tipo de ataque e truque fajuto contra Craig para justificar o injustificável.

Que ele vá voltar atrás me parece muito improvável. O mais certo é que ele e suas tietes irão cada vez mais se fechar em sua seita revolucionária neoateísta, totalmente alheiosas críticas que vem de todos os lados do mundo real: ateus, cristãos, judeus etc.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Homem de Java


Hesperopithecus
“Henry Fairfield Osborn, diretor do Museu Norte-americano de História Natural, abriu um pacote que recebera pelo correio e encontrou nele um dente. Um dente muito especial, que lhe fora enviado por um geólogo chamado Harold Cook. Cook queria saber a que tipo de criatura o dente pertencia. Osborn levou o dente para dois especialistas do ramo, os Drs. Hellman e Gregory. Ambos concordaram com a conclusão de Osborn: Cook descobrira inadvertidamente a primeira evidência de um macaco antropóide no hemisfério ocidental. De fato, todos concordaram que o dente se parecia mais com o dente humano do que com o de qualquer outro macaco conhecido. Deram-lhe, então, o nome de Hesperopithecus, “macaco do Ocidente”.

Em vista da importância desta descoberta, foram organizadas expedições, a fim de buscar mais provas da criatura em questão. Hellman e Gregory discutiram a respeito do dente assemelhar-se mais ao do macaco ou ao do homem. O professor Wilder publicou um livro, afirmando que o Homem de Nebraska, o Hesperopithecus, se enquadrava entre o Homem de Java e o Homem de Neanderthal. Elliot Smith escreveu um artigo curto sobre o Sr. E a Sra.Hesperopithecus, incluindo uma reconstrução de como deveriam ter sido. Em suma, a descoberta gerou bastante sensação durante um período de quatro anos e meio.

A expedição ao local encontrou, porém, algumas dificuldades. O proprietário, em cujas terras o dente fora descoberto, recusou-se a permitir a entrada de qualquer pessoa. A expedição seguiu para uma propriedade vizinha, onde descobriu novas provas dessa criatura surpreendente. O Hesperopithecus era um porco. Não em seus hábitos, mas literalmente. O Hesperopithecus não passava afinal, de um caititu, um porco selvagem”.


Josh McDowell

domingo, 5 de fevereiro de 2012

O homem de Piltdown


"Em 1912, William Dawson e A.S.Woodward anunciaram a descoberta de um homem semelhante ao macaco, nos rochedos do planalto de Kent, na Inglaterra. O crânio fóssil estava quebrado, mas praticamente completo e essencialmente humano. A mandíbula, por outro lado, parecia-se muito com a do macaco. Junto ao crânio, encontravam-se ossos de elefante afiado na ponta.

Imediatamente, alguns cientistas disseram que a mandíbula não pertencia ao crânio; outros afirmavam, com igual firmeza, que pertencia. Enquanto a discussão prosseguia, foram feitas novas escavações que resultaram na descoberta, em outro local, de dois pedaços de crânio e um dente.

Desde que isto parecia demasiado para uma coincidência, muitos que haviam refutado a descoberta original mudaram de opinião e aceitaram. Esta aceitação foi feita apesar do dente na segunda descoberta ter sido desgastado artificialmente e um dos fragmentos do crânio parecer parte do encontro anteriormente. Seria, de fato, muito suspeito encontrar uma parte do crânio original a poucas milhas de distância. Todavia, esses fatos foram desprezados.

Em 1953, Kenneth Oakley completou alguns testes químicos sobre o material. Eles provaram que o crânio e a mandíbula não pertenciam à mesma criatura e que nenhum dos dois correspondia aos ossos de animal encontrados. O homem de Piltdown acabou sendo apenas a função de um crânio humano moderno com a mandíbula de um macaco. O material tinha sido tratado quimicamente para parecer velho, assim como os dentes. Ninguém sabe ao certo quem preparou o embuste, mas ele foi capaz de enganar a ciência moderna por mais de quarenta anos. É surprendente como esses fatos passaram despercebidos durante quarenta anos".

Josh McDowell

"As diversas reconstruções do homem de Piltdown feitas por Smith - Woodward, Keith e outros peritos, diferem muito entre si. Tentar restaurar as partes moles é mesmo uma tarefa muito arriscada. Os lábios, os olhos, as orelhas e a protuberância nasal, não representam nenhuma pista que ajude a determinar a forma esqueletal básica. Alguém pode, com a mesma facilidade, modelar sobre o crânio de Neanderthal o contorno de um chipanzé ou as feições de um filósofo. As alegadas restaurações de primitivos tipos de homens têm pouco valor científico, se é que têm algum. No entanto, têm a capacidade de enganar o público".
A.E.Hogton                      

Professor da Universidade de Harward