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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Livro: "Surpreendido pelo Sentido" de Alister McGrath

Editora Hagnos

- Ciência, Fé e como conseguimos que as coisas façam sentido - 

Vivemos em uma era em que o crescimento da internet deixou mais fácil que nunca ter acesso à informação e acumular conhecimento. Mas informação não é a mesma coisa que sentido, e conhecimento não é a mesma coisa que sabedoria. Muitas pessoas são engolidas por um tsunami de fatos nos quais não conseguem encontrar sentido.

Agora, um dos melhores escritores cristãos do mundo — o teólogo e cientista Alister McGrath — escreve um sucinto guia em linguagem acessível e agradável ao leigo para ajudar os cristãos “a fazer sentido das coisas” conforme elas contemplam o lugar da ciência e da religião no mundo.

McGrath, autor do campeão de vendas O delírio de Dawkins, leva o leitor através de questões como: como fazer sentido do mundo que nos rodeia? A crença na ciência e na fé cristã são compatíveis? A estrutura do universo aponta para a existência de Deus? McGrath ajuda os leitores a ver que a ciência não é um anátema para a fé nem suplanta a fé. Tanto a ciência quanto a fé ajudam a dominar o desejo humano de fazer sentido das coisas. A fé é complexa. Ela não é um salto cego no escuro, mas uma jubilosa descoberta de uma imagem mais abrangente das coisas maravilhosas das quais todos nós fazemos parte.

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“McGrath fornece um testemunho incisivo, de agradável leitura e profundamente pessoal para a fé cristã na era da ciência. O livro de McGrath, repudiando com facilidade as crenças irracionais e auto-contraditórias dos ‘novos ateístas’, oferece uma visão teológica inspiradora, que pode fazer muito bom sentido das descobertas científicas contemporâneas. Os que ficaram cativos por causa das extravagantes declarações de Richard Dawkins descobrirão aqui uma alternativa nova e razoável.”


— John F. Haught, Universidade de Georgetown e autor de God and the New Atheism [Deus e o novo ateísmo] e Making Sense of Evolution [Fazendo sentido da evolução]

sábado, 11 de março de 2017

Livro: "Verdadeiros Cientistas, Fé Verdadeira" de Ciência e Fé Cristã

Editora Ultimato

“VERDADEIROS CIENTISTAS NÃO ACREDITAM EM DEUS..."

Não é raro ouvir frases como essa na mídia, nas universidades e até na igreja. Em Verdadeiros Cientistas, Fé Verdadeira, cientistas reconhecidos internacionalmente não apenas demonstram como é falsa e desonesta tal afirmação, como também explicam como a ciência contribui para sua fé e como esta favorece sua atividade científica.

Os autores aqui reunidos, entre os quais Francis Collins, Alister McGrath, John Houghton, Jennifer Wiseman, Andrew Briggs, Robert White, R.J. Berry e outros, estão vinculados a algumas das principais universidades e organizações científicas europeias e americanas, e têm suas contribuições reconhecidas e premiadas pela comunidade científica internacional.

Uma leitura fascinante sobre as relações entre a fé cristã e a prática científica.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Livro: "A Ciência de Deus" de Alister McGrath

- Uma introdução à teologia científica - 

Editora Ultimato

A ciência e a teologia como você nunca viu, por um dos mais conhecidos pensadores cristãos dos nossos dias.

Em um trabalho inovador, Alister McGrath apresenta uma versão concisa, não acadêmica, de “Scientific Theology” [Uma teologia científica], aclamada pelos estudiosos como uma das melhores teologias sistemáticas dos últimos tempos.

A Ciência de Deus explora com rara competência a relação entre a teologia e a ciência, e aponta, entre outras questões, a legitimidade da teologia científica, o propósito da teologia natural, os fundamentos do realismo teológico e o lugar da metafísica na teologia.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Livro: "O Delírio de Dawkins" de Alister McGrath & Joana McGrath

- Uma resposta ao fundamentalismo ateísta de Richard Dawkins - 

Editora Mundo Cristão

Ao discutir os pressupostos de Dawkins, os autores trazem à tona questões fundamentais dos tempos pós-modernos - fé, coexistência de religião e ciência, liberdade de crença, o sentido da vida e a busca de significado - que, a julgar pela repercussão de Deus, um delírio, merecem contundente posicionamento cristão.

domingo, 23 de outubro de 2016

Livro: "O Deus de Dawkins - Genes, Memes e o Sentido da Vida" de Alister McGrath

Editora Vida Nova

Este livro é um confronto crítico com a visão de mundo de Dawkins, e tem a intenção de perguntar se a afamada agressividade de seu ateísmo está realmente fundamentado nos argumentos que ele apresenta.

O que espero encorajar é uma investigação sobre o lugar das ciências naturais na formatação do mundo de nossas mentes e da cultura em que vivemos, com base nos textos publicados por Dawkins.

domingo, 10 de novembro de 2013

Hitler era Cristão?


Com vergonha do legado assassino dos regimes comunistas ateus do Século XX, os líderes ateístas buscam empatar o placar com os crentes ao retratar Adolf Hitler e seu regime nazista como sendo teístas, mais especificamente Cristãos. Os websites Mein Kampf: “Ao me defender dos Judeus, defendo o trabalho do Senhor”. O escritor ateu Sam Harris escreve que “o Holocausto marcou o auge de … 200 anos dos Cristãos fulminando os Judeus”, ateístas rotineiramente alegam que Hitler era Cristão porque nasceu Católico, nunca renunciou ao seu Catolicismo e escreveu em portanto, “sabendo disso ou não, os nazistas eram agentes da religião”.

Quão persuasivas são essas alegações? Hitler nasceu Católico assim como Stálin nasceu na tradição da Igreja Ortodoxa Russa e Mao Tsé Tung foi criado como Budista. Esses fatos não provam nada, pois muitas pessoas rejeitam sua criação religiosa, como esses três fizeram. O historiador Allan Bullock escreve que desde cedo, Hitler “não tinha tempo algum para os ensinos do Catolicismo, considerando-o como religião adequada somente para os escravos e detestando sua ética”.

Então como nós explicamos a alegação de Hitler de que ao conduzir seu programa anti-semítico estava sendo um instrumento da providência divina? Durante sua ascensão ao poder, ele precisava do apoio do povo alemão – tanto os Católicos da Bavária quanto dos Luteranos da Prússia – e para se assegurar disso ele utilizava retórica do tipo “Estou fazendo o trabalho do Senhor”. Alegar que essa retórica faz de Hitler um Cristão é confundir oportunismo político com convicção pessoal. O próprio Hitler diz em Mein Kampf que seus pronunciamentos públicos deviam ser entendidos como propaganda, sem relação com a verdade, mas planejados para influenciar as massas.

A idéia de um Cristo ariano que usa a espada para purgar os Judeus da Terra – o que os historiadores chamam de “Cristianismo Ariano” – era obviamente um afastamento radical do entendimento Cristão tradicional e foi condenado pelo Papa Pio XI no tempo. Além do mais, o anti-semitismo de Hitler não era religioso, era racial. Os Judeus foram atacados não por causa de sua religião – aliás, muitos Judeus alemães eram completamente seculares em seus estilos de vida – mas por causa de sua identidade racial. Essa era uma designação étnica e não religiosa. O anti-semitismo de Hitler era secular.

Hitler’s Table Talk [“Conversas informais de Hitler”, um livro] uma coleção reveladora das opiniões privadas do Führer, reunida por uma assistente próxima durante os anos de guerra, mostra Hitler como sendo furiosamente anti-religioso. Ele chamava o Cristianismo de uma das maiores “calamidades” da história, e disse sobre os alemães: “Vamos ser as únicas pessoas imunizadas contra essa doença”. Ele prometeu que “por intermédio dos camponeses seremos capazes de destruir o Cristianismo”. Na verdade, ele culpava os Judeus pela invenção do Cristianismo e também condenou o Cristianismo por sua oposição à evolução.

Hitler guardava um desdém especial pelos valores Cristãos da igualdade e compaixão, os quais ele identificou com a fraqueza. Os principais conselheiros de Hitler, como Goebbels, Himmler, Heydrich e Bormann eram ateus que odiavam a religião e buscavam erradicar sua influência da Alemanha.

Em sua História em vários volumes do Terceiro Reich, o historiador Richard Evans escreve que “os nazistas consideravam as igrejas como sendo os reservatórios mais fortes da oposição ideológica aos princípios nos quais eles acreditavam”. Quando Hitler e os nazistas chegaram ao poder lançaram uma iniciativa cruel para subjugar e enfraquecer as Igrejas Cristãs na Alemanha. Evans aponta que após 1937, as políticas do governo de Hitler se tornaram progressivamente anti-religiosas.

Os nazistas pararam de celebrar o Natal, e a Juventude de Hitler recitou uma oração agradecendo ao Fuhrer, ao invés de Deus, por suas bênçãos. Aos clérigos considerados como “problemáticos” era ordenado que não pregassem, centenas deles foram aprisionados e muitos foram simplesmente assassinados. As Igrejas estavam constantemente sob a vigilância da Gestapo. Os nazistas fecharam escolas religiosas, forçaram organizações Cristãs a se dissolverem, dispensaram servidores civis praticantes do Cristianismo, confiscaram propriedade da igreja e censuraram jornais religiosos. O pobre Sam Harris não é capaz de explicar como uma ideologia que Hitler e seus associados entendiam como uma renúncia ao Cristianismo pode ser apresentada como o “auge” do Cristianismo.

Se o nazismo representava o auge de algo, era o auge do Darwinismo social do final do Século XIX e início do XX. Como documentado pelo historiador Richard Weikart, tanto Hitler quanto Himmler eram admiradores de Darwin e freqüentemente falavam do papel deles como promulgadores de uma “lei da natureza” que garantiria a “eliminação dos ineptos”. Weikart argumenta que o próprio Hitler “construiu sua própria filosofia racista baseado em grande parte nas idéias do Darwinismo social” e conclui que embora o Darwinismo não seja uma explicação intelectual “suficiente” para o nazismo, é uma condição “necessária”. Sem o Darwinismo, talvez não houvesse nazismo.

Os nazistas também se inspiraram no filósofo Friedrich Nietzsche, adaptando a filosofia ateísta dele aos seus propósitos desumanos. A visão de Nietzsche do ubermensch [super-homem] e sua elevação a uma nova ética “além do bem e do mal” foram adotadas de forma ávida pelos propagandistas nazistas. A “sede pelo poder” de Nietzsche quase se tornou um slogan de recrutamento nazista. Em nenhum momento estou sugerindo que Darwin ou Nietzsche teriam aprovado as idéias de Hitler, mas este e seus comparsas aprovavam as idéias daqueles.

Então, à montanha de corpos que os regimes misoteístas [que odeiam Deus] de Stálin, Mao, Pol Pot e outros produziram, nós devemos adicionar os mortos do regime nazista, também misoteísta. Assim como os comunistas, os nazistas deliberadamente atacaram os crentes, pois eles queriam criar um novo homem e uma nova utopia livre das amarras da religião e moralidade tradicional. Em um artigo anterior eu perguntei qual é a contribuição do ateísmo para a civilização. Uma resposta àquela questão: genocídio.

Por: Dinesh d’Souza
Traduzido e adaptado por: Maxiliano Mendes

domingo, 11 de agosto de 2013

É possível acreditar em Darwin e em Deus, diz pesquisador

Em entrevista a ÉPOCA, o professor de Oxford Alister McGrath afirma que a fé ajuda a explicar o que a ciência não consegue.
LUCIANA VICÁRIA
Alister McGrath e Richard Dawkins, autor do livro Deus, um delírio, têm trajetórias bastante parecidas. Ambos são cientistas de Oxford, estudiosos das ciências naturais e mostram-se abertos a novas formas de pensar, desde que as evidências o levem a isso. A diferença é que o raciocínio lógico levou Dawkins a pregar o ateísmo e McGrath a acolher a fé. Leia, nesta entrevista, como ele considera que a existência de Deus pode ajudar o conhecimento científico.
ÉPOCA - Quando você passou a acreditar em Deus?
Alister McGrath
 - Na juventude estive apaixonadamente persuadido pela veracidade e relevância do ateísmo. Quando fui para Oxford estudar química, comecei a refletir sobre se aquilo faria sentido. Mais tarde conheci Joanna (sua atual esposa) e percebi que a força dos argumentos que levam a Deus é mais satisfatória do que a que leva ao ateísmo.
ÉPOCA - Vocês e Richard Dawkins são amigos?
McGrath
 - Não, somos apenas professores da mesma universidade. Nós estamos presentes em alguns congressos e nos encontramos. Somos cordiais. Mas não posso dizer que somos amigos. Nós nos conhecemos mais pelas publicações que um e outro produziu. E nossas divergências também aparecem no que escrevemos.
ÉPOCA - Você diz que Dawkins se tornou um fanático. Qual a sua suspeita?
McGrath
 - A agressividade de Dawkins é reflexo de sua frustração. Ele passou a ser mais agressivo porque sabe que a religião está cada vez mais presente na vida das pessoas. Ele convoca seus leitores para militar contra a religião e rompe com sua própria argumentação. Seu único argumento é de que a religião não descobriu nenhum indício sobre a existência de qualquer realidade que não seja a natural. É por frustração que ele afirma que toda a religião é perniciosa e deve ser banida da sociedade.
ÉPOCA - Quais seus argumentos para acreditar que Deus existe?
McGrath
 - Neste meu livro, eu realmente não dou argumentos para acreditar em Deus, mas rebato os de Dawkins. A forma como você acredita em Deus dá sentido ao mundo. Acreditar em Deus traz esperança e motivação para se manter vivo e se relacionar com as pessoas.
ÉPOCA - Você acredita na evolução?
McGrath
 - Eu discordo de Dawkins em sua insistência de que a evolução biológica exclui Deus do processo. Não entendo como ele chegou a essa conclusão. Na minha opinião, as duas coisas são compatíveis.
ÉPOCA - As pessoas religiosas têm a moral mais desenvolvida que os ateus?
McGrath
 - Não quero dizer que ateus são pessoas ruins. O que quero dizer é que acreditar em Deus dá habilidade e ferramentas para tratar melhor deste assunto.
ÉPOCA - Dawkins diz que é importante submeter a fé a um exame crítico. Você acredita nisso?
McGrath
 - Sim, acho que isso é uma importante coisa a se fazer. Acredito que todo mundo deveria submeter suas crenças a um exame crítico. Sempre. A razão pela qual sou cristão é porque submeti minhas crenças e descobri que elas não ficavam em pé. Para mim, acreditar em Deus tem razões muito mais robustas.
ÉPOCA - Quando a ciência não pode explicar Deus?
McGrath
 - Penso que a ciência é extremamente efetiva para explicar o mundo natural. Mas quando tenta explicar questões como valores ou significados, não acredito que ela consiga com êxito. Dawkins diz que a ciência pode explicar todas as coisas. Eu digo que acreditar em Deus ilumina partes da vida que a ciência não pode explicar. As duas podem trabalhar muito bem juntas.
ÉPOCA - Você votaria em um candidato ateu?
McGrath
 - Eu não escolheria meu candidato considerando a religiosidade dele. Dawkins exagerou no preconceito. Eu não cultivo o preconceito que ele próprio tem. Há um grande preconceito dentro da universidade, especialmente contra cristãos.