segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Qual a imagem de Deus pra vcs?



Eu acredito q Deus possa ser uma força q alimenta cada estrela no universo, não vejo deus como um homem sentado em um trono.

e vcs? qual a imagem de Deus e pq...
não sou ateu.
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Por Pipe

Qual a imagem de Deus pra vcs?
A Bíblia diz que Jesus é a imagem do Deus invisível: 
2 Co 4:4
 "Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

Cl 1:15 "O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;"

Hb 1:3 "O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;

É importante destacar que quando a Bíblia se refere a Deus como o Deus invisível, diz isto com relação ao fato de nós não podermos vê-lo. Porém, anjos o veem de forma visível.
 

Gn 1 diz que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança. Também em
 I Co11:7 Paulo confirma isso: O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem.

E Paulo diz que na Parousia, nós seremos transformados à imagem de Jesus:
Rm 8:29
 "Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos".

I Co 15:49 "E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial".

2 Co 3:18 "Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor".

Tem sido um desafio para teólogos cristãos durante estes 21 séculos definir o que em nós seres humanos, é de fato o que podemos chamar de "imagem de Deus". O que em nós na criação é a imagem de Deus? Tudo o que sabemos é que Jesus é a perfeita imagem do Deus invisível e nós receberemos a mesma perfeição na Parousia.


eu acredito q Deus possa ser uma força q alimenta cada estrela no universo,
Eu não diria que Ele é uma força. Mas eu diria o que o autor de Hebreus disse:
Hb 1:3
 "O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;"

Eu também diria o que Paulo disse:
Cl 1:15-17
"15 O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. 

Deus não pode ser definido como uma força, mas certamente é dEle que toda a força do Universo subexiste e se sustenta.

não vejo deus como um homem sentado em um trono.
Pois é Nilton, só que daí temos um problema metafísico em crer nisso. Foi um homem que saiu daquela tumba; foi um homem que andou com eles durante os 40 dias; foi um homem que comeu com eles, atravessou paredes, etc. E, foi um homem que subiu numa nuvem diante dos olhos deles. E eu não tenho nenhuma revelação bíblica para dizer que ele deixou de ser um homem depois disso. Porque mesmo em carne como homem, ele afirmou ser quem ele era, Deus!

Nós não teríamos um problema metafísico em afirmar isso, caso não houvesse acontecido a encarnação de Deus em Cristo no homem chamado Jesus de Nazaré. Uma vez que isto ocorreu, teremos que aguardar o Grande Dia para ver com nossos próprios olhos e tocá-lo com nossas próprias mãos.
 

Deus te abençoe!

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Contribuição de Victor Medeiros

Nilton - Creio no Deus Criador
Essa força a que se refere é a Causa primeira do mundo natural?
Então sim. É o Deus que creio.
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Um "deus" que não é antes de tudo é semelhante a tudo. Se não é maior que o Universo, não representa divindade.
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Não faz sentido crer em uma divindade que se equipara as coisas criadas, seria o mesmo que considerar uma árvore como Deus.
 Se o criador fosse tão imperfeito e limitado como o universo criado Ele não poderia criá-lo 
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Partindo daí, essa "força" é necessariamente inteligente, do contrário não poderia
 conferir significado e um alto nível de complexidade organizada e necessariamente precisa ao mundo natural.
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Como diria HERMAN DOOYEWEERD :
"as coisas criadas são significado, claramente evidência o fato de que a diversidade criada integra uma estrutura abrangente de interdependência mútua formando uma totalidade de significado. Esta totalidade de significado ou unidade de significado, por sua vez, aponta para a sua Origem,
 aquele que lhe conferiu significado e a partir de quem esta totalidade criada deriva seu sentido. Embora todas as coisas sejam entes de significado e este significado seja irredutível, este significado particular não é suficiente em si mesmo; cada aspecto da criação aponta para outro, para além de si e, por último, para aquele que o criou."
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Se é uma força incrivelmente inteligente não pode ser apenas força.
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A mente humana é assaz poderosa, a criatura não pode ser maior que o criador, logo, a mente de Deus é indescritivelmente superior.


"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez." João 1:1-3 
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Analise o que disse o Apóstolo João: "Sem o verbo nada do que foi feito se fez". Não faz sentido? O que traz qualquer coisa do mundo abstrato para o mundo concreto é o verbo, a ação. Por exemplo, se eu disser "abraço", é apenas uma idéia, no entanto, se eu "abraçar de fato", já passa a ser real. Mais que isso, verbo também indica "estado ou mudança de estado", não é precisamente a dinâmica do Universo, matéria e energia? estado e mudança de estado ?

E por fim a definição que Paulo dá aos atenienses:
"porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito:
 AO Deus desconhecido. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio." Atos 17:23

Quanto ao homem assentado no trono, eu pergunto,
 esse Deus que criou todas as coisas não poderia traduzir-se propositalmente em figura humana? Jesus é a expressão exata de Deus e, apesar de homem, é Deus.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Livro: "A Ciência de Deus" de Alister McGrath

- Uma introdução à teologia científica - 

Editora Ultimato

A ciência e a teologia como você nunca viu, por um dos mais conhecidos pensadores cristãos dos nossos dias.

Em um trabalho inovador, Alister McGrath apresenta uma versão concisa, não acadêmica, de “Scientific Theology” [Uma teologia científica], aclamada pelos estudiosos como uma das melhores teologias sistemáticas dos últimos tempos.

A Ciência de Deus explora com rara competência a relação entre a teologia e a ciência, e aponta, entre outras questões, a legitimidade da teologia científica, o propósito da teologia natural, os fundamentos do realismo teológico e o lugar da metafísica na teologia.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

PERGUNTAS FREQÜENTES SOBRE DINOSSAUROS



1. Os dinossauros existiram? (1)
Sim. Cerca de 285 tipos (gêneros) são conhecidos (2), com tamanhos variando desde o de um peru até 30 metros ou mais de comprimento. Aproximadamente a metade é representada por um único exemplar, enquanto 10 deles correspondem a pelo menos 40 exemplares. A maior diversidade de dinossauros é encontrada na parte superior das rochas do Cretáceo (Maastricianas).

2. Foram encontradas pegadas de seres humanos junto a pegadas de dinossauros?
Não. Houve um anúncio de que tais pegadas foram encontradas juntas, no leito do rio Paluxy no Texas, mas esta afirmação foi abandonada por todos os criacionistas que têm treinamento científico. Aquelas pegadas de dinossauro são genuínas, mas as humanas não são (3).

3. Os cientistas crêem que as aves evoluíram dos dinossauros?
Sim, a maioria dos cientistas crê nisso. As aves parecem ser mais semelhantes a certos dinossauros do que a qualquer outro grupo de animais. Certos fósseis, tais como o Archaeopteryx, têm algumas características que são típicas de dinossauros e outras que são típicas de aves. Embora não se tenha encontrado nenhum dinossauro que possa ser considerado o real ancestral das aves, os cientistas já encontraram alguns fósseis que apresentam características de réptil e de ave (4). Alguns cientistas têm apresentado evidências de que as aves não podem ter evoluído a partir de dinossauros (5). Uns poucos cientistas têm proposto que as aves evoluíram de um grupo de répteis conhecidos como tecodontes, em vez de dinossauros (6).

Do ponto de vista criacionista, a presença de penas em um dinossauro não significa que as aves derivaram dos dinossauros. Todas as aves têm penas, porém isto não significa que todas as aves evoluíram a partir de um ancestral comum. Muitos grupos separados de aves e outros organismos com penas podem ter sido criados independentemente.

4. O que os dinossauros comiam?
Aparentemente, a maioria dos dinossauros era herbívora. Alguns podem ter se alimentado de pequenos animais se estivessem disponíveis. Alguns comiam peixes, enquanto outros provavelmente comiam animais maiores, tais como outros dinossauros (7).

5. Os dinossauros tinham sangue quente?
Os cientistas não concordam quanto à resposta para esta pergunta. Os dinossauros provavelmente não tinham sangue quente como as aves e os mamíferos. Eles podem ter vivido em climas quentes e úmidos. Conseqüentemente não teriam dificuldade em se manter aquecidos. Os dinossauros maiores teriam conservado o calor mais eficientemente que os menores. O metabolismo deles pode ter sido mais rápido do que o dos répteis atuais (8).

6. Deus criou os dinossauros ou eles são o resultado do mal?
Deus criou toda a vida, incluindo os ancestrais dos dinossauros. Entretanto, não sabemos quanto os animais podem ter mudado após a criação. Não podemos identificar nenhum fóssil como sendo uma forma individual criada originalmente. Os únicos fósseis que temos são de animais que viveram mais de mil anos após a criação. Não sabemos como eram as formas originalmente criadas.

7. Havia algum dinossauro na arca?
Ninguém sabe a resposta a esta pergunta. Não há evidências de que tivessem estado na arca, e não há evidências de que existiram após o dilúvio. Tanto quanto podemos dizer, parece que eles foram destruídos durante o dilúvio. Houve relatos ocasionais de que supostos dinossauros viviam na Escócia, Zaire ou no oceano. Nenhum destes relatos foi confirmado e todos parecem ser falsos.

8. Que problemas não resolvidos sobre os dinossauros são de maior preocupação?
Como podemos explicar o que parece ser ninhos de ovos de dinossauro e filhotes em sedimentos que acreditamos terem sido provavelmente depositados pelo dilúvio? (9) Por que não encontramos fósseis de dinossauros misturados com fósseis de mamíferos que vivem hoje? Como pode ter o homem sobrevivido com tais poderosos animais ao seu lado?

Notas para as perguntas sobre dinossauros
1. Muitos livros já foram escritos sobre dinossauros. Alguns exemplos são listados a seguir. (a) Carpenter K. Currie P. J., 1990. Dinosaur systematics. Cambridge: Cambridge University Press; (b) Carpenter K., Hirsh K. F., Horner J. R.,. 1994. Dinosaur eggs and babies. Cambridge: Cambridge University Press; (c) Fastovsky D. E., Weishampel D. B. 1996. The evolution and extinction of the dinosaurs. Cambridge: Cambridge University Press (mais recente de todos listados aqui); (d) Lambert D. , and the Diagram Group. 1990. The dinosaur data book. NY: Avon Books (contém um interessante resumo da diversidade de dinossauros; a taxonomia necessita de revisão); (e) Lockley M., Hunt A. P. 1995. Dinosaur tracks. NY: Columbia University Press; (f) Weishampel D. B., Dodson P., Osmolska H., editors. 1990. The dinosauria. Berkeley: University of California Press (rico em informações).
2. Dodson P. 1990. Counting dinosaurs: how many kinds were there? Proceedings of the National Academy of Sciences (USA) 87:7608-7612.
3. Neufeld B. 1975. Dinosaur tracks and giant men. Origins 2:64-76.
4. Ver por exemplo: Fastovsky D. E., Weishampel D. B. 1996. The evolution and extinction of the dinosaurs. Cambridge: Cambridge University Press.
5. (a) Burke A. C., Feduccia A. 1997. Developmental patterns and the identification of homologies in the avian hand. Science 278:666-668; (b) Ruben J. A, et al. 1997. Lung structure and ventilation in theropod dinosaurs and early birds. Science 278:1267-1270.
6. (a) Martin L. D. 1991. Mesozoic birds and the origin of birds. In: Schultze H. P, Trueb L., editors. Origins of the higher groups of tetrapods. Ithaca and London: Comstock Publishing Associates, Cornell University Press, p 485-540; (b) Tarsitano S. 1991. Ibid, p 541-576.
7. Ver por exemplo: (a) Kennedy M. E., 1994. Paleobiology of dinosaurs. Geoscience Reports No. 17. Loma Linda, CA: Geoscience Research Institute, Loma Linda, CA.; (b) Lamert D., and the Diagram Group. 1990. The dinosaur data book. NY: Avon Books.
8. Ver: Ruben J. A., et al. 1996. The metabolic status of some late Cretaceous dinosaurs. Science 273:1204-1207.
9. Alguns destes depósitos foram transportados e não são ninhos verdadeiros. Ver: Kennedy, E. G. and Spencer L.. 1995. An unusual occurrence of dinosaur eggshell fragments in a storm surge deposit, Lamargue Group, Patagonia, Argentina. Geological Society of America, Abstracts with Programs, A-318.

Fonte: Ciência das Origens n.02.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Livro: "O Ente e a Essência" de Tomás de Aquino

Editora Vozes

Marco entre as várias obras do autor, o livro adota posições que decidem, em grande parte, o destino de pensamento ao qual dá forma: o ente, o ser, a substância em suas divisões e em sua individuação, o acidente e as relações de tudo isto com as intenções lógicas. Uma obra de juventude, decisiva na medida em que torna transparentes as diretrizes gerais da metafísica.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Paulo Mentiu acerca de Gamaliel?



Argumento levantado por חי מנחם:
"A frase "Criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a Lei" é comum entre nós judeus e indica algumas coisas...primeiro que tal pessoa foi educada aos pés (sentava-se aos pés do sábio desde a infancia) ou seja o sabio senta num lugar alto, cadeira por exemplo....e as crianças ficam a sua volta sentadas no chão, ou aos pés. O problema aqui é que Rav Gamaliel era professor de Rabinos e não de crianças...então Paulo jamais poderia ter aulas com ele desde a sua infancia. Outro problema Rav Gamaliel nunca saiu de Jerusalém, portanto ele nunca foi para a cidade de Tarso (Cilicia)Atual Turquia....dar aulas para crianças. Os registros cristãos afirmam que Paulo só saiu de Tarso aos 16 anos e ai foi para Jerusalém ser instruido nas leis....o que já demonstra um erros dos país, pois nessa idade a pessoa já não assimila muita coisa da lei que é muito complexa quando jovens já tem contatos com outras culturas, principalmente a grega que era bastante liberal em comparação ao judaismo.
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Por Pipe

Refutando:
1. Vc está certo, Gamaliel vivia em Jerusalém:

"Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu, chamado
 Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo, mandou que por um pouco levassem para fora os apóstolos;"  Atos 5:34

2. O problema que gerou sua conclusão precipitada é que vc se esqueceu de ler onde Paulo estava quando disse o que disse:

"Quanto a mim, sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois".

Leia comigo At 21:

"E depois daqueles dias, havendo feito os nossos preparativos, subimos a
 Jerusalém... E, logo que chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam de muito boa vontade." Ou seja, quando Paulo disse o que disse,Paulo estava se referindo que nasceu em Tarso mas o ensino que recebeu de Gamaliel foi em Jerusalém. Por isso disse "e nesta cidade". A cidade que se referia era a qual naquela hora estava discursando: Jerusalém.

3. Paulo fez uso da palavra grega ανατεθραμμενος que significa
 "educado".

Portanto a tradução correta é:
 "Quanto a mim, sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade (Jerusalém) "educado" aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois".

Nasceu em Tarso, mas quando jovem foi educado aos pés de Gamaliel em Jerusalém.

Portanto, Paulo não mentiu.!

Outras observações:

1. Gamaliel estava vivo depois da morte de Jesus: "Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo, mandou que por um pouco levassem para fora os apóstolos;" Atos 5:34

2. No cap.6 de Atos, Estevão é ordenado diácono:
 "E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão,...".

3. Logo em seguida Estevão é morto e Paulo assiste sua morte:
 "E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo". (Atos 7:58).

Logo meu amigo, Paulo foi sim contemporâneo de Gamaliel.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Livro: "A Cristofobia no Século XXI" de Daniel Chagas Torres

- Entendendo a Perseguição aos Cristãos no Terceiro Milênio - 

O presente livro lança luz sobre uma questão muito raramente abordada pela grande mídia: o morticínio de cristãos no Oriente Médio, na África Subsaariana e no Extremo Oriente. Essa matança transformou a opção religiosa pela fé cristã na escolha de consciência mais mortal no mundo da atualidade. Uma vez que 75% de toda a perseguição religiosa no planeta dá-se contra os cristãos, chegamos à aterrorizante estatística do sociólogo Massimo Introvigne de que há, por ano, em média, 100.000 assassinatos de cristãos exclusivamente por não abandonarem sua fé em Jesus. Significa que, em média, um cristão é assassinado a cada cinco minutos por sua fé. Somem-se aos assassinatos, os incontáveis casos de torturas, ações de grupos terroristas, exílio, desrespeito à liberdade religiosa e desrespeito aos demais direitos fundamentais. Fontes como Newsweek, The Economist, Comentary, The Pew Research Center, a Open Doors e o Vaticano confirmam a afirmação de que o cristianismo é a religião mais perseguida do mundo. Daniel Chagas Torres apresenta um excelente panorama da situação de cristãos nos países de perseguição mais dramática, abordando também os movimentos dentro do Ocidente que desenvolvem uma persistente tentativa de eliminação do patrimônio cristão por intermédio de uma equivocada concepção da laicidade do Estado, do relativismo moral e religioso, implementado pela Nova Ordem Mundial, e da proliferação do marxismo cultural. Por fim, ao abordar a situação brasileira, o autor chama atenção para a necessidade de união política entre católicos e protestantes, em decorrência de alguns projetos de lei que limitam a liberdade religiosa dos cristãos, com risco de empurrar cada vez mais a vivência autêntica do cristianismo para a clandestinidade. A abordagem fundamentada de cada um desses temas expostos e as treze sugestões de combate à cristofobia no século XXI, fornecidas pelo autor, servem como um caminho para que pessoas de boa vontade auxiliem milhões de cristãos em situações desumanas e insustentáveis em todo o mundo. As sugestões também visam colaborar com os cristãos ocidentais na preservação do patrimônio cristão em seus países. A reunião de todos esses elementos torna este livro uma obra única.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

UNIFORMISMO, PROBABILIDADE E EVOLUÇÃO


A. J. (Monty) White

Ph.D. em Química pela Universidade de Gales.
Atualmente é ele pesquisador em pós-doutoramento nos Laboratórios Químicos Edward Davies, em Aberystwyth, Reino Unido..
O autor tenta mostrar que a Hipótese do Uniformismo de Lyell é a filosofia que não somente dirige o estudo da Geologia, como também da Cosmologia e da Evolução Química.

Considera, então, a formação ao acaso de uma pequena proteína de cem aminoácidos contendo vinte aminoácidos diferentes numa seqüência definida, a partir de um “caldo primordial”, em que todas as moléculas de água da hidrosfera terrestre tenham sido substituídas por esses vinte diferentes aminoácidos. O autor usa o Cálculo das Probabilidades para mostrar que a probabilidade de formação de tal pequena proteína por acaso, no decorrer dos últimos 1010 anos, é de 1 para 1067. À luz dessa conclusão, a complexa natureza do DNA é então discutida brevemente, com referência ao código genético. Finalmente o autor conclui que, para evitar confusão, a Ciência deveria ser estudada somente à luz da Revelação de Deus ao homem.

Estudantes de pós-graduação obtêm o título de Doutor mediante a apresentação de uma tese sobre assunto de pesquisa original em determinada área acadêmica. Às mais das vezes, a tese apresentada não contém dissertações filosóficas, sendo um mero relato do programa de pesquisas do candidato, tendo em vista indicar como resultados da pesquisa se integraram no quadro geral da área acadêmica escolhida pelo estudante.

De fato, como estudante de graduação em Química, verifiquei que eram desencorajadas as dissertações filosóficas, sendo mesmo quase que totalmente excluídas em conferências e seminários. A título de ilustração, lembro-me de um conferencista de Termodinâmica que foi argüido por um estudante a respeito de como ele e os demais estudantes responderiam à pergunta: “Não é a Teoria da Evolução uma contradição do Segundo Princípio da Termodinâmica?” O conferencista recusou-se a responder à pergunta e não permitiu que ninguém mais discutisse essa pergunta vital.

Além disso, tem sido minha experiência, tanto como aluno de pós-graduação quanto como pesquisador pós-doutorado na área de Físico-Química, que não têm sido encorajadas discussões filosóficas em conferências, seminários e simpósios, e que na maior parte do ensino das ciências são totalmente desprezados o método científico e a filosofia da ciência. O resultado de ensinar Química dessa maneira, isto é, como uma disciplina exata, é uma pletora de detentores do título de Doutor em Química que, às mais das vezes, são incapazes de raciocínio filosófico, e que não dão consideração alguma às implicações das várias hipóteses e teorias em que foram doutrinados.
UniformismoAs leis físicas da natureza, como por exemplo as leis da gravidade, da termodinâmica, e do movimento, são ensinadas com a inferência de que elas sempre estiveram e sempre continuarão a estar em ação.

Semelhantemente, com as grandezas físicas (tais como a velocidade da luz, a intensidade das ligações químicas, as propriedades físicas e químicas das substâncias), há de novo essa inferência de que os valores e as propriedades determinados atualmente são os mesmos que teriam sido determinados em qualquer tempo, quer no passado, quer no futuro.

Essa inferência, contudo, é verdadeira somente para o período de tempo que decorre desde a Criação pelo onipotente Criador até o dia em que “os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados e a Terra e as obras que nela existem serão atingidas” (1). Além disso, a palavra de Deus relata que Deus “é antes de todas as coisas, nEle tudo subsiste” (2).

De fato, porque Deus é imutável (3), não é irrazoável deduzir que a maioria das leis que regem a Ciência, bem como as propriedades físicas e químicas da matéria, não se têm alterado desde a Criação, e não se alterarão até a “destruição”. Deve, entretanto, ser notado que certas propriedades mensuráveis não são constantes, o seu valor variando de ano a ano, como por exemplo a posição na esfera celeste para a qual aponta o Polo norte (4) e o valor do momento magnético terrestre (5).

É dada pouca consideração, pelos estudantes das Ciências, à veracidade e/ou às implicações da inferência anterior, porque, de maneira geral, a Hipótese Uniformista está integrada no todo da Ciência, e é aceita consciente ou inconscientemente como verdade sem contestação. Essa hipótese, que foi divulgada por Charles Lyell (1797-1875) no seu famoso livro “Princípios de Geologia”, pode ser expressa resumidamente como “o presente é a chave para o passado”.

Pensa-se comumente que essa hipótese é aplicada somente ao campo da Geologia, onde se ensina que todos os processos geológicos ora em operação na Terra, estiveram em ação da mesma maneira no passado, ao longo de períodos de tempo extremamente longos, e que tais processos graduais são os responsáveis pelo mundo tal qual o vemos hoje, com os seus continentes de montanhas, vales e estratos fossilíferos. Pode-se ver, entretanto, que a hipótese do Uniformismo de Lyell está em ação não só no campo da Geologia, como também em todas as áreas da Ciência.
Cosmologia
No campo da Cosmologia, esse tipo de raciocínio levou a duas diferentes hipóteses evolucionistas relativas à natureza do Universo - a hipótese do “Regime Permanente” de Hoyle (também chamada de hipótese da “criação contínua”, embora envolva uma evolução contínua, e não criação, de matéria a partir do nada), e a hipótese de Gamow, da “Oscilação Eterna” (também chamada de hipótese do “big-bang”, isto é, da explosão inicial).A hipótese de Hoyle pode ser expressa mediante uma de suas próprias frases:

“Essa idéia requer que os átomos permaneçam continuamente no Universo, ao invés de serem criados explosivamente em algum instante definido no passado” (6).

A teoria de Gamow, por outro lado, expressa-se na conclusão de que
“... nosso Universo existiu desde a eternidade, e que até cerca de cinco bilhões de anos atrás ele estava contraindo-se uniformemente a partir de um estado de rarefação infinita; que há cinco bilhões de anos ele atingiu um estado de máxima compressão, no qual a densidade de toda a sua matéria pode ter sido tão grande quanto a das partículas armazenadas no núcleo atômico (isto é, cem bilhões de vezes a densidade da água), e que o Universo atualmente está em expansão, tendendo irreversivelmente a um estado de rarefação infinita” (7).

Ambas as teorias são evolucionistas e uniformistas em seu contexto, e ambas envolvem a hipótese de que o Universo não teve um princípio e não terá um fim. A diferença entre elas pode ser resumida da seguinte maneira:

“A teoria do regime permanente sugere que o Universo seja mais ou menos o mesmo em qualquer posição ou instante, no passado, no presente, ou no futuro, enquanto que, de acordo com a cosmologia da explosão inicial, o Universo (que divisamos atualmente) teve seu início num estado altamente comprimido, como um átomo primordial, que explodiu e desenvolveu-se no sistema de galáxias atualmente observáveis” (8).

Como os defensores de ambas essas teorias supõem que as leis que regem as Ciências e as propriedades físicas e químicas da matéria têm permanecido as mesmas no decorrer do tempo, conclui-se que o estudo das transformações que ocorrem atualmente no Universo, bem como as observações de estrelas e galáxias remotas, é a chave da compreensão de como evoluiu o Universo, isto é, o presente é a chave para o passado. E essa é a definição da Hipótese do Uniformismo!

Evolução Química
Evidentemente, é essa hipótese a filosofia que norteia o estudo da Evolução Química - um termo que “passou a indicar os acontecimentos químicos que tiveram lugar na primitiva Terra prebiótica (cerca de 4,5 a 3,5 bilhões de anos atrás), levando ao aparecimento da primeira célula viva” (9).

Novamente usando o seu princípio de fé, de que “o presente é a chave para o passado”, os cientistas reproduziram nos seus laboratórios condições atmosféricas semelhantes às que supuseram ter existido na primitiva Terra prebiótica, e impuseram descargas elétricas e radiações eletromagnéticas nessa atmosfera inorgânica, tentando produzir compostos orgânicos.

Exemplificando, Miller em 1953 (10) produziu glicina, alanina a e b, ácido aspártico e ácido butírico a-amino, a partir de uma mistura de metana, amônia, vapor d’água e Hidrogênio, utilizando radiação de alta energia (Figura 1). Lemmon resume o resultado de todas as experiências sobre evolução química realizadas até março de 1969, da seguinte maneira:

“As moléculas orgânicas mais importantes (biomonômeros) dos sistemas vivos foram enumeradas como os vinte aminoácidos das proteínas naturais, as cinco bases do ácido nucleico, a glucose, a ribose e a desoxirribose. As experiências de laboratório efetuadas sob condições claramente condizentes com as condições prováveis existentes na Terra primitiva resultaram no aparecimento de pelo menos 15 dos 20 aminoácidos, 4 das 5 bases de ácido nucleico, e 2 dos 3 açúcares. Adicionalmente, foram observados representantes de nucleosídeos, nucleotídeos, ácidos graxos e porfirinas biologicamente importantes. Essa pesquisa tornou claro que esses compostos ter-se-iam acumulado na Terra primitiva (prebiótica), e que a sua formação é o resultado inevitável da ação das altas energias disponíveis na primitiva atmosfera terrestre.” (Referência 9).

Com os resultados de tais experiências em mente, os cientistas afirmam que no decorrer do tempo tais moléculas orgânicas sem vida tornaram-se associadas num organismo vivo, por obra do acaso (11).
Figura 1 (Acima)
Produtos obtidos na experiência de Miller
Figura 2 (Acima)
Blocos de construção do DNA
 
Probabilidade
Examinemos essa hipótese da origem da vida por acaso, a partir de moléculas orgânicas inanimadas. Suponhamos que temos 20 aminoácidos distintos, e que desejamos construir aleatoriamente uma pequena proteína de 100 aminoácidos distribuídos numa determinada seqüência. Nesse caso, há um total de 20100 ou 10130 configurações possíveis para essa proteína. A hidrosfera terrestre (12) tem a dimensão de 1,37.109 quilômetros cúbicos, contendo cerca de 1047 moléculas (13).

Vamos supor agora que o oceano terrestre prebiótico fosse das mesmas dimensões que a atual hidrosfera, mas que ao invés de conter 1047 moléculas de água, contivesse l047 moléculas dos aminoácidos considerados, o que não deixaria de ser um caldo primordial bastante concentrado, considerando-se que, de acordo com os evolucionistas químicos, teriam sido necessários 3.108 anos para que os oceanos terrestres abiogênicos desenvolvessem uma solução de 1% de matéria orgânica (14).

Suponhamos, então, que todos esses aminoácidos se combinassem para formar uma molécula de proteína de 100 aminoácidos em cada segundo. Isso produziria l045 proteínas por segundo. Um ano tem cerca de 3.107 segundos, ou, arredondando-se, 108 segundos. Assim, seriam formadas cada ano 1053 proteínas com 100 aminoácidos.

Embora variem as cosmologias, muitos evolucionistas sustentam que a Terra se condensou de uma nuvem de poeira há cerca de 4,5 a 4,8.109 anos (15). Mesmo supondo que fosse há 1010 anos, isso significaria que, durante todo esse período de tempo, ter-se-iam formado 1063 proteínas de 100 aminoácidos.

Isso, entretanto, ainda seria 1067 vezes menor do que as 10130 configurações possíveis, o que significa que é de 1 para 1067 a probabilidade de formar-se por acaso, durante 1010 anos, uma simples proteína de 100 aminoácidos, com 20 aminoácidos distintos, a partir dos oceanos da Terra compostos de tão somente aqueles 20 aminoácidos!

Os evolucionistas químicos, como Lemmon, já citado, insistem entretanto que moléculas orgânicas inanimadas compuseram-se por acaso para formar organismos vivos, no intervalo de cerca de 109 anos. Para que no exemplo anterior pudesse ser produzida a proteína de 100 aminoácidos no período de 109 anos, os aminoácidos deveriam combinar-se diferentemente cerca de 1068 vezes por segundo!

Considerando o DNA
Quanto tempo seria necessário para formar por acaso, no exemplo anterior, uma molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico)? Essa molécula compõe-se das quatro bases - Adenina, Citosina, Guanina e Timina, normalmente indicadas somente pelas respectivas iniciais A, C, G e T - que são mantidas unidas como degraus de uma escada espiral, por ligações de açúcar e fosfato, formando uma cadeia (Figuras 2 e 3).
Figura 3 – Estrutura do DNA
É exatamente a estrutura dessa longa molécula espiralada que determina que ratos darão origem somente a ratos, cravos somente a cravos, e seres humanos somente a seres humanos. O DNA existente no ÆX174, um pequeno vírus que ataca o bacilo Escherichia coli, é uma molécula circular monofilamentar composta não de 100 aminoácidos como a simples proteína hipotética do exemplo anterior, mas de 5500 desoxinucleotídeos (16), enquanto que nas bactérias essa quantidade é 1000 vezes maior, e nas células humanas 1.000.000 de vezes maior.

O DNA é uma molécula das mais complexas, constituindo realmente um código genético semelhante a um arquivo ou computador de controle. A sua receita genética é tão complexa que o detentor do Prêmio Nobel F. H. C. Crick chegou a afirmar que se essa linguagem da vida pudesse ser traduzida para o Inglês, ocuparia 1000 livros de 500 páginas. Não se conhece livro algum com semelhante extensão. Tal código seria cerca de 300 vezes mais extenso que as obras completas de Shakeaspeare e cerca de 20 vezes mais extenso que a Enciclopédia Britânica. Mesmo em face de toda essa complexidade, os evolucionistas querem que se acredite que o código genético surgiu por acaso.

Abordagem ilógica
Para ressaltar o raciocínio e a filosofia dos evolucionistas químicos, Victor Pearce (17) utiliza a seguinte ilustração:

Um aborígine se posta diante de um avião - um aborígine que só recentemente tomou conhecimento da existência de metais e de processos de fundição. O homem civilizado, impaciente com a recusa do aborígine em acreditar nas fábricas de avião existentes no mundo civilizado, ironicamente satisfaz a curiosidade do aborígine dizendo que o avião surgiu da seguinte maneira.

Houve um dia uma terrível tempestade. Relâmpagos atingiram rochas ricas em minérios e derreteram os vários minérios formando montes de ferro, cobre e alumínio.
Novamente relâmpagos atingiram os metais antes do seu resfriamento, conformando-os sob diversas configurações inerentes à sua própria constituição atômica. Resultou, assim, a formação de componentes simples - porcas, parafusos, chapas de alumínio, etc.

Novamente atuaram os relâmpagos, formando-se então componentes mais complexos - cabeçotes, pistões, anéis, fios de cobre (imediatamente isolados), turbinas, pás, componentes das hélices propulsoras, rotores - ao mesmo tempo em que se fundiram algumas seringueiras dando origem aos pneus, e tudo ficando amontoado em um canto.

Novamente agem os relâmpagos atingindo o monte de peças e fazendo-as voar pelo ar. Algumas das porcas ficaram suficientemente próximas dos parafusos para poderem satisfazer a uma atração inerente, rosqueando-se mutuamente e prendendo outros componentes nesse processo, sendo assim naturalmente selecionadas para a construção do avião. Outras peças caíram inutilizadas, como restos indesejáveis, sendo então rejeitadas.

Após sucessivas descargas elétricas, formaram-se as unidades maiores - motores, painel de instrumentos, estruturas, fuselagem, tanques de combustível, assentos e pias do lavatório.

Por coincidência um terremoto rompeu os estratos e liberou óleo de uma anticlinal. O óleo escorreu e foi encher os tanques, após ser destilado e classificado em tipos de diversas viscosidades, no trajeto.

Uma descarga final fez com que tudo fosse para o ar. Havia muito mais peças do que as necessárias para a construção de um avião, mas as que por sorte ficaram numa posição viável, constituíram um aparelho completo que em seguida conseguiu realizar com segurança a sua aterrissagem.

Não é esse exatamente o tipo de fábula em que os evolucionistas querem que acreditemos?

Com relação à confusão
Finalmente, voltando à pergunta inicial feita ao conferencista de Termodinâmica: “Não é a Teoria da Evolução uma contradição ao Segundo Princípio?” A resposta é “Sim”! De acordo com a Teoria da Evolução, com o decorrer do tempo o caos e a confusão evoluirão no sentido da ordem, enquanto que, de acordo com o Segundo Princípio da Termodinâmica, com o decorrer do tempo a ordem dará origem ao caos e à confusão.
Parece que o Segundo Princípio aplica-se aos evolucionistas, pois, no decorrer do tempo, tendo eles deixado de lado o raciocínio ordenado apresentado pela Bíblia, o seu próprio raciocínio tornou-se caótico e confuso.
A Bíblia nos diz que “Deus não é o autor da confusão” (18) e que Ele criou plantas e animais com o seu próprio DNA particular, de tal modo que se reproduzissem somente “conforme a sua espécie” (19).
BibliografiaReferências

(l) II Pedro 3:10 (Tradução da “Authorized Version”).
(2) Colossenses 1:17 (Tradução da “The Amplified Bible”).
(3) Malaquias 3:6.
(4) Moore, Patrick. 1961. Astronomy. Oldbourne, London, p. 22.
(5) Barnes, Thomas G. 1971. Decay of the earth's magnetic moment and the geochronological implications, Creation Research Society Quarterly, 8(1): 24 - 29. June.
(6) Hoyle, Fred. 1955. Frontiers of astronomy. Harper's, New York, p. 317.
(7) Gamow, George. 1955. Modern cosmology. (in) The new astronomy. Editors of The Scientific American. Simon and Schuster, New York, p. 23.
(8) Nature Science Report on 1968. Macmillan, London, p. 2.
(9) Lemmon, Richard M. 1970. Chemical evolution, Chemical Reviews, 70:95-109.
(10) Miller, S.L. 1953. A production of aminoacids under possible primitive earth conditions. Science, 117:528-529.
(11) Barghoorn, Elso S. 1971. The oldest fossils, Scientific American, 224 (5):30-42.
(12) Water (in) Van Nostrand's Scientific Encyclopedia. 1947. D. Van Nostrand Company, Inc. New York.
(13) Com a hipótese de que a densidade da água seja 1 g/cm3, e que 1 molécula de água pese 3.10-23 g.
(14) Shklovskii, I. S. and C. Sagan. 1966. Intelligent life in the universe. Holden-Day, Inc., San Francisco, Calif., p. 233.
(15) Tilton, G.R. and R.H. Steiger. 1965. Lead isotopes and the age of the earth, Science, 150:1805-1808.
(16) Goulian. M. 1969. Synthesis of vital DNA, Science Journal, 5 (3):35-42.
(17) Pearce, E. K. V. 1969. Who was Adam? The Patter-noster Press, Exeter, Devon, United Kingdom, p. 104.
(18) I Coríntios 14:33 (Tradução da Versão Autorizada Americana).
(19) Gênesis 1:11-12, 20-21, e 24-25.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Livro: "Deus não está morto 2" de Rice Broocks

- Argumentos e Respostas para as Principais Questões Sobre o Filho de Deus - 

Editora Thomas Nelson Brasil

Embasando-se em fatos e em argumentação cientifica, Rice Broocks ataca o ceticismo sobre a concepção da figura de Jesus na sociedade moderna e procura mostrar aos seus leitores um trajeto de raciocínio que ajuda a tornar a fé em argumento real e com credibilidade. O objetivo de Broocks é mostrar por que as teorias modernas que procuram desmentir o conceito de Jesus podem estar erradas. O livro é extensão natural dos conceitos expostos no livro Deus não está morto e no filme popular que carregou o mesmo título. - See more at: http://www.thomasnelson.com.br/livro/deus-nao-esta-morto-2/#sthash.Sz1aOcmb.dpuf

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

ARGUMENTOS CONTRA A ORIGEM ALEATÓRIA DA SIMETRIA E DO PLANEJAMENTO OU PROJETO


Howard B. Holroyd (*)

Ph.D e aposentou-se na chefia do Departamento de Física do Ausgustana College, Rock Island Illinois. Seu endereço é 24 Brittany lane, Rock Island, Illinois 61201, USA.
A teoria da evolução, quer na forma original dada por Darwin, quer na forma moderna surgida após a introdução das mutações, resume-se, em última análise, na afirmação de que as formas de todas as criaturas viventes existentes no mundo surgiram por acaso. A objeção óbvia é que nos casos em que os cientistas podem acompanhar o que está se passando, planejamentos ou projetos complexos não surgem por acaso. O autor enfatiza este ponto referindo-se aos desenhos feitos com areia por algumas tribos de índios. Poderia ser contestado que, se fossem misturadas areias de diferentes cores, ao acaso, poderia resultar um quadro. Contudo, ninguém em gozo de suas faculdades mentais esperaria que tal coisa acontecesse. Como as criaturas viventes são mais complexas do que qualquer pintura com areia, com muito mais razão jamais poderiam ter surgido por acaso!

Introdução
A grande lição dos séculos é que as instituições que permanecem devem se basear na verdade; a declaração desse princípio, de forma negativa, seria que as instituições não podem se basear em mentiras, concepções errôneas, ignorância ou superstições, nem tão somente em fragmentos da verdade. Porém, a descoberta da verdade mais difícil, pois os sentidos humanos são limitados, a memória é fraca e enganadora, as forças intelectuais são frágeis, o mundo é vasto e extremamente complexo, e a vida é curta. Freqüentemente os homens se enganam.

A criança tem muito que aprender, e pouco tempo para o aprendizado antes de tornar-se adulto. De poucas observações apressadas fazem-se amplas generalizações que, apesar de conterem freqüentemente sérios erros, mesmo assim tornam-se hábitos de pensamento. A pessoa pode não descobrir os erros durante toda a sua existência, e ainda comunicar suas generalizações às gerações futuras.

Como resultado, o conhecimento tradicional vem a ser uma mistura de verdade e erro, sendo muitas vezes difícil distinguir-se entre os dois. Às vezes, o erro é confundido com a verdade, com conseqüências desastrosas. E, na pesquisa de erros passados, algumas vezes adicionam-se mais erros, para serem corrigidos pelas gerações futuras.

A geração de hoje herdou do passado a teoria da evolução de Darwin, que parece muito convincente quando julgada superficialmente, mas que, à luz de fatos e princípios bem estabelecidos, pode ser mostrada como desesperançadamente contraditória.

Neste artigo, o autor desenvolve uma argumentação baseada nas pinturas com areia, mostrando que planejamentos ou projetos não podem ser produzidas por acaso.

A Origem do Darwinismo
Consideremos um pouco de História - quando jovem, Carlos Darwin, tendo sido grandemente impressionado pelas alterações que criadores haviam produzido por seleção em animais e plantas, tentou estender o princípio da seleção, concebido como um processo puramente mecânico, para a explicação adequada à origem das espécies em ambientes naturais. Não tinha ele nenhuma explicação adequada para as causas das variações nos organismos.

Darwin falhou em compreender que o organismo superior deveria de alguma maneira ter sido produzido antes de ser obtido por seleção, seja natural, seja artificial. Seus seguidores reconheceram esse defeito em seus pensamentos, a após sua descoberta de variações bruscas, que designaram de mutações, alegaram que tais alterações eram causadas pelo acaso. Não ocorreu a elas que a probabilidade contrária à produção de planejamento por alterações aleatórias são tão enormemente grandes que a evolução, se existir, não pode ser explicada dessa maneira.

Por que Darwin tentou desenvolver uma teoria mecânica? Sir Isaac Newton havia descoberto as leis da Mecânica, e os seus seguidores tentaram, com grande sucesso, estender a outras coisas as suas idéias básicas de descrições quantitativas. A generalização descuidada dava idéia de que o Universo é um mecanismo, e Darwin, como muitos outros, aceitou isso.

Uma teoria científica, de fato, deveria ser julgada criticamente, e não de acordo com a educação da pessoa que a apresenta. Na pesquisa dos erros e suas causas, porém, a consideração dessa educação é importante. Darwin deixou uma autobiografia que mostra que a sua educação completou-se com a idade de menos de vinte e três anos, que ele foi educado para ser um clérigo, e que teve somente rudimentos de ciências. Era especialmente fraco em Matemática, o que significa que não poderia ele ter tido uma boa compreensão das ciências físicas de seu tempo. Sua educação foi tal que não poderia ele ter sido um seguro crítico de suas próprias idéias.
A argumentação proveniente das pinturas com areia
Consideremos um poderoso argumento contra as idéias de Darwin, baseado em pinturas feitas com areia. Em alguns locais do Oeste americano são facilmente encontradas areias de várias cores, e alguns índios descobriram que elas podem ser usadas para fazer belas pinturas, excelentes trabalhos de arte. Vamos considerar o uso de areias de só duas cores - Preta a branca. Serão sugeridas experiências que podem ser feitas sem grande despesa, e facilmente será testada de forma limitada a teoria do que o acaso pode ser a causa de planejamentos. Mesmo crianças podem fazer as experiências e entender o seu significado.

Para ter em mente algo definido, iniciemos com 950 centímetros cúbicos de areia branca e 50 centímetros cúbicos de areia preta. Essas quantidades exatas não são essenciais, porém são quantidades razoáveis para se trabalhar. A dimensão dos grãos de areia não é essencial, mas deveriam eles ser tão pequenos que a vista não os distinga individualmente. Suponhamos, assim, que a sua dimensão é praticamente uniforme e que tenham um diâmetro médio de um centésimo de milímetro. De acordo com essas hipóteses o número total de grãos é de um trilhão (1012).

É um fato experimental que qualquer tonalidade de cinza pode ser obtida, com a mistura de pigmentos branco e preto. Assim, se uma superfície de um metro quadrado for recoberta inicialmente com areia branca, então podem ser usadas areia preta e misturas de areias branca a preta para produzir uma cópia de qualquer página de qualquer livro em qualquer língua, ou qualquer escrita; uma cópia de qualquer fotografia em branco-e-preto de qualquer pessoa, animal, planta, objeto, cena, artigo manufaturado, ou outra coisa qualquer que possa ser fotografada; cópia de qualquer desenho de engenharia, ou um gráfico de qualquer função matemática.

Reconheçamos que qualquer língua significa não somente qualquer língua existente, o que inclui o Chinês, como, também qualquer língua morta, o que inclui o antigo Egípcio, e, para completar, qualquer nova língua que seja inventada; e inclui ainda a língua pictórica dos índios americanos. As letras de qualquer língua escrita são formas geométricas, e teoricamente o número de formas possíveis é infinito.

Na prática pode ser muito elevado, como sabem as crianças chinesas para sua tristeza, pois a sua língua envolve cerca de 60.000 caracteres. A formação de palavras a partir das letras é arbitrária, bem como a associação de palavras com idéias. Com base nesses fatos, é possível um número enorme de linguagens.

O mesmo é verdadeiro para diferentes fotografias, desenhos e diagramas; obviamente o seu número é enorme. Não só podem ser mostradas fotografias inteiras, como partes suas, e pequenas partes de muitas fotografias misturadas em um número enorme de maneiras. Não levando em conta as limitações humanas, pode ser mostrado um número infinito de coisas distintas, uma após outra, ou algumas simultaneamente.

Suponhamos uma área de um metro quadrado dividida em centímetros quadrados por linhas horizontais e verticais, sendo esses pequenos quadrados usados para escrever números da esquerda para a direita e de cima para baixo, como de costume, com um dígito por quadrado. Desta maneira poder-se-iam representar com areia preta todos os números de zero a nove multiplicados por 10.000, isto é, 1010000 números distintos.
É óbvio que o número de coisas que podem ser representadas com a areia preta excede de longe esse enorme número. Um número muito maior poderia ser representado, utilizando-se 100 símbolos para os "dígitos" em vez de 10, e o sistema de numeração com base 100. Ainda assim isso não abrangeria a infinidade de fotografias e de partes de fotografias misturadas.

Nas atividades humanas normais não se usam jamais números muito elevados; assim, na realidade o povo não os compreende. Não é difícil escrever um número com 10.000 dígitos, porém é impossível compreender totalmente o significado de tal número. Sir Arthur Eddington propôs uma teoria em que estimava que existissem 3,145.1079 partículas em todo o universo físico.

Conhece-se a massa do Sol; e se o Sol fosse composto de prótons e elétrons, ter-se-ia de multiplicar o seu número por cerca de dez mil bilhões de bilhões para chegar ao número de Eddington. Para esta argumentação não é importante se aquela teoria ou aquele número está correto; de qualquer maneira, o número será imensamente maior do que o número de átomos que compõem a Terra. É interessante notar que, se cada partícula do Universo fosse uma pessoa com um número de previdência social, o maior número que teria de ser usado conteria apenas oitenta dígitos.
Suponhamos que toda a matéria existente no Universo físico se encontrasse sob a forma de polpa de madeira, adequada para fabricar papel, e que se transformasse em uma enorme tira sobre a qual se escrevessem números tão pequenos que se precisasse de uma boa lente para se conseguir distingui-los. Essa enorme tira seria obviamente muito pequena para se escrever de uma só vez todos os números de zero a 1010000, pois este número é imensamente maior do que o número de Eddington. Parece não haver jeito de representar, em termos intuitivos, o significado desse enorme número. Entretanto, com a areia preta, pode ser representado um número de coisas imensamente maior do que esse.
O que pode ser produzido pelo acaso?
Tentemos formar números, desenhos, etc., ao acaso: primeiro misturem-se as areias branca e preta, e depois peneire-se a mistura sobre a área. Para obter desenhos, retratos, etc., basta fazer os grãos de areia caírem nas posições adequadas. É possível um enorme número de figuras. Se os grãos de areia forem peneirados repetidamente, teoricamente é possível obter, por esse processo, página após página de toda a Enciclopédia Britânica na mesma ordem em que estão encadernadas. Porém, será provável obter-se uma só figura ou página impressa que seja?

Constitui mesmo um provérbio que é difícil encontrar uma agulha num palheiro. Se toda a Terra fosse feita de areia branca, com só um grão de areia preta, seria difícil encontrar o grão preto, embora não fosse exatamente impossível. Se todas as águas da Terra contivessem somente um peixe, seria difícil encontrá-lo e pegá-lo. Quando há um número enorme de possibilidades, a probabilidade de se achar um objeto particular é extremamente pequena.

A experiência comum obtida ao misturar coisas e espalhá-las ao acaso indica que a obtenção de somente uma tonalidade cinza uniforme será o resultado de espalhar uma mistura de areia branca e preta sobre uma dada área. Essa ilustração das pinturas com areia mostra a grande diferença entre o significado de possível e provável. As figuras, escritas, números e desenhos são todos possíveis, embora não seja praticamente provável obter qualquer das configurações com procedimento aleatório. Os evolucionistas têm estado a ensinar que quase toda possibilidade poderia ocorrer no ambiente natural durante o longo período da existência da Terra. O argumento apresentado mostra que não é esse o caso: uma infinidade de coisas não pode resultar de um número finito de coisas em um intervalo de tempo finito.

O leitor está familiarizado em os odômetros, que registram o número de quilômetros que os veículos percorrem. A pequena engrenagem da direita registra os décimos de quilômetros; a que está ao seu lado, os quilômetros, e em seguida as dezenas, centenas, milhares e dezenas de milhares. Certamente é possível construir um dispositivo semelhante, com dez mil engrenagens, porém não é possível fazê-lo indicar a número de todas as diferentes coisas que podem ser representadas pelas areias branca e preta, pois esse número é incomensuravelmente maior.

Simetria
Suponhamos que um índio consiga areias coloridas para fazer uma pintura ampliada da asa esquerda de uma linda borboleta, e que seja mantido o apontamento das quantidades das várias areias coloridas utilizadas. Suponhamos, então, que as mesmas quantidades de cada areia colorida sejam misturadas, e que alguém tenta obter, peneirando as areias sobre certa área, a pintura simétrica da asa direita da mesma borboleta. A probabilidade de obter esse desenho simétrico por acaso obviamente é extremamente pequena. Contudo, não é ela exatamente impossível, pelo menos no sentido de que o índio poderia certamente pintá-la com as areias antes de elas serem misturadas.

Consideremos esse assunto da simetria nos organismos, sob um ponto do vista matemático. Um desenho pode ser dividido em linhas horizontais coloridas, de tal maneira que, por exemplo, uma linha seja composta de 1200 grãos de areia, com 200 grãos de cada uma das seis cores. É um problema de análise combinacional calcular o número possível de disposições das cores ao longo dessa linha. O intercâmbio de grãos da mesma cor não altera a disposição das cores. De acordo com os cálculos, há cerca de 10926 disposições distintas, número esse imensamente maior do que o número do Eddington para as partículas do universo físico.

Assim, a probabilidade de não se produzir simetria ao acaso é tão imensa que as numerosas simetrias existentes na natureza, tais como asas, olhos, orelhas, mãos, etc, constituem muito mais do que evidência suficiente para se concluir que alguma outra causa, além do acaso, está em ação para produzir os planejamentos ou projetos.

O que se pode conseguir em um número finito de tentativas
O fato de que são possíveis infinitos planejamentos ou projetos, significa que é somente infinitesimamente provável que qualquer deles seja atingido em um número finito de tentativas. O uso de números poderia tornar isto mais claro. Suponhamos uma coleção de 100 fotografias, cada uma composta de 5.000 partes na forma de pequenos quadrados, todos do mesmo tamanho. As partes de uma única fotografia podem ser identificadas escrevendo-se o mesmo número de série em cada parte, e utilizando-se diferentes números de série para diferentes fotografias. Suponhamos, ainda, que as partes de cada fotografia sejam guardadas em caixas separadas.

A escolha das partes ao acaso é desejável, e para esse propósito é prático ter bolas idênticas numeradas de 1 a 100, bem como numerar as caixas de igual maneira. Coloquemos então todas as bolas em um saco, misturemo-las, e, sem olhar, retiremos uma bola. Tomemos então uma parte da fotografia que está na caixa de mesmo número.

Sob essas condições, a probabilidade de escolher uma parte, de uma determinada caixa, é exatamente 1/100, e portanto, das leis da teoria matemática das probabilidades, a probabilidade de escolher todas as partes da fotografia em 5.000 tentativas é de (1/100)5000. É este um número extremamente pequeno. Em vez de se conseguirem todas as partes da mesma fotografia, é imensamente mais provável que se obtenham algumas das partes de todas as outras fotografias.

Nem é mesmo possível ajuntar por acaso mais do que algumas poucas coisas para formar desenhos. Para ilustrar este aspecto, suponhamos um retrato de um metro quadrado cortado em quadrados de dez centímetros de lado, perfazendo cem quadrados de igual tamanho. Supõe-se que estes pequenos quadrados formem um retrato, sem desarmonias, somente quando foram colocados juntos na maneira original, condição essa obviamente verdadeira para muitos retratos, embora não para a generalidade dos retratos. Como só há um lugar para cada quadrado, eles podem ser dispostos, sem rotação, em fatorial de cem distintas posições. É este um enorme número, cerca de 10158, muito maior do que o número do Eddington.
No caso dos grãos de areia, o resultado usual de distribuir os grãos de areia ao acaso consiste em uma confusão de coisas possíveis, da ordem de números imensamente maiores: fotografias, letras, diagramas, desenhos, figuras, e suas respectivas pequenas partes constituem tão grande confusão que não se divisa planejamento algum. A experiência mostra que o número de arranjos das partículas de areia que não formam sentido é muito grande em comparação com o número de possíveis desenhos. Pode ser verdadeira a afirmação de que os não-desenhos formam uma infinidade de ordem superior à dos desenhos.
Mudança ao acaso não causa melhoramento
Da experiência prática no trabalho com coisas pode-se concluir que quase toda a alteração em um bom projeto ou planejamento, torna-o pior. Nenhum conhecimento ou técnica é exigido para alterar a maior parte das máquinas, ao ponto de cessarem de funcionar adequadamente. Uma criança pode facilmente destruir um relógio ou uma máquina fotográfica. Por outro lado, é quase sempre difícil alterar bons projetos para fazê-los melhor, e o realizar esses melhoramentos exige muito conhecimento e técnica.
As lentes de um excelente microscópio podem ser removidas e podem ser rearranjadas de infinitas maneiras sem mais dar a imagem de um pequeno objeto. É realmente fácil alterar um artigo bem escrito tornando-o pior, porém é difícil fazê-lo melhor. Isso também se aplica a todas as obras de arte.

Quando alterações são feitas em bons projetos, por acidente, é praticamente certo que serão eles danificados ou destruídos. Os automóveis não se constroem por acidente. Tudo que é feito pelo homem, tal como edifícios, estradas, represas, pontes, casas, roupas, sistemas de comunicação e máquinas, torna-se mais desordenado, conforme a Segunda Lei da Termodinâmica. Esta lei, em sua forma mais geral, como apresentado por Lewis e Randall em seu livro "Thermodynamics" é a seguinte: "Todo sistema que é deixado a si mesmo, alterar-se-á, em média, no sentido de uma condição de máxima probabilidade". Uma grande soma de evidência nas ciências físicas concorda com esta lei, a não há evidência conhecida contra ela. Como todas as coisas que o homem faz são posteriormente destruídas, devem elas ser consideradas como arranjos de matéria improváveis na época em que se completou a sua fabricação. Portanto, as espécies não podem se originar ao acaso.

Da evidência anterior, e da sua discussão, é evidente que Darwin e seus seguidores estiveram errados ao pensar que qualquer tendência para a evolução orgânica, se existisse, poderia ser explicada por mutações ao acaso, e pela sobrevivência do mais apto. Deveriam ser feitas pesquisas para uma explicação diferente.

Alfred North Whitehead, em seu pequeno livro "The Function of Reason" expôs sua conclusão de que a Razão é a causa da tendência para cima na evolução. Ele parece ter sido o mais competente matemático do mundo, dentre os filósofos. Realmente, a sua explicação da natureza das coisas tem uma história bastante longa: Anaxágoras, filósofo grego que viveu aproximadamente de 500 a.C. a 428 a.C., ensinava que a Razão é a causa de todas as coisas.

Não há nenhum Princípio Universal de Evolução
Além do mais, é hoje certo que não existe nenhum princípio universal de evolução orgânica. Em 1938 o coelacantho, um grande peixe do mar, foi descoberto perto de Madagascar. Anteriormente a essa importante descoberta, os paleontologistas pensavam que aquela espécie tinha se extinguido desde o período Cretáceo. A existência inalterada do coelacantho por um enorme período de tempo é suficiente evidência para a conclusão de que não há um princípio universal de evolução. Sendo esse o caso, a evolução de uma espécie poderia ser estabelecida somente por alguma prova de descendência.

Os maus efeitos do erro filosófico a científico
Deve ser entendido claramente que filósofos e cientistas que pensam e escrevem a respeito dos mais profundos assuntos, estão afetando, para o bem ou para o mal, os destinos da humanidade. As atividades humanas formam um grande sistema complexo de elementos interligados, de tal maneira que perturbações em um elemento podem ocasionar perturbações próximas e remotas em vários outros. É necessário, permanecer em guarda constantemente contra o erro.

Darwin estava mal preparado para se tornar um líder filosófico da humanidade, porém foi considerado, por julgamento errôneo, como um dos maiores pensadores do mundo. Ele não era uma pessoa ampla e profundamente educada; ele se assemelhou a uma criança brincando com uma metralhadora carregada, cujo mecanismo e cujo perigo não chegava a compreender. Em sua autobiografia declarou ele: "porém eu também ambicionava ter um bom lugar entre os cientistas - embora não possa formar opinião se ambicionava mais ou menos do que meus companheiros de trabalho". Perseguindo sua ambição, tentou ele destruir, e acreditou que tivesse destruído a validade do argumento teológico extremamente importante acerca do projeto ou planejamento. E muitas pessoas aceitaram como válido o seu uso da evidência e do raciocínio.

A aceitação errônea de sua teoria da origem das espécies levou muitos a abandonar a crença no mais sublime pensamento da humanidade - que o universo inteiro, com seu enorme número de estrelas e nebulosas, com a Terra de grande beleza, habitada por organismos maravilhosamente construídos, formando um mundo de vida intrincadamente interrelacionado, foi criado por um Ser Inteligente, infinitamente superior ao homem.
A inadequação do ponto de vista de um mundo materialista.  O progresso no elevar a raça humana a um nível mais elevado depende grandemente da descoberta de verdades profundas, tais como a matemática, incluindo o cálculo, em combinação com experiências quantitativas e as leis de Newton do movimento.
Por outro lado, uma das piores coisas que podem acontecer à humanidade é tomar erradamente um erro sério como sendo verdade profunda, pois isso resulta em juízos errados sobre assuntos da maior importância. A teoria de Darwin deveria ser considerada como um dos maiores enganos jamais cometidos.

Por muitos séculos antes da época de Darwin, era geralmente aceito que o Universo era composto de mente e matéria. Os significados de muitas das palavras usadas na conversação casual e na escrita formal baseiam-se nesta filosofia de dualismo, porém mente e matéria não são definidas na filosofia do materialismo, à qual a teoria de Darwin parecia dar poderoso apoio. O resultado foi que o homem tentou fazer importantes decisões em conformidade com idéias gerais inconsistentes, e com isso resultou um mundo seriamente dividido. Os homens pensantes deveriam agora reconhecer que a teoria de Darwin é errada, e deveriam iniciar a reconstrução das idéias.

Fonte: http://www.scb.org.br/artigos/FC11-43a55.asp?pg=filo