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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

EVOLUÇÃO - UMA CASA DIVIDIDA

por Henry M. Morris, Ph.D

"Se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não poderá subsistir" (Marcos 3:25).

Evolucionistas defendem vigorosamente sua casa contra estranhos, mas brigam ruidosamente entre si dentro da mesma. Neste artigo apresentamos uma coletânea de recentes citações de evolucionistas, atacando diferentes aspectos de suas próprias teorias básicas. A fim de que nós não sejamos acusados de citações fora do contexto, enfatizamos que cada pessoa mencionada é convictamente evolucionista, embora suas notas façam-no parecido com um criacionista.

Evolução Cósmica
A base do conceito evolucionário para a origem do universo é a teoria do Big Bang (Grande Explosão), contudo muitos astrônomos eminentes, de um modo geral, a rejeitam.

Ambos os modelos, do Big Bang e da parte teórica das partículas elementares da física, contam com alto número de suposições especulativas. (1) Mas se não houvesse o Big Bang, como e quando o universo teria se iniciado?... (Hannes) Alfven responde: "É somente a fábula que tenta dizer como surgiu o universo..." (2)

Um argumento para o Big Bang é o "desvio para o vermelho mas Halton Arp e outros importantes astrônomos dizem "não."

(Arp) insiste que os quasares, por exemplo, com seus grandes desvios para o vermelho, sugerem ser os mais distantes objetos no universo, mas que no momento não estão mais distantes do que as galáxias ... (3)

Evolução de Vida de Não-Vida
É comumente declarado que vida evoluiu da não-vida química, por um processo puramente naturalístico. Porém, um importante cientista deste campo diz: No presente todas as discussões de teorias e experimentos sobre o princípio, em um ou outro campo, acabam em um beco-sem-saida ou em uma confissão de ignorância... O problema é que o principal processo evolucionário das moléculas prebióticas para as progenóticas não tem sido provado pelas experiências, e que as condições nas quais estes processos ocorreram não são conhecidas. (4)

Evolução das Espécies
A base das teorias darwinista e neodarwinista da evolução argumenta que novas espécies são desenvolvidas por uma seleção natural de variações ao acaso, isto para apoiar mudanças ambientais. Muitos evolucionistas hoje, porém, estão rejeitando o darwinismo, apesar deles ainda se apegarem à evolução. Um desses cientistas é Kenneth Hsu.

A lei da seleção natural não é, eu acredito, ciência. É uma ideologia, e uma ideologia abominável, e em muito tem interferido em nossa habilidade de perceber a história da vida com claridade, bem como tem interferido em nossa habilidade de ver outros com tolerância... A lei da sobrevivência do mais apto pode ser, conseqüentemente, uma tautologia na qual aptidão é definida pelo fato da sobrevivência, não por critérios independentes que formariam a base para a predição. (5)

Evolução da Vida Humana
Muito barulho tem sido feito sobre as pegadas fósseis em Laetoli na Tanzânia, datadas de 3,5 milhões de anos de idade, supostamente provando que os ancestrais humanos australopitecíneos andaram eretos.

Mas o primeiro estudo detalhado do porte e pegadas de pessoa moderna que anda descalça indicou que marcas de Laetoli são muito parecidas com aquelas do Homo sapiens e provavelmente não foram produzidas pelos parentes de Lucy, declarou Russell H. Tuttle, da Universidade de Chicago. (6)

Deveria ser óbvio que estas pegadas foram feitas por seres humanos verdadeiros; a única razão para rejeição deste fato é o adotado 3,5 milhões de anos de idade, um extenso tempo antes do homem ter supostamente evoluído.

A Evidência Fóssil
O registro fóssil tem sido tradicionalmente considerado a melhor evidência para a evolução, mas a completa falta de verdadeiras formas transicionais continua a ser um embaraço.

Se fôssemos aguardar encontrar os predecessores ou intermediários entre suas maiores taxas, seria nas rochas do velho Precambriano para o Ordoviciano, quando o maior volume de taxas de animais do mundo evoluiu. Até agora similaridades transicionais são desconhecidas ou não confirmadas por qualquer dos filos ou classes então existentes. (7)

"Concluímos que... nenhuma das contenciosas teorias da variação evolucionária a nível de espécies, gradualismo filético ou equilíbrio pontuado, parecem aplicáveis à origem de novos grupos de seres. (8)

Extinção Versus Formação de Espécies
Evolucionistas parecem ser incapazes de compreender a anomalia no baixo índice de formação de espécies versus o alto em extinção. O índice de hoje (de extinção) pode ser estimado através de várias técnicas analíticas para ser um mínimo de 1000, e possivelmente vários milhares de espécies por ano... Normalmente leva dezenas de milhares de anos para que um vertebrado terrestre ou uma nova espécie de planta se desenvolva completamente, e já as espécies com rápido índice de transformação, notadamente os insetos, usualmente requerem séculos, se não milênios, para gerar nova espécie?

Então, como já foi observado, nenhuma nova espécie está sendo agora formada. Parece que a evolução, se é que existe tal coisa, está indo numa direção errada!

Uniformitarianismo
Embora a história da terra e da vida por muito tenha sido interpretada pelo axioma uniformitariano: "o presente é a chave para o passado," mais e mais geólogos estão retomando ao catastrofismo.

Nossa ciência está tão embaraçada com o conceito uniformitariano que projeta o moderno sistema Terra/Vida como o modelo primário para a interpretação da evolução e extinção das espécies nos antigos ecossistemas. Datação paleoambiental detalhada mostra-nos que o passado é chave para o presente, não vice-versa. (10)

Uma das chaves para a evidência de uma extensa idade é a da interpretação uniformitariana dos "evapóritos"... mas este termo real é ilusório.

Em referência aos "evapóritos"... o termo reivindica a pergunta do que significa dessecação. Para esclarecer, geólogos precisam de um novo termo; a saber "precipitado", rochas criadas por precipitação. Conseqüentemente rochas de fácies evaporíticas poderiam ser... precipitados, depositadas pela precipitação de uma solução super-saturada. (11)

Precipitação é, é claro, um processo muito mais rápido do que evaporação.

Nocividade Social da Evolução
Evolucionistas censuram fortemente os criacionistas quando estes apontam, historicamente, as evidências malévolas do evolucionismo. Muitos evolucionistas, contudo, reconhecem este fato.
... nós fomos vítima de uma ideologia social cruel, que ensina competição entre indivíduos, classes, nações ou raças como sendo uma condição natural da vida, e que também é natural que o superior despoje o inferior. Desde o século passado em diante esta ideologia tem sido ensinada como sendo uma lei natural da ciência, o mecanismo da evolução, o qual foi formulado mais poderosamente por Charles Darwin, em 1859 ... (12)

(Robert Proctor) mostra como as maiores sociedades alemãs de antropologistas físicos colaboraram com o programa da SS de higiene da raça, ajudando a criar uma política racial... Eugene Fischer, o mais eminente antropologista físico da alemanha, considerado por muitos como o fundador da genética humana, foi pessoalmente um ajudador destes esforços... Mas certamente antropologistas físicos americanos falaram claramente contra a Nazi-perversão de sua ciência? Não! (13)

Intolerância Científica
Criacionistas não são os únicos que encontram dificuldades para ter confiança nas instituições científicas. Já evolucionistas que não se conformam com o ponto de vista da maioria sobre o dogma evolucionário até certo ponto, encontram esta mesma intolerância, embora o assim chamado processo de "inspeção meticulosa". Um dos mais eminentes astrônomos modernos, vencedor de um prêmio Nobel, Hannes Alfven, que aderiu a uma alternativa cosmológica para o Big Bang (Grande Explosão). Aqui está o seu testemunho (laureado com o Nobel pela submissão ao estabelecimento científico!).

... tem me dado uma séria desvantagem. Quando descrevo o fenômeno de acordo com este formalismo, mais juizes não entendem o que eu digo e jogam fora meus papéis . (14)

Mas o argumento "todas as pessoas inteligentes concordam que..." (com a tácita adição de que por não concordarem com sua demonstração, você seja um excêntrico) não é um argumento válido na ciência. Se publicações científicas sempre foram decididas pelas apurações do Gallup e não por argumentos científicos, muito cedo a ciência será petrificada eternamente. (15)

Por razão de espaço, estas citações têm algumas partes abreviadas mas elas fazem representar completamente (de forma parcial) as opiniões dos respectivos autores. É óbvio que evolucionistas se digladiam vigorosamente entre eles mesmos, embora apresentem uma sólida fachada quando estão lutando contra criacionistas. Possivelmente, a combinação de ataques externos por criacionistas, com os internos entre os evolucionistas causará eventualmente o colapso da casa de palha da evolução. Apesar de tudo, ninguém tem visto evolução real em ação, e ninguém sabe como funciona, então seu fundamento é muito fraco. Algum dia será dito: "...e assopraram os ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda" (Mateus 7:27).

Referências
1. R.L. Oldershaw, "The Continuing Case for a Hierarchical Cosmology", Astrophysics and Space (v. 92, 1983), p. 354.
2. E. J. Lerner, "The Big Bang Never Happened," Discover (v. 9, June 1988), p. 78,. Astrônomo sueco Alfven, que tem um Prêmio Nobel em Física, defende que o Universo sempre tem sido essencialmente o mesmo.
3. John Horgan, "Big-Bang Bashers", Scientific American (v. 257, September 1987), p. 22.
4. Dose, Prof. Dr. Klaus, "The Origin of Life; More Questions than Answers", Interdisciplinary Science Reviews (v. 13, n. 4, 1988), p. 348. Dose é Diretor do Institute for Biochemistry, Universidade de Gutemberg, Alemanha.
5. Kenneth J. Hsu, "Is Darwinism Science?" Earthwatch (March 1989), p. 17. Hsu é Earth Science Head no Swiss Institute of Earth Sciences.
6. Bruce Bower, "A Walk Back Through Evolution," Science News (v. 135, April 22, 1989), p. 251.
7. J. W. Valentine and D. H. Erwin, "The Fossil Record," in Development as an Evolutionary Process (lias, 1987), p. 84.
8. Ibid, p. 96. Valentine é um geólogo da U. C. Santa Barbara, Erwin, no Estado de Michigan.
9. Normal Myers, "Extinction Rates Past and Present," Bioscience (v. 39, January 1989), p. 39.
10. Eric Kauffman, "The Uniformitarian Albatross," Palaios (v. 2, n. 6, 1987), p. 531.
11. Robert S. Dietz and Mitchell Woodhouse, "Mediterranean Theory May Be All Wet," Geotimes (v. 33, May 1988), p. 4.
12. Kenneth J. Hsu, op cit, p. 15.
13. Matt Cartmill, "Misdeeds in Anthropology," Review of Bones, Bodies, Behavior: Essays on Physical Anthropology (Wisconsin University Press, 1988). Science (v. 244, May 19, 1989), p. 858.
14. Hannes Alfven, "Memoirs of a Dissident Scientist," American Scientist (v. 76, May-June 1988), p. 250.

15. Ibid, p. 251.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Os Problemáticos Pais do Evolucionismo

Por Henry M. Morris

Os fundadores e proponentes mais influentes do evolucionismo moderno nem sempre eram cientistas objetivos e não emotivos. A maioria dos seus seguidores modernos gostaria que nós pensássemos deles como somente interessados em descobrir e ensinar a verdade. Muito pelo contrário, eles freqüentemente parecem ter sido dirigidos por sentimentos e motivações não muito científicos. Esta observação, claro que, não se aplica a todos os evolucionistas, mas tais propósitos não científicos parecem ser demasiadamente comuns do que mera coincidência. Quase parece que alguns poderes invisíveis estavam puxando os fios atrás da cortina.

Por exemplo, Thomas Huxley (Sem sua forte advocacia pública o Darwinismo poderia ter morrido desapercebido) não era o cientista frio que a maioria dos escritores assume. Adrian Desmond escreveu uma biografia de Huxley com o título intrigante de, “Huxley, o Discípulo do Diabo”, e um revisor faz as seguintes fortes observações:

Nós ouvimos muito da ira e ferocidade de Huxley: Desmond torna fácil a visualizar o poder maníaco e a intensidade do se mau humor. Retratando a vida mental de Huxley como freqüentemente beirando na loucura, Desmond nos deixa nenhuma dúvida que paixão negra alimentaram as suas ambições. Beatrice Webb, autora Fabiana e amiga íntima de Huxley, o descreveu como "supremamente triste" e como alguém cujo trabalho se resumiu a "colapsos filosóficos entre desajustes de deficiência".

Também considere Juliano Huxley, o neto de Thomas Huxley. O Senhor Juliano era provavelmente o principal evolucionista do vigésimo século. Ele foi feito o primeiro diretor-geral da UNESCO e depois foi selecionado como o palestrante de destaque para a famosa Celebração Centenária de Darwin, na Universidade de Chicago, em 1959. Ele também foi o primeiro chefe do departamento de biologia na Rice University onde eu recebi minha educação de estudante universitário e depois lecionei nesta faculdade. Huxley tinha saído antes que eu cheguei lá, assim eu nunca o conheci, mas a influência dele na universidade tinha sido profunda.

Ele também teve problemas mentais significativos. Um revisor de um livro recente sobre Huxley baseado nos procedimentos de uma conferência na Rice University escreveu:

Kenneth Waters traça uma cronologia clara da vida de Huxley desde o seu nascimento. . . até um abortivo engajamento que o levou a um sanatório.... Huxley... teve dois filhos e um segundo colapso de nervos, este, provavelmente, causado pelos sentimentos de insuficiência como um professor.... um terceiro colapso nervoso não o impediu de se tornar o primeiro Diretor Geral da [UNESCO].... Ele também teve mais três colapsos nervosos. (2)

Huxley era um declarado ateu e humanista e até um pouco racista, como também um forte político de esquerda.

Alfred Russel Wallace, o "co-descubridor" da teoria de evolução através da seleção natural com Charles Darwin, era, de fato, um espírita declarado, Wallace era um dos líderes da revivificação do "espiritualismo" na Inglaterra que estava acontecendo nesta ocasião. Ele escreveu artigos e livros que defendem a convicção pagã antiga de que as pessoas poderiam se comunicar de fato com seres espirituais (a Bíblia os chama demônios).

De fato, ele "descobriu" a seleção natural de um modo muito estranho. Wallace relacionou esta experiência como segue:

O método inteiro de modificação da espécie ficou claro a mim, e nas duas horas de meu ajuste eu tinha ideado os pontos principais desta teoria. (3)

Quer dizer, Wallace, sem educação científica e de pequeno contato com cientistas, inventou em duas horas o enredo evolutivo inteiro no qual Charles Darwin, no meio da comunidade científica mais destacada da Inglaterra, tinha trabalhado durante vinte anos. O notável historiador de ciências, Loren Eisely, disse em relação a esta experiência:

Um homem que procura pássaros de paraíso em uma selva distante ainda não sabia que tinha forçado o autor mais relutante do mundo [quer dizer, Darwin] de desovar o seu cortejado volume, ou que todo o pensamento ocidental estava prestes a ser balançado para um novo canal porque um homem em sua febre tinha sentido um momento de estranha iradiação. (4)

Estas influências obscuras também estavam presentes nas carreiras dos dois mais influentes pioneiros da psicologia evolutiva, Carl Jung e Sigmund Freud.

Jung era um homem arrogante, agressivo e intensamente egoísta, que destruiu as vidas de várias pessoas por perseguir suas ambições egoístas. . . . As idéias de Jung são massivamente influenciadas nos cultos pagãos alemães.

Outro revisor de um livro recente sobre Jung escreve:

É de suas discussões com Filemão [o espírito guia de Jung] que Jung recebeu as suas perspicácias mais profundas sobre a natureza da psique humana. (6)

Jung estava inspirado pelo seu espírito guia - o qual certamente não era o espírito Santo de Deus!

Influências semelhantes também envolviam profundamente a vida de Freud. Paul Vitz, da Universidade de Nova Iorque, escreveu uma biografia elucidante de Freud. Um revisor nota o seguinte:

...ameaças da hostilidade inconsciente de Freud contra a fé, que, conforme detalha Vitz, eram conseqüência de uma preocupação curiosa com o Diabo, danação e o Anti-Cristo.

Vitz até indaga se Freud teria feito um pacto faustiano com o diabo. (2)

Então tem Karl Marx, o pai espiritual do sistema perverso chamado comunismo que matou e escravizou milhões na Rússia, China, e muitos outros países. Marx era evolucionista doutrinário e seguidor de Darwin e que permeou a economia e as ciências sociais com princípios evolutivos. Richard Wurmbrand, um pastor antigamente encarcerado na Sibéria debaixo da perseguição comunista, documentou convincentemente o fato que Marx somente não era um ateu evolutivo, mas, mais provável, um satanista evolutivo que também pode ter feito bem algum tipo de pacto faustiano com satanás. (8)

O próprio Charles Darwin, até onde nós sabemos, nunca foi envolvido em espiritualismo ou ocultismo de qualquer tipo. Mas, na maior parte da vida dele, ele sofria de uma enfermidade misteriosa, especialmente depois que ele deixou a sua convicção nominal no cristianismo e começou a procurar uma explicação naturalista de design aparente na natureza.

Ao longo da vida dele, Darwin sofreu, pelas próprias palavras dele, "de vômito... tremedeira, sensações de morte, sonido nas orelhas," como também palpitações do coração, visão borrada, e choro histérico. (9)

Foram publicadas muitas hipóteses diferentes sobre a causa básica desta longa enfermidade. O estudo mais completo foi feito em uma análise de um livro inteiro por Colp.10 Depois de revisar todas as diferentes possibilidades, Colp concluiu que o complexo de enfermidades de Darwin foi induzido emocionalmente, causado pela sua persistente advocacia da evolução, consciente do dano que esta infligiria nas relações humanas.

O espaço aqui não permite a discussão da loucura do filósofo evolutivo ardente. Friedrich Nietzsche, com a sua propaganda “Deus está morto", ou o dedicado darwinista, Adolfo Hitler, e a sua obsessão por astrologia e ocultismo, ou outros, cujas realizações influentes no plano mundano, foram acompanhados por problemas físicos traumáticos e indagações relacionadas com o plano moral e espiritual.


Pode ser difícil de definir precisamente as relações causa-efeito nestes fenômenos, mas nós, no mínimo, precisamos nos lembrar que “Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gál. 6:7). Todos os homens mencionados acima estão agora mortos e enfrentando julgamento divino, porque "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo" (Heb. 9:27). Enquanto isso, nós que professamos Cristo como nosso Criador, Salvador, e Senhor, podemos regozijar porque "Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação." (II Tim. 1:7).

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

As Estrelas do Céu

Henry M. Morris, Ph.D.

"... não se pode contar o exército dos céus..." (Jeremias 33:22)

O homem sempre esteve intrigado e fascinado pelo céu. Os mestres da antiguidade, tanto na Suméria, como no Egito, na China, no México ou em qualquer outra civilização antiga, eram bastante versados na localização e nas órbitas das estrelas visíveis. Eles as tinham contado, catalogado e agrupado, declarando que o número total era de quase duas mil estrelas!

Mas as Sagradas Escrituras estavam muito à frente desses antigos cientistas. De acordo com a Bíblia, as estrelas são tantas quanto os grãos da areia na praia (Gênesis 22:17) e simplesmente não podem ser contadas! A imensidão do espaço celestial foi - e continua sendo - totalmente incompreensível para o homem.

"Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos" (Isaías 55:9).

Mas os gigantescos telescópios da atualidade apenas começaram a revelar a imensidão e a fantástica variedade de estrelas. Com literalmente bilhões de galáxias e bilhões de estrelas em cada galáxia, o número das estrelas parece aumentar quase ilimitadamente. A variedade é igualmente espantos& gigantes vermelhas, anãs brancas, constelações variadas, estrelas de nêutrons, estrelas pulsares e assim por diante!

"Uma é a glória do sol, outra a glória da lua, e outra a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferença de esplendor" (1 Coríntios 15:41).

Origem e propósito do universo
A origem e o propósito das estrelas não deixava mais perplexos os observadores da antiguidade do que os nossos astrônomos modernos. Naturalmente não há falta de teorias, e novas teorias estão sendo desenvolvidas com bastante freqüência com o propósito de explicar a origem e a evolução do universo.

Mas, umas após as outras, todas as novas teorias acabam por encontrar problemas e dificuldades tais que são abandonadas finalmente. Numa recente critica da cosmologia moderna, um conhecido astrônomo disse:

"Não seria possível, nem mesmo provável, que as nossas atuais idéias cosmológicas sobre a estrutura e a evolução do universo como um todo (seja o que possa significar) venham a parecer desesperadamente Orematuras e primitivas aos astrônomos do sec. XXI? Menos de 50 anos depois do nascimento do que nós gostamos de chamar de "cosmologia moderna", quando tão poucos fatos empíricos tenham sido razoavelmente bem estabelecidos, quando modelos tão diferentes e super-simplificados do universo continuam competindo pela nossa atenção, seria realmente crível de afirmar, poderíamos perguntar, ou até mesmo razoMI ter esperanças de que estamos atualmente perto de uma solução definitiva para o problema cosmológico?" (1)

O autor conclui o seu exame da cosmologia declarando: "Parece seguro concluir que uma solução única do problema cosmológico ainda pode nos iludir durante bastante tempo!" (2)

Os dois principais tipos de teorias cosmológicas atualmente aceitos são as teorias do "estado constante" e a da "grande explosão". Ambas são teorias evolucionistas e ambas aceitam o conceito do "universo em expansão", segundo o qual as galáxias estão todas rapidamente afastando-se umas das outras.

0 "estado constante" também tem sido chamado de teoria da "criação contínua", tentando explicar a decadência e o desaparecimento da massa~ e da energia através da contínua evolução (não 'criação') de nova ma~ a partir do nada.

A teoria da "grande explosão" também é conhecida como a teoria do "universo oscilante, supondo que o universo está continuamente alterando-se entre processos de expansão e contração e que sua atual expansão começou com um estado superdenso após sua mais recente contração cerca de vinte bilhões de anos atrás mais ou menos.

Dentro da estrutura de cada tipo de cosmologia, inúmeras teorias subsidiárias de evolução galáctica e estelar foram publicadas, tratando do suposto desenvolvimento de determinados tipos de estrelas ou galáxias, ou aglomerados de galáxias, a partir de outros tipos. A variedade de estrelas e galáxias tende a incentivar tais especulações evolucionistas.

Estabilidade dos Céus
Não obstante, deveria ser bastante óbvio que tais processos evolucionários não podem ser realmente observados. Nenhum astrônomo jamais observou uma "gigante vermelha" evoluindo para uma "anã branca", ou uma "nebulosa espiral" transformando-se em um "aglomerado globuloso", ou qualquer outra mudança desse tipo. Dentro do espaço de tempo da observação humana, nenhuma dessas alterações evolucionárias jamais foi vista acontecendo.

Sendo esse o caso, não há nada que nos impeça de propor a teoria de que elas não aconteceram! Essa é a teoria muitíssimo mais racional, uma vez que tem o apoio de todas as atuais medidas astronômicas que já foram coligidas desde que o homem começou a fazer tais observações. Se nos limitarmos à ciência real, capaz de ser observada, em vez de nos entregarmos a especulações filosóficas, teremos de dizer que as estrelas e as galáxias sempre foram como são agora desde o tempo em que foram criadas.

O Universo está se expandindo?
Talvez alguém possa objetar a uma tal sugestão defendendo que o universo está se expandindo e portanto evoluindo. Em primeiro lugar, se o universo está realmente se expandindo ainda é urna questão não resolvida. O famoso " efeito Doppler " (o deslocamento vermelho no espectro da luz das distantes galáxias) é a única base observada para tal expansão, e essa interpretação foi desafiada por diversos cosmólogos, especialmente à vista dos deslocamentos vermelhos anômalos recentemente notados em quasares.

Aceitando, entretanto, que o universo está realmente se expandindo, de acordo com a interpretação dos deslocamentos vermelhos, ainda não existe nenhuma prova de que esse fenômeno faz parte de algum processo evolucionário A expansão poderia muito bem ter sido iniciada através de um ato da criação em qualquer posição arbitrária dos variados componentes galácticos do universo.

A Criação Decretada
Além de ser mais lógico e consistente com o caráter e a capacidade de Deus, o conceito da criação especial e completa é certamente o conceito que melhor concorda com a revelação bíblica sobre este assunto.

"Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há" (Êxodo 20:11).
No quarto desses dias, Deus "fez também as estrelas" (Gênesis 1:16). "Assim, pois, foram acabados os céus e a terra, e todo o seu exército" (Gênesis 2:1). "Os céus por sua palavra se fizeram, e pelo sopro de sua boca o exército deles... Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existi?" (Salmo 33:6,9).

A idéia de uma simples criação decretada de todo o universo na sua forma atual pode parecer ingênua demais para os astrônomos e cosmólogos evolucionistas. Não obstante, ela se encaixa melhor em todos os fatos da astronomia observacional do que qualquer outra teoria.

A objeção de que a criação especial não é científica porque não é observável é irrelevante, uma vez que a mesma objeção se aplica a qualquer um dos modelos evolucionistas. Quem já observou uma estrela evoluindo, ou uma 11 grande explosão", ou uma evolução da matéria a partir do nada?

Comparação entre os Modelos Evolucionista e Criacionista
Embora nenhum modelo das origens possa ser cientificamente provado, uma vez que não podemos repetir a história, qualquer um desses modelos pode ser usado para prever e relacionar os dados observáveis que resultam dessa história. O modelo que mais eficientemente realiza isso é provavelmente o mais correto.

Qualquer modelo evolucionista do universo tem de entrar em conflito com uma das mais fundamentais leis da ciência, isto é, a Segunda Lei da Termodinâmica. Essa lei formaliza o fato observado de que, dentro daquelas regiões de espaço e tempo que são acessíveis à observação, o universo está diminuindo em complexidade e em disponibilidade de energia. Contudo, o modelo evolucionista tem de admitir um universo que tem, pelo contrário, evoluído, subindo a estágios mais elevados de ordem e disponibilidade. Considerando que a Segunda Lei sempre se comprova verdadeira no espaço e no tempo observáveis, um modelo evolucionista tem de incluir algum componente que negue a Segunda Lei no espaço e no tempo não observáveis. A teoria da grande explosão supõe que a energia ou a matéria apareceu, não se sabe como, a partir do nada (ou pelo menos -de algum estado de coisas completamente desproporcional ao atual estado de coisas), no distante tempo não observável. E claro que não há meios de testar qualquer processo que opera no espaço ou no tempo não-observáveis!

O modelo criacionista, por outro lado, prediz especificamente as condições descritas pelas duas leis da termodinâmica. Defende uma criação primeva perfeita e completa, preservada em quantidade (Primeira Lei), mas decrescente em qualidade (Segunda Lei). Para se dizer a verdade, as duas leis apontam retroativa e diretamente para um período de criação especial. A Segunda Lei diz que o universo deve ter tido um começo, caso contrário já estaria completamente desorganizado. A Primeira Lei (conservação da massa e energia) diz que ela não poderia ter se iniciado sozinha. Assim, a Causa do seu início tem de ser maior do que o universo e tem de ser externa. O Deus onipotente, onisciente e eterno da Bíblia é a única Causa adequada a fim de produzir o universo como nós o conhecemos.

Natureza do Universo
O modelo criacionista deve procurar explicar os diversos aspectos do universo, não em termos de desenvolvimento evolucionário (pois aceita que absolutamente não evoluíram mas foram criados), mas em termos de propósito criativo. Não é uma tarefa fácil, à vista da infinita variedade de sistemas estelares, mas não é mais difícil, nem menos suscetível ao teste empírico do que as explicações evolucionistas imaginárias para o mesmo conceito.

Por que, por exemplo, o universo é tão grande, e porque há tipos tão diferentes de estrelas e galáxias e fenômenos interstelares? Por que a lua e os outros planetas são estéreis? Qual é o propósito dos pulsares e quasares? E assim por diante.

Obviamente é muito mais fácil fazer tais perguntas do que respondê-las, quer em termos de mecanismos evolucionistas ou propósitos criacionistas.

Pelo menos podemos perceber diversos motivos para as estrelas visíveis. São úteis para dar luz, para a navegação e para a cronologia. São uma fonte de beleza e inspiração para a humanidade. Além disso, cada nova descoberta nos céus estelares aumenta o nosso espanto diante da imensidão do poder e da variedade do Criador.

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos" (Salmo 19:1).

Certamente o desenvolvimento de nossa apreciação dEle é um propósito digno para a existência das estrelas.

A esterilidade da lua e dos planetas, como também o intenso calor das estrelas, enfatiza a declaração bíblica de que "os céus são os céus; do Senhor, mas a Terra deu-a Ele aos filhos dos homens" (Salmo 115:16). Os entusiastas dos OVNIs pensam o contrário apesar de não haver evidências na ciência ou nas Escrituras de que existe vida biológica em qualquer parte do universo. A vida foi especificamente criada para a Terra, e a terra para a vida. Entre todos os outros corpos do universo, deveria se prever uma origem da lua muito parecida com a origem (evolucionista) da terra, mas as explorações lunares eliminaram tal idéia.

"Para surpresa dos cientistas, a formação química das rochas lunares é distintamente diferente das rochas da Terra. Essa diferença implica em que a lua foi formada sob condições diferentes... e significa que qualquer teoria da origem dos planetas agora terá de criar a Lua e a Terra de maneiras diferentes." A mesma situação aparentemente existe no que diz respeito a todos os outros planetas do sistema solar.

Assim a Terra é a única no sistema solar e, segundo tudo quanto sabemos, o sistema solar é o único no universo. Até onde podemos observar, não existem nem mesmo planetas em outra parte, muito menos um planeta equipado para sustentar vida biológica. E mesmo se existisse, quando a estrela mais próxima se encontra a quatro anos-luz de distância, não há possibilidade racional de algum dia sermos capazes de nos comunicar com tais hipotéticos seres do espaço de tais hipotéticos planetas.

Por mais espantoso que possa parecer para os naturalistas evolucionistas, as evidências favorecem a conclusão de que o homem é único no universo e, portanto, ele é o ápice, não do processo evolucionista, mas dos propósitos criacionistas de Deus! Portanto, mesmo as galáxias são inferiores ao homem. lsaac Asimov, apesar de não ser criacionista, reconheceu esse fato: "No homem existe um cérebro de um quilo de massa que, até onde sabemos, é o arranjo mais complexo e mais ordeiro de matéria do universo." (4)

O universo físico do espaço e do tempo e todos os fenômenos da energia, da matéria e da vida que ocorrem no espaço e no tempo de vem de alguma forma estar relacionados ao homem e ao propósito divino para o homem. Contudo, na atual economia das coisas, o homem está inescapavelmente confinado a apenas um pequenino ponto no vasto universo. 0 cumprimento dos propósitos do Criador para o homem no universo (e eles serão cumpridos, uma vez que um Deus onipotente e onisciente, por definição, não pode falhar no Seu propósito) tem portanto de aguardar o estabelecimento de uma nova economia das coisas, numa era futura.

A Hoste Celestial
Enquanto isso, há uma outra "hoste celestial'' descrita na Bíblia como "incontáveis hostes de anjos" (Hebreus 12:22). A freqüente identificação dos anjos com estrelas na Bíblia (veja Jó 38:7; Apocalipse 12:4; e muitas outras passagens) é muito intrigante, especialmente à vista do fato de não haver semelhança nenhuma entre os mesmos. A mesma misteriosa relação se encontra por toda parte na antiga mitologia, os deuses e as deusas (Júpiter, Vênus, Orion, etc.) sendo identificados com diversas estrelas, planetas e constelações. A influência secular da astrologia, até mesmo em pessoas de inteligência e cultura, é um outro fenômeno estranho. E agora, o retorno estupefante a esses mistérios pagãos da antigüidade, as especulações científicas modernas acerca da vida evolucionária em outros mundos se transformaram em um misterioso drama celestial de antigos astronautas, discos voadores, homenzinhos verdes e "carruagens de deuses".

A realidade por trás de todas essas coisas espantosas e também grandes sinais no céu" (Lucas 21:11) só pode significar que realmente há vida no espaço sideral! Mas esses seres habitantes dos corpos celestes não são super-homens em naves espaciais, nem bolhas dê protoplasmas em diversos estágios da evolução. São, antes, "os seus anjos, valorosos em poder" (Salmo 103:20), "espíritos ministradores enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação"(Hebreus 1:4), nada mais que os santos anjos de Deus. Também há no céu um imenso exército de anjos rebeldes, que seguiram "a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo" (Apocalipse 12:9).

São todos seres reais, que têm uma existência real neste cosmo físico e real. Contudo, são seres espirituais, não físicos e, portanto, não estão restritos a forças gravitacionais e eletromagnéticas que controlam os corpos formados por elementos químicos. Em determinadas ocasiões, entretanto, sabe-se que anjos fiéis tiveram o poder de se "materializarem" em forma humana (Hebreus 13:2), e os anjos caldos, ou demônios, "apoderaram-se" de corpos humanos ou de animais (Mateus 8:28-32).

Portanto há um exército de estrelas incontáveis nos céus e também um incontável exército angélico. Este parece que habita aquele e estão, portanto, intimamente relacionados, tanto nas Escrituras como na mitologia.

Mas apenas os anjos podem alcançar as estrelas, por que Deus colocou tão estranha fascinação e anseio pelo céu no coraçao do homem? Jesus responde: "porque na ressurreição ... são ... como os anjos no céu" (Mateus 22:30). Ao profeta Daniel, o anjo disse:: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. Os que forem sábios, pois resplandecerão, como o fulgor do firmamento e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas sempre e eternamente" (Daniel 12:2,3).

Nos corpos ressurretos, libertos da gravidade, os remidos Senhor terão assim toda a eternidade para explorar a infinitude do espaço. Embora a Terra continue sendo o seu lar, o homem vai finalmente alcançar as estrelas.

REFERÊNCIAS
1. G. de Vancouleurs: "TheCase for a Hierarchical Cosmology, Science, Vol. 167, February 27, 1970, p.1203.
2. Ibid: p. 1212
3. Jerry E. Bishop: "New Theories of Creation", Science Digest, Vol. 72, October 1972, p. 42.

4. lsaac Asimov: "In the Game of Energy and Thermodynamics You Can't Even Break Even", Smithsonian Institute Journal, June, 1970, p.10.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Entropia e a Ressurreição

Por Henry M. Morris

Os dois maiores milagres em toda história têm sido a criação do mundo e a ressurreição do seu Criador da morte física. Sem o primeiro, nós não existiríamos, e sem o segundo, nós não teríamos esperança de vida após a morte. Entretanto, o fato maravilhoso é que nós temos vida e que através de uma fé pessoal nesse Criador e Sua ressurreição corpórea, podemos ter certeza de uma vida eterna com Ele nos anos por vir.

Por outro lado, os cientistas modernos – pelo menos os líderes das instituições científicas – não acreditam nem na criação nem na ressurreição. A premissa deles é totalmente naturalista, tendo eles a necessidade de tentar explicar todos os eventos do passado, presente, ou futuro em termos das presentes leis e processos naturais. Milagres de qualquer espécie tem a necessidade de ser explicados de longe como não científicos – especialmente milagres que tem escopo e conseqüência mundial. Eles dizem que a criação contradiz as mais básicas leis de toda a ciência – isto é, a lei da conservação da massa e energia, ou a primeira lei da termodinâmica. O princípio da conservação diz, em efeito, que nada pode ser verdadeiramente criado (apesar de que “coisas” podem ser mudadas em forma).

Similarmente, a idéia de que a pessoa poderia ser restaurada a vida após ter estado morta por três dias contradiria a segunda lei da termodinâmica, ou a lei da crescente entropia – isto é, a lei que descreve a tendência de todos os sistemas decrescerem em complexidade organizada. Uma vez que a morte alcança um organismo, todas as suas funções cessam, e em pouco tempo retorna ao pó – a última desintegração.

Assim, ambos criação e ressurreição são impossíveis, como o interesse da ciência naturalística desejava. Nunca foi encontrada qualquer exceção as duas leis da termodinâmica. Para ocorrer uma exceção a uma das duas leis, um enorme milagre poderia ser requerido, e esses cientistas, contam-nos que milagres não podem acontecer.

Contudo eles estão errados!
Jesus Cristo levantou-se dos mortos! Esse evento é um fato histórico, capaz de ser investigado pelos mesmos critérios que são utilizados para testar outros supostos eventos históricos. Quando isso é feito – e isso tem sido feito por muitos historiadores totalmente qualificados e especialistas em evidências – Cristo ressuscitou passando por todos os testes de historicidade com “folgas”.

* Os muitos contatos com seus seguidores após a Sua ressurreição (pelo menos dez aparições, sujeito a muitas circunstâncias e a muitas pessoas diferentes),
* o óbvio testemunho de Seu túmulo vazio (junto com a total incapacidade de seus adversários de mostrarem Seu corpo),
* e as mudanças drásticas nos discípulos (de temerosos fugitivos para destemidos proclamadores de Sua ressurreição) estão entre as “muitas infalíveis provas” (Atos 1:3) que nos asseguram que “Ele ressuscitou, como havia dito” (Mateus 28:6). Não é muito dizer que a ressurreição corpórea de Jesus Cristo, após Ele morrer e ser enterrado por três dias em um túmulo selado, é o melhor fato provado de toda história antiga.

Sendo esse o acontecimento, considere as implicações. Isso prova principalmente que Jesus Cristo é Deus. Somente Deus poderia vencer a morte, pois Ele, em primeiro lugar, impôs a lei da morte quando o primeiro homem pecou no domínio confiado à ele pelo seu Criador (Romanos 5:12).

Isso portanto significa que o Salvador Jesus Cristo foi o Criador dos céus e da terra. Somente o Criador poderia criar nova matéria, como Ele fez quando multiplicou os pães e peixes, ou nova energia, como Ele fez quando caminhou sobre a água e quando acalmou as ondas tempestuosas com uma palavra. A Bíblia claramente confirma o fato que Ele foi o Criador “Todas as coisas foram feitas por ele” e “o mundo foi feito por ele” (João 1:3, 10). “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, ... tudo foi criado por ele e para ele” (Colossenses 1:16).

Esse grande fato nos assegura que tudo o que Ele faz está certo e tudo o que Ele diz é verdadeiro. Quando Ele diz, por exemplo, se referindo a Gênesis 1:27, que “desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea” (Marcos 10:6), nós sabemos com toda a certeza que a terra e o universo não tem milhões ou bilhões de anos, sem levar em conta o uso impróprio dos dados (não uniformes) astronômicos e geológicos dos evolucionistas. Cristo foi aquele que disse as palavras criadoras, e Ele nos tem dito que a raça humana data do começo da criação, e não de 15 bilhões de anos depois do começo. Poderia Ele mentir, ou talvez deliberadamente nos iludir? Será que Ele acreditou que nós não poderíamos entender ou avaliar a idéia de bilhões de anos de sofrimento, com a criação suspirando (gemendo) antes de Ele resolver criar o homem para se relacionar com Ele? O último pensamento se mostra absurdo e improvável.

Além disso, gostando ou não da idéia de Deus ter criado um inferno eterno para aqueles que o rejeitam como Senhor e Salvador, devemos estar cientes de que foi Ele que mais abertamente falou sobre esse assunto na Bíblia (note em Mateus 5:30; 25:41; etc.). Ele portanto aceitou a Bíblia como inerrante e confiável (Mateus 5:18; João 10:35). No final de Seu livro, Ele adverte contra aqueles que se ocupam com Suas palavras, dizendo: “E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida...” (Apocalipse 22:19).

Há, certamente, uma conseqüência ainda mais gloriosa do fato de Sua ressurreição física. Ele venceu a morte, não somente para Ele, mas também para todos aqueles que confiam a Ele seus próprios pecados. Ele prometeu que “porque eu vivo, vós vivereis” (João 14:19). “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (I Coríntios 15:22).

Nossa ressurreição, assim como a de Cristo, será uma ressurreição física, não somente espiritual. Quando Deus pronunciou o julgamento da morte a Adão e todo o seu domínio, foi uma morte física, e não somente espiritual. Por isso que o Senhor Jesus, quando morreu pelos nossos pecados, teve que morrer fisicamente.

Similarmente, nossa ressurreição futura será física, como a de Cristo. Isso, entretanto, não incluirá as dores e defeitos que caracterizam os nossos corpos físicos presentes. Nossos corpos serão corpos glorificados, igual o de Cristo quando Ele ressuscitou dos mortos – não mais com dores e morte, mas com perfeição eterna. Quando João viu a Deus em sua grande visão na ilha de Patmos, Cristo disse: “mas eis aqui vivo para todo o sempre” (Apocalipse 1:18).

E nós também viveremos para todo o sempre! “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele...” (I João 3:2).

“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ... porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Coríntios 15:52).

O Senhor Jesus Cristo “transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Filipenses 3:21).

“Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele... porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (I Tessalonicenses 4:14,16,17).

A lei da entropia em nossos corpos será eternamente revogada, e “não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor” (Apocalipse 21:4).

Mas não será somente isso que acompanhará a ressurreição de Cristo. A maldição de Deus não foi somente aplicada a Adão e sua descendência mas também sobre todo o seu domínio – que será novamente criado inteiramente!

“E ali nunca mais haverá maldição...” (Apocalipse 22:3).

“Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus” (Romanos 8:21).

Sempre, desde que o pecado entrou no mundo e Deus pronunciou a sua grande maldição sobre “a terra” (Gênesis 3:17) – isto é, aos elementos básicos, o pó do qual são feitos todas as coisas – o mundo inteiro tem estado em um estado de decaimento, ou crescente entropia, sentindo as dores do trabalho (parto).
”... a terra se envelhecerá como roupa” (Isaías 51:6).
“O céu e a terra (estão passando) passarão...” (Mateus 24:35).
“... e como um manto os enrolarás, e serão mudados” (Hebreus 1:12).
Finalmente, “... no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas...” (II Pedro 3:10,11).

Mas quando Cristo, o Criador, se tornou o Salvador, Ele não somente morreu pelos pecados “de todo o mundo” (I João 2:2), mas também se tornou “o Salvador do mundo (kosmos, em grego)” (I João 4:14). “... o mundo (kosmos) foi feito por ele...” (João 1:10), e Ele sofreu o terrível preço para redimir o mundo da “escravidão da corrupção para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.”
Finalmente, depois do último julgamento, e depois da presente terra – destruída no decorrer dos anos pelas cicatrizes do sofrimento e morte – que se “queimará”, e então “nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça” (II Pedro 3:10, 13).
E lá nós viveremos para sempre. “Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome” (Isaías 66:22).

A velha lei da entropia, junto com “a lei do pecado e da morte” (Romanos 8:2), ficará destruída na antiguidade e para todo sempre – tudo isso porque Cristo vive!

Fonte:

Tradutor: Johannes Gérson Janzen

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Entropia e os Sistemas Abertos

Henry M. Morris, Ph.D.

O argumento mais devastador e mais conclusivo contra a evolução é o princípio da entropia. Este princípio, também conhecido como a Segunda Lei da Termodinâmica, implica em que, na atual ordem das coisas, a evolução no sentido "vertical" (isto é, no grau de ordem e complexidade menos elevado para um grau de ordem e complexidade mais elevado) é completamente impossível.

O modelo evolucionista das origens e do desenvolvimento exige algum princípio universal que aumente a ordem, levando as partículas esparsas a se organizarem em sistemas químicos complexos, sem vida, para se tornarem células vivas e que as populações de vermes evoluam em sociedades humanas. Contudo o único princípio científico naturalista que se conhece que realmente efetua mudanças na ordem é a Segunda Lei, que descreve a situação da ordem universalmente deteriorizada.

"Essa Lei declara que todo processo natural gera a entropia, uma medida de desordem". (1)

"A entropia, em resumo, é a medida da desordem molecular. A lei do irreversível aumento na entropia é uma lei de desorganização progressiva, do desaparecimento completo das leis iniciais". (2)

Dificilmente se pode que a evolução pelo menos fica superficialmente contrariada pela entropia. A predição óbvia do modelo evolucionista do princípio universal que aumentará a ordem é contrariada pelo fato científico de um princípio universal que diminui a ordem. Não obstante, os evolucionistas mantém a fé de que, de alguma forma, a evolução e a entropia podem coexistir, embora não saibam como.

"No complexo curso de sua evolução, a vida exibe um notável contraste com a tendência expressa na Segunda Lei da Termodinâmica. Onde a Segunda Lei expressa um irreversível avanço para a entropia e a desordem cada vez maiores, a vida evolui normalmente para níveis cada vez mais elevados de ordem. O fato ainda mais notável é que este impulso evolucionista para maior também é irreversível. A evolução não retrocede". (3)

"Antes da geração espontânea da vida sob condições outras que as apresentadas atualmente neste planeta, houve uma geração espontânea de elementos do tipo que ainda prevalece nas estrelas; e mais remotamente ainda eu suponho uma geração espontânea de partículas elementares sob circunstâncias ainda a serem esquadrinhadas, que acabou dando-lhes as propriedades que só elas tornaram possível o universo que conhecemos". (4)

"A vida poderia ser descrita como uma força inesperada que de alguma maneira organiza a matéria inanimada em um sistema vivo que percebe, e evolui para enfrentar mudanças no ambiente físico que ameaça destruir a sua organização." (5)

Quando confrontados diretamente com este problema (por exemplo nos debates criação/evolução), os evolucionistas freqüentemente ignoram-no completamente. Alguns admitem honestamente que não sabem como resolver o problema, ou simplesmente dizem que confiam, que deve haver um meio, considerando que de outra forma teriam de crer na criação sobrenatural. Como diz Wald: "Neste estranho artigo eu me aventurei a sugerir que a seleção natural de um tipo qualquer que estendeu-se além dos elementos, para determinar as propriedades dos prótons e dos elétrons. Por mais curioso que pareça, é uma possibilidade digna de ser avaliada contra a única alternativa que posso imaginar, a sugestão de Eddington de que Deus é um físico matemático". (6)

Alguns evolucionistas tentam resolver o problema sugerindo que a lei da entropia é somente estatística e que as exceções podem ocorrer, o que permitiria aumentos ocasionais e acidentais na ordem. Esta posição, porém, não passa de uma questão de fé. Nunca ninguém viu tal exceção - e a ciência se fundamenta na observação!

"Portanto não há justificativa para o ponto de vista, freqüentemente repetido com desembaraço de que a Segunda Lei da Termodinâmica só é estatisticamente verdadeira, no sentido de que violações microscópicas ocorrem repetidas vezes, mas nunca se presenciou uma evidência de que a Segunda Lei fosse quebrada sob quaisquer circunstâncias...". (7)

Quase a maioria dos evolucionistas, entretanto, tenta resolver o argumento da Segunda Lei da Termodinâmica fugindo para o refúgio do "sistema aberto". Defendem que considerando que a Segunda Lei se aplica apenas aos sistemas isolados (dos quais as fontes externas de informação e a ordem são excluídas), o argumento é irrelevante. A terra e a sua biosfera são sistemas abertos, com amplo suprimento de energia chegando do sol para fazer funcionar a complexidade de um cristal a partir uma semente ou um embrião em uma planta ou animal adulto, ou o crescimento de um pequena população da idade da pedra em uma grande cultura tecnológica complexa - como prova de que a Segunda Lei não inibe o crescimento de sistemas mais ordenados.

Argumentos e exemplos como esses, entretanto, são argumentos ilusórios. Seria como defender que a NASA foi capaz de colocar homens na lua, então seria razoável crer que vacas pulariam para lá! Os criacionistas têm por mais de uma década enfatizado que a Segunda Lei se aplica a sistemas abertos, uma vez que não existem verdadeiros sistemas isolados. Emil Borel, o grande cientista e matemático francês, provou este fato matematicamente, conforme reconhecido por Layzer: "Borel provou que nenhum sistema físico finito pode ser considerado fechado".8

Os criacionistas há muito tempo reconheceram, na verdade enfatizaram que a ordem pode aumentar em determinados tipos especiais de sistemas abertos, mas isso não constitui prova de que a ordem aumenta em todos os sistemas abertos! É vazia e sem nenhuma informação específica a declaração de que a terra é um "sistema aberto", uma vez que todos os sistemas são abertos.

A Segunda Lei poderia muito bem ser expressa: "Em qualquer sistema ordenado, aberto ou fechado, existe uma tendência para a desintegração que só pode ser interrompida ou invertida através de uma fonte externa de energia dirigida por um conjunto de informações".

É fútil citar casos especiais no que se refere a evolução (tais como a semente, para o qual o código genético e o mecanismo de conversão da fotossíntese já estão disponíveis), considerando que não existe um programa orientador e nem um aparelho que converte a energia disponível para produzir um crescimento evolucionista imaginário da complexidade da terra e sua biosfera.
Mais fútil ainda é fazer referências a processos inorgânicos de cristalização como evidências de evolução. Até mesmo Prigogine reconhece isto:

"A questão é que em um sistema isolado existe uma possibilidade de formação de estruturas ordenadas de baixa entropia a temperaturas suficientemente baixas. Este princípio é responsável pelo aparecimento de estruturas ordenadas tais como cristais e fenômenos das transições de fases.

Infelizmente este princípio não pode explicar a formação de estruturas biológicas. É muito pequena a probabilidade de que em temperaturas comuns um número macroscópico de moléculas se reuniram para dar surgimento a estruturas altamente ordenadas e às funções coordenadas que caracterizam os organismos seres vivos. A idéia da gênese espontânea da vida em sua forma atual é portanto altamente improvável, até mesmo na escala de bilhões de anos durante os quais a evolução ocorreu." (9)

Assim as condições altamente especiais que capacitam os cristais a se formarem e as plantas e animais a crescerem não tem nada a ver com evolução. Essas condições especiais por si mesmas (isto é, o maravilhoso processo da fotossíntese, os complexos programas de informação na célula viva, até mesmo as propriedades eletroquímicas das células no cristal, etc.) não poderiam nunca aparecer ao acaso - sua própria complexidade não poderia ser produzida dentro das restrições impostas pela Segunda Lei. Mas sem elas o cristal não se formaria, e a semente não brotaria.

Mas qual é o código de informação que diz às partículas primevas esparsas como se transformar em estrelas e plantas, e qual é o mecanismo de conversão que transforma amebas em homens? São perguntas que não foram respondidas por uma referência especiosa à terra como um sistema aberto! E até que sejam respondidas, a Segunda Lei faz com que a evolução pareça totalmente impossível.

"Para seu crédito, alguns cientistas reconhecem a natureza crítica deste problema e estão tentando resolvê-lo. Prigogine propôs uma teoria complicada de "ordem através de flutuações" e "estruturas dissipativas". (10)

Mas seus exemplos são de sistemas inorgânicos e ele reconhece que há um longo caminho a percorrer para se explicar como estes tornaram-se sistemas vivos através de sua teoria.

"Mas não tenhamos ilusões, nossas pesquisas ainda nos deixaram totalmente incapazes de entender a extrema complexidade do mais simples organismo." (11)

Um outro autor que reconheceu parcialmente a seriedade deste problema é Charles J. Smith.
"A termodinâmica imediatamente esclarece a última questão destacando que a Segunda Lei de maneira clássica se refere aos sistemas isolados que não permutam nem matéria nem energia com o ambiente, os sistemas biológicos são abertos e permutam tanto energia quanto matéria. - Esta explicação, entretanto não é completamente satisfatória, porque continua deixando em aberto o problema como e porque os processos ordenados surgiram (uma aparente diminuição da entropia), e alguns cientistas tem lutado com esta questão. Bertalanffy chamou a relação entre a termodinâmica irreversível e a teoria da formação da informação de um dos problemas não resolvidos mais fundamentais da biologia. Eu iria mais longe e incluiria o problema do significado e do valor." (12)

Quer os evolucionistas de um modo geral saibam ou não, este problema que têm com a entropia é "um dos mais fundamentais não resolvidos da biologia". É mais do que um problema na verdade, é uma devastadora negação do próprio modelo evolucionista. Continuará sendo assim até que eles possam demonstrar que a imensa massa contínua imaginária evolucionista no espaço e no tempo tem um programa para orienta-la e uma energia para convertê-la e dar força. Caso contrário a Segunda Lei a impossibilita.

É concebível, embora seja extremamente improvável que os evolucionistas possam finalmente formular um código e um mecanismo plausíveis para explicar como ambas, a entropia e a evolução poderiam co-existir . Contudo, ainda que o façam, o modelo evolucionista não será tão bom quanto o modelo criacionista. No máximo, tal sugestão constituiria uma modificação secundária do modelo evolucionista básico. Este último não poderia nunca prever a Segunda Lei.

O modelo evolucionista não pode explicar a Segunda Lei, mas o modelo criacionista a previu! O Criacionista não fica embaraçado nem perplexo com a entropia, uma vez que é exatamente o que espera. O modelo criacionista apresenta uma criação completa e perfeita de todas as coisas durante o período de criação especial no princípio. A partir desse modelo, o criacionista naturalmente prediz alterações horizontais limitadas dentro das entidades criadas (por exemplo, variações dentro das espécies biológicas, capacitando-as a se adaptarem às mudanças ambientais). Se mudanças "verticais" ocorressem de um nível de ordem para outro, teriam que caminhar para baixo, para uma ordem inferior. O Criador, onisciente e onipotente fez todas as coisas perfeitas no princípio. Nenhum processo evolucionista poderiam melhorá-los, mas alterações deteriorativas poderiam prejudicá-las.

O modelo criacionista prevê o princípio da entropia e esta aponta diretamente para a criação. Isto é, todas as coisas estão caminhando agora para a desordem, originalmente deveriam estar posição de elevada ordem. Uma vez que não há processo naturalista que pudesse produzir essa condição inicial, sua causa deve ter sido sobrenatural. A única coisa adequada da ordem e complexidades iniciais do universo deve Ter sido um programador onisciente, e a causa de sua limitada força, um Energizador onipotente. A Segunda Lei da Termodinâmica, com seu princípio de entropia crescente, repudia o modelo evolucionário e confirma fortemente o modelo criacionista.

Referências
1. David Layzer, "The Arrow of Time", Sientific American, (Vi 223, dezembro de 1975), pág.56. O Dr. Layzer é professor de Astronomia em Harvard.
2. Ilya Prigogine, "Can The Thermodynamics Explain Biological Order?" Impact of Science on Society (vol.XXIII, no 3,1973), pág.162. O Dr. Prigogine é professor na Faculdade de Ciências da Universidade Livre da Bélgica e é um dos líderes em termodinâmica do mundo.
3. J.H.Rush, The Dawn of Life (New York, Signet,1962), pág. 35.
4. George Wald, "Fitness in the Universe", Origins of Life (vol.5,1974), pág. 26.
5. Mars and Earth, National Aeronaltics and Space Administration (Washington, U.S. Govt.
Printing Office, NF-61, agosto de 1975), pág. 5.
6. George Wald, op. Cit., pág. 26. Wald é um famoso biólogo humanista em Harvard.
7. A.B. Pippard, Elements of Chemical Thermodynamics for advanced Studentes of Physics (Cambridge, England, Cambridge University Pres. 1966), pág. 100. Pippard era professor de Física em Cambridge.
8. Layzer, op cit., pág. 65.
9. Ilya Prigogine, Gregoire Nicolis and Agnes Babloyants, "Thermodinamics of Evolution", Physics Today (Vol.25, Novembro de 1972) pág. 23.
10. Ibid, pág.,23-28 -11- Ilya Prigogine, "Can Thermodynamics Explain Biological Order?" pág. 178.

11. Charles J. Smith, "Problems with Entropy in Biology" Biosystems (Vol. 1, 1975), pág. 259.