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terça-feira, 14 de junho de 2016

Quanto tempo durou o cativeiro no Egito?


O cativeiro egípcio durou por 400 anos.
Gn 15:13 - Então, disse a Abrão: Saibas, decerto, que peregrina será a tua semente em terra que não é sua; e servi-los-á e afligi-la-ão quatrocentos anos.

O cativeiro egípcio durou por 430 anos.
Ex 12:40 - O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos.

Gl 3:17 - Mas digo isto: que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir a promessa.
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Descontradizendo:
A NVI, no texto de Ex 12:40, acrescenta o seguinte comentário:
O pentateuco Samaritano e a Septuaginta dizem: "no Egito e em Canaã".

Então o texto ficaria mais bem dito:
"Ora, o período que os israelitas viveram no Egito e em Canaã foi de quatrocentos e trinta anos".

Paulo usou Ex 12:40 para dizer o que disse em Gl 3:17. E, provavelmente como um rabino e conhecedor do grego que era, conhecia a Septuaginta.

Conclusão:
Portanto, Israel ficou 400 anos no Egito, somados aos 30 anos em Canaã. O que somados são 430 anos.


Pipe

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Os cristãos devem obedecer as leis do Velho Testamento?


Sim, elas sempre serão válidas.
Ex 12:14 - E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.

Ex 12:17 - Guardai, pois, a Festa dos Pães Asmos, porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo.

Ex 12:24 - Portanto, guardai isto por estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre.

Lv 23:14 - E não comereis pão, nem trigo tostado, nem espigas verdes, até àquele mesmo dia em que trouxerdes a oferta do vosso Deus; estatuto perpétuo é por vossas gerações, em todas as vossas habitações.

Lv 23:21 - E, naquele mesmo dia, apregoareis que tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; estatuto perpétuo é em todas as vossas habitações pelas vossas gerações.

Obs: O povo judeu até hoje obedece estes estatutos. Estes estatutos foram dirigidos a eles. Ex 12 e Lv 23 estão se referindo a festas. Porque um egípcio ou qualquer outro gentio deveria celebrar uma festa judaica?

Sl 119:151-152 - Tu estás perto, ó SENHOR, e todos os teus mandamentos são a verdade. Acerca dos teus testemunhos eu soube, desde a antiguidade, que tu os fundaste para sempre.

Sl 119:160 - A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre.

Ml 4:4 - Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a qual são os estatutos e juízos.

Mt 5:18-19 - Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.

Lc 16:17 - E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da Lei.


Não, os cristãos não estão sob as leis do Velho Testamento.
Lc 16:16 - A Lei e os Profetas duraram até João; desde então, é anunciado o Reino de Deus, e todo homem emprega força para entrar nele.

Rm 6:14 - Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.

Rm 7:4 - Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.

Rm 7:6 - Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.

Rm 10:4 - Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.

Gl 5:18 - Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.

Ef 2:15 - na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz,...
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Descontradizendo:
Gostaríamos de agradecer a Bíblia do Cético por nos poupar o esforço de buscar descontradizê-la. Pois ela argumentou uma possível "contradição" com os piores textos que ela deveria ter sonhado em usar.

Os textos que afirmam que os cristãos não vivem debaixo da lei dizem o seguinte:
1. Vivemos debaixo da graça.

2. Só existe quebra de lei onde há lei.

3. Vocês já viram um morto pagando alguma dívida? Vocês já viram algum morto sendo preso pela polícia e sendo condenando pela lei?

4. Eles dizem que ressuscitamos em Cristo. Portanto morremos para a Lei. A lei só é válida para aqueles que estão "vivos". Os cristãos renascem no Reino de Deus. E no Reino de Deus o que impera é a graça e não a Lei. A Lei existe para os seres humanos que não estão em Cristo. Para aqueles que fazem parte da velha criação. Nós não pertencemos a este mundo.

Rm 7:6 - "Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos...".

5. Cristo pagou toda a dívida que tínhamos para com a lei quando morreu o nosso pecado na cruz.

Rm 3:19-20 - "Sabemos que tudo o que a Lei diz, o diz àqueles que estão debaixo dela, para que toda boca se cale e todo o mundo esteja sob o juízo de Deus. Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à Lei, pois é mediante a Lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado"

Conclusão
O cristianismo não aboliu a Lei. A Lei ainda serve o propósito que Paulo menciona em Rm 3:19-20. Os cristãos não vivem uma vida contrária a Lei. Pelo contrário, buscam viver os princípios dela. A questão toda, é que não vivemos uma vida centrada nela como meio de salvação. Pois ela não salva a ninguém, pelo contrário, ela condena. O fato de vivermos pela graça não sugere que temos liberdade de quebrar as leis que Deus nos deu como direção e ética. A Bíblia estaria se contradizendo dissesse que os cristãos devem quebrar a Lei. Porém, isto não é verdade. Ela diz apenas que não estamos debaixo do domínio dela no que diz respeito a salvação. Porém, os cristãos a obedecem mesmo assim, porque entendem que ela é a expressão do caráter de Deus. Mas também entendem que o homem é falho e, portanto sempre de alguma forma irá quebrá-la e ser condenado pela Lei. Porém aqueles que morrem em Cristo não estão mais debaixo desta condenação. Porque os mortos não podem ser julgados pela Lei.


Pipe

domingo, 6 de março de 2016

É certo chamar alguém de louco?


É certo chamar alguém de louco.
Sl 14:1 - Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem.

Sl 53:1 - Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido e têm cometido abominável iniqüidade; não há ninguém que faça o bem.

Mt 23:17 - Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro ou o templo, que santifica o ouro?

Mt 23:19 - Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta ou o altar, que santifica a oferta?

Lc 11:40 - Loucos! O que fez o exterior não fez também o interior?

Lc 24:25 - E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!

Rm 1:21-22 - porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.

I Co 15:36 - Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.

Gl 3:1 - Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?


Não é certo chamar alguém de louco.
Mt 5:22 - Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raça será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno.
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Descontradizendo:
Vamos primeiramente comentar o texto de Mt 5:21-22:
"Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno".
R. V. G. Tasker em seu comentário de Mateus pela editora Mundo Cristão, pg.54-55, diz o seguinte:

”A palavra no grego usada por Jesus neste contexto é "more". More não é aqui a palavra grega para “tolo”, a qual o próprio Jesus usa ao dirigir-se aos fariseus em Mt 23:17, traduzida em português como “insensatos”. More seria, isto sim, uma transliteração da palavra hebraica “moreh”, que significa “aquele que persiste na rebeldia contra Deus”, ou “apóstata”, e que é encontrada em Jeremias 5:3 e em Salmos 78:8. Portanto, “Raca” significaria “tolo inútil” e “more” “miserável” ".

Fritz Rienecker e Cleon Rogers; Chave Linguística do Novo Testamento Grego, editora Vida Nova, pg.11, comenta que:
"Raca" (estulto, tolo) expressa desprezo pela cabeça do homem: "Seu estúpido!". "More" expressa desprezo pelo coração e caráter do homem. Tem o sentido de "Salafrário!".
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Descontradizendo vs. por vs.:
Em nenhum dos textos usados pela BDC, quando a Bíblia usa a palavra "louco", "insensato", ela está usando as palavras "raca" e "more".

Vamos aos textos:
Sl 14:1 - Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem.

Sl 53:1 - Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido e têm cometido abominável iniqüidade; não há ninguém que faça o bem.

Segundo Derek Kidner em seu comentário de Salmos pela editora Mundo Cristão, pg.95:
"A palavra hebraica para insensato nestes Salmo é "nabal"... epitomizada na pessoa de Nabal de 1 Sm 25:25. O sentido deste texto é daquele que desafia a existência de Deus. A este o salmista chama de insensato. Se trata do mesmo sentido da palavra grega “anóetos” de Rm 1:21-22".
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Mt 23:17 - Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro ou o templo, que santifica o ouro?

Mt 23:19 - Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta ou o altar, que santifica a oferta?

Os dois textos Já foram ditos por R. V. G. Tasker de que não é nem a palavra "more" e nem "raca" usada em Mt 5:22. Aqui usa-se a palavra "Afron" para "Insensato".
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Lc 11:40 - Loucos! O que fez o exterior não fez também o interior?

Aqui no grego, a palavra "afron” significa "estulto, ignorante".
Ou seja, retraduzindo: “Ignorante! O que fez o exterior não fez também o interior?”

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Lc 24:25 - E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!

Aqui néscios no grego é “anóetos”, e significa sem entendimento, sem inteligência, estulto.
Ou seja, "E ele lhes disse: Ó homens sem inteligência e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!”.
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I Co 15:36 - Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.

Aqui no grego, a palavra "afron” significa "estulto, ignorante". Ou seja, “Ignorante! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer”.
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Gl 3:1 - Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?

Aqui néscios no grego é “anóetos”, e significa "sem entendimento, sem inteligência, estulto".
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Conclusão:
Em nenhum dos textos está se usando as palavras "Raca" e "More". Raca e More tinham um sentido muito mais ofensivo e maldoso do que "anóetos", "afrom" e "Nabal".

Há duas maneiras de se dizer louco:
Se alguém vai pular de um prédio sem pára-quedas e eu digo a este: “Você é louco!”. Eu estou sendo réu do fogo do inferno por isso? É óbvio que não. Porém, se num momento de raiva e descontrole emocional, chamo alguém de tolo, ou de louco apenas para feri-lo com palavras, estou pecando.

Os textos usados pela BDC para dizer que se pode usar a apalavra louco, é apenas no primeiro sentido.

O que o texto de Mt 5 está se referindo é no segundo sentido: Ofensa!

O sentido de Mt 5 é que Jesus estava comparando o seu ensino com o ensino dos fariseus. Os fariseus achavam que matar implicava apenas em tirar a vida de outra pessoa. Porém, Jesus estava ensinando que quando você menospreza uma pessoa, você a está "matando" também. Quando você fala mal de alguém e se posiciona como um juiz, você está de alguma forma trazendo juízo sobre a tua vida também. É isto que Jesus está ensinando.

Quando a Bíblia chama alguém de louco, não é para diminuir ou julgar. Mas apenas para dizer que a atitude de dar as costas e menosprezar à Deus é de fato uma loucura assim como pular de um prédio sem pára-quedas.


Pipe

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Quem trouxe Jesus dos mortos?



Ele próprio.
Jo 2:19-21 - Jesus respondeu e disse-lhes: Derrubai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos, foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo.

Deus o trouxe.
At 2:32 - Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.

Gl 1:1 - Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos),

Cl 2:12 - Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos.
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Descontradizendo:
Jo 2:19-21 - "Jesus respondeu e disse-lhes: Derrubai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos, foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo".

O termo usado por Jesus é ”o levantarei”.

Vamos ao exemplo da ressurreição de Lázaro em Jo 11:43-44 – ”E, tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora. E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto, envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir”.

As perguntas são as seguintes:
1. Quem ressuscitou Lázaro?
R: Jesus;

2. Quem levantou Lázaro? Foi um raio de tração invisível que Jesus lançou sobre Lázaro, ou, foi o próprio Lázaro que depois que acordou dos mortos se levantou e saiu do sepulcro?
R: É óbvio que foi o próprio Lázaro que se levantou e saiu do sepulcro.

Quando de forma sobrenatural um morto é ressuscitado, o agente externo é a pessoa que ora e declara o milagre sobre o corpo inerte. Depois que a oração é feita e a pessoa recebe o sobrenatural sobre ela, o levantar-se do local onde jaz é papel dele e não do agente externo. Um morto se levantar de onde estava é papel dele e não do agente externo. Quem ressuscitou Jesus foi Deus o Pai, porém quem se levantou foi Jesus como qualquer ser humano vivo pode fazê-lo.

Conclusão:
Não foi Deus o Pai que o levantou. Deus o Pai o ressuscitou, porém quem se levantou do lugar onde jazia deitado foi Jesus.

Portanto, não há nenhuma contradição!


Pipe

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

É correto beber álcool?

Não
Nm 6:3, Pv 20:1, 23:20-21, 23:29-30, 23:31-32, Is 5:11, 5:22, 28:7, Dn 1:8, Hc 2:15, Lc 1:15, Rm 13:13, 14:21, Gl 5:21, Ef 5:18

Sim
Jz 9:13, Sl 104:15, Pv 31:6-9, Ct 5:1, Jo 2:3-10, I Tm 5:23".
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Descontradizendo vs. por vs.:
Nm 6:33 - "de vinho e de bebida forte se apartará; vinagre de vinho ou vinagre de bebida forte não beberá; nem beberá alguma beberagem de uvas; nem uvas frescas nem secas comerá".

Leiam o contexto:
2 - Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando um homem ou mulher se tiver separado, fazendo voto de nazireu, para se separar para o SENHOR,
3 - de vinho e de bebida forte se apartará; vinagre de vinho ou vinagre de bebida forte não beberá; nem beberá alguma beberagem de uvas; nem uvas frescas nem secas comerá.
4 - Todos os dias do seu nazireado, não comerá de coisa alguma que se faz da vinha, desde os caroços até às cascas.

Esta restrição estava relacionada apenas ao voto de Nazireu. A Bíblia não está dizendo que é errado beber álcool. O que ela está dizendo é que no período do voto de nazireu não se deve beber vinho, porém, deixa subentendido que fora do voto não há nenhuma restrição. Se houvesse restrição geral, do tipo "é proibido beber álcool em qualquer circunstância", não haveria a necessidade de escrever no texto bíblico que o nazireu não podia beber.


Pv 20:1 - O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.
O versículo fala das atitudes de uma pessoa quando fica embriagada.


Pv 23:20-21 - Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão cairão em pobreza; e a sonolência faz trazer as vestes rotas.
Este texto fala dos alcoólatras e dos gulosos. Tanto um como outro cairão na pobreza, assim como nos dias de hoje.


Pv 23:29-32 - Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as pelejas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará.
Este fala a respeito das pessoas que passam toda a sua vida em busca da bebida, tanto vinho como outras bebidas misturadas. E esta busca os derrubará, como uma cobra que pica.


Is 5:11 - Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice! E se demoram até à noite, até que o vinho os esquenta!
Situação típica de alcoólatras, que passam o dia todo a se embebedar.


Is 5:22 - Ai dos que são poderosos para beber vinho e homens forçosos para misturar bebida forte!
Este retrata os machões que se embriagam com vinho ou outras bebidas, afim de se mostrar que são resistentes aos efeitos da bebida. Situação que tornará estes homens futuros alcoólatras.


Is 28:7 - Mas também estes erram por causa do vinho e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo.
Este é claro em dizer que o exagero na bebida (bebida forte, o mesmo de alta embriagues) traz consequências desastrosas até para os santos.

Todos estes textos sem exceção estão falando de embriaguez. E a embriaguez é totalmente condenada pela Bíblia. Porém, digo de novo, a EMBRIAGUEZ é condenada pela Biblia e não o fato de ter bebido o líquido em si.


Dn 1:8 - E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.
Bom, se este versículo condena na visão da BDC uma pessoa beber vinho, então a BDC está dizendo também que a Bíblia condena também comer manjares (comidas de um banquete). Porém, como aqui ninguém é ignorante, vemos que Daniel se privou também da comida do Rei e não esta ideia que a BDC quer nos empurrar que com isso ele não bebia nenhum tipo de vinho.


Hc 2:15 - Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro! Tu, que lhe chegas o teu odre e o embebedas, para ver a sua nudez,
Precisa dizer alguma coisa? Acho que não né? O versículo por si só já descontradiz o besteirol teológico da BDC.


Lc 1:15 - porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.
O texto está se referindo a João Batista. E isto não é um absoluto que serve como regra para todos. Esta foi a experiência dele. A Bíblia não está condenando beber vinho. Está dizendo apenas que João Batista não bebia vinho.


Rm 13:13 - Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja.
Bebedeiras... ok? Bebedeiras! Não se embriague. Será que a BDC sabe diferenciar beber vinho de se embriagar de vinho?


Rm 14:21 - Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.
Há pelo menos situações diante deste conselho de Paulo:
1. Não beba vinho na presença de um irmão que é fraco nesta área. Pois, você pode ser uma pedra para ele tropeçar no alcoolismo.
2. Não beba vinho na presença de um irmão que é fraco na sua consciência e pensa que beber é pecado. Pois ele pode se escandalizar e julgá-lo não ser de fato um homem de Deus.

Paulo não está condenando beber vinho. Apenas está dizendo que nestas duas situações, tenha o devido cuidado para com teu irmão a quem diz amar.


Gl 5:21 - invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.

Ef 5:17 - E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito,
Ambas Bebedices!

Conclusão
Bom, não irei nem comentar a respeito do SIM, porque ficou evidente que a Bíblia condena a embriaguez e o alcoolismo e não o fato de você beber álcool esporadicamente. E isto compete a consciência de cada um saber se dominar.


Pipe

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Devemos ajudar os outros?

Sim.
Rm 15:12 - Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação.

I Co 10:33 - Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar.

Não.
Gl 1:10 - Porque persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.

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Descontradizendo:
Por Guilherme Born:

Vamos aos textos na NVI
Romanos 15:2 - Cada um de nós deve agradar ao seu próximo para o bem dele, a fim de edificá-lo.

I Co 10:33 - Também eu procuro agradar a todos, de todas as formas. Porque não estou procurando o meu próprio bem, mas o bem de muitos, para que sejam salvos.

Gálatas 1:10 - Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo.

O problema se encontra na palavra “agradar”. Vamos ver seu significado:
de agrado
v. int.,
ser agradável;
fazer-se querer, causar satisfação a;

Ser agradável, ou seja, ser uma pessoa agradável, a qual todos gostam de estar junto;
Causar satisfação aos outros, ou seja, agradar aos outros (podemos considerar fazer a vontade do outro, agradando-o).

Primeiramente, agradar nada tem a ver com ajudar. Ajudar é uma coisa e agradar é outra totalmente diferente. Creio que não preciso explicar o significado de cada uma.

Agora vamos aos contextos:
Romanos 15
1 Nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.
2 Cada um de nós deve agradar ao seu próximo para o bem dele, a fim de edificá-lo.
3 Pois também Cristo não agradou a si próprio, mas, como está escrito: “Os insultos daqueles que te insultam caíram sobre mim”.

O que Paulo quis dizer nesses versículos? Que deixemos a nossa própria satisfação, a nossa vontade, o agrado a nós mesmos, para satisfazer nosso próximo em coisas boas para a edificação dele, ou seja, para que cooperem com o crescimento espiritual do nosso próximo, assim, conseqüentemente, fazendo ou satisfazendo a vontade de Deus.

I Coríntios 10:
31 Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.
32 Não se tornem motivo de tropeço, nem para judeus, nem para gregos, nem para a igreja de Deus.
33 Também eu procuro agradar a todos, de todas as formas. Porque não estou procurando o meu próprio bem, mas o bem de muitos, para que sejam salvos.

O que Paulo quis dizer nesse contexto?

A mesma coisa que disse em Romanos. Deixe de satisfazer a si próprio para satisfazer ao seu próximo, cooperando com seu crescimento e sua salvação, conseqüentemente, fazendo a vontade de Deus (façam tudo para a Glória de Deus)

Agora vamos ver o que está em Gálatas:
Gálatas 1
10 Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo.

O que o texto está nos mostrando? Que Paulo não está interessado em satisfazer AS VONTADES dos homens e sim a de Deus. Ele não se preocupava em obter a aprovação dos homens e de Deus, pois ele já fazia a vontade dEle, isso era o que lhe bastava. Se ele quisesse agradar (satisfazer a vontade) dos homens, ele não serviria a Cristo. Continuaria servindo Roma na perseguição aos cristãos.

Ou seja, é a mesma coisa que acontece nos versículos de Romanos e I Co. Porém o ponto de vista da narrativa é diferente. Em Romanos e I Co Paulo nos diz para satisfazermos o nosso próximo com coisas que cooperem com a Edificação e salvação do mesmo, e conseqüentemente, a vontade de Deus. Já em Gálatas, Paulo nos mostra que ele não faz as coisas para satisfazer a vontade dos homens, e sim a de Deus. Vontades estas que não cooperavam com nada (dos homens), de acordo com todo o contexto.

Conclusão:
Não há nenhuma contradição, pois os textos, falam das mesmas coisas, porém com pontos de vista diferentes, enfatizando assuntos diferentes (vontade de Deus X vontade dos 

sábado, 2 de junho de 2012

Deus respeita a todos?


Deus respeita todas as pessoas:
Dt 10:17 - "Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas";

II Cr 19:7 - "Agora, pois, seja o temor do SENHOR convosco; guardai-o e fazei-o, porque não há no SENHOR, nosso Deus, iniqüidade, nem acepção de pessoas, nem aceitação de presentes".

At 10:34 - "E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas";

Rm 2:11 - "porque, para com Deus, não há acepção de pessoas".

Gl 2:6 - "E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram";

Ef 6:9 - "E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu e que para com ele não há acepção de pessoas".

Cl 3:25 - "Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas".

I Pe 1:17 - "E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação",

Deus não tem respeito por ninguém:
Gn 4:4 - "E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta".

Ex 2:25 - "e atentou Deus para os filhos de Israel e conheceu-os Deus".

Lv 26:9 - "E para vós olharei, e vos farei frutificar, e vos multiplicarei, e confirmarei o meu concerto convosco".

II Re 13:23 - "Porém o SENHOR teve misericórdia deles, e se compadeceu deles, e tornou para eles, por amor do seu concerto com Abraão, Isaque e Jacó; e não os quis destruir e não os lançou ainda da sua presença".

Sl 138:6 - "Ainda que o SENHOR é excelso, atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe"
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Descontradizendo
Gn 4:4 - "E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta".

Por que Deus aceitou a oferta de Abel e rejeitou a oferta de Caim?
Para você entender o porquê, é preciso verificar todo o contexto. Coisa que os ateus desconhecem em suas interpretações.

Gn 4:5-7 diz: "mas para Caim e para sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o teu semblante? Então disse o Senhor: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não será aceito?...".

Primeiro o texto diz que Deus rejeitou a oferta depois de rejeitar o próprio Caim: "mas para Caim e para suas ofertas". Observe a sequencia da aceitação: Caim > Oferta.

Por que Deus rejeitou a Caim?
Vs. 7 diz: "Se procederes bem, não serás aceito?".

Então o que vemos no texto, é que Deus aceita uma oferta que procede de um comportamento que condiz com a oferta. Com Deus não se faz barganhas. Com Deus toda a oferta deve ser uma consequência do caráter da pessoa. Deus repudia a hipocrisia. Caim era um hipócrita! Ele achava que podia agir de qualquer jeito e depois podia agradar a Deus com coisas e não com atitudes.

Deus estaria fazendo acepção de pessoas se Caim tivesse tido a mesma atitude de Abel. Porém, o texto diz que o proceder de Caim foi reprovado por Deus e a oferta dele foi apenas uma consequência de Deus também ter rejeitado.


Sl 138:6 - "Ainda que o SENHOR é excelso, atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe".
O Raciocínio deles é assim:
"A Bíblia diz que Deus não faz acepção de pessoas. Então, se Ele não faz acepção de pessoas, Ele deve aceitar o soberbo, o hipócrita, o mentiroso, e até o diabo. Pois afinal, se Ele não não agir desta forma, Ele estará fazendo acepção de pessoas".

É mais ou menos assim: Eu digo que não sou racista, que não faço distinção de cor. Que amo as pessoas pelo que elas são, independente da cor da sua pele. Daí um dia estou andando na rua e alguém de cor diferente da minha me esmurra pelas costas sem eu fazer nada. Daí, se eu revidar, significa que eu sou racista, entendeu? Você diria: "Que absurdo! Você apenas revidou por que ele te espancou e não porque você é racista". Pois é, daí depende de quem é a pessoa que julgará a situação. Se o juiz fosse quem bolou esta contradição, certamente eu seria condenado por racismo.

Conclusão Cética: Deus tem que aceitar todo o comportamento humano (mentira, soberba, adultérios, orgias, vícios, idolatrias, invejas, etc). Se não aceitar, Ele estará fazendo acepção de pessoas.

CONTRADIÇÃO DO CETICO:
Agora o que mais forçaram na contradição proposta, é que eles afirmaram que Deus não tem respeito por ninguém.

Como pode alguém dizer isto, se eles mesmos disseram que Deus recebeu Abel e não Caim? Se recebeu Abel, então significa que não são todos que Ele rejeita.

Os textos também dizem que Deus ama uns e rejeita outros. Se ama uns e rejeita outros, então não são todos que ele rejeita.

Bom, se Deus faz acepção de pessoas, a lógica é que pelo menos alguns são respeitados por Ele. Pois fazer acepção é isto: Amar uns e rejeitar outros e não rejeitar a todos.

Como eles podem dizer então que Deus não tem respeito por ninguém? Quem afinal de contas está se contradizendo nesta história?


Pipe