sábado, 21 de setembro de 2019

Lilith foi de fato a primeira mulher de Adão?


Existe uma teoria antiga, e que com o advento da internet se popularizou, de que a primeira mulher que Deus criou não foi Eva, e sim Lilith. A teoria propõe que:

“No primeiro capítulo do livro Gênesis, que faz parte da Torá e da Bíblia, Deus cria “homem e mulher” à sua imagem e semelhança. Mas, logo no capítulo seguinte, somente Adão é mencionado. Onde foi parar a mulher do primeiro capítulo? É só no segundo capítulo que Eva é criada, e no terceiro que recebe seu nome. Essa inconsistência sugere que parte do texto tenha sido editada ou removida”. Segundo alguns, ela é citada na demonologia suméria e talvez em Gilgamesh (2100 a.C.).  Segundo o Alfabeto de Ben Sirá, um dos textos que compõem a coleção de escritos rabínicos chamado Talmud,Lilith foi criada a partir da poeira junto a Adão – portanto, antes de Eva. Mas ela negou-se a deitar sob ele na hora do sexo por não se sentir inferior e, em protesto, abandonou o Éden. Ou seja, segundo o antigo folclore judaico, Lilith rebelou-se contra a “superioridade” masculina de Adão, o que a torna uma figura problemática para o judaísmo e para o catolicismo, religiões patriarcais. Outra evidência de que Eva não foi a primeira pode ser encontrada nos versículos de sua criação, no capítulo 2 do Gênesis. Em várias edições do texto, Deus decide dar ao homem uma companheira “idônea”, o que sugere que alguma primeira parceira,“não idônea”, já tinha sido criada antes. Reforça essa teoria a fala de Adão em certas edições da Bíblia (como a King James Atualizada) quando vê Eva: “Esta, sim, é osso dos meus ossos”.


Bom, vamos ao texto bíblico:

Leiamos o texto:
"Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito... porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera."
(Gênesis 2:2-3).

Se Deus criou Eva depois do sétimo dia, isto significa que a obra antes da queda não havia sido completa.

Continue lendo:
"Eis as origens dos céus e da terra, quando foram criados. No dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus" (Gênesis 2:4), ou seja, o assunto em seguida ainda continua sendo sobre o dia que Deus criou todas as coisas.

Continua...
"não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois nenhuma erva do campo tinha ainda brotado; porque o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, nem havia homem para lavrar a terra" (Gênesis 2:5)... ué, Deus não havia criado as plantas no terceiro dia? Logo, isto também evidência que o cap.2 especifica questões sobre os dias da criação e não um oitavo dia.

Continua...
“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente” (Gênesis 2:7). Ué, Deus não havia criado o homem no sexto dia? Então segundo a teoria da Lilith, Deus criou Lilith e outro homem ao invés de Adão? Porque a teoria se baseia que o cap.1 diz que Deus criou homem e mulher e que o cap.2 seria o oitavo dia. Logo, se é o oitavo dia, então Adão também foi criado no oitavo dia. Então temos mais um problema, o problema que segundo a própria teoria Adão também não foi criado no sexto dia.

Continua...
“Assim o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea” (Gênesis 2:20). Bom, como já vimos, o cap.2 está tratando o sexto dia e não o oitavo. Todos os seres que Deus havia criado, Deus havia criado macho e fêmea. Porém, como o cap.2 está tratando especificamente do sexto dia, neste capítulo ele está especificamente tratando como foi o ato de Deus criar homem e mulher. Pois o texto diz em Gn 1: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Aqui o texto está dizendo que Deus havia criado o homem e a mulher e no cap.2 vai especificar como foi o processo de criação do homem e da mulher: “Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar; e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem” (Gênesis 2:21,22). Mas Gn 1 não diz que Deus havia feito homem e mulher? Então isso mais uma vez aponta que o cap.2 está tratando o sexto dia e não o oitavo. Outro fator que comprova isso foi o que Paulo disse em 1 Coríntios 11:8 - “Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem”. Veja que Paulo, está apoiando a ideia de que o cap.2 está especificando como foi o ato criador de Deus no sexto dia. E, Gn 3:20 diz: “E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes”. Logo, todos os seres humanos vieram de um homem e uma mulher.

No cap.5 vai ser novamente enfatizado que Deus havia criado homem e mulher: "Este é o registro da descendência de Adão: Quando Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez; homem e mulher os criou. Quando foram criados, ele os abençoou e os chamou homem" (Gênesis 5:1-2). Note que o autor citou o cap.1 enfatizando que Deus havia criado homem e mulher. E agora note que no vs.3 ele irá dizer acerca deste homem, Adão. "Aos 130 anos, Adão gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem; e deu-lhe o nome de Sete". Oras, alguém tem dúvida de quem Sete é filho juntamente com Adão? Caso tenha, deixe-me mostrar de quem: "Tornou Adão a conhecer sua mulher, e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou" (Gênesis 4:25). Agora note que no cap.4 fala explicitamente que a mãe de Abel era Eva: "Adão teve relações com Eva, sua mulher, e ela engravidou e deu à luz Caim... Voltou a dar à luz, desta vez a Abel, irmão dele" (Gênesis 4:1-2).
O mito de Lilith propõe que a tal Lilith foi a primeira mulher criada por Deus em Gn 1. Diz que ela abandonou Adão e saiu voando como uma ave e acabou virando um demônio. Eis o desafio da teoria, um ser humano virar um demônio. Como isso se deu? Como um ser composto de carne e osso como Adão conseguiu se transformar num demônio?

Conclusão, a evidência interna da Bíblia não dá espaço para tal teoria maluca.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Livro: "Física & Realidade" de Carlos A. Casanova

- Reflexões Metafísicas Sobre a Ciência Natural - 

Este livro não pretende dar uma visão panorâmica do estado atual das ciências, mas recuperar alguns princípios reguladores na reflexão sobre a atividade científica. O autor defende, por um lado, a metafísica clássica contra interpretações errôneas da ciência moderna e contra a ideologia cientificista; e por outro lado, advoga a favor da ciência, contra um tipo de neo-sofística que, baseada em construções não-euclideanas da geometria ou não-newtonianas da física, pretende negar que a mente humana possa alcançar a verdade.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Livro: "Desejo Sexual - Uma investigação filosófica" de Roger Scruton

Roger Scruton, filósofo britânico contemporâneo mundialmente reconhecido por suas investigações filosóficas a respeito da beleza, da arquitetura e da música, aborda agora, talvez pela primeira vez na história do Ocidente com tamanha objetividade, o fenômeno mais típico da nossa natureza: o “Desejo Sexual”. Depois de definir o que é o “Desejo Sexual” especificamente humano, Scruton busca afirmar o que muitos sempre consideraram impossível: que há uma moralidade intrínseca ao ato sexual humano, simplesmente por ser humano, independentemente de códigos morais religiosos ou condutas sociais impostas.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Livro: "Vida por Vida - A Pena de Morte no Banco dos Réus" de Ron Gleason


Este livro examina a controvérsia sobre a pena de morte com rigor, clareza e de modo irrefutável.

Depois de o dr. Ron Gleason lançar uma base histórica e legal minuciosa, ele define a ética em sentido filosófico e, na sequência, apresenta o mandato bíblico.

Para os leitores não cristãos, ele ilustra a posição dos principais pensadores dos dois lados da questão e examina seus argumentos até as premissas fundamentais.

Para os cristãos ― favoráveis e contrários à pena capital ―, o dr. Gleason identifica os ensinos da Escritura que regem a questão e os ilustra com comentários e declarações confessionais das igrejas reformadas históricas e com algumas das principais vozes do cenário eclesiástico atual.

Os proponentes dos dois lados encontrarão aqui as questões em foco e os argumentos estruturados para uma discussão mais significativa.

Mas ao lidar com o cerne da questão, o leitor pode se sentir atraído pela persuasão da tese do autor.

domingo, 24 de março de 2019

Livro: "A Inquisição - Um Tribunal de Misericórdia" de Cristian Iturralde

A Inquisição é um tribunal conhecido mais pelo que dele já se disse do que pelo que em realidade foi. Todos parecem “saber” que a Inquisição foi algo execrável, reprovável, negativo, mas se alguém lhes perguntasse: por quê?, o que foi?, quando foi?, muito provavelmente não saberiam responder — ou responderiam errado, não tanto por malevolência calculada, mas por haver obtido seus conhecimentos escassos ou profusos em livros mais populares do que apropriados. Neste livro, o autor segue definitivamente o caminho da busca constante da verdade, doa a quem doer, apoiando-se para isso em fontes documentais de primeira ordem e irrefutáveis de qualquer ponto de vista. Para isso ele reuniu os dados mais relevantes das pesquisas mais recentes, sem deixar de recorrer a análises anteriores de autoridades conhecidas que trataram deste tema, dando preferência sempre àquelas fontes que em nada podem ser suspeitas de simpatia para com a Igreja, a Espanha ou a Inquisição.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Livro: "O Enigma Quântico" de Wolfgang Smith

- Desvendando a Chave Oculta - 

Após a destruição da imagem clássica do mundo pelas descobertas da mecânica quântica, os físicos propuseram uma variedade de visões de mundo alternativas. Esse livro começa pelo importante reconhecimento de que cada uma delas sofre de um certo “cartesianismo residual”, inconscientemente admitido. Quando essa premissa oculta e problemática é descartada, a teoria quântica passa a fazer sentido, de uma forma jamais vista. Como demonstra o autor, agora é possível pela primeira vez integrar as descobertas da física quântica numa visão de mundo que não é nem forçada, nem sustentada em hipóteses ad hoc, mas em conformidade permanente com as intuições da humanidade.

Escrito de maneira clara, O Enigma Quântico destina-se tanto ao cientista quanto ao leitor que não está familiarizado com os conceitos técnicos da física nem com os debates sobre o mundo quântico.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Livro: "God According to God" de Gerald L. Schroeder

“Brilhante ... o livro de Schroeder exige a atenção de qualquer um que se pergunte se Deus deve ser exilado da mente moderna e iluminada.” 

- David J. Wolpe, autor de Why Faith Matters


Em seu primeiro livro desde 2002 aclamado The Hidden Face of God, o cientista popular Gerald Schroeder combina décadas de pesquisa científica e estudo bíblico para apresentar um novo paradigma inovador de como entender Deus. Leitores de Deus de Jack Miles : Uma biografiaA Linguagem de Deus, de Francis Collins , e Quem Escreveu a Bíblia, de Richard Friedman, encontrarão muito a contemplar em Deus Segundo Deus .

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Livro: "Cientistas de Batina" de Francesco Agnoli & Andrea Bartelloni


- De Copérnico, pai do heliocentrismo, a Lemaître, pai do Big Bang - 

Ainda que no mundo atual possa parecer estranho um religioso ser também cientista, a Igreja sempre esteve na vanguarda do conhecimento humano quando criou um ambiente propício aos estudos com as universidades medievais, e também a primeira Academia de Ciências da história.

Cientistas de batina conta a história de algumas personalidades que viveram, ao mesmo tempo, uma estrondosa fé religiosa e uma grande paixão pela investigação científica. Entre a revolução heliocêntrica do cônego Nicolau Copérnico até a famosa teoria do Big Bang, do jesuíta Georges Lemaître, estão inúmeros religiosos responsáveis por descobertas científicas fundamentais, como a da genética pelo frade franciscano Gregor Mendel, os princípios da hidráulica, com o Padre Benedetto Castelli, do magnetismo, com o jesuíta Leonardo Garzoni, da meteorologia, com Santo Alberto Magno, da neurociência, com Luigi Galvani e tantos outros referidos neste livro.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Livro: "Evolution: The Disguised Friend of Faith?" de Arthur Peacocke

Arthur Peacocke, eminente cientista-sacerdote, reuniu treze de seus ensaios para este volume. Anteriormente publicado em várias revistas acadêmicas e livros editados, os ensaios provocativos expandem o tema da evolução da natureza, humanidade e crença. Eles estão agrupados em três partes.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Livro: "Ciência e Mito" de Wolfgang Smith

- com uma resposta a O Grande Projeto, de Stephen Hawking - 

Editora Ecclesiae

“Ciência, de acordo com a sabedoria vigente, constitui a exata antítese de mito. Como disse Albert Einstein, em uma expressão que se tornou famosa, ela lida com ‘o que existe’; supostamente, portanto, mito tem a ver com ‘o que não existe’. Acontece, no entanto, que a questão não é assim tão simples. Em primeiro lugar, ocorre que a ciência não se refere pura e simplesmente ao ‘que existe’: mesmo no caso da Física – seu ramo mais preciso e sua disciplina de base –, ela se refere, no fim das contas, não à natureza como tal, mas à resposta, da parte da natureza, às estratégias dos físicos experimentais, o que se trata totalmente de outra coisa. Obviamente, isso não era compreendido nos tempos newtonianos − e até hoje raramente é admitido em nossas escolas e universidades; porém, é a própria física, na forma da teoria quântica, quem desqualifica nossa visão costumeira do que é que a física traz à luz. Gostemos ou não, a Física não lida simplesmente com ‘o que existe’, mas, enfim, com aquilo que John Wheeler chama de ‘universo participativo’. Existe uma brecha, por conseguinte, entre o que a própria Ciência afirma e o que geralmente se acredita ser a cosmovisão científica; em suma, a suposta cosmovisão científica se revela, no frigir dos ovos, ser ela mesma um mito”.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Livro: "Theology in the Context of Science" de John Polkinghorne

Assim como perspectivas geográficas, culturais e geográficas iluminaram e avançaram o pensamento teológico, as contribuições da ciência do século XX têm muito a oferecer à teologia. Em seu último livro, o físico-teólogo John Polkinghorne, renomado como um dos principais pensadores sobre ciência e religião, oferece um argumento lúcido para desenvolver a interseção dos dois campos como outra forma de teologia contextual.
Contrariando afirmações recentes de “novos ateístas” de que a crença religiosa é irracional e até perigosa, Polkinghorne explora maneiras pelas quais a teologia pode ser aberta e informada pela ciência. Ele descreve o discurso científico recente sobre temas como epistemologia, objetividade, incerteza e racionalidade e considera a importância religiosa da evolução nessas áreas do pensamento científico. Em seguida, avaliando tópicos como relatividade, espaço e tempo e teoria evolucionista, ele usa um estilo científico de investigação como uma base sobre a qual construir um modelo de estrutura de crenças cristã. A ciência e a teologia compartilham a grande busca humana pela verdade e pelo entendimento, diz Polkinghorne, e ele ilustra como sua interação pode ser frutífera para ambos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Livro: "Quatro Argumentos para Acabar com a Televisão" de Jerry Mander

Este livro é o primeiro a sustentar que a televisão não pode ser melhorada. Os problemas da televisão inerentes à própria tecnologia, e tão perigosos – para a saúde física e mental, para o meio ambiente e para a evolução democrática – que este instrumento de massas deveria ser eliminado. Associando as suas experiências pessoais a uma investigação meticulosa e inédita, o autor aborda aspectos da televisão raramente examinados e que nunca antes dele tinham sido relacionados. A ideia de que todas as tecnologias são «neutras» e constituem instrumentos benignos que podem ser utilizados bem ou mal é assim abertamente posta em causa nesta obra. Falar duma reforma da televisão, segundo o autor, é tão «absurdo como falar da reforma duma tecnologia como a do armamento».

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Livro: "Faith With Reason" de Paul Helm

Paul Helm investiga o que é a fé religiosa e o que a torna razoável. Enquanto as crenças religiosas precisam resistir ao escrutínio filosófico, assim como outras crenças, a epistemologia religiosa deve respeitar a distinção de seu assunto. Helm argumenta que a razoabilidade da fé depende não apenas de crenças sobre o mundo, mas também de crenças sobre si mesmo e sobre o que se está disposto a confiar.

Livro: "Great Thinkers on Great Questions" de Roy Abraham Varguese

Existe um Deus? Nossas escolhas são gratuitas? A alma existe? Great Thinkers on Great Questions apresenta respostas convincentes de alguns dos maiores pensadores dos tempos modernos a quinze das mais duradouras questões enfrentadas pela humanidade. Com base em uma ampla gama de pontos de vista de figuras influentes como Richard Swinburne, Alvin Plantinga e Keith Ward, o livro aborda Deus e ateísmo, ética, verdade, livre-arbítrio e a compatibilidade entre ciência e religião. Para questionar mentes que buscam pontos de vista filosóficos alternativos, esta é uma visão única das questões fundamentais que sintetizam a condição humana. Roy Abraham Varghese é um autor e editor experiente em ciência e religião. Seu livro Human Endings ganhou o prêmio Templeton Book de Teologia em 1995. 

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Livro: "God and The New Biology" de Arthur Peacocke

Discute as implicações para a religião das descobertas da pesquisa biológica recente e examina a relação entre Deus, o homem e a evolução.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Livro: "Belief in God: A Study in the Epistemology of Religion" de George I Mavrodes

O professor Mavrodes é o autor da Belief in God: A Study in the Epistemology of Religion (1970) and Revelation in Religious Belief (1988). Ele tem quase cem artigos cobrindo tópicos como revelação, onipotência, milagres, ressurreição, identidade pessoal e sobrevivência da morte, fé e razão, bem como ética e questões de política social que se cruzam com religião e moralidade - aborto, pacifismo, apenas guerra e dissuasão nuclear. O Professor Mavrodes serviu como Presidente da Sociedade de Filosofia da Religião e da Sociedade de Filósofos Cristãos, e como membro do Comitê Executivo da American Theological Society. O professor Mavrodes ocupou cargos editoriais na revista American Philosophical Quarterly, Faith and Philosophy e The Reformed Journal. Ele continua sendo um participante ativo nas atividades departamentais.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Livro: "The Missing Link: A Symposium on Darwin's Creation-Evolution Solution" de Roy Abraham Varghese

The Missing Link abre uma trilha única através dos enigmas e controvérsias gerados pela teoria evolutiva e pelo pensamento religioso. Até hoje, esses debates se centraram na origem das espécies. Este livro, no entanto, chama a atenção para as origens da consciência, do pensamento e do eu, considerando também a relação entre Deus e a ciência. Notavelmente, o próprio Darwin destacou a relevância da origem da consciência para a questão de um criador. Portanto, The Missing Link trabalha dentro de uma estrutura que foi apresentada no início do debate de evolução da criação. Desde aquela época, no entanto, esse quadro raramente foi considerado ou explorado. O tema unificador deste volume é a conclusão de que a existência de Deus está fundamentada no pensamento racional. Contribuidores paraThe Missing Link inclui três ganhadores do Prêmio Nobel, renomados cientistas de Oxford, Cambridge e Harvard, e observou os filósofos contemporâneos da consciência, da linguagem e do eu.

domingo, 27 de janeiro de 2019

Livro: "Science & Theology an Introduction" de John Polkinghorne


Nesta obra-prima curta, eminente cientista e teólogo John Polkinghorne oferece uma introdução acessível, mas autoritativa para o campo estimulante da ciência e teologia. Depois de analisar seu relacionamento histórico volátil, ele conduz o leitor através de toda a gama de questões no nexo das buscas científicas e religiosas. 

Um escritor lúcido e animado, Polkinghorne fornece uma visão geral maravilhosamente clara dos principais elementos da ciência atual (incluindo a teoria quântica, teoria do caos, tempo e cosmologia). Ele então oferece um esboço conciso do caráter da religião e mostra o potencial conjunto da ciência da religião para iluminar algumas das questões mais espinhosas da teologia atual: a criação, a natureza do conhecimento, a identidade e a agência humanas e divinas. 

Polkinghorne demonstra habilmente que uma fé forte não tem nada a temer e muito a ganhar com uma avaliação intelectualmente honesta dos novos horizontes da ciência contemporânea.

sábado, 26 de janeiro de 2019

Livro: "The God of Hope and the End of the World" de John Polkinghorne


Nós vivemos em um mundo que faz sentido, não apenas agora, mas totalmente e para sempre? Se, como os cientistas preveem agora, o universo vai acabar em colapso ou em decadência, será que pode realmente ser uma criação divina? Existe uma esperança credível de um destino além da morte? Neste livro envolvente e intelectualmente escrupuloso, um cientista-teólogo líder baseia-se em ideias da ciência, escritura e teologia para abordar estas questões importantes. John Polkinghorne constrói cuidadosamente uma estrutura da esperança da vida que envolve continuidade e descontinuidade com a vida neste mundo - continuidade suficiente para que nós mesmos vivamos novamente nesse mundo futuro e descontinuidade suficiente para garantir que a segunda A história não é apenas uma repetição do primeiro.

Polkinghorne desenvolve seu argumento em três seções. No primeiro, ele considera o papel dos insights científicos contemporâneos e expectativas culturais. Na segunda, ele dá um relato cuidadoso dos vários testemunhos de esperança encontrados na Bíblia e avalia a credibilidade da crença na ressurreição de Jesus. Na seção final ele criticamente analisa e defende a esperança cristã da vida da nova criação.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Livro: "The Wonder of the World: A Journey from Modern Science to the Mind of God" de Roy Abraham Varguese


Em A Maravilha do Mundo, "Guru" (Madhva Mitra) e "Geek" (Joe Levin) debatem as questões fundamentais da existência. Estes são os pontos de partida de sua investigação: 

- O que aconteceu antes do Big Bang? 
- O universo tem um QI? 
- Como elétrons e fótons, células e proteínas, "sabem" o que fazer e o que os mantém funcionando? 
- Como os pensamentos "causam" eventos cerebrais? 
- Existe uma teoria supracientífica de tudo? 
- O que os pioneiros e profetas da ciência pensam de Deus?

Guru é um expoente da equação de Deus que fundamenta a ciência e a razão, e Geek é um cientista ateu que sustenta que a ciência não deixa espaço para a religião. O guru procura mostrar que podemos "ver" Deus aqui e agora. Geek diz: "mostre-me". O guru oferece uma peregrinação desde a invenção da natureza até a mente de Deus. Junte-se a eles agora enquanto viajam pela Maravilha do Mundo: espaço, tempo e movimento; o microverse quântico; Big Bang e outras cosmologias; a saga da vida no planeta Terra e a aparência da autoconsciência racional.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Livro: "The Christ Connection: How the World Religions Prepared the Way for the Phenomenon of Jesus" de Roy Abraham Varguese


Em The Christ Connection , o apologista Varghese oferece uma formulação abrangente e convincente da descoberta monumental de que Jesus de Nazaré é Deus e homem, Messias e Salvador. O livro explora: 

· As religiões pré-cristãs - dos povos nativos aos egípcios e ao judaísmo antigo - apontando o caminho para o Messias por vir 

· Jesus como um fenômeno único na história humana 

· A conexão de Cristo como ponto de encontro das religiões 

· Quinze fundamentos que nos levam a afirmar Jesus como Deus e homem e Salvador 

. Os fundamentos da doutrina da Trindade na experiência humana. 

domingo, 20 de janeiro de 2019

Livro: "The Rediscovery of Wisdom" de David Conway

Ao reconstruí-lo e traçar suas vicissitudes, David Conway reabilita uma concepção de filosofia consagrada pelo tempo, originária de Platão e Aristóteles, que faz da sabedoria teórica seu objetivo. A sabedoria é equiparada a possuir uma compreensão demonstravelmente correta de por que o mundo existe e tem o caráter amplo que ele possui. Os adeptos dessa concepção mantiveram o mundo como a criação demonstrável de uma inteligência divina em cuja contemplação a suprema felicidade humana reside. Suas reivindicações são defendidas contra vários ceticismos dos últimos dias.

sábado, 19 de janeiro de 2019

Livro: "Quarks, Chaos & Christianity: Questions to Science and Religion" de John Polkinghorne

O vencedor do prêmio Templeton e o físico teórico John Polkinghorne explora a lacuna entre ciência e religião. "Nós temos que escolher entre as visões científicas e religiosas do mundo, ou eles são entendimentos complementares que nos dão um quadro mais completo do que os que eles mesmos forneceriam?" Quarks, Chaos, & Christianity mostra os caminhos que tanto a ciência quanto a religião apontam para algo maior que nós mesmos. Os tópicos incluem: teoria do caos; evolução; milagres; cosmologia; convidado por Deus; como Deus responde a oração; nossa natureza humana; fato religioso e opinião; cientistas e oração. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Livro: "Exploring Reality" de John Polkinghorne


A realidade é multifacetada, afirma o reverendo John Polkinghorne, e neste perspicaz livro ele explora várias dimensões do encontro humano com a realidade. Através de um processo bem fundamentado e lógico, Polkinghorne argumenta que a realidade consiste não apenas nos processos científicos do mundo natural, mas também na dimensão pessoal da natureza humana e seu significado. Ele oferece uma visão integrada da realidade, abrangendo uma série de insights que derivam da explicação física da estrutura causal, da compreensão evolucionária da natureza humana, do significado singular de Jesus de Nazaré e do encontro humano com Deus.

O autor dedica mais capítulos a problemas e questões específicos levantados pelo relato cristão da realidade divina. Ele discute, por exemplo, a natureza do tempo e a relação de Deus com ele, a inter-relação das crenças do mundo, o problema do mal e questões éticas práticas relacionadas aos avanços genéticos, incluindo a pesquisa com células-tronco. Continuando em sua busca de um diálogo entre ciência e teologia que atribui peso igual aos insights de cada um, Polkinghorne expande nossa compreensão da natureza da realidade e nossa apreciação de sua complexidade.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Livro: "An Intelligent Person´s Guide To Religion" de John Haldane

Em algumas religiões - digamos, as da China, do Japão e da Grécia antiga - a crença é indistinguível da prática, o que equivale a pouco mais que a piedade, a moralidade ritual e a costumeira. Outros credos, especialmente os grandes monoteísmos do Oriente Médio, oferecem respostas sistemáticas às questões grandiosas e abrangentes. A ciência mais de uma vez abalou o cristianismo em suas fundações, enquanto o islamismo e o judaísmo escaparam relativamente ilesos. Reconhecendo humildemente que a coisa mais incrível de todas, o propósito de Deus, era permanentemente inexplicável (veja o Livro de Jó), eles estavam menos ansiosos do que o cristianismo para explicar tudo e, portanto, eram menos vulneráveis ​​ao desafio científico.
John Haldane é um filósofo distinto e um forte crente na explicação. Este livro não é nem um levantamento das religiões do mundo, nem especificamente cristão (embora ele seja um leigo católico notável). O que faz é avançar um caso sério para o único Deus de judeus, cristãos e muçulmanos. Como sua quase antítese, Richard Dawkins, um ateu vitoriano renascido, Haldane é um racionalista desavergonhado, objetivista e anti-pós-modernista. Para ele, as coisas realmente existem, incluindo seu autor, Deus. Para nos persuadir da existência de Deus, ele revive dois famosos argumentos medievais de São Tomás de Aquino.
O argumento cosmológico (Deus como primeira causa) está aberto a pelo menos duas objeções: uma, que a cadeia causal poderia simplesmente estender-se de volta ao infinito, de modo que nenhuma primeira causa aparecesse; o outro, que a suposta primeira causa não precisa ser Deus como o entendemos, ou seja, uma pessoa onipotente, onisciente e benevolente. Haldane ignora essas objeções, mas procura implicitamente combatê-las com o argumento teleológico (Deus como designer), embora todos esses argumentos tenham sido devastadoramente criticados por Kant (um crente).
O argumento teleológico teve um tremendo golpe por Darwin, que parecia mostrar que variações aleatórias submetidas à seleção natural eram suficientes para explicar a aparência do design na natureza. Mas Haldane é insistente, e empresta do bioquímico Michael Behe ​​o que ele chama de "argumento da complexidade irredutível" (um, aliás, antecipado pelo próprio Darwin, em relação ao olho). Isso diz, com efeito, que alguns dos blocos de construção da evolução são tão complexos e suas partes tão interdependentes, que não podem ter existido por etapas, mas devem ter sido criadas diretamente.
Onde o argumento dos fundadores do design é sobre o problema do mal. O mal moral - o sofrimento imerecido infligido por nós uns aos outros - é uma consequência inevitável do nosso livre arbítrio, e Deus (se ele existir) presumivelmente cuida para que a justiça não seja feita aqui é feita em outro lugar. Mas o mal natural - sofrimento imerecido, responsável por nenhuma agência humana - só pode ser responsabilidade de Deus. Aqui, certamente, a razão deve ceder à fé e à confiança. Mas, de acordo com a moda de Pangloss, e com a menor evidência, Haldane argumenta que o mal natural é uma conseqüência inevitável dos benefícios gerais da criação. A maioria das pessoas, ele diz, pensa que "no geral, as coisas são para o bem". Mas isso mostra apenas que as coisas ruins são superadas pelo bem, não que sejam necessárias por elas.
Haldane admite que suas reflexões são "mais propensas a atrair o intelecto do que o coração e a alma". Receio que isso seja verdade. E ele passa a identificar a alma afinal com o intelecto, uma coisa muito abstrata, imparcial, impessoal, em vez de com a "consciência fenomenal", que, sendo o local do "eu" único e essencial, é o que a maioria dos nós preferiríamos sobreviver à nossa morte.
Este livro cumpre admiravelmente seu propósito declarado, que era nos dar razões para acreditar. Mas nos fornece pouco motivo para fazê-lo. Mesmo quando se fala em arte, é um pouco seco. Há uma profunda e inconfundível emoção religiosa expressa, sem palavras e, portanto, ainda mais milagrosamente, no quarteto B de Beethoven. Se Haldane pudesse mostrar que tais sentimentos respondiam a algo objetivo, "lá fora" no universo, ele teria superado toda a lógica do mundo. "O coração tem suas razões", escreveu Pascal, "das quais a Razão nada sabe". E aqueles começam não na cabeça, mas na experiência real e imediata, seja da arte ou da vida.

domingo, 13 de janeiro de 2019

Livro: "Science and The Trinity" de John Polkinghorne


Na maioria das vezes, o diálogo entre religião e ciência é iniciado pelas descobertas da ciência moderna - cosmologia do big bang, evolução ou teoria quântica, por exemplo. Neste livro, o cientista-teólogo John Polkinghorne muda a discussão. Ele aborda o diálogo a partir de uma perspectiva pouco explorada em que a teologia molda o argumento e define a agenda de questões a serem consideradas.


O autor começa com uma revisão das abordagens da ciência e da religião em que a classificação se concentra no conteúdo teológico e não na técnica metodológica. Ele então prossegue com capítulos que discutem o papel da Escritura, uma teologia da natureza, a doutrina de Deus, teologia sacramental e escatologia. Todo o tempo, Polkinghorne assume a perspectiva do pensamento trinitário enquanto argumenta em um estilo que reflete a influência de sua carreira como físico teórico. No capítulo final, o autor defende a adequação de abordar questões de ciência e religião do ponto de vista específico de sua crença cristã. Seu livro fornece um modelo importante para os teólogos e cientistas, mostrando como seus dois campos podem se informar mutuamente de maneiras significativas.