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sábado, 20 de outubro de 2018
domingo, 30 de abril de 2017
Quem são os filhos de Simeão?
Pergunta
enviada por Ronaldo Aquino
Gente me ajude nessa questão por favor?
Em Êxodo 6-15 fala sobre os filhos de Simeão, que são : Jemuel, Jamim,
Oade, Jaquim, Zoar e Saul, filho de uma cananéia; estas são as famílias de
Simeão.
Já em 1CRONICAS 4-24, fala tbem sobre os filhos de Simeão que são: Nemuel, Jamim, Jaribe, Zerá e Saul, ou seja ,,nas 2 passagens tem somente os filhos Jamim e Saul e os outros por que não fazem parte tanto da primeira citação (EXODO 6-15 ) E a outra ( 1 CRONICAS 4-24 ?´
Já em 1CRONICAS 4-24, fala tbem sobre os filhos de Simeão que são: Nemuel, Jamim, Jaribe, Zerá e Saul, ou seja ,,nas 2 passagens tem somente os filhos Jamim e Saul e os outros por que não fazem parte tanto da primeira citação (EXODO 6-15 ) E a outra ( 1 CRONICAS 4-24 ?´
´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´
Por Łorđ
Saga Жaмui Wγνerŋ II
Jemuel,
Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul
Nemuel, Jamim, Jaribe, Zerá e Saul
.Jemuel = Nemuel
Jamin = Jamin
Zerá = Zoar
Saul = Saul
A questão é o tal de Oade que fica sobrando.
Por algum motivo a fonte mais tardia lhe excluiu das genealogias.
Nemuel, Jamim, Jaribe, Zerá e Saul
.Jemuel = Nemuel
Jamin = Jamin
Zerá = Zoar
Saul = Saul
A questão é o tal de Oade que fica sobrando.
Por algum motivo a fonte mais tardia lhe excluiu das genealogias.
(Núm
26:12-14)
Os filhos de Simeão, pelas suas famílias:
De Nemuel, a família dos nemuelitas;
de Jamim, a família dos jaminitas;
de Jaquim, a família dos jaquinitas;
de Zerá, a família dos zeraítas;
de Saul, a família dos saulitas.
Estas foram as famílias dos simeonitas: vinte e dois mil e duzentos.
Percebam que Oade não entra, Números 26:12-14 insinua que Oade foi excluso por não deixar descendentes, não há "Oaditas".
Os filhos de Simeão, pelas suas famílias:
De Nemuel, a família dos nemuelitas;
de Jamim, a família dos jaminitas;
de Jaquim, a família dos jaquinitas;
de Zerá, a família dos zeraítas;
de Saul, a família dos saulitas.
Estas foram as famílias dos simeonitas: vinte e dois mil e duzentos.
Percebam que Oade não entra, Números 26:12-14 insinua que Oade foi excluso por não deixar descendentes, não há "Oaditas".
sexta-feira, 21 de abril de 2017
A Escravidão na Bíblia:
Pergunta de Bruna
Pq podia matar uma pessoa (mesmo sendo servo, n deixava de ser pessoa)
caso durasse uns 2 dias depois da porrada?
Êxodo 21
.
20 Se alguém ferir a seu servo, ou a sua serva, com pau, e morrer debaixo da sua mão, certamente será castigado;
21 Porém se sobreviver por um ou dois dias, não será castigado, porque é dinheiro seu.
Pq podia matar uma pessoa (mesmo sendo servo, n deixava de ser pessoa)
caso durasse uns 2 dias depois da porrada?
Êxodo 21
.
20 Se alguém ferir a seu servo, ou a sua serva, com pau, e morrer debaixo da sua mão, certamente será castigado;
21 Porém se sobreviver por um ou dois dias, não será castigado, porque é dinheiro seu.
Não era pra ser "olho por olho, dente por dente"?
Então por que seriam "castigados" por matar uma pessoa? E n seriam nem questionados caso durasse dois dias?
Õ.o bizarro isso
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Então por que seriam "castigados" por matar uma pessoa? E n seriam nem questionados caso durasse dois dias?
Õ.o bizarro isso
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Por Pipe
Respondendo:
Vamos ler o texto todo:
12 “Quem ferir um homem e o matar terá que ser executado.
Bom, matou, morreu, certo?
13 Todavia, se não o fez intencionalmente, mas Deus o permitiu, designei um lugar para onde poderá fugir.
Se não foi de propósito, ainda assim terá que fugir, porque se ficar o bicho pega.
14 Mas se alguém tiver planejado matar outro deliberadamente, tire-o até mesmo do meu altar e mate-o.
Opa, quis matar, pago com a vida. Execução na certa!
15 “Quem agredir o próprio pai ou a própria mãe terá que ser executado.
Bateu no pai ou na mãe, morre.
16 “Aquele que seqüestrar alguém e vendê-lo ou for apanhado com ele em seu poder, terá que ser executado.
Sequestrou, morreu!
17 “Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe terá que ser executado.
Morte!
18 “Se dois homens brigarem e um deles ferir o outro com uma pedra ou com o punho e o outro não morrer, mas cair de cama,
19 aquele que o feriu será absolvido, se o outro se levantar e caminhar com o auxílio de uma bengala; todavia, ele terá que indenizar o homem ferido pelo tempo
que este perdeu e responsabilizar-se por sua completa recuperação.
Bom, brigou mas continuou a vida normalmente, ficou coisa de briguinha de marmanjos mesmo. Porém, se um dos dois saiu ferido, dependendo do agravante, o outro teria que arcar com o suprimento do outro até sua completa recuperação.
12 “Quem ferir um homem e o matar terá que ser executado.
Bom, matou, morreu, certo?
13 Todavia, se não o fez intencionalmente, mas Deus o permitiu, designei um lugar para onde poderá fugir.
Se não foi de propósito, ainda assim terá que fugir, porque se ficar o bicho pega.
14 Mas se alguém tiver planejado matar outro deliberadamente, tire-o até mesmo do meu altar e mate-o.
Opa, quis matar, pago com a vida. Execução na certa!
15 “Quem agredir o próprio pai ou a própria mãe terá que ser executado.
Bateu no pai ou na mãe, morre.
16 “Aquele que seqüestrar alguém e vendê-lo ou for apanhado com ele em seu poder, terá que ser executado.
Sequestrou, morreu!
17 “Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe terá que ser executado.
Morte!
18 “Se dois homens brigarem e um deles ferir o outro com uma pedra ou com o punho e o outro não morrer, mas cair de cama,
19 aquele que o feriu será absolvido, se o outro se levantar e caminhar com o auxílio de uma bengala; todavia, ele terá que indenizar o homem ferido pelo tempo
que este perdeu e responsabilizar-se por sua completa recuperação.
Bom, brigou mas continuou a vida normalmente, ficou coisa de briguinha de marmanjos mesmo. Porém, se um dos dois saiu ferido, dependendo do agravante, o outro teria que arcar com o suprimento do outro até sua completa recuperação.
20
“Se alguém ferir seu escravo ou escrava com um pedaço de pau, e como resultado
o escravo morrer, será punido;
Matou o escravo, pulou. Execução na cabeça!
22 “Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramente, não havendo, porém, nenhum dano sério, o ofensor pagará a indenização que o marido daquela mulher exigir, conforme a determinação dos juízes.
23 Mas, se houver danos graves, a pena será vida por vida,
24 olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,
25 queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão.
Feriu a mulher Grávida e houver dano maior, morte.
26 “Se alguém ferir o seu escravo ou sua escrava no olho e o cegar, terá que libertar o escravo como compensação pelo olho.
Um olho pela liberdade.
27 Se quebrar um dente de um escravo ou de uma escrava, terá que libertar o escravo como compensação pelo dente.
Aqui sai mais barato. É melhor perder um dente do que um olho.
28 “Se um boi chifrar um homem ou uma mulher, causando-lhe a morte, o boi terá que ser apedrejado até a morte, e a sua carne não poderá ser comida. Mas o dono do boi será absolvido.
Mesmo os animais recebiam juízo.
29 Se, todavia, o boi costumava chifrar e o dono, ainda que alertado, não o manteve preso, e o boi matar um homem ou uma mulher, o boi será apedrejado e o dono também terá que ser morto.
O animal e o dono do animal recebiam juízo.
Matou o escravo, pulou. Execução na cabeça!
22 “Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramente, não havendo, porém, nenhum dano sério, o ofensor pagará a indenização que o marido daquela mulher exigir, conforme a determinação dos juízes.
23 Mas, se houver danos graves, a pena será vida por vida,
24 olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,
25 queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão.
Feriu a mulher Grávida e houver dano maior, morte.
26 “Se alguém ferir o seu escravo ou sua escrava no olho e o cegar, terá que libertar o escravo como compensação pelo olho.
Um olho pela liberdade.
27 Se quebrar um dente de um escravo ou de uma escrava, terá que libertar o escravo como compensação pelo dente.
Aqui sai mais barato. É melhor perder um dente do que um olho.
28 “Se um boi chifrar um homem ou uma mulher, causando-lhe a morte, o boi terá que ser apedrejado até a morte, e a sua carne não poderá ser comida. Mas o dono do boi será absolvido.
Mesmo os animais recebiam juízo.
29 Se, todavia, o boi costumava chifrar e o dono, ainda que alertado, não o manteve preso, e o boi matar um homem ou uma mulher, o boi será apedrejado e o dono também terá que ser morto.
O animal e o dono do animal recebiam juízo.
respondendo diretamente a questão do VS. 21 mas se o escravo sobreviver um ou
dois dias, não será punido, visto que é sua propriedade.
Pq
podia matar uma pessoa (mesmo sendo servo, n deixava de ser pessoa)
caso durasse uns 2 dias depois da porrada?
A questão não é que podia matar. Não podia. A Lei é clara. A morte neste caso não foi proposital e se encaixa na mesma questão do VS.13.
O cara que matou sem intenção de matar também não seria executado. A diferença foi que ele matou um cidadão que tinha familiares no convívio tribal. E neste caso, isto implicaria no direito a vingança: “olho por olho”, dos familiares. Por isso, mesmo neste caso, ele teria que fugir, por que se não, a família do morto poderia vingá-lo e matá-lo.
No caso do escravo, ele não tinha familiares que o vingassem. Por isso seu dono não tinha a necessidade de fugir para uma cidade de refúgio. Quem o vingaria? A diferença está nisso.
Portanto, não foi uma questão dele ser menos pessoa que o outro. No primeiro caso, também houve morte, mas foi sem a intenção de matar.
No segundo caso, também houve morte, mas também foi sem intenção de matar. Por isso deveria se esperar dois dias para ver se o escravo morria ou não. Por que dois dias? Por que se houvesse intenção de matar, o escravo morreria antes.
caso durasse uns 2 dias depois da porrada?
A questão não é que podia matar. Não podia. A Lei é clara. A morte neste caso não foi proposital e se encaixa na mesma questão do VS.13.
O cara que matou sem intenção de matar também não seria executado. A diferença foi que ele matou um cidadão que tinha familiares no convívio tribal. E neste caso, isto implicaria no direito a vingança: “olho por olho”, dos familiares. Por isso, mesmo neste caso, ele teria que fugir, por que se não, a família do morto poderia vingá-lo e matá-lo.
No caso do escravo, ele não tinha familiares que o vingassem. Por isso seu dono não tinha a necessidade de fugir para uma cidade de refúgio. Quem o vingaria? A diferença está nisso.
Portanto, não foi uma questão dele ser menos pessoa que o outro. No primeiro caso, também houve morte, mas foi sem a intenção de matar.
No segundo caso, também houve morte, mas também foi sem intenção de matar. Por isso deveria se esperar dois dias para ver se o escravo morria ou não. Por que dois dias? Por que se houvesse intenção de matar, o escravo morreria antes.
Se o escravo viesse a morrer antes do dois dias, isto logo significaria
que houve a intenção de matar e o senhor do escravo deveria morrer.
Agora imaginemos: Eu quero matar meu escravo. Você acha que eu bateria de leve nele arriscando a possibilidade dele durar mais de dois dias? Como se bate numa pessoa com intenção de matá-la esperando que ela morra apenas depois de dois dias? É muito risco não acha? A Lei, portanto, está defendendo a não intenção de matá-lo. Assim, como no vs.13.
Agora imaginemos: Eu quero matar meu escravo. Você acha que eu bateria de leve nele arriscando a possibilidade dele durar mais de dois dias? Como se bate numa pessoa com intenção de matá-la esperando que ela morra apenas depois de dois dias? É muito risco não acha? A Lei, portanto, está defendendo a não intenção de matá-lo. Assim, como no vs.13.
Perceba também Bruna que no primeiro caso, nem se tinha a espera de dois
dias. Mesmo se não houvesse a intenção de matar, no primeiro caso (vs.13) se o
cara morresse dez dias depois, ele teria do mesmo modo que fugir para a cidade
de refúgio por que se não os familiares do morto o matariam. A lei neste caso é mais "justa" para o escravo do que para o
cidadão comum de Israel.
Por isso, o que está em questão não é se era escravo ou não. E sim, se foi proposital ou não. Matou o escravo com intenção de matar, morre! Cegou o escravo mesmo sem querer, deverá libertá-lo. Quebrou um dente do escravo mesmo sem querer, deverá libertá-lo.
Por isso, o que está em questão não é se era escravo ou não. E sim, se foi proposital ou não. Matou o escravo com intenção de matar, morre! Cegou o escravo mesmo sem querer, deverá libertá-lo. Quebrou um dente do escravo mesmo sem querer, deverá libertá-lo.
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Bruna
Pipe... muito bom
acho que estou começando a entender...
mas por quê será que Deus não proibiu logo a escravidão? Ele não era contra servidão?
N consigo imaginar Jesus falando que "não vai acontecer nada com fulano, pq siclano era dinheiro seu"
acho que estou começando a entender...
mas por quê será que Deus não proibiu logo a escravidão? Ele não era contra servidão?
N consigo imaginar Jesus falando que "não vai acontecer nada com fulano, pq siclano era dinheiro seu"
e o q 2 dias garante se foi intencional ou não?
ele pode ter tentado matar, n conseguiu.. passou a oportunidade mais o escravo ficou de cama
O.O
E que direito ele tinha de bater numa pessoa a esse ponto e n sofrer nenhuma conseqüência?
ele pode ter tentado matar, n conseguiu.. passou a oportunidade mais o escravo ficou de cama
O.O
E que direito ele tinha de bater numa pessoa a esse ponto e n sofrer nenhuma conseqüência?
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Pipe
Bruna:
mas
pq será que Deus n proibiu logo a escravidão?
A escravatura fazia parte do contexto social de todas as nações até bem pouco tempo. Foi o cristianismo com sua influência sobre os povos pagãos, e mesmo o povo judeu, que aboliu a escravatura. O cristianismo aboliu a pena de morte; a escravatura, a poligamia, o politeísmo, etc... Não se deve esquecer que a Bíblia é a história de um todo e não uma miscelânea de histórias sem pé, sem cabeça, sem ligação alguma.
O homem é um ser caído. Um ser que desde o início de sua queda mata, rouba, destrói, etc. Na Lei está explícito que não se deve matar. Na lei está explícito que se deve amar ao próximo e inclusive ao seu escravo como a ti mesmo. Nisso está explícito que o escravo deve ser tratado com dignidade e amor. Por isso, mesmo que Deus não tenha abolido naquele contexto 100% escravatura, a Lei Levítica trazia questões únicas na história. Por exemplo:
Ex 21:2 “Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada.
Havia também a questão do dia do descanso onde era proibido o escravos trabalharem:
Ex 23:12 “Em seis dias façam os seus trabalhos, mas no sétimo não trabalhem, para que o seu boi e o seu jumento possam descansar, e o
seu escravo e o estrangeiro renovem as forças.
Tiremos isso, apenas isso. Não seria pior ainda? Tire a explícita lei de amor ao próximo, como seria?
Há muita coisa para ser dita e não terei como escrever tudo aqui. Porém, não se esqueça que Israel vinha de quase 500 anos de escravidão no Egito. Gerações inteiras nasceram e morreram como escravos dentro do Egito. Por que Deus não os tirou antes de lá? Não sei. Não há respostas absolutas para isto.
Não há muito sentido ficarmos fazendo perguntas para o passado. O passado deve ser lido com os olhos do homem chamado Jesus. O Deus encarnado é a resposta pra estas perguntas. O que importa é que o cristianismo aboliu a escravidão.
A escravatura fazia parte do contexto social de todas as nações até bem pouco tempo. Foi o cristianismo com sua influência sobre os povos pagãos, e mesmo o povo judeu, que aboliu a escravatura. O cristianismo aboliu a pena de morte; a escravatura, a poligamia, o politeísmo, etc... Não se deve esquecer que a Bíblia é a história de um todo e não uma miscelânea de histórias sem pé, sem cabeça, sem ligação alguma.
O homem é um ser caído. Um ser que desde o início de sua queda mata, rouba, destrói, etc. Na Lei está explícito que não se deve matar. Na lei está explícito que se deve amar ao próximo e inclusive ao seu escravo como a ti mesmo. Nisso está explícito que o escravo deve ser tratado com dignidade e amor. Por isso, mesmo que Deus não tenha abolido naquele contexto 100% escravatura, a Lei Levítica trazia questões únicas na história. Por exemplo:
Ex 21:2 “Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada.
Havia também a questão do dia do descanso onde era proibido o escravos trabalharem:
Ex 23:12 “Em seis dias façam os seus trabalhos, mas no sétimo não trabalhem, para que o seu boi e o seu jumento possam descansar, e o
seu escravo e o estrangeiro renovem as forças.
Tiremos isso, apenas isso. Não seria pior ainda? Tire a explícita lei de amor ao próximo, como seria?
Há muita coisa para ser dita e não terei como escrever tudo aqui. Porém, não se esqueça que Israel vinha de quase 500 anos de escravidão no Egito. Gerações inteiras nasceram e morreram como escravos dentro do Egito. Por que Deus não os tirou antes de lá? Não sei. Não há respostas absolutas para isto.
Não há muito sentido ficarmos fazendo perguntas para o passado. O passado deve ser lido com os olhos do homem chamado Jesus. O Deus encarnado é a resposta pra estas perguntas. O que importa é que o cristianismo aboliu a escravidão.
"não
vai acontecer nada com fulano, pq siclano era dinheiro seu"
Isto aqui não era uma ofensa. Deus estava falando apenas a linguagem econômica. Era fato que o escravo era uma espécie de "investimento". Mas quando Deus deu direitos humanos aos escravos, isto deixou comunicado de maneira explícita que Deus o reconhecia como um ser humano e quem o matasse também deveria morrer. Por exemplo, você não vê na lei dizendo: "Se alguém matar um boi deverá ser executado". Ou seja, escravo era gente reconhecida e protegida pela Lei. Se você bateu nele por algo errado que ele cometeu, é uma questão. Mas, se teve a intenção de matá-lo, você deverá morrer também. Furou um olho dele, deverá libertá-lo. Quebrou um dente, deverá libertá-lo. Ou seja, "quer bater? Bata. Mas cuidado. Se você furar um olho, ou quebrar um dente dele, terá que libertá-lo. Se bater nele e o matar, você também morrerá".
Se isto não é proteção é o que então?
Deus não aboliu, mas protegeu
Isto aqui não era uma ofensa. Deus estava falando apenas a linguagem econômica. Era fato que o escravo era uma espécie de "investimento". Mas quando Deus deu direitos humanos aos escravos, isto deixou comunicado de maneira explícita que Deus o reconhecia como um ser humano e quem o matasse também deveria morrer. Por exemplo, você não vê na lei dizendo: "Se alguém matar um boi deverá ser executado". Ou seja, escravo era gente reconhecida e protegida pela Lei. Se você bateu nele por algo errado que ele cometeu, é uma questão. Mas, se teve a intenção de matá-lo, você deverá morrer também. Furou um olho dele, deverá libertá-lo. Quebrou um dente, deverá libertá-lo. Ou seja, "quer bater? Bata. Mas cuidado. Se você furar um olho, ou quebrar um dente dele, terá que libertá-lo. Se bater nele e o matar, você também morrerá".
Se isto não é proteção é o que então?
Deus não aboliu, mas protegeu
e
o q 2 dias garante se foi intencional ou nao?
Certamente os sacerdotes tinham algum requisito maior para verificar a intenção. Por exemplo, como já disse, um olho furado, um dente quebrado, etc.
ele pode ter tentado matar, n conseguiu.. passou a oportunidade mais o escravo ficou de cama
Daí cada caso é um caso. E quem julgaria isto seriam os sacerdotes. É o mesmo que eu matar um cara na frente de minha casa e depois jogar o corpo dele para dentro do meu quintal, colocar uma arma na mão dele, e depois dizer que o matei por legítima defesa. Quem saberá? Isto significa que todos os casos são iguais? Não.
Com certeza o teu exemplo pode ter ocorrido diversas vezes. Mas tem também a questão genuína de que o patrão poderia ter batido sem a intenção de matá-lo e no momento de raiva acabou batendo com força demais. A Lei protegia e condenava a intenção. Era a intenção que estava em juízo.
E que direito ele tinha de bater numa pesoa a esse ponto e n sofrer nenhuma consequencia?
Se um escravo apanhava, não era de graça. Porém, a Lei não está dizendo: "Dê porrada a vontade!". Pelo contrário, ela está justamente inibindo o patrão de bater no escravo com violência. Pois se ele batesse no escravo com violência e este chegasse a morrer, ele seria executado. Opa, isto é ou não é uma inibição ao exagero? Outra coisa volto a dizer: "furou um olho, quebrou um dente, você terá que libertá-lo". Isto é ou não é uma inibição a violência?
Portanto, não se trata de: "Dê porrada!". Se trata de: "Cuidado com o modo como trata um escravo, pois, você pode perdê-lo (libertá-lo) ou até mesmo ser executado como conseqüência do modo como tratá-lo". Assim diz o Senhor!
Certamente os sacerdotes tinham algum requisito maior para verificar a intenção. Por exemplo, como já disse, um olho furado, um dente quebrado, etc.
ele pode ter tentado matar, n conseguiu.. passou a oportunidade mais o escravo ficou de cama
Daí cada caso é um caso. E quem julgaria isto seriam os sacerdotes. É o mesmo que eu matar um cara na frente de minha casa e depois jogar o corpo dele para dentro do meu quintal, colocar uma arma na mão dele, e depois dizer que o matei por legítima defesa. Quem saberá? Isto significa que todos os casos são iguais? Não.
Com certeza o teu exemplo pode ter ocorrido diversas vezes. Mas tem também a questão genuína de que o patrão poderia ter batido sem a intenção de matá-lo e no momento de raiva acabou batendo com força demais. A Lei protegia e condenava a intenção. Era a intenção que estava em juízo.
E que direito ele tinha de bater numa pesoa a esse ponto e n sofrer nenhuma consequencia?
Se um escravo apanhava, não era de graça. Porém, a Lei não está dizendo: "Dê porrada a vontade!". Pelo contrário, ela está justamente inibindo o patrão de bater no escravo com violência. Pois se ele batesse no escravo com violência e este chegasse a morrer, ele seria executado. Opa, isto é ou não é uma inibição ao exagero? Outra coisa volto a dizer: "furou um olho, quebrou um dente, você terá que libertá-lo". Isto é ou não é uma inibição a violência?
Portanto, não se trata de: "Dê porrada!". Se trata de: "Cuidado com o modo como trata um escravo, pois, você pode perdê-lo (libertá-lo) ou até mesmo ser executado como conseqüência do modo como tratá-lo". Assim diz o Senhor!
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
A grande discrepância entre as genealogias de Moisés e Josué
"Estudiosos da bíblia, arqueólogos e
pesquisadores sabem que a bíblia é uma compilação de várias histórias
provenientes de fontes e épocas diferentes, habilmente unidas entre si pelos
escribas com o objetivo de unir uma nação em torno de uma só crença, uma só
identidade. Com isso, essas "emendas" de tradições orais diferentes
obviamente geram discrepâncias, e não poderia ser diferente.
No entanto, não adianta falar isso para
bibliólatras inerrantistas, que acham que a bíblia não erra em nem uma única
vírgula sequer.
Imaginar a bíblia como um livro que
desceu do céu ditado diretamente por deus acaba provocando absurdos ridículos
entre as as páginas da bíblia, como é o caso das genealogias de Moisés e Josué.
Josué foi o sucessor de Moisés após a
sua morte, então eles foram contemporâneos. Só que Moisés era apenas o bisneto
de Levi. Josué, por outro lado, descende do seu irmão, José, e há nada menos
que 10 gerações entre eles!
Genealogia de Moisés:
Êxodo,6:16-18 e 20 - E estes são os
nomes dos filhos de Levi, segundo as suas gerações: Gérson, Coate e Merari; e
os anos da vida de Levi foram cento e trinta e sete anos. E os filhos de Coate:
Anrão, Izar, Hebrom e Uziel; e os anos da vida de Coate foram cento e trinta e
três anos... E Anrão tomou por mulher a Joquebede, sua tia, e ela deu-lhe Arão
e Moisés.
Genealogia de Josué:
1Crônicas,7:25-27 - Efraim também foi
pai de um filho chamado Refa. Refa foi pai de Resefe, Resefe foi pai de Telá, e
Telá foi pai de Taã; Taã foi pai de Ladã, Ladã foi pai de Amiúde, e Amiúde foi
pai de Elisama; Elisama foi pai de Num, e Num foi pai de Josué.
Nem mesmo forçando muuuuito a barra
para conseguir conciliar essas duas passagens.
Segue abaixo um pequeno esquema para
ajudar a entender a dificuldade do problema:
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Por Pipe
Descontradizendo:
Primeira observação que faço, é que a tradução
usada está errada. Você verá abaixo que no original hebraico e na tradução da
Septuaginta aparece "seu filho", ao invés de "foi pai de".
A Segunda observação que faço, é
que não se tem como saber se Resefe era afinal filho ou irmão de Refa, ou então irmão de Tela ou Pai de
Tela. Pois leia o que cada versão diz:
Almeida Corrigida e
Revisada:
“E foi seu filho Refa, e Resefe, de quem foi filho Tela, de quem foi filho
Taã,”
Septuaginta em
Português:
"e Refa, seu
filho, Resefe e Tela, seus filhos, e
Taã, seu filho."
Biblia de Jerusalém:
"Ele teve ainda
Rafa, um filho, e Resef; Tala, seu filho,
Taã, seu filho, "
Portanto, não se tem
ao certo como afirmar afinal se foram sete ou oito gerações.
A terceira observação é quanto as
traduções:
Septuaginta em
português:
20 Os filhos de
Efraim: Sutela, e Berade, seu filho, Taate, seu filho, Eleada seu filho, Taate, seu filho,
21 Zabade, seu filho, Sutela, seu filho, e ainda Ezer
e Eleade; mas os homens de Gate, naturais da terra, os mataram porque desceram
para tomar o seu gado.
22 Seu pai Efraim
pranteou por muitos dias, e seus irmãos vieram para o consolar.
23 Ele teve relações
com sua mulher e ela concebeu e deu à luz um filho, chamando o seu nome Berias, porque, disse ele, foi angustiado na minha
casa.
24 Sua filha foi
Seerá, e ele estava entre os que foram deixados; e construiu Bete-Horom, a de
cima e a de baixo. Os descendentes de Uzém foram Seerá,
25 e Refa, seu filho, Resefe e Tela, seus filhos, e Taã, seu filho.
26 Para Ladã, seu filho, nasceu Amiúde, seu filho, Elisama, seu filho,
27 Num, seu filho, Josué, seu filho. Estes eram seus filhos.
Bíblia de Jerusalém:
“Filhos de Efraim:
Sutala, Bared, seu filho, Taat, seu filho, Elada, seu filho, Taat, seu filho, Zabad, seu filho, Sutala, seu filho, Ezer e Elad, os
quais os homens de Get, originários da terra, mataram, porque tinham tentado
arrebatar seus rebanhos. Efraim, pai deles, esteve por muito tempo em luto,
e seus irmãos vieram consolá-lo. Ele se uniu à sua mulher que concebeu e deu à
luz um filho, ao qual ele deu o nome de Beria, porque a desgraça estava em sua casa. Sua filha era
Sara, que construiu a alta e a baixa Betoron, e Ozensara. Ele teve ainda Rafa, um filho, e Resef; Tala, seu filho, Taã, seu filho, Laadã, seu filho, Amiud, seu filho, Elisama, seu filho, Nun, seu filho, Josué, seu filho.
1 Crônicas 7:20-27
No hebraico aparece
sempre somente o nome seguido da palavra בְּנוֹ = Filho. Veja abaixo:
נוֹן בְּנוֹ, יְהוֹשֻׁעַ בְּנוֹ
Filho Naum, Filho
Josué
Portanto, não se faz
diferenciação, entre quem é filho, de quem é neto. Fica a critério do tradutor
fazer tal distinção. Porém, ele precisará de outra fonte para dizer com
exatidão quem é filho de quem. No caso de Josué há essa distinção em Dt 1:38 - "É Josué,
filho de Nun, que ali entrará...".
A quarta observação, é que se ignorarmos isso e seguirmos o raciocínio do cético, então isto implica
também que de Efraim até Elad temos oito gerações. Me acompanhe:
Filhos de Efraim:
01. Sutala,
02. Bared, seu filho
03. Taat, seu filho
04. Elada, seu filho
05. Taat, seu filho
06. Zabad, seu filho
07. Sutala, seu filho
08. Ezer e Elad, os
quais os homens de Get, originários da terra, mataram, porque tinham tentado
arrebatar seus rebanhos.
Efraim, pai deles, esteve por muito tempo em luto, e seus irmãos vieram consolá-lo.
Ele se uniu à sua mulher que concebeu e deu à luz um filho, ao qual ele deu o nome de...
Efraim, pai deles, esteve por muito tempo em luto, e seus irmãos vieram consolá-lo.
Ele se uniu à sua mulher que concebeu e deu à luz um filho, ao qual ele deu o nome de...
10. Berias, porque a
desgraça estava em sua casa.
Obs: Note que o texto diz
“seu filho”, e no entanto isso não pode denotar uma cadeia de descendentes
seguidos, caso contrário, teríamos que concluir que Ezer e Elad (vs.21) eram a
sétima geração depois de Efraim, e que portanto, se Efraim ficou de luto pela
morte de Ezer e Elad, isto implicaria que Efraim estava vivo quando eles
morreram. Portanto, isso denota duas coisas:
1. Que quando o texto diz “seu
filho” está se referindo a Efraim e não ao nome anterior.
2. Se não for isso, então se
conclui que há então dois casos de 7ou 8 gerações coexistindo juntas. As gerações
que descendiam de Efraim e as de Coate.
Então temos Efraim e Coate como irmãos,
e as suas descendências. Vamos adiante aplicando o mesmo raciocínio:
... E sua filha foi
11. Seerá, que edificou a
Bete-Horom, a baixa e a alta, como também a Uzém-Seerá. E foi seu filho
12. Refa, e Resefe, de
quem foi filho Tela,
Portanto, até Resefe,
está se descrevendo os filhos de Efraim e não seus netos, etc. Portanto, a lista pode seguir até Josué sem nenhuma observação que especifique quem é neto e quem é filho de Efraim. Dai a lista de Filhos seguiria assim:
13.Tala, seu filho,
14. Taã, seu filho,
15. Laadã, seu filho,
16. Amiud, seu filho,
17. Elisama, seu filho,
18. Nun, seu filho, J
19. Josué, seu filho.
Agora, se for para contar a partir de Resefe usando o raciocínio de que os filhos a seguir se referem a Resefe e não a uma genealogia de Resefe, fica assim o número de filhos de Resefe:
01. Tala, seu filho,
02. Taã, seu filho,
03. Laadã, seu filho,
04. Amiud, seu filho,
05. Elisama, seu filho,
06. Nun, seu filho,
07. Josué, seu filho.
Portanto, as observações acima podem colocar Resefe como contemporâneo de Anrão, ao invés de Moisés. Ou seja, terceira geração depois de Jacó.
A quinta observação, é que quanto a distinção entre Naum e Josué aparecendo como filhos de Efrain ou Resefe. Era comum se colocar o
nome de um neto importante na genealogia do avô como filho. Como por exemplo:
Jeú:
Aqui
aparece como filho de Ninsi
I
Rs 19:16 - Também a Jeú, filho de Ninsi,
ungirás rei de Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás
profeta em teu lugar.
Aqui
Jeú aparece como neto de Ninsi
II
Rs 9:2 - E, chegando lá, vê onde está Jeú, filho
de Josafá, filho de Ninsi; e entra, e faze que ele se levante do meio de
seus irmãos, e leva-o à câmara interior.
Zacarias:
Aqui Zacarias aparece como filho de
Ido.
Ed
5:1 - E os profetas Ageu e Zacarias, filho
de Ido, profetizaram aos judeus que estavam em Judá, e em Jerusalém; em
nome do Deus de Israel lhes profetizaram.
6:14
- E os anciãos dos judeus iam edificando e
prosperando pela profecia do profeta Ageu, e de Zacarias, filho de Ido.
E edificaram e terminaram a obra conforme ao mandado do Deus de Israel, e
conforme ao decreto de Ciro e Dario, e de Artaxerxes, rei da Pérsia.
Aqui
Zacarias aparece como neto de Ido.
Zc
1:1 - No oitavo mês do segundo ano de Dario
veio a palavra do SENHOR ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho
de Ido, dizendo:
A única coisa que
difere e que podemos dizer com certeza que Josué é filho de Naum, é porque há
outros textos que dizem que é. E é somente isso que diferencia. Caso contrário,
ele seria dado como filho de Resefe ao invés de neto. No mais, não se tem, diante do que apontei acima, outra forma de distinguir quem é filho de quem é neto de Efraim ou de Resefe.
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
É correto fazer imagens?
Não
Ex 20:4
- Não farás para
ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem
em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Dt 4:16-18
- para que não
vos corrompais e vos façais alguma escultura, semelhança de imagem, figura de
macho ou de fêmea; figura de algum animal que haja na terra, figura de alguma
ave alígera que voa pelos céus; figura de algum animal que anda de rastos sobre
a terra, figura de algum peixe que esteja nas águas debaixo da terra;
Dt 4:23
- Guardai-vos de
que vos esqueçais do concerto do SENHOR, vosso Deus, que tem feito convosco, e
vos façais alguma escultura, imagem de alguma coisa que o SENHOR, vosso Deus,
vos proibiu.
Dt 5:8 -
Não farás para ti
imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem
embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra;
Dt 27:15
- Maldito o homem
que fizer imagem de escultura ou de fundição, abominação ao SENHOR, obra da mão
do artífice, e a puser em um lugar escondido! E todo o povo responderá e dirá:
Amém!
Sim
Ex 25:18
- Farás também
dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do
propiciatório.
Ex 25:20
- Os querubins
estenderão as suas asas por cima, cobrindo com as suas asas o propiciatório; as
faces deles, uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas
para o propiciatório.
Nm 21:8 -
E disse o SENHOR
a Moisés: Faze uma serpente ardente e põe-na sobre uma haste; e será que viverá
todo mordido que olhar para ela.
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Por Pipe
A Serpente
de Bronze: Um fato histórico
João 3:14
diz: "E
de modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o
Filho do homem seja levantado".
Olhando para isto, do ponto de vista daquele que
crê em Jesus, o próprio Senhor Jesus confirma a historicidade deste relato.
Segundo Gordon
J. Wenhan em seu comentário do livro de números ele diz:
"Nas
escavações em Timna, cerca de 25 quilômetros ao norte de Eliat, acharam-se
notáveis confirmações desta história bíblica, ou pelo menos da sua origem no
período de peregrinações no deserto. Ao pé de um dos pilares de Salomão em
Tmna, Rothenberg encontrou um templo de Hathor, deus egípcio, usado no século
XIII a.C., ele foi tomado pelos midianitas, que o cobriram de cortinas e
fizeram dele um santuário em forma de tenda, algo semelhante ao tabernáculo.
Dentro dessa tenda-templo, no santuário, foi encontrada uma serpente de cobre
com doze centímetros de comprimento".
Descontradizendo
Em Êxodo e Deuteronômio, temos que analisar que o
significado da palavra IMAGEM nada tem a ver com esculpir querubins.
Quando Deus deixou a ordem de não esculpir IMAGEM
de escultura, ele quis dizer imagens para o fim de ADORAÇÃO, como
representantes dos deuses estrangeiros. Deus sabia que os judeus se
corromperiam com essa prática, então ele as proibiu. Observem que a palavra
IMAGEM se refere a um artefato com propósito de Adoração.
Agora a BDC tira do contexto bíblico a Construção
da Arca da Aliança e o Tabernáculo. Por acaso vemos alguma coisa como:
Construam duas IMAGENS de querubins e os adorem??? Claro que não. A BDC apenas
extraiu a parte "construam dois querubins de ouro batido" e tentam
afirmar que os Judeus os construíram com a intenção de ADORAR E SE PROSTAR em
adoração AOS QUERUBINS. Sabemos que isso não ocorre.
A construção da Arca foi motivada pela necessidade
de Deus se comunicar com o homem e para guardar as tábuas da lei. A Arca da
aliança não era objeto de adoração. Nem ela e nem os querubins ali esculpidos.
Se seguirmos essa linha de Raciocínio que a BDC
quer nos mostrar, então somos proibidos de esculpir qualquer tipo de escultura.
Pois poderia ser considerada como IMAGEM de adoração, porém sabemos que não é
isso que o contexto nos diz.
Por que Deus proibiu que se fizessem imagens?
R: Todos os textos que proibiam que se fizessem
tais imagens eram seguidos da razão de não fazê-lo:
"Não
prestarás culto a ela; não se prostrarás diante dela; não adorarás a elas; não
colocarás a tua confiança nelas; etc.".
Quando Deus ordena que se fizessem a "Serpente
de bronze" e os "Querubins da Arca da Aliança", isto não tinha
nenhuma ligação com algo relacionado a idolatria, prestação de culto, veneração
e adoração a estas imagens. Não é deste tipo de propósito que a Lei está colocando
como proibido. Sempre a proibição de se fazer imagens era seguida da razão para
não fazê-la: "Prestação de Culto".
Ficar usando a "Serpente de Bronze" e os
"Querubins da Arca da Aliança" no mesmo contexto da Lei que proibia
se criar imagens é uma maneira distorcida de interpretação. Novamente as Bíblia
do Cético quer usar o que Deus disse e aplicá-la fora do seu contexto. O pior
nesta situação é o isolamento da Lei fora da sua razão. Por exemplo:
Se eu digo para alguém: "- Não coma carne de
peixe com arroz, porque você pode se engasgar com algum espinho ao misturar os
dois em sua boca". Se eu excluo a razão do não comer carne de peixe,
ficará assim: "- Não coma carne de peixe!".
Deus disse em outras palavras: "- Não façam
imagens da criação e não se prostrem diante delas em culto e adoração". A
Bíblia do Cético exclui a segunda parte deste raciocínio e diz que Deus disse
apenas: "- Não faça imagens!".
A Serpente
de Bronze:
Conforme H. H. Halley no Manual Bíblico da Editora
vida, ”os israelitas fizeram da serpente
de bronze um ídolo, e chamaram-na Neutsã, e lhe queimaram incenso, até que, 700
anos mais tarde, Ezequias a destruiu (2 Rs 18:4)”.
Vejam que neste caso, a Serpente de bronze havia
sido transformada em um objeto de adoração e foi reprovada por Deus. Deus
ordenou que Moisés a fizesse por outro propósito. O propósito era que o povo
olhasse para ela e visse que:
1. Eles pecaram contra Deus;
2. Eles estavam morrendo;
3. Eles estavam morrendo por causa do veneno das
serpentes;
4. Eles estavam dependendo da Salvação que vinha de
Deus. Foi Deus quem ordenou a Moisés que fizesse a Serpente de bronze. Se Deus
não tivesse intervindo, todos eles morreriam.
5. Eles deveriam obedecer a Deus e por meio de um
ato de fé crer não na Serpente em si mesmo, mas na ordenança de olhar para a
Serpente e esta se tornaria como que um lembrete para não pecarem mais. Quem
não obedecesse ao que Deus ordenou morreria mesmo se achasse a ordenança um
absurdo.
Mais tarde Jesus usaria esta situação para dizer
que a história da Serpente de bronze era uma sombra do que ele faria na cruz. A
diferença é que em Cristo, nós não apenas olhamos para o seu sacrifício. Mas
cremos de fato nEle. Depositamos nEle nossa confiança. Ele é o “objeto” Eterno
para quem nossos olhos se voltam para prestar culto, confiança e fé. Ele se fez
pecado; se fez morte em nosso lugar.
Os Querubins
da Arca da Aliança:
A Arca da Aliança permanecia o tempo todo no Santo
dos Santos e raramente era vista pelo povo de Israel. Ela era o símbolo da
presença de Deus. Porém ela não deveria ser vista como um deus ou o próprio
Deus. Apenas em ocasiões especiais ela era retirada do Santo dos Santos (Js
6:6; 2 Sm 11:11). Talvez Deus assim o fizesse justamente por temer que o povo
fizesse dela um objeto de adoração como aconteceu em 1 Samuel 4:1-11:
"E veio
a palavra de Samuel a todo o Israel; e Israel saiu ao encontro, à peleja, aos
filisteus e se acampou junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a
Afeca. E os filisteus se dispuseram em ordem de batalha, para sair de encontro
a Israel; e, estendendo-se a peleja, Israel foi ferido diante dos filisteus,
porque feriram na batalha, no campo, uns quatro mil homens. E, tornando o povo
ao arraial, disseram os anciãos de Israel: Por que nos feriu o SENHOR, hoje,
diante dos filisteus? Tragamos de Siló a arca do concerto do SENHOR, e venha no
meio de nós, para que nos livre da mão de nossos inimigos. Enviou, pois, o povo
a Siló, e trouxeram de lá a arca do concerto do SENHOR dos Exércitos, que
habita entre os querubins; e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, estavam
ali com a arca do concerto de Deus. E sucedeu que, vindo a arca do concerto do
SENHOR ao arraial, todo o Israel jubilou com grande júbilo, até que a terra
estremeceu. E os filisteus, ouvindo a voz do júbilo, disseram: Que voz de tão
grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então, souberam que a arca do
SENHOR era vinda ao arraial. Pelo que os filisteus se atemorizaram, porque
diziam: Deus veio ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! Que tal nunca sucedeu
antes. Ai de nós! Quem nos livrará da mão destes grandiosos deuses? Estes são
os deuses que feriram os egípcios com todas as pragas junto ao deserto.
Esforçai-vos e sede homens, ó filisteus, para que, porventura, não venhais a
servir aos hebreus, como eles serviram a vós; sede, pois, homens e pelejai.
Então,
pelejaram os filisteus, e Israel foi ferido; e fugiram, cada um para a sua
tenda; e foi tão grande o estrago, que caíram de Israel trinta mil homens de
pé. E foi tomada a arca de Deus; e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias,
morreram".
Percebam que Israel perdeu a guerra justamente
porque desassociou Deus do objeto Arca da Aliança. Eles depositaram sua confiança
no objeto em si mesmo. Diante disto, Deus demonstrou a eles que não era o
objeto que cuidava deles e diante disto permitiu que sofressem a derrota na mão
dos filisteus.
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