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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Astrofísica relata a história de seu abandono ao ateísmo e conversão a Jesus Cristo



Repercutiu em sites de todo o planeta, recentemente, o testemunho de Sarah Salviander, pesquisadora do Departamento de Astronomia da Universidade do Texas e professora de Astrofísica na Universidade Southwestern. A incrível história da sua conversão a Cristo começa com os seus estudos científicos e culmina com a morte da filha. Vale a pena investir cinco minutos em ler o depoimento dela.

"Eu nasci nos Estados Unidos e fui criada no Canadá. Meus pais eram ateus, embora preferissem se definir como ‘agnósticos’. Eles eram carinhosos e mantinham uma ótima conduta moral, mas a religião não teve papel nenhum na minha infância".

"O Canadá já era um país pós-cristão. Olhando em retrospectiva, é incrível que, nos primeiros 25 anos da minha vida, eu só conheci três pessoas que se identificaram como cristãs. A minha visão do cristianismo era intensamente negativa. Hoje, olhando para trás, eu percebo que foi uma absorção inconsciente dessa hostilidade geral que existe no Canadá e na Europa em relação ao cristianismo. Eu não sabia nada do cristianismo, mas achava que ele tornava as pessoas fracas e tolas, filosoficamente banais".

Aos 25 anos, quando abraçava a filosofia racionalista de Ayn Rand, Sarah entrou em uma universidade dos EUA: "Entrei no curso de Física da Eastern Oregon University e percebi logo a secura e a esterilidade do objetivismo racionalista, incapaz de responder às grandes questões: qual é o propósito da vida? De onde foi que viemos? Por que estamos aqui? O que acontece quando morremos? Eu notei também que esse racionalismo sofria de uma incoerência interna: toda a sua atenção se volta para a verdade objetiva, mas sem apresentar uma fonte para a verdade. E, embora se dissessem focados em desfrutar a vida, os objetivistas racionalistas não pareciam sentir alegria alguma. Pelo contrário: estavam ferozmente preocupados em se manter independentes de qualquer pressão externa".

A atenção da jovem se voltou completamente ao estudo da física e da matemática. "Entrei nos clubes universitários, comecei a fazer amigos, e, pela primeira vez na minha vida, conheci cristãos. Eles não eram como os racionalistas: eram alegres, felizes e inteligentes, muito inteligentes. Fiquei de boca aberta ao descobrir que os meus professores de física, a quem eu admirava muito, eram cristãos. O exemplo pessoal deles começou a me influenciar e eu me via cada vez menos hostil ao cristianismo. No verão, depois do meu segundo ano, participei de um estágio de pesquisa na Universidade da Califórnia, num grupo do Centro de Astrofísica e Ciências Espaciais que estudava as evidências do Big Bang. Era incrível procurar a resposta para a pergunta sobre o nascimento do Universo. Aquilo me fez pensar na observação de Einstein de que a coisa mais incompreensível a respeito do mundo é que o mundo é compreensível. Foi aí que eu comecei a perceber uma ordem subjacente ao universo. Sem saber, ia despertando em mim o que Salmo 19 diz com tanta clareza: ‘Os céus proclamam a glória de Deus; o firmamento anuncia a obra das suas mãos’".


Depois desse insight, a razão de Sarah foi gradualmente se abrindo ao Mistério: "Comecei a perceber que o conceito de Deus e da religião não eram tão filosoficamente banais como eu pensava que fossem. Durante o meu último ano, conheci um estudante finlandês de ciências da computação. Um homem de força, honra e profunda integridade, que, assim como eu, tinha crescido como ateu num país laico, mas que acabou abraçando Jesus Cristo como o seu Salvador pessoal, aos 20 anos de idade, graças a uma experiência particular muito intensa. Nós nos apaixonamos e nos casamos. De alguma forma, mesmo não sendo religiosa, eu achava reconfortante me casar com um.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Ator Hugh Jackman é cristão


O ator australiano Hugh Jackman, conhecido por dar rosto ao personagem Wolverine, falou sobre sua fé e disse que, antes de ter sua carreira artística consolidada, acreditava que em algum momento se tornaria pregador.

As declarações foram feitas numa recente entrevista à revista Parade, quando o ator frisou que dedica tudo que faz a Deus, como forma de reconhecer sua gratidão. “Talvez isto soe estranho para você. Em Carruagens de Fogo, o corredor Eric Liddell diz: ‘Quando eu corro, eu sinto o prazer dEle [Deus]’. Eu sinto este prazer quando eu atuo e está indo tudo bem, particularmente no palco”, afirmou o ator, fazendo referência à sua carreira no teatro.

Sem deixar margens para dúvidas, Jackman disse que é um seguidor de Jesus: “Eu sou um cristão. Eu costumava ir a diferentes templos de evangelistas o tempo todo. Quando eu tinha uns 13 anos, eu tinha um pressentimento estranho que um dia eu estaria no púlpito, como os pregadores que eu vi”.

Jackman afirmou ainda que enxerga nas pessoas a busca por Deus, mas que muitas vezes isso fica em segundo plano: “Eu sinto que todo mundo está procurando um sentimento ou alguém que possa nos unir. O chamemos de ‘Deus’. Antes de eu entrar no palco todas as noites, eu paro e dedico o meu desempenho para Deus, no sentido de que ‘eu possa me render a Ele’”, concluiu.

Entre os próximos trabalhos que Jackman fará no cinema está o filme que vai falar sobre a vida do apóstolo Paulo. No longa-metragem, o ator vai interpretar o apóstolo que fundou diversas igrejas, além de ser um dos responsáveis pela produção, ao lado dos também atores Matt Damon e Ben Affleck.

Chamado de “Apostle Paul”, o filme vai abranger a história de vida do apóstolo quando ele ainda se chamava Saulo e perseguia os cristãos, o encontro com Jesus na estrada de Damasco (Atos 9), sua conversão ao Evangelho e sua dedicação à missão de plantar igrejas, que rendeu a ele muitas prisões e sua morte.

Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/sou-cristao-dedico-tudo-deus-hugh-jackman-79622.html

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Bilionário Cristão irá doar metade da fortuna para caridade


O que os empresários David Green e Warren Buffet têm em comum com o presidente da Microsoft, Bill Gates e o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg? Em primeiro lugar, todos são bilionários e em segundo, eles estão doando dando metade de sua riqueza para a caridade.

O empresário cristão David Green, dono da Hobby Lobby, está entre uma crescente lista de bilionários que se comprometeram a doar parte de suas riquezas. Green e sua esposa, Barbara, estão oficialmente convidando outras famílias ricas dos Estados Unidos para doar suas riquezas a causas filantrópicas e a organizações de caridade.

Green veio de uma família de pastores e desde pequeno teve vontade de doar. “Meus pais e avós eram pobres, mas sempre doavam pequenas contribuições em dinheiro ou através de atos de bondade. Deus me abençoou com uma família maravilhosa e um negócio de sucesso”, conta Green.

Quando a Hobby Lobby foi criada no início de 1970, Green se comprometeu a utilizar os seus lucros para ajudar o trabalho do ministério. Ele sabia, desde cedo, que o trabalho do ministério, pelo menos no sentido da pregação do púlpito, não era sua vocação.


Mas ele afirma que Deus o premiou com uma mente para a compreensão do negócio, e esse dom lhe permitiu realizar o trabalho de Deus através de contribuições para grandes missões em todo o mundo.

sábado, 12 de setembro de 2015

Testemunho de Victor Guarda de Almeida


"Parabéns pelo trabalho, a comunidade no Orkut foi um refúgio para mim enquanto minha fé era bombardeada pelo neo ateísmo que ouvia enquanto cursava o ensino superior. Até hoje tenho estudos salvos, e muito da literatura que li eram sugeridas na comunidade. Gostava muito dos debates com o Pipe, sempre muito esclarecedor".
Victor Guarda de Almeida

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Testemunho de Henrique Sergio


"Olá Pipe, sou seu seguidor desde o antigo site descontradizendo contradições, e aquelas matérias me deram bastante força e argumentos pra incentivar meus estudos e meu entendimento, só quero agradecer e peço que continue fazendo o mesmo, pois isso, as vezes você nunca vai saber rsrs, ajuda muita gente, vlw man, bom te ver por aqui, abrção"
Henrique Sergio

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Testemunho de Ricardo Bruno (Ex-neo ateu)

"Olá, que bom que achei vocês... Queria apenas que transmitissem para o pipe desertor meus agradecimentos... a uns 5 ou 6 anos atras eu era neo ateu e através da comunidade do orkut "Descontradizendo Contradições" eu fui alcançado. Hoje sou presbiteriano, faz alguns anos já... e vou morar no Céu com vocês...obrigado" 
(Ricardo Bruno)

terça-feira, 16 de julho de 2013

SYLVESTER STALLONE SE ENTREGA A JESUS.


O astro Sylvestre Stallone anuncia na mídia e através de uma publicação para a Focus on the Family, que se rendeu a Cristo e declara: Quando mais vou a igreja e me entrego ao processo de crer em Jesus e escutar Sua Palavra, deixando o Senhor me guiar no que faço, mais sinto como se as pressões sumissem de cima de mim. As declarações foram feitas com a estréia de seu novo Filme Rocky Balboa, que esta levando a estrela de Hollywood de novo as telonas."É como Rocky estivesse sendo escolhido por Jesus e fosse o cara que viveria sempre o exemplo de Cristo", disse Stallone recentemente durante um encontro com líderes e pastores Cristão. Rocky agora é muito, muito perdoador. Não há amargura nele. Ele sempre vira a outra face. é como se sua vida inteira fosse sobre servir, enfatiza o ator que também é roteirista e diretor da produção.

Fonte:
http://noticias.gospelmais.com.br/testemunho-sylvester-stallone-de-rocky-e-rambo-se-entrega-novamente-a-cristo.html

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Testemunho: "Apac e Prisão"


A sociedade sai ganhando

Em mais de uma centena de cidades brasileiras e inclusive do exterior, a Apac comprova que prisão não precisa ser barril de pólvora, inferno ou universidade do crime.

Renata Carrara
Imaginem uma cadeia sem armas, sem polícia e sem algemas, onde os presos cuidam de tudo: da limpeza, da disciplina, da parte burocrática, da enfermaria e – pasmem – da própria segurança. Onde dá para contar nos dedos o número de fugas que aconteceram em mais de vinte anos e onde nunca houve rebeliões.

Algum preso do regime fechado tem que ser levado ao juiz e precisa de escolta? Os presos do semi-aberto cuidam disso.

Pensem num presídio por onde o visitante pode andar livremente e sem medo, conversando com os presos, apertando suas mãos, perguntando de suas famílias. Onde uma capela foi montada numa antiga cela-forte – lembrança dos tempos em que ali funcionava uma "cadeia de verdade".

Esse lugar existe, e está situado bem ao lado da praça central de São José dos Campos/SP. O Presídio Modelo Humaitá é administrado pela Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), uma entidade de inspiração católica que encara a questão penitenciária de forma nova, até irreverente.

Visita ao presídio – Ali, a ideia é que a proteção da sociedade depende, e muito, da recuperação do preso, que é tratado pela Apac como gente, e não como fera enjaulada.

Márcio Luís Santos Neves, 20, condenado a cinco anos e quatro meses, é quem abre a porta que dá para a rua. Meio tímido, jeito de adolescente, ele cumpre pena no regime semi-aberto. Um preso tomando conta da chave da cadeia? Impossível!

A Apac não acha isso, assim como, para ela, Márcio não é um "preso". Ele e todos os outros que cumprem pena lá dentro são "recuperandos". Porque, de acordo com o pensamento da entidade, não existe ninguém irrecuperável.

Somando cerca de oitocentos no total, os recuperandos do Presídio Humaitá estão divididos entre o regime fechado (ou primeiro estágio), o semi-aberto (segundo estágio) e o aberto (terceiro estágio) – que exige apenas o comparecimento diário para assinatura do ponto.

Nada de anjinhos – Um corredor com três portas – a primeira delas é aberta também por Márcio – leva o visitante até onde se encontram os prisioneiros do regime fechado.

Aqui vivem homens que cometeram desde estelionatos até assaltos à mão armada, estupros, homicídios e tráfico de entorpecentes. Que ninguém imagine estar entrando numa ala reservada a anjos.

Sidney Roberto de Moraes, 37, condenado a cinco anos e oito meses, abre a segunda porta para a realidade que aguarda a repórter.

A seu lado, num reservado, está Fausto Jerônimo, 43, atendendo o telefone. Condenado a nove anos e dois meses, é auxiliar de plantonista e, como seu colega Sidney, não vê a hora de alcançar o regime semi-aberto, quando poderá deixar o presídio, só tendo que voltar à noite para dormir.
Fausto abre a terceira e última porta, ao lado da qual foi montada uma árvore de Natal, logo abaixo de um enorme mural que lembra ao visitante, por meio de números, o que a Apac tem conseguido realizar na vida de milhares de seres humanos em seus 25 anos de existência.
Estamos no regime fechado.

O que o leitor está imaginando agora? Um caos geral? Superlotação? Sujeira e fedor? Gritaria? Gente sem ter o que fazer, de cara feia, assustadora?

Imaginou errado.

Laborterapia – Corredores praticamente vazios, bem como as onze celas, com dez camas cada uma, tudo limpo de dar gosto. A maior parte dos recuperandos assiste a um documentário sobre drogas na sala de TV e vídeo, que tem lugar para 62 pessoas.

Do outro lado do edifício, na sala de laborterapia, onde os recuperandos recebem aulas de arte, Antônio Carlos de Almeida, 26, condenado a quatro anos, dá os retoques finais num navio de enfeite que acabou de montar.

Paciente na espera – terá direito a liberdade condicional assim que cumprir dois terços da pena –, paciente na lida dos instrumentos de sua arte, ele manuseia com habilidade... um estilete. Pelas mãos dos presos da Apac passam diariamente dezenas de estiletes e outros objetos cortantes, utilizados nas oficinas de arte e nos cursos profissionalizantes para cabeleireiro, letrista e estampagem de camisetas.

Algum problema? Nenhum.

Ali, na sala de laborterapia, funciona também o refeitório. Garfos e facas circulam livremente pelas mãos de todos, e a história de muitos anos ensina que o visitante não precisa ficar com medo de acolher o convite a se sentar à mesa, comer e conversar com os detentos.

Trabalho e educação – Preguiça e falta do que fazer não integram o dicionário da Apac. A ocupação em tempo integral é incentivada, porque faz parte do processo de recuperação do preso e o prepara para sua futura reinserção social.

Mas existe também um aspecto muito prático: de acordo com a Lei de Execução Penal (LEP), cada três dias de trabalho significam um dia a menos de prisão, o que, juridicamente, é chamado de "remição de pena".

O presídio recebe também professores para cursos de alfabetização e primeiro grau. Na Apac, todo preso que passa do regime fechado para o semi-aberto já fez do analfabetismo uma história de antigamente.

A LEP até que garante assistência educacional aos presos, mas esta, como muitas outras, é uma determinação que o deficiente sistema penitenciário não cumpre. Segundo dados do Censo Penitenciário Nacional/94, 87% dos presos não têm primeiro grau completo.

Do dia-a-dia apaqueano fazem também parte a oração, meditação, cânticos religiosos, palestras, etc. Na cartilha da Apac aprende-se que religião é fundamental.

Ninguém é obrigado a acreditar em Deus nem a ser católico (os evangélicos dispõem de um espaço próprio). Mas se insiste bastante naquilo que ensinou Jesus: "Sem mim, nada podeis".

Um ajuda o outro – Roberto Donizette de Carvalho, o Beto, 26, condenado a 25 anos de prisão, confessa que, na Apac, virou "um novo Beto".

Há dois anos e oito meses no Presídio Humaitá, recentemente foi escolhido pelos companheiros para integrar a direção do Conselho de Sinceridade e Solidariedade (CSS). A função não é para qualquer um. Só os considerados melhores chegam lá.

Formado por dezesseis recuperandos, o CSS cuida da parte disciplinar do presídio, o que inclui arrumação das celas, limpeza das áreas comuns, higiene pessoal e respeito pelos companheiros.
Na Apac, o preso sabe que tem muito a ganhar quando se comporta de forma decente. A ideia é que um ajuda e é co-responsável pela recuperação do outro. Quem sai da linha é cobrado.

Aliás, sair da linha não compensa: comportamento conta pontos, por exemplo, na hora de o juiz definir a passagem do preso de um regime para outro. O CSS é consultado, bonitinho.

"O melhor mesmo é a liberdade, não tem dúvida", assegura José Demartino, 53, um ano de Apac. "Mas quando o assunto é cadeia, não existe nada melhor que a Apac."

"Quando cheguei aqui, não sabia nem bater à maquina. Agora, sou digitador e continuo estudando computação." Rogério Aparecido Mariano, 26, três anos e pouco na Apac, sabe que tem ainda muito tempo de prisão pela frente, mas não está a fim de ficar parado. Quer estar preparado para quando sair.

É errado imaginar que os recuperandos estejam felizes da vida por estarem presos. Prisão é sempre prisão, e um criminoso sabe disso, sente isso. Mas que diferença, na Apac! Também e sobretudo no que diz respeito aos resultados.

Voluntários – O método apaqueano faz questão de integrar parentes e familiares dos recuperandos no processo de sua "conversão" para a vida e o convívio social.

E se não bastasse essa força, há toda uma rede de padrinhos, madrinhas e voluntários (são mais ou menos 150) envolvidos na tarefa coletiva de garantir que o preso, além de pagar pelo crime que cometeu, tenha a chance de se regenerar.

"Aqui, me sinto feliz. Sei que estou trabalhando por uma causa boa." Mauro Kano, 30, professor de filosofia e sociologia e suplente de vereador pelo PT, é um dos oito voluntários que trabalham direto, e o dia todo, no Presídio Humaitá.

Pensado inicialmente para trabalhos de tipo mais burocrático, Mauro foi aos poucos penetrando presídio adentro, se enturmando, conversando com o pessoal. Fala mansa, sorriso fácil, não é só a militância junto à Apac que o faz feliz: mandaram chamá-lo porque a noiva acaba de chegar. Os dois vão ao cartório marcar o casamento.

E uma outra alegria: o casamento na igreja será feito por um amigo daqueles: o bispo Pedro Casaldáliga, de São Félix do Araguaia/MT, que já esteve por duas vezes visitando o presídio. A última vez, no mês de outubro, passou de cela em cela, de preso em preso, de conversa em conversa, de abraço em abraço. Deixou saudades. Disse que vai voltar.

Razões do sucesso – "Invertemos o processo: o primeiro passo é que o preso se sinta gente. Você já imaginou um preso podendo dizer isso: 'Aqui, eu me sinto gente?'"

O advogado Mário Ottoboni, 66, um dos fundadores da Apac e seu atual presidente, é um dos grandes responsáveis por esse sonho ter se tornado realidade.

"Começamos pela valorização do preso, combatendo a ideia de que ele é um lixo, um imprestável, um inútil. Depois, é o preso mesmo quem deve concluir que, com Deus, ele é mais forte, tem mais chances."

Tem mais um lado em que o método apaqueano inovou, segundo Ottoboni: "Antes, a gente imaginava que entendia de preso, de seus problemas, angústias, conflitos. Depois, descobrimos que quem entende de preso é o próprio preso".

Daí, uns dez anos atrás, nasceu a ideia de formar grupos, cela por cela, para falar dos mais diferentes assuntos. É uma espécie de terapia de grupo. O monitor acompanha, escuta, aprende. "Não é do voluntário para o preso, e sim do preso para o voluntário."

Primeiro Mundo – São quatro as categorias ou grupos de Apacs existentes em cerca de 140 localidades brasileiras e em países como Argentina, Equador e Estados Unidos. Cada um desses grupos representa um nível diferente de engajamento e aplicação do método dentro dos presídios.

No Grupo 1, o mais completo, estão os presídios de São José dos Campos/SP e de Itaúnas/MG, onde a polícia foi dispensada e os voluntários da Apac, com alguma verba oficial e muito esforço para arrancar ajuda onde possível, assumiram todo o trabalho.

Na opinião de Ottoboni, o espírito do método apaqueano é aplicável em qualquer presídio, de qualquer canto e em qualquer país. Quanto às formas, pode variar.

Em Cuiabá (Brasil), Córdoba (Argentina), Guayaquil e Quito (Equador), por exemplo, foi implantado o esquema do Grupo 2: a Apac cuida dos pavilhões, internamente, deixando a administração e a segurança por conta de outros.

E por falar em outros países, aqui está uma das maiores tristezas de Ottoboni: "A Apac vai ganhando força no exterior, e nós, aqui, não contamos com o devido apoio das autoridades brasileiras".

Ottoboni, que acaba de voltar das Filipinas, onde participou de um encontro internacional sobre o tema das prisões, constata: "Uns trinta países estão preparados para implantar a Apac em 1998, e nós não temos condições de acompanhar".

Na Hungria, o governo mandou reproduzir um documentário feito pela BBC de Londres no Presídio Humaitá, em 1995. Mil cópias foram distribuídas por instituições interessadas de todo o país, e a Apac virou tema obrigatório.

"Daqui a pouco, o método apaqueano vai acabar sendo valorizado, no Brasil, porque pensarão que veio lá de fora, do Primeiro Mundo", ironiza Ottoboni, com uma ponta de tristeza. "Não vão se dar conta de que nasceu aqui, de que é coisa nossa", ele lamenta.
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Renata Carrara, jornalista, faz curso de pós-graduação em Comunicação, tendo escolhido a Apac para tema de sua pesquisa.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Sylvester Stallone entrega sua vida para Cristo

Sylvester Stallone, famoso pelos filmes “Rocky” e “Rambo”, voltou a suas raízes cristãs, numa experiência de conversão que ele diz o libertou das pressões do mundo.

“Quanto mais vou à igreja”, disse Stallone, de acordo com o boletim CitizenLink de Focus on the Family, “e quanto mais me entrego ao processo de crer em Jesus e escutar Sua Palavra e deixá-Lo me guiar no que faço, mais sinto como se as pressões sumissem de cima de mim”.

No filme de Stallone, Rocky Balboa, o último na série de filmes “Rocky”, ele reflete sobre seguir Cristo e não sobre enfrentar batalhas sozinho.

“É como se [Rocky] estivesse sendo escolhido, como se Jesus estivesse sobre ele, e como se ele fosse o cara que viveria sempre o exemplo de Cristo”, Stallone disse numa conferência com pastores e líderes religiosos no ano passado. “[Rocky agora] é muito, muito perdoador. Não há amargura nele. Ele sempre vira a outra face. É como se sua vida inteira fosse sobre servir”.

“Fui criado num lar cristão, e aprendi a fé cristã e fui até onde consegui”, disse Stallone. “Até que um dia, sabe, entrei no tão chamado mundo real e conheci a tentação. Praticamente me desviei do caminho e fiz uma porção de escolhas erradas”.

Stallone disse que ele quer comunicar para as audiências a importância de freqüentar a igreja e receber apoio no compromisso de viver a fé cristã.

“Precisamos ter a experiência e a orientação de outra pessoa”, disse ele. “Não podemos treinar a nós mesmos. Sinto do mesmo jeito acerca do Cristianismo e acerca do que a igreja é: A igreja é a academia de ginástica da alma”.

A estória de um Rocky que sente culpa espiritual e lê a Bíblia antes de cada luta foi escrita pela própria experiência de vida do ator, disse Stallone.

“A maior parte dos meus filmes anteriores era cheia de sangue”, ele declarou para o jornal San Francisco Chronicle. “Eles eram os resultados criativos de minha juventude, quando meu casamento não estava indo bem e me sentia seduzido pelas tentações de Hollywood”.

“Precisei realmente passar por meus testes e tribulações”, ele disse, “antes que eu pudesse ser homem o suficiente para saber escrever o tipo de estória que ‘Rocky Balboa’ é”.

Stallone desenvolveu um kit de recursos grátis para líderes, em associação com Motive Entertainment, para ajudar os pastores e líderes de igreja a utilizar a mensagem cristã do filme. O kit inclui um guia de líderes (grátis por download) que lida com as questões de coragem, integridade, fé, vitória e propósito, relatou o jornal Christian Examiner. O guia tem várias abordagens feitas para suprir as várias necessidades dos pastores, líderes de jovem, líderes de ministérios de leigos e pais.


Fonte:

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O Testemunho de Chuck Norris

Chuck Norris cresceu pobre. Seu pai era um alcoólatra do tipo que "entra e sai da nossa vida…" Aos 10 anos de idade Chuck já havia se mudado, junto com sua família, cerca de 16 vezes, até que finalmente se estabeleceu na cidade de Torrance, Estado da Califórnia. A "cola" que manteve a família unida foi sua mãe, dona Wilma. Não obstante fosse às vezes bastante difícil, ela não desistia em seu propósito de levar Chuck e seus irmãos Aaron e Wieland às reuniões da igreja, e à Escola Bíblica Dominical. Sua mãe tinha sempre uma atitude muito firme e positiva, e essas características foram algo que ele sempre se preocupou em transportar para a sua vida:

"Ela nunca se lamentava. Sempre sabíamos de antemão o que nos diria: que existiam pessoas em circunstâncias piores que as nossas", falou.

Era fortalecida por uma fé muito firme e intensa, Wilma levava seus meninos à igreja Batista do Calvário, onde os três foram batizados. Ela conta que Chuck nunca se envolvia de maneira superficial com a igreja. Certa ocasião, quando ela estava voltada para o projeto de construção do templo, a cada final de semana Chuck Norris sempre ia ajudar.

"O pastor e líder da igreja certamente diria: "A maioria dos nossos adolescentes está por aí cuidando de seus próprios interesses". "Mas o Carlos, não; de jeito nenhum!" - contestou D. Wilma (familiares e amigos chamavam Chuck Norris de 'Carlos', nome que recebera de seus pais ao nascer).

Hoje, uma das pessoas mais influentes na vida espiritual de Chuck Norris é sua esposa Gena, que tem 37 anos, com quem ele se casou em novembro de 1998. Gena entregou sua vida a Jesus há cerca de 11 anos. Ela está ajudando Norris a crescer e amadurecer nos aspectos mais fundamentais da vida cristã. Foi ela que o auxiliou na seleção dos textos bíblicos que foram utilizados no episódio de Natal, bem como na redação de orações.

"O seriado tem milhares de espectadores em todo o mundo. Essa foi uma oportunidade única, quando pessoas dos mais diferentes lugares pegavam o controle remoto e, ao sintonizarem o canal da TV, tinham de repente os olhos postos sobre a notável figura de Cordell Walker, o patrulheiro do Texas, falando de Jesus…" contou Gena.

O primeiro encontro de Gena com Norris aconteceu mediante uma pequena participação num episódio da série. Ela afirma que a vida toda Norris demonstrou ser um homem íntegro, disciplinado e consistente, qualidades que a atraíram, aliás uma atração mútua. Chuck costuma dizer que em sua união com Gena realmente encontrou a verdadeira paz.

A senhora Wilma se encheu de alegria, ao constatar que Chuck e Gena haviam firmado uma aliança muito sólida e feliz. "É como se Deus soubesse que nós precisávamos dela, e que ela precisava de nós. Fico sempre muito emocionada quando constato que eles estão orando e estudando a Bíblia juntos" - disse ela.

Os compromissos não permitem que eles sempre reservem tempo para estudos bíblicos, razão por que Gena afirma que os momentos de oração são prioridade.

"Todo casal que é obediente, firme neste propósito - mesmo que sua oração e o devocional sejam no início um pouco desajeitados -, cria fortes vínculos com Deus. E assim nada fica entre eles e o Senhor; nada conseguirá balançar ou sacudir seu relacionamento", testemunha Gena.
Gena admite que se Deus não fosse hoje o centro na vida deles, certamente encontrariam dificuldades para chegarem a ter um casamento fortalecido.

"Homens de verdade vivem para Cristo", diz ele. "É importante que você encontre sua paz com Cristo enquanto a oportunidade existir. A vida é tão frágil, que nunca sabemos o momento em que ela pode chegar ao fim. Talvez ela termine num abrir e fechar de olhos… e aí pode ser tarde para aceitar o dom divino da salvação".


No final de tudo, o bem sempre triunfará sobre o mal. Como Norris sabe, isso é algo muito real… Não se trata apenas de um outro bom script…

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Testemunhas vivas!

Chandu Ray aos 14 anos já havia lido grande parte da literatura religiosa do seu povo, sua mãe que era super-religiosa, o havia convidado para fazer uma viagem pelas montanhas da Índia em busca de fluidos dos deuses. Haviam-lhes dito que, se subissem certa montanha, jamais desceriam dali da mesma maneira. Eles foram, mas, conta ele, "descemos do mesmo jeito que éramos antes de subirmos". Vazio, angustiado, triste, continuo lendo tudo que vinha para às suas mãos. Não satisfeito, converteu-se ao Budismo. Cursou uma escola budista durante quatro anos, aprofundou-se no assunto e, ainda descontente, converteu-se ao Maometismo. Estudou a religião e chegou a fazer faculdade maometana. Mas não se satisfez. Apostatou de tudo, até que um dia, enfermo, foi parar num hospital. Ali o colocaram ao lado do leito de um cristão. Tratava-se de um homem cego que seria operado na manhã seguinte.

Foi o próprio cego quem lhe perguntou:
- Quem é você?
- Sou Chandu Ray - veio a resposta.
- Você é cristão?
- Não, não sou.
- Então, quero compartilhar uma coisa com você - declarou o cego. E falou da morte e ressurreição de Jesus.

Chandu Ray arregalou os olhos e quis a confirmação:
- E você crê mesmo nisto?
- Eu creio - garantiu o cego.
- Então, se ele ressuscitou, por que você vai fazer essa operação amanhã?
- Eu não entendo - disse o cristão.
- Ele ressuscitou? - Tornou a perguntar.
- Ressuscitou - confirmou o outro.
- Então, você não quer que, hoje à noite, nós peçamos ao Jesus que ressuscitou que cure os seus olhos?
- É... não sei. Pode ser. Quem sabe?

E foi Chandu Ray quem propôs:
- Vamos orar.

Desde a primeira hora em que ouviu falar de Jesus, dobrou os joelhos. E ele conta que oraram de meia-noite até às seis da manhã. E que haviam chorado muito. "Enquanto eu pedia por ele, entregava o meu próprio coração a Jesus," afirmou Chandu.

Às seis da manhã, levaram o homem para sala de cirurgia mas, dentro de pouco tempo, o médico voltou correndo ao quarto, perguntando:
- O que vocês fizeram durante a noite?
- Nós oramos - respondeu Chandu Ray - Por que?
- Porque eu tirei a venda dos olhos dele e ele está curado. O que foi que vocês fizeram? Vocês choraram?
- Foi só o que nós fizemos: oramos e choramos a noite toda.
E o médico pensou alto, um tanto supersticiosamente:
- Quem sabe as lágrimas foram um santo colírio?..."

Chandu Ray hoje é Bispo da Igreja Anglicana na Índia.

Uma dramática história acontecida neste século é a vida do jovem Sadu Sundar Sing, filho de um importante homem da Índia. Ele conheceu Jesus Cristo como Senhor e Salvador e se deixou envolver inteiramente por ele. Convertera-se a deus de toda a sua alma. O pai achou que ele cometera uma loucura, e na esperança de dissuadi-lo mandou raspar-lhe a cabeça, tirando-lhe o direito à herança. Mas o jovem Sundar Sing não se deixou intimidar. Enviado à própria corte do Rei, este lhe prometeu todas as honrarias, contanto que abandonasse a fé. Ao que ele respondeu: "Saiba, vossa Majestade, que o tesouro que encontrei em Jesus ninguém neste mundo pode me oferecer".

Em vista disso um tio seu, triste e furioso ao mesmo tempo, apelou para uma última tentativa. Levou-o aos porões de sua casa, onde se encontrava o depósito de todos os bens da família: jóias, prata, ouro, riquezas em abundância. Tirou o turbante da cabeça - sinal de maior humilhação para um homem daquela estirpe - e lhe disse: "tudo isto será seu, se você abandonar Jesus". E o garoto de apenas quatorze anos se manteve firme na sua inabalável recusa.


O tio o devolveu ao pai, que o envenenou. Ainda espumando, agarrou-se a um trem e foi socorrido por dois missionários numa cidade vizinha. Por um milagre de Deus sua vida foi preservada - milagre tão evidente que o médico que cuidou dele converteu-se na manhã seguinte.