quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Livro: "O Fascismo Moderno" de Gene Edward Veith Jr

- A cosmovisão judeu-cristã ameaçada - 

Editora Esperança

Em O Fascismo Moderno Gene Edward Veith Jr. expõe a influência fascista que continua a permear a cultura e o pensamento modernos. Mediante uma combinação habilidosa de narrativa história, crítica cultural e análise teológica, Veith demonstra como o fascismo, talvez de um modo desconhecido, afeta nosso pensamento. Mas Veith também oferece orientação e esperança para aqueles que se sentem abalados pelas contracorrentes ideológicas ao demonstrar, de maneira convincente, que a teologia cristã não refreia a verdade.

"Espero que O Fascismo moderno traga um repensar cuidadoso da cultura, da política e das forças espirituais de nosso tempo. Embora o fascismo tenha sido derrotado militarmente na Segunda Guerra Mundial, suas ideias estão florescendo hoje. Com erudição e um senso de urgência constrangedor, este livro explora novos territórios e mapeia novamente velhos territórios de modo inesperado. O Fascismo moderno é um desafio espiritual, intelectual e moral que não deve ser ignorado."

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Livro: "O Universo ao Lado" de James W. Sire

Hagnos

Neste livro, James Sire apresenta um esboço sobre as cosmovisões básicas que determinam o modo pelo qual pensamos sobre nós mesmos, outras pessoas, o mundo natural e Deus ou realidade final, traçando um panorama histórico de como estas cosmovisões se desenvolveram desde o declínio da visão teísta até o advento da pós-modernidade. O autor conduz o leitor a uma percepção mais objetiva das diferentes abordagens existentes no pensamento e na vida em sociedade a respeito de questões fundamentais para uma comunicação eficaz em nossa sociedade pluralista.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Livro: "Por que acredito naquele que fez o mundo" de Antonino Zichichi

- Entre a fé e a Ciência - 

Editora Objetiva

Antonino Zichichi, físico nuclear de renome internacional, expõe neste livro  suas idéias de que fé e ciência, dois tradicionais oponentes, não precisam ser conceitos excludentes. Neste ensaio apaixonante, que lemos como um vibrante manifesto, Zichichi desmente tal  contraposição e a inverte, argumentando que não existe nenhuma descoberta científica que possa ser usada para contestar a existência de Deus. Diante do novo milênio,  quando a cada dia somos surpreendidos por novos milagres tecnológicos, as reflexões de Zichichi trazem uma visão otimista dos novos tempos, uma mensagem de esperança que aponta para a possibilidade de um futuro em que ciência e fé serão aliadas na construção de um mundo melhor.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Livro: "A Última Superstição: Uma Refutação do Neoateísmo" de Edward Feser

Edições Cristo Rei

O filósofo Quentin Smith, defensor muito mais sério e admirável do ateísmo do que qualquer um dos ditos “neoateus”, lamentou a espantosa falta de conhecimento que muitos dos seus colegas pensadores secularistas manifestam quando tentam criticar a crença religiosa. Pois eles geralmente mostram desconhecer os sofisticados argumentos apresentados por filósofos de inclinação religiosa, preferindo, em lugar disso, atacar espantalhos e apresentar simplórias caricaturas jornalísticas da religião. Segundo Smith, a conclusão é que, com exceção dos poucos filósofos secularistas especialistas nos argumentos dos pensadores religiosos sérios e em responder a eles, como ele próprio, “a grande maioria dos filósofos naturalistas têm uma crença injustificada de que o naturalismo é verdadeiro e de que o teísmo (ou sobrenaturalismo) é falso”. O filósofo político Jeremy Waldron, que ninguém pode acusar de ser membro da “direita religiosa”, faz juízo semelhante das atitudes dos secularistas em relação ao emprego do discurso religioso na política:

“Teóricos secularistas costumam supor que sabem como o discurso religioso funciona: apresentam-no como uma prescrição divina rudimentar, sustentada pela ameaça de condenação ao Inferno e derivada de uma revelação geral ou particular e o contrastam com a elegante complexidade de um argumento filosófico de Rawls (digamos) ou Dworkin. Com tal imagem em mente, acham uma obviedade que o discurso religioso deva ser excluído da vida pública. Mas aqueles que se deram ao trabalho de conhecer bem os argumentos de fundo religioso existentes na teoria política moderna sabem que isso é em grande parte uma farsa.”

Além disso, mesmo quando os intelectuais secularistas se dão ao trabalho de considerar as visões dos pensadores religiosos sérios, eles têm uma tendência peculiar de aplicar a elas um padrão que não aplicam a outros argumentos controversos. Secularistas podem argumentar a favor das conclusões mais ofensivas e intuitivamente absurdas — que não há nada intrinsecamente errado com o bestialismo, a necrofilia ou, digamos, o infanticídio, como sugere Peter Singer, professor de ética de Universidade de Princeton —, e mesmo os filósofos que discordam dessas conclusões estão dispostos a tratá-las com a maior das seriedades, insistindo que tais visões devem ser pelo menos, ainda que implausíveis à primeira vista, recebidas com respeito. Em todas as outras áreas de controvérsia, virtualmente nenhum argumento é considerado definitivamente refutado: a atitude comum é a de que é sempre possível a um defensor de determinada posição responder às objeções usuais a ela, de modo que essa posição deve ser considerada “ainda na mesa”. Não obstante, quando se trata, digamos, de um argumento a favor da existência de Deus, o mero fato de alguém algum dia ter levantado uma objeção a ele é tratado como prova afirmativa de que o religioso simplesmente não “soube justificar-se” e de que não se deve prestar atenção adicional a seu argumento. Contanto que aquele que as defende possua o mínimo de capacidade argumentativa e retórica, é certo que se dará atenção às ideias secularistas. Por mais especulativas, intuitivamente implausíveis ou mesmo mirabolantes que sejam, elas são valorizadas como modos de “nos fazer pensar”, de “fazer o debate progredir” e de “olhar as coisas de um jeito diferente” e ganham um lugar na lista de leituras dos acadêmicos e no currículo universitário. Tratam-se as ideias religiosas, em contraste, como se apenas algo tão incontroverso quanto uma prova geométrica em sua defesa pudesse torná-las dignas de um momento de atenção.

Que os secularistas, os quais se orgulham de supostamente ter mais conhecimento e ser mais razoáveis, com tanta frequência condenem os religiosos com douta ignorância daquilo em que estes acreditam de fato e sem aplicar a eles os critérios pelos quais julgam as próprias ideias, indica que outro fator, em geral atribuído aos religiosos, está em jogo aqui, a saber, o wishful thinking [“pensamento desejoso”], um desejo tão forte de que uma afirmação seja verdadeira que triunfa sobre a análise racional dos indícios existentes a favor disso. Pois o caso é que as pessoas que acreditam em Deus não são, de modo algum, as únicas que podem ter possíveis interesses escusos na questão da existência dEle. O filósofo Thomas Nagel reconhece que é comum haver um “medo da religião” subjacente aos trabalhos dos seus colegas intelectuais secularistas e que isso trouxe “consequências vastas e muitas vezes perniciosas para a vida intelectual contemporânea”:

“Falo por experiência própria, estando eu mesmo fortemente sujeito a esse medo: quero que o ateísmo seja verdadeiro e fico incomodado com o fato de que algumas das pessoas mais inteligentes e bem informadas que conheço são religiosas. Não é só que eu não acredite em Deus e, naturalmente, espere estar certo em minha crença. É que eu torço para que não haja Deus nenhum! Não quero que haja um Deus; não quero que o universo seja assim. Minha hipótese é que esse problema de autoridade cósmica não é uma condição rara e que ele é responsável por grande parte do cientificismo e do reducionismo da nossa época. Uma das tendências que ele intensifica é o ridículo abuso da biologia evolutiva para explicar tudo que diz respeito à vida humana, incluindo tudo que diz respeito à mente humana.”


É verdade que o medo da morte, a ânsia por justiça cósmica e o desejo de encarar as nossas vidas como dotadas de sentido podem nos levar a querer acreditar que temos almas imortais criadas especialmente por um Deus que nos recompensará ou nos punirá por nossas ações nesta vida. Porém, não é menos verdade que o desejo de libertar-se dos padrões morais tradicionais e o medo de certas consequências políticas e sociais (reais ou imaginárias) da veracidade da crença religiosa também podem nos levar a querer acreditar que somos apenas animais engenhosos sem nenhum propósito para as nossas vidas a não ser aqueles que escolhemos estabelecer para elas e que não há nenhum juiz cósmico que nos punirá por desobedecermos a uma lei moral objetiva. Assim como a religião, o ateísmo muitas vezes se apoia mais numa vontade de crer do que em argumentos racionais desapaixonados.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Livro: "Inventando a Terra Plana" de Jeffrey Burton Russel

Editora Unisa

Tradução de Ruy Carlos de Camargo Vieira

É com maior satisfação que podemos ver traduzido à luz mais um livro de grande interesse, no Programa Editorial da Universidade de Santo Amaro – "Inventando a Terra Plana", de autoria do renomado historiador Jeffrey Burton Russell, pesquisador da Universidade da Califórnia.

O tema abordado é bastante atual, agora que se iniciam os preparativos para a comemoração do Quinto Centenário da Descoberta do Brasil, fruto também das grandes navegações do final do Século XV e início do XVI.

O tema é tratado de forma bastante abrangente, despertando no leitor a curiosidade a respeito "do que está atrás" de um erro tão crasso como o de afirmar que a ignorância e o obscurantismo medievais foram os responsáveis pelo modelo de uma Terra Plana!

Nem Cristóvão Colombo, nem seus contemporâneos pensavam que a Terra era plana. Não obstante, essa curiosa ilusão permanece até hoje, firmemente estabelecida com a ajuda dos meios de comunicação, livros didáticos, professores nas escolas de todos os níveis, e até emsmo de historiadores sérios e honestos.

"Inventando a Terra Plana" é a tentativa feita pelo historiador Jeffrey Burton Russel, pesquisador da Universidade da Califórnia, de resgatar a verdadeira história que envolve a questão.

Ele inicia com uma discussão sobre o conhecimento geográfico existente na Idade Média, examinando o que Colombo e seus contemporâneos realmente criam, e então passa a inquirir como se deu a propagação do erro sobre uma Terra plana, partindo das décadas 20 e 30 do século XIX, e chegando até o fim do século.

Talvez a maior contribuição do livro seja a de pesquisar o porquê da persistência desse erro até os nossos dias, quinhentos anos após as grandes descobertas marítimas do fim do século XV e início do XVI.

Preferimos conviver confortavelmente com um erro, ou preferimos despender todos os esforços necessários para descobrir a verdade?

A farta documentação indicada nas referências bibliográficas desta obra não deixa dúvidas a respeito do contexto em que se deu a "invenção" desse modelo que, gradativamente, a partir da controvérsia provocada pela ascensão do Darwinismo, acabou caracterizando a Religião como uma força sempre em oposição à Ciência.


Fica justificada, assim, a participação da Sociedade Criacionista Brasileira na publicação deste livro em sua tradução para a língua portuguesa, pelo seu interesse em colaborar para o esclarecimento de dúvidas que freqüentemente são levantadas no contexto das discussões efetuadas sobre divergências de pontos de vista em torno de questões que envolvem simultaneamente aspectos científicos e religiosos.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Livro: "Jesus - O Filho de Deus" de D. A. Carson

- o título cristológico muitas vezes negligenciado, às vezes mal compreendido e atualmente questionado - 

Editora Vida Nova

Em Jesus, o Filho de Deus, o aclamado acadêmico D. A. Carson, estudioso do Novo Testamento, examina a importância da filiação divina de Jesus para o modo de os cristãos da atualidade pensarem e falarem sobre Cristo, em especial no que diz respeito à tradução da Bíblia e ao trabalho missionário com muçulmanos de todo o mundo.

Embora a identidade de Jesus como “Filho de Deus” seja uma confissão de base para todo cristão, boa parte de sua importância é muitas vezes negligenciada ou mal compreendida. 

Por meio de um levantamento da expressão “Filho de Deus” nas Escrituras e de uma exegese de dois textos-chave que tratam da filiação de Cristo, Carson lança luz sobre esse importante tema com sua habitual clareza exegética e percepção teológica.

sábado, 18 de novembro de 2017

Livro: "Inteligência Humilhada" de Jonas Madureira

Editora Vida Nova

Inteligência humilhada é fruto de uma cuidadosa reflexão sobre como se relacionam o conhecimento de Deus e os limites da razão humana. Além disso, é o resgate de uma tradição do pensamento cristão que sempre se recusou a reduzir o debate entre fé e razão nos termos do racionalismo ou do fideísmo. A finalidade do conceito de “inteligência humilhada” é despertar o interesse por uma razão que ora e uma fé que pensa.


Seguindo o conselho de João de Salisbúria, Jonas Madureira subiu nos ombros de cinco gigantes da tradição cristã: Agostinho de Hipona, Anselmo da Cantuária, João Calvino, Blaise Pascal e Herman Dooyeweerd. Todos eles serviram de ponto de partida e fundamentação do conceito. Ao longo deste livro, essas cinco vozes, sobretudo a de Agostinho, são ouvidas nos mais diversos assuntos: teologia propriamente dita, revelação natural, problema do mal, gramática da antropologia bíblica, formação de um teólogo entre outros.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Livro: "O Ateu em Delírio" de Douglas Wilson

- Resposta ao livro "Deus um delírio", de Richard Dawkins - 

Editora Monergismo

“Minhas experiências com as obras de Doug Wilson sempre envolvem desafios e surpresas. Começando com diversos livros e sermões de Doug sobre família, passando por tópicos práticos e teológicos e nos aprimorando com suas obras apologéticas acessíveis, eu e minha família temos recebido crescimento e alegria espiritual das dádivas que Deus nos tem presenteado por meio do seu servo. Esta resposta apologética ao agora famoso ateu Richard Dawkins não desaponta.” [Joel McDurmon]


Apesar de muitas respostas aos “quatro cavaleiros do ateísmo” (Richard Dawkins, Sam Harris, Christopher Hitchens e Daniel Dennett) terem inundado o mercado, poucas oferecem a combinação de inteligência, imaginação, rigor filosófico e apologética bíblica que caracterizam os esforços de Doug. Esta resposta ao agora famoso ateísta Richard Dawkins dá sequência a essa reputação.