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sábado, 10 de novembro de 2018
sexta-feira, 21 de abril de 2017
A Escravidão na Bíblia:
Pergunta de Bruna
Pq podia matar uma pessoa (mesmo sendo servo, n deixava de ser pessoa)
caso durasse uns 2 dias depois da porrada?
Êxodo 21
.
20 Se alguém ferir a seu servo, ou a sua serva, com pau, e morrer debaixo da sua mão, certamente será castigado;
21 Porém se sobreviver por um ou dois dias, não será castigado, porque é dinheiro seu.
Pq podia matar uma pessoa (mesmo sendo servo, n deixava de ser pessoa)
caso durasse uns 2 dias depois da porrada?
Êxodo 21
.
20 Se alguém ferir a seu servo, ou a sua serva, com pau, e morrer debaixo da sua mão, certamente será castigado;
21 Porém se sobreviver por um ou dois dias, não será castigado, porque é dinheiro seu.
Não era pra ser "olho por olho, dente por dente"?
Então por que seriam "castigados" por matar uma pessoa? E n seriam nem questionados caso durasse dois dias?
Õ.o bizarro isso
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Então por que seriam "castigados" por matar uma pessoa? E n seriam nem questionados caso durasse dois dias?
Õ.o bizarro isso
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Por Pipe
Respondendo:
Vamos ler o texto todo:
12 “Quem ferir um homem e o matar terá que ser executado.
Bom, matou, morreu, certo?
13 Todavia, se não o fez intencionalmente, mas Deus o permitiu, designei um lugar para onde poderá fugir.
Se não foi de propósito, ainda assim terá que fugir, porque se ficar o bicho pega.
14 Mas se alguém tiver planejado matar outro deliberadamente, tire-o até mesmo do meu altar e mate-o.
Opa, quis matar, pago com a vida. Execução na certa!
15 “Quem agredir o próprio pai ou a própria mãe terá que ser executado.
Bateu no pai ou na mãe, morre.
16 “Aquele que seqüestrar alguém e vendê-lo ou for apanhado com ele em seu poder, terá que ser executado.
Sequestrou, morreu!
17 “Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe terá que ser executado.
Morte!
18 “Se dois homens brigarem e um deles ferir o outro com uma pedra ou com o punho e o outro não morrer, mas cair de cama,
19 aquele que o feriu será absolvido, se o outro se levantar e caminhar com o auxílio de uma bengala; todavia, ele terá que indenizar o homem ferido pelo tempo
que este perdeu e responsabilizar-se por sua completa recuperação.
Bom, brigou mas continuou a vida normalmente, ficou coisa de briguinha de marmanjos mesmo. Porém, se um dos dois saiu ferido, dependendo do agravante, o outro teria que arcar com o suprimento do outro até sua completa recuperação.
12 “Quem ferir um homem e o matar terá que ser executado.
Bom, matou, morreu, certo?
13 Todavia, se não o fez intencionalmente, mas Deus o permitiu, designei um lugar para onde poderá fugir.
Se não foi de propósito, ainda assim terá que fugir, porque se ficar o bicho pega.
14 Mas se alguém tiver planejado matar outro deliberadamente, tire-o até mesmo do meu altar e mate-o.
Opa, quis matar, pago com a vida. Execução na certa!
15 “Quem agredir o próprio pai ou a própria mãe terá que ser executado.
Bateu no pai ou na mãe, morre.
16 “Aquele que seqüestrar alguém e vendê-lo ou for apanhado com ele em seu poder, terá que ser executado.
Sequestrou, morreu!
17 “Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe terá que ser executado.
Morte!
18 “Se dois homens brigarem e um deles ferir o outro com uma pedra ou com o punho e o outro não morrer, mas cair de cama,
19 aquele que o feriu será absolvido, se o outro se levantar e caminhar com o auxílio de uma bengala; todavia, ele terá que indenizar o homem ferido pelo tempo
que este perdeu e responsabilizar-se por sua completa recuperação.
Bom, brigou mas continuou a vida normalmente, ficou coisa de briguinha de marmanjos mesmo. Porém, se um dos dois saiu ferido, dependendo do agravante, o outro teria que arcar com o suprimento do outro até sua completa recuperação.
20
“Se alguém ferir seu escravo ou escrava com um pedaço de pau, e como resultado
o escravo morrer, será punido;
Matou o escravo, pulou. Execução na cabeça!
22 “Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramente, não havendo, porém, nenhum dano sério, o ofensor pagará a indenização que o marido daquela mulher exigir, conforme a determinação dos juízes.
23 Mas, se houver danos graves, a pena será vida por vida,
24 olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,
25 queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão.
Feriu a mulher Grávida e houver dano maior, morte.
26 “Se alguém ferir o seu escravo ou sua escrava no olho e o cegar, terá que libertar o escravo como compensação pelo olho.
Um olho pela liberdade.
27 Se quebrar um dente de um escravo ou de uma escrava, terá que libertar o escravo como compensação pelo dente.
Aqui sai mais barato. É melhor perder um dente do que um olho.
28 “Se um boi chifrar um homem ou uma mulher, causando-lhe a morte, o boi terá que ser apedrejado até a morte, e a sua carne não poderá ser comida. Mas o dono do boi será absolvido.
Mesmo os animais recebiam juízo.
29 Se, todavia, o boi costumava chifrar e o dono, ainda que alertado, não o manteve preso, e o boi matar um homem ou uma mulher, o boi será apedrejado e o dono também terá que ser morto.
O animal e o dono do animal recebiam juízo.
Matou o escravo, pulou. Execução na cabeça!
22 “Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramente, não havendo, porém, nenhum dano sério, o ofensor pagará a indenização que o marido daquela mulher exigir, conforme a determinação dos juízes.
23 Mas, se houver danos graves, a pena será vida por vida,
24 olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,
25 queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão.
Feriu a mulher Grávida e houver dano maior, morte.
26 “Se alguém ferir o seu escravo ou sua escrava no olho e o cegar, terá que libertar o escravo como compensação pelo olho.
Um olho pela liberdade.
27 Se quebrar um dente de um escravo ou de uma escrava, terá que libertar o escravo como compensação pelo dente.
Aqui sai mais barato. É melhor perder um dente do que um olho.
28 “Se um boi chifrar um homem ou uma mulher, causando-lhe a morte, o boi terá que ser apedrejado até a morte, e a sua carne não poderá ser comida. Mas o dono do boi será absolvido.
Mesmo os animais recebiam juízo.
29 Se, todavia, o boi costumava chifrar e o dono, ainda que alertado, não o manteve preso, e o boi matar um homem ou uma mulher, o boi será apedrejado e o dono também terá que ser morto.
O animal e o dono do animal recebiam juízo.
respondendo diretamente a questão do VS. 21 mas se o escravo sobreviver um ou
dois dias, não será punido, visto que é sua propriedade.
Pq
podia matar uma pessoa (mesmo sendo servo, n deixava de ser pessoa)
caso durasse uns 2 dias depois da porrada?
A questão não é que podia matar. Não podia. A Lei é clara. A morte neste caso não foi proposital e se encaixa na mesma questão do VS.13.
O cara que matou sem intenção de matar também não seria executado. A diferença foi que ele matou um cidadão que tinha familiares no convívio tribal. E neste caso, isto implicaria no direito a vingança: “olho por olho”, dos familiares. Por isso, mesmo neste caso, ele teria que fugir, por que se não, a família do morto poderia vingá-lo e matá-lo.
No caso do escravo, ele não tinha familiares que o vingassem. Por isso seu dono não tinha a necessidade de fugir para uma cidade de refúgio. Quem o vingaria? A diferença está nisso.
Portanto, não foi uma questão dele ser menos pessoa que o outro. No primeiro caso, também houve morte, mas foi sem a intenção de matar.
No segundo caso, também houve morte, mas também foi sem intenção de matar. Por isso deveria se esperar dois dias para ver se o escravo morria ou não. Por que dois dias? Por que se houvesse intenção de matar, o escravo morreria antes.
caso durasse uns 2 dias depois da porrada?
A questão não é que podia matar. Não podia. A Lei é clara. A morte neste caso não foi proposital e se encaixa na mesma questão do VS.13.
O cara que matou sem intenção de matar também não seria executado. A diferença foi que ele matou um cidadão que tinha familiares no convívio tribal. E neste caso, isto implicaria no direito a vingança: “olho por olho”, dos familiares. Por isso, mesmo neste caso, ele teria que fugir, por que se não, a família do morto poderia vingá-lo e matá-lo.
No caso do escravo, ele não tinha familiares que o vingassem. Por isso seu dono não tinha a necessidade de fugir para uma cidade de refúgio. Quem o vingaria? A diferença está nisso.
Portanto, não foi uma questão dele ser menos pessoa que o outro. No primeiro caso, também houve morte, mas foi sem a intenção de matar.
No segundo caso, também houve morte, mas também foi sem intenção de matar. Por isso deveria se esperar dois dias para ver se o escravo morria ou não. Por que dois dias? Por que se houvesse intenção de matar, o escravo morreria antes.
Se o escravo viesse a morrer antes do dois dias, isto logo significaria
que houve a intenção de matar e o senhor do escravo deveria morrer.
Agora imaginemos: Eu quero matar meu escravo. Você acha que eu bateria de leve nele arriscando a possibilidade dele durar mais de dois dias? Como se bate numa pessoa com intenção de matá-la esperando que ela morra apenas depois de dois dias? É muito risco não acha? A Lei, portanto, está defendendo a não intenção de matá-lo. Assim, como no vs.13.
Agora imaginemos: Eu quero matar meu escravo. Você acha que eu bateria de leve nele arriscando a possibilidade dele durar mais de dois dias? Como se bate numa pessoa com intenção de matá-la esperando que ela morra apenas depois de dois dias? É muito risco não acha? A Lei, portanto, está defendendo a não intenção de matá-lo. Assim, como no vs.13.
Perceba também Bruna que no primeiro caso, nem se tinha a espera de dois
dias. Mesmo se não houvesse a intenção de matar, no primeiro caso (vs.13) se o
cara morresse dez dias depois, ele teria do mesmo modo que fugir para a cidade
de refúgio por que se não os familiares do morto o matariam. A lei neste caso é mais "justa" para o escravo do que para o
cidadão comum de Israel.
Por isso, o que está em questão não é se era escravo ou não. E sim, se foi proposital ou não. Matou o escravo com intenção de matar, morre! Cegou o escravo mesmo sem querer, deverá libertá-lo. Quebrou um dente do escravo mesmo sem querer, deverá libertá-lo.
Por isso, o que está em questão não é se era escravo ou não. E sim, se foi proposital ou não. Matou o escravo com intenção de matar, morre! Cegou o escravo mesmo sem querer, deverá libertá-lo. Quebrou um dente do escravo mesmo sem querer, deverá libertá-lo.
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Bruna
Pipe... muito bom
acho que estou começando a entender...
mas por quê será que Deus não proibiu logo a escravidão? Ele não era contra servidão?
N consigo imaginar Jesus falando que "não vai acontecer nada com fulano, pq siclano era dinheiro seu"
acho que estou começando a entender...
mas por quê será que Deus não proibiu logo a escravidão? Ele não era contra servidão?
N consigo imaginar Jesus falando que "não vai acontecer nada com fulano, pq siclano era dinheiro seu"
e o q 2 dias garante se foi intencional ou não?
ele pode ter tentado matar, n conseguiu.. passou a oportunidade mais o escravo ficou de cama
O.O
E que direito ele tinha de bater numa pessoa a esse ponto e n sofrer nenhuma conseqüência?
ele pode ter tentado matar, n conseguiu.. passou a oportunidade mais o escravo ficou de cama
O.O
E que direito ele tinha de bater numa pessoa a esse ponto e n sofrer nenhuma conseqüência?
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Pipe
Bruna:
mas
pq será que Deus n proibiu logo a escravidão?
A escravatura fazia parte do contexto social de todas as nações até bem pouco tempo. Foi o cristianismo com sua influência sobre os povos pagãos, e mesmo o povo judeu, que aboliu a escravatura. O cristianismo aboliu a pena de morte; a escravatura, a poligamia, o politeísmo, etc... Não se deve esquecer que a Bíblia é a história de um todo e não uma miscelânea de histórias sem pé, sem cabeça, sem ligação alguma.
O homem é um ser caído. Um ser que desde o início de sua queda mata, rouba, destrói, etc. Na Lei está explícito que não se deve matar. Na lei está explícito que se deve amar ao próximo e inclusive ao seu escravo como a ti mesmo. Nisso está explícito que o escravo deve ser tratado com dignidade e amor. Por isso, mesmo que Deus não tenha abolido naquele contexto 100% escravatura, a Lei Levítica trazia questões únicas na história. Por exemplo:
Ex 21:2 “Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada.
Havia também a questão do dia do descanso onde era proibido o escravos trabalharem:
Ex 23:12 “Em seis dias façam os seus trabalhos, mas no sétimo não trabalhem, para que o seu boi e o seu jumento possam descansar, e o
seu escravo e o estrangeiro renovem as forças.
Tiremos isso, apenas isso. Não seria pior ainda? Tire a explícita lei de amor ao próximo, como seria?
Há muita coisa para ser dita e não terei como escrever tudo aqui. Porém, não se esqueça que Israel vinha de quase 500 anos de escravidão no Egito. Gerações inteiras nasceram e morreram como escravos dentro do Egito. Por que Deus não os tirou antes de lá? Não sei. Não há respostas absolutas para isto.
Não há muito sentido ficarmos fazendo perguntas para o passado. O passado deve ser lido com os olhos do homem chamado Jesus. O Deus encarnado é a resposta pra estas perguntas. O que importa é que o cristianismo aboliu a escravidão.
A escravatura fazia parte do contexto social de todas as nações até bem pouco tempo. Foi o cristianismo com sua influência sobre os povos pagãos, e mesmo o povo judeu, que aboliu a escravatura. O cristianismo aboliu a pena de morte; a escravatura, a poligamia, o politeísmo, etc... Não se deve esquecer que a Bíblia é a história de um todo e não uma miscelânea de histórias sem pé, sem cabeça, sem ligação alguma.
O homem é um ser caído. Um ser que desde o início de sua queda mata, rouba, destrói, etc. Na Lei está explícito que não se deve matar. Na lei está explícito que se deve amar ao próximo e inclusive ao seu escravo como a ti mesmo. Nisso está explícito que o escravo deve ser tratado com dignidade e amor. Por isso, mesmo que Deus não tenha abolido naquele contexto 100% escravatura, a Lei Levítica trazia questões únicas na história. Por exemplo:
Ex 21:2 “Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada.
Havia também a questão do dia do descanso onde era proibido o escravos trabalharem:
Ex 23:12 “Em seis dias façam os seus trabalhos, mas no sétimo não trabalhem, para que o seu boi e o seu jumento possam descansar, e o
seu escravo e o estrangeiro renovem as forças.
Tiremos isso, apenas isso. Não seria pior ainda? Tire a explícita lei de amor ao próximo, como seria?
Há muita coisa para ser dita e não terei como escrever tudo aqui. Porém, não se esqueça que Israel vinha de quase 500 anos de escravidão no Egito. Gerações inteiras nasceram e morreram como escravos dentro do Egito. Por que Deus não os tirou antes de lá? Não sei. Não há respostas absolutas para isto.
Não há muito sentido ficarmos fazendo perguntas para o passado. O passado deve ser lido com os olhos do homem chamado Jesus. O Deus encarnado é a resposta pra estas perguntas. O que importa é que o cristianismo aboliu a escravidão.
"não
vai acontecer nada com fulano, pq siclano era dinheiro seu"
Isto aqui não era uma ofensa. Deus estava falando apenas a linguagem econômica. Era fato que o escravo era uma espécie de "investimento". Mas quando Deus deu direitos humanos aos escravos, isto deixou comunicado de maneira explícita que Deus o reconhecia como um ser humano e quem o matasse também deveria morrer. Por exemplo, você não vê na lei dizendo: "Se alguém matar um boi deverá ser executado". Ou seja, escravo era gente reconhecida e protegida pela Lei. Se você bateu nele por algo errado que ele cometeu, é uma questão. Mas, se teve a intenção de matá-lo, você deverá morrer também. Furou um olho dele, deverá libertá-lo. Quebrou um dente, deverá libertá-lo. Ou seja, "quer bater? Bata. Mas cuidado. Se você furar um olho, ou quebrar um dente dele, terá que libertá-lo. Se bater nele e o matar, você também morrerá".
Se isto não é proteção é o que então?
Deus não aboliu, mas protegeu
Isto aqui não era uma ofensa. Deus estava falando apenas a linguagem econômica. Era fato que o escravo era uma espécie de "investimento". Mas quando Deus deu direitos humanos aos escravos, isto deixou comunicado de maneira explícita que Deus o reconhecia como um ser humano e quem o matasse também deveria morrer. Por exemplo, você não vê na lei dizendo: "Se alguém matar um boi deverá ser executado". Ou seja, escravo era gente reconhecida e protegida pela Lei. Se você bateu nele por algo errado que ele cometeu, é uma questão. Mas, se teve a intenção de matá-lo, você deverá morrer também. Furou um olho dele, deverá libertá-lo. Quebrou um dente, deverá libertá-lo. Ou seja, "quer bater? Bata. Mas cuidado. Se você furar um olho, ou quebrar um dente dele, terá que libertá-lo. Se bater nele e o matar, você também morrerá".
Se isto não é proteção é o que então?
Deus não aboliu, mas protegeu
e
o q 2 dias garante se foi intencional ou nao?
Certamente os sacerdotes tinham algum requisito maior para verificar a intenção. Por exemplo, como já disse, um olho furado, um dente quebrado, etc.
ele pode ter tentado matar, n conseguiu.. passou a oportunidade mais o escravo ficou de cama
Daí cada caso é um caso. E quem julgaria isto seriam os sacerdotes. É o mesmo que eu matar um cara na frente de minha casa e depois jogar o corpo dele para dentro do meu quintal, colocar uma arma na mão dele, e depois dizer que o matei por legítima defesa. Quem saberá? Isto significa que todos os casos são iguais? Não.
Com certeza o teu exemplo pode ter ocorrido diversas vezes. Mas tem também a questão genuína de que o patrão poderia ter batido sem a intenção de matá-lo e no momento de raiva acabou batendo com força demais. A Lei protegia e condenava a intenção. Era a intenção que estava em juízo.
E que direito ele tinha de bater numa pesoa a esse ponto e n sofrer nenhuma consequencia?
Se um escravo apanhava, não era de graça. Porém, a Lei não está dizendo: "Dê porrada a vontade!". Pelo contrário, ela está justamente inibindo o patrão de bater no escravo com violência. Pois se ele batesse no escravo com violência e este chegasse a morrer, ele seria executado. Opa, isto é ou não é uma inibição ao exagero? Outra coisa volto a dizer: "furou um olho, quebrou um dente, você terá que libertá-lo". Isto é ou não é uma inibição a violência?
Portanto, não se trata de: "Dê porrada!". Se trata de: "Cuidado com o modo como trata um escravo, pois, você pode perdê-lo (libertá-lo) ou até mesmo ser executado como conseqüência do modo como tratá-lo". Assim diz o Senhor!
Certamente os sacerdotes tinham algum requisito maior para verificar a intenção. Por exemplo, como já disse, um olho furado, um dente quebrado, etc.
ele pode ter tentado matar, n conseguiu.. passou a oportunidade mais o escravo ficou de cama
Daí cada caso é um caso. E quem julgaria isto seriam os sacerdotes. É o mesmo que eu matar um cara na frente de minha casa e depois jogar o corpo dele para dentro do meu quintal, colocar uma arma na mão dele, e depois dizer que o matei por legítima defesa. Quem saberá? Isto significa que todos os casos são iguais? Não.
Com certeza o teu exemplo pode ter ocorrido diversas vezes. Mas tem também a questão genuína de que o patrão poderia ter batido sem a intenção de matá-lo e no momento de raiva acabou batendo com força demais. A Lei protegia e condenava a intenção. Era a intenção que estava em juízo.
E que direito ele tinha de bater numa pesoa a esse ponto e n sofrer nenhuma consequencia?
Se um escravo apanhava, não era de graça. Porém, a Lei não está dizendo: "Dê porrada a vontade!". Pelo contrário, ela está justamente inibindo o patrão de bater no escravo com violência. Pois se ele batesse no escravo com violência e este chegasse a morrer, ele seria executado. Opa, isto é ou não é uma inibição ao exagero? Outra coisa volto a dizer: "furou um olho, quebrou um dente, você terá que libertá-lo". Isto é ou não é uma inibição a violência?
Portanto, não se trata de: "Dê porrada!". Se trata de: "Cuidado com o modo como trata um escravo, pois, você pode perdê-lo (libertá-lo) ou até mesmo ser executado como conseqüência do modo como tratá-lo". Assim diz o Senhor!
domingo, 12 de junho de 2016
Deus aprova a escravidão?
Sim.
Gn 9:25-27, 16:8-9,
17:12-13, 24:35-36, 26:12-14, Ex 12:44, 20:17, 21:2-6, 21:7, 21:20-21,
21:26-27, 22:2-3, Lv 19:20, 22:11, 25:39, 25:44-46, Dt 5:21, 15:12, 20:10-11,
20:14, Js 9:23, Lc 12:46-47, 17:7-9, I Co 7:21-22, Ef 6:5, Cl 3:22, I Tm 6:1-5,
Tt 2:9-10, I Pe 2:18
Não.
Ex 21:16, Lv 19:13, 19:18,
19:33-34, 25:10, Dt 15:9-10, 23:15-16, 24:7, 24:14-15, Pv 22:22-23, Is 58:6, Jr
22:13, Ml 3:5, Mt 4:10, 23:10, Mc 10:42-43, I Co 7:23, Fp 2:3, I Tm 1:9-10, Fm
1:10-15, Hb 13:3, Tg 5:4
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Descontradizendo - Versículo por versículo
Gn 9:25-27 - "E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos
seus irmãos. E disse: Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por
servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por
servo".
E onde diz aqui que Deus aprovou o ato de Noé? Se
for assim, todas as histórias absurdas de pecados cometidos pelos homens de
Deus na Bíblia foram aprovadas por Deus. E isto é um absurdo. O fato de a
Bíblia descrever esta história, não significa que Deus aprovou.
Gn 16:8-9 - "E disse: Agar, serva de Sarai, de onde vens e para onde
vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora. Então, lhe
disse o Anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora e humilha-te debaixo de suas
mãos".
A BDC quer interpretar uma história da Bíblia que
ocorreu a 3.500 anos atrás com os mesmo olhos culturais que enxergamos a
escravidão nos dias de hoje. Ela comete o mesmo erro de sempre, isola a
situação do seu contexto para dizer aquilo que ela quer que diga.
O anjo veio até Agar lhe propor uma solução
urgencial e não uma solução que envolveria todos os escravos daquela época. A
solução urgencial era Agar voltar para sua senhora para que ela e seu filho não
morressem no deserto. E o que foi que aconteceu? Agar voltou e de seu filho
Ismael nasceu um poderoso povo que são os árabes nos dias de hoje. Se o anjo
não tivesse intervido na história de Agar, os árabes não existiriam hoje.
A escravidão era o ponto de menor relevância nesta
história. O assunto de maior importância era a sobrevivência de Agar e Ismael.
E graças ao Deus que intervém, Agar e Ismael sobreviveram. E todos os árabes
deste mundo devem levantar suas mãos aos Céus e agradecer por este dia.
Textos:
Gn 17:12-13 - "O filho de oito dias, pois, será circuncidado; todo
macho nas vossas gerações, o nascido na casa e o comprado por dinheiro a
qualquer estrangeiro, que não for da tua semente. Com efeito, será circuncidado
o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; e estará o meu concerto na
vossa carne por concerto perpétuo. E o macho com prepúcio, cuja carne do
prepúcio não estiver circuncidada, aquela alma será extirpada dos seus povos;
quebrantou o meu concerto".
Gn 24:35-36 - "O SENHOR abençoou muito o meu senhor, de maneira que
foi engrandecido; e deu-lhe ovelhas e vacas, e prata e ouro, e servos e servas,
e camelos e jumentos. E Sara, a mulher do meu senhor, gerou um filho a meu
senhor depois da sua velhice; e ele deu-lhe tudo quanto tem".
Gn 26:12-14 - "E semeou Isaque naquela mesma terra e colheu, naquele mesmo
ano, cem medidas, porque o SENHOR o abençoava. E engrandeceu-se o varão e ia-se engrandecendo,
até que se tornou mui grande; e tinha possessão de ovelhas, e possessão de
vacas, e muita gente de serviço, de maneira que os filisteus o invejavam".
Ex 12:44 - "Porém todo servo de qualquer, comprado por dinheiro,
depois que o houveres circuncidado, então, comerá dela".
Ex 20:17 - "Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a
mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o
seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo".
Textos que
contradizem
Ex 21:2-7 - "Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas,
ao sétimo, sairá forro, de graça. Se entrou só com o seu corpo, só com o seu
corpo sairá; se ele era homem casado, sairá sua mulher com ele. Se seu senhor
lhe houver dado uma mulher, e ela lhe houver dado filhos ou filhas, a mulher e
seus filhos serão de seu senhor, e ele sairá só com seu corpo. Mas, se aquele
servo expressamente disser: Eu amo a meu senhor, e a minha mulher, e a meus
filhos, não quero sair forro, então, seu senhor o levará aos juízes, e o fará
chegar à porta, ou ao postigo, e seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela;
e o servirá para sempre. E, se algum vender sua filha por serva, não sairá como
saem os servos".
Ex 21:20-21 - "Se alguém ferir a seu servo ou a sua serva com vara, e
morrerem debaixo da sua mão, certamente será castigado; porém, se ficarem vivos
por um ou dois dias, não será castigado, porque é seu dinheiro".
Ex 21:26-27 - "E, quando alguém ferir o olho do seu servo ou o olho da
sua serva e o danificar, o deixará ir forro pelo seu olho. E, se tirar o dente
do seu servo ou o dente da sua serva, o deixará ir forro pelo seu dente".
Ex 22:2-3 - "Se o ladrão for achado a minar, e for ferido, e morrer,
o que o feriu não será culpado do sangue. Se o sol houver saído sobre ele, será
culpado do sangue. O ladrão fará restituição total; e se não tiver com que
pagar, será vendido por seu furto".
Lv 19:20 - "E, quando um homem se deitar com uma mulher que for
serva desposada do homem e não for resgatada, nem se lhe houver dado liberdade,
então, serão açoitados; não morrerão, pois não foi libertada".
Lv 22:11 - "Mas, quando o sacerdote comprar alguma alma com o seu
dinheiro, aquela comerá delas e o nascido na sua casa; estes comerão do seu
pão".
Lv 25:39 - "Quando também teu irmão empobrecer, estando ele
contigo, e se vender a ti, não o farás servir serviço de escravo".
Lv 25:44-46 - "E, quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres,
serão das gentes que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e
escravas. Também os comprareis dos filhos dos forasteiros que peregrinam entre
vós, deles e das suas gerações que estiverem convosco, que tiverem gerado na
vossa terra; e vos serão por possessão. E possuí-los-eis por herança para
vossos filhos depois de vós, para herdarem a possessão; perpetuamente os fareis
servir, mas sobre vossos irmãos, os filhos de Israel, cada um sobre o seu
irmão, não vos assenhoreareis dele com rigor".
Dt 5:21 - "E não cobiçarás a mulher do teu próximo; e não
desejarás a casa do teu próximo, nem o seu campo, nem o seu servo, nem a sua
serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo".
Dt 15:12 - "Quando teu irmão hebreu ou irmã hebreia se vender a ti,
seis anos te servirá, mas, no sétimo ano, o despedirás forro de ti".
Dt 20:10-11 - "Quando te achegares a alguma cidade a combatê-la,
apregoar-lhe-ás a paz. E será que, se te responder em paz e te abrir, todo o
povo que se achar nela te será tributário e te servirá".
Dt 20:14 - "salvo as mulheres, e as crianças, e os animais; e tudo
o que houver na cidade, todo o seu despojo, tomarás para ti; e comerás o despojo
dos teus inimigos, que te deu o SENHOR, teu Deus".
Js 9:23 - "Agora, pois, sois malditos; e, dentre vós, não deixará
de haver servos, nem rachadores de lenha, nem tiradores de água, para a casa do
meu Deus".
Algumas
questões:
O Novo
Dicionário da Bíblia, editado por J. D. Douglas, editora Vida Nova, faz o
seguinte comentário:
"Geralmente
um espírito muito mais humanitário respira por todas as leis e costumes do
Antigo Testamento a respeito da escravidão, segundo é ilustrado por suas
repetidas injunções, em nome de Deus, para que ninguém dominasse com violência
qualquer irmão israelita (por exemplo Lv 25:43, 46, 53, 55; Dt 15:14...). Até
mesmo quando a lei e o costume dos hebreus acerca dos escravos compartilham da
herança comum do antigo mundo semítico, há um cuidado sem paralelo, em nome de
Deus, pelas pessoas que por sua própria posição não eram reputadas pessoas,
algo que se faz ausente dos códigos legais da Babilônia ou da Assíria. Além
disso, deve ser relembrado que, em termos gerais, a economia do Oriente Próximo
da antiguidade nunca se baseou substancial ou principalmente sobre o trabalho
escravo, como no período ´clássico` e no período posterior da Grécia e , acima
de tudo, do império romano. E Jó (31:13-15) anuncia o conceito da igualdade de
todos os homens, qualquer que seja a sua condição, perante o criador de todos,
que é Deus".
Gleason
Archer no livro: "Enciclopédia de Temas Bíblicos" da editora
Vida, diz o seguinte:
"No que
concerne ao status moral da escravidão nos tempos antigos, devemos reconhecer
que era praticada por todos os povos antigos de que temos registros históricos:
egípcios, sumérios, babilônicos, assírios, fenícios, sírios, moabitas,
amonitas, edomitas, gregos, romanos, e todos os demais. A escravidão fazia
parte da vida e das culturas antigas, tanto quanto o comércio, os impostos e os
cultos no templo. Só depois do surgimento de um conceito mais elevado do ser
humano e de sua dignidade inata como pessoas criada à imagem de Deus, o qual
permeou o mundo em decorrência dos ensinos da Bíblia, é que surgiu também um
forte sentimento na cristandade contra a escravidão. Passou-se a questionar a
razão da existência do escravo. Não se tem conhecimento de um movimento
equivalente favorável à abolição da escravatura em nenhuma civilização não-cristã.
Lc 12:46-47 - "virá o Senhor daquele servo no dia em que o não espera
e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os
infiéis. E o servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez
conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites".
Lc 17:7-9 - "E qual de vós terá um servo a lavrar ou a apascentar
gado, a quem, voltando ele do campo, diga: Chega-te e assenta-te à mesa? E não
lhe diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me, até que tenha comido
e bebido, e depois comerás e beberás tu? Porventura, dá graças ao tal servo,
porque fez o que lhe foi mandado? Creio que não".
Jesus apenas usou uma realidade cultural para falar
de uma realidade espiritual.
Ele não estava apoiando a escravidão. Ele apenas a
usou como parâmetro de comparação.
I Co 7:21-22 - "Foste chamado sendo servo? Não te dê cuidado; e, se
ainda podes ser livre, aproveita a ocasião. Porque o que é chamado pelo Senhor,
sendo servo, é liberto do Senhor; e, da mesma maneira, também o que é chamado,
sendo livre, servo é de Cristo".
Ef 6:5 - "Vós, servos,
obedecei a vosso senhor segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de
vosso coração, como a Cristo,"
Cl 3:22 - "Vós, servos, obedecei em tudo a vosso senhor segundo a
carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em
simplicidade de coração, temendo a Deus".
I Tm 6:1-6 - "Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a
seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não
sejam blasfemados. E os que têm senhores crentes não os desprezem, por serem
irmãos; antes, os sirvam melhor, porque eles, que participam do benefício, são
crentes e amados. Isto ensina e exorta. Se alguém ensina alguma outra doutrina
e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a
doutrina que é segundo a piedade, é soberbo e nada sabe, mas delira acerca de
questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias,
blasfêmias, ruins suspeitas, contendas de homens corruptos de entendimento e
privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos
tais".
Tt 2:9-10 - "Exorta os servos a que se sujeitem a seu senhor e em
tudo agradem, não contradizendo, não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade,
para que, em tudo, sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador".
I Pe 2:18 - "Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor ao senhor,
não somente ao bom e humano, mas também ao mau;"
Quem eram na maioria os cristãos? De qual classe
social vinham? R: A grande maioria eram escravos convertidos ao cristianismo.
Gente pobre, enferma, párias sociais, etc...
Quem foi que tornou escravos estas pessoas para
quem estes escritos foram dirigidos? R: O império Romano!
Diante disto, qual deveria ter sido o conselho dos
apóstolos para estas pessoas?
"Rebelem-se! Não os sirvam! Não se sujeitem!
Não esperem ser livres pela lei romana. Libertem-se por si mesmo! Se forem
obrigados a servir, sirvam com amargura e ódio aos seus senhores! Os odeiem!
Não os honrem de maneira nenhuma!”
O que vocês acham que teria acontecido a estes
escravos caso tivessem tido e seguido tal conselho? Não é necessário nem dizer
que certamente seriam executados ou presos. O conselho dos apóstolos não
implicava em algum tipo de apologia a escravidão, e sim apenas a um conselho
para que pudessem lidar com aquela realidade com outros olhos.
Pipe
segunda-feira, 6 de maio de 2013
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